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SABEDORIA

PROVÉRBIOS 4:
5: Adquire a sabedoria, adquire a inteligência e não te esqueças
nem te apartes das palavras da minha boca.
6: Não desampares a sabedoria, e ela te guardará; ama-a, e ela
te conservará.
7: A sabedoria é a coisa principal; adquire, pois, a sabedoria; sim,
com tudo o que possuis, adquire o conhecimento.
8: Exalta-a, e ela te exaltará; e, abraçando-a tu, ela te honrará.

Conforme o dicionário informal, sabedoria é: Dom que nos permite discernir qual o
melhor caminho a seguir, a melhor atitude a adotar nos diferentes contextos que a vida
nos apresenta1.

Hernandes Dias Lopes, em sua obra: Comentários a Tiago: Transformando provas em


triunfo, afirma que sabedoria é: Uso correto do conhecimento.

Para o pastor Hernandes, uma pessoa, pode ter muito conhecimento e não saber viver
consigo mesma, nem tampouco relacionar-se com os outros.

Pode-se dizer que: SABEDORIA É OLHAR PARA A VIDA COM OS OLHOS DE DEUS.

A pergunta do sábio antes de qualquer atitude a ser tomada e postura a ser adotada é:
1. Em meu lugar, o que faria Cristo?
2. Como Ele falaria?
3. Como Ele reagiria?
4. Como Ele agiria?

1
Sabedoria. Disponível em: https://www.dicionarioinformal.com.br/sabedoria/. Acesso em: 23/04/2019.
5. Orei a Deus com o fim de buscar dEle a direção certa, para que a atitude a ser
tomada, a postura a ser adotada, esteja conforme sua santa vontade, para que
eu não sofra duras e penosas consequências amanhã.

O apóstolo Tiago, fala de duas sabedorias em sua epístola, a Sabedoria da terra e a


sabedoria dos céus:
3:15: Esta não é a sabedoria que desce lá do alto; antes, é
terrena, animal e demoníaca.

1. Qual sabedoria governa a sua vida?


2. Que frutos sua sabedoria tem produzidos? Bons, ruins, amargos?

A sabedoria da terra tem 3 (três) características:


1. Terrena: É a sabedoria deste mundo (1º Cor. 1:20,21). A sabedoria de Deus é
tolice para o mundo e, a sabedoria do mundo é tolice para Deus. A sabedoria
humana vem da razão, enquanto a sabedoria de Deus vem da revelação. A
sabedoria humana desemboca no fracasso, a sabedoria de Deus dura para
sempre. A sabedoria humana/terrena, não conseguiu resolver o problema da
humanidade. O homem tem conhecimento, dinheiro, poder, ciência, mas é um
ser corrompido e mau, mais amantes dos prazeres, que de Deus.
2. Animal (ou não espiritual): A palavra grega é psykikos. Esta palavra é traduzida
por natural, como oposto de espiritual. Em Judas 19, esta palavra é traduzida
como sensual. Esta sabedoria é totalmente à parte do Espírito de Deus. Esta
sabedoria escarnece das coisas espirituais. O mundo está cada vez mais
secularizado. As coisas de Deus, tem pouco sentido e importância para boa
parcela da humanidade.
3. Demoníaca: Esta foi a sabedoria usada pela serpente para enganar Eva,
induzindo-a a querer ser igual a Deus e fazendo-a descrer de Deus, para crer nas
mentiras do inferno.

Pode assim ser sintetizada:


1. A sabedoria é terrena, porque busca distinções terrenas.
2. É sensual/natural, porque é o resultado de princípios que atuam sobre os
homens naturais, como a inveja, a ambição, o orgulho, etc.
3. É demoníaca, porque, primeiramente veio do diabo, constituindo a imagem
mesma de seu orgulho, de sua ambição, de sua malignidade e de sua falsidade.

SABEDORIA QUE VÊM DO ALTO:

A verdadeira sabedoria vem de Deus, do alto, visto que ela é fruto da oração (“E, se
algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, e o
não lança em rosto, e ser-lhe-á dada.” (Tiago 1:5)). Ela é dom de Deus. Esta sabedoria
está em Cristo: Ele é a nossa sabedoria. Esta sabedoria está na Palavra, visto que ela nos
torna sábios para a salvação.

Pode-se dizer que uma pessoa sábia, portadora da sabedoria que provém do alto:
1. É santo em seu caráter;
2. Sabe discernir, distinguir o que é bom, e o que não é bom, antes de tomar
atitude;
3. Possui ótimos conselhos.

A sabedoria divina não contém 2 (duas) coisas, e é outras 6 (seis):


Tiago 3:17:
Mas a sabedoria que vem do alto é, primeiramente,
1. pura,
2. depois, pacífica,
3. moderada,
4. tratável,
5. cheia de misericórdia e
6. de bons frutos,
contudo é sem:
1. parcialidade e sem
2. hipocrisia.
A bem da verdade a sabedoria divina, traz virtudes a serem cultivadas, pois esta é a
sabedoria que vem do alto. Tiago 3:17, aborda oito virtudes. Cada uma delas representa
um adjetivo descrevendo a sabedoria piedosa, vinda do Senhor.

Essas virtudes não representam conquistas morais humanas, mas obras do Espírito na
vida dos cristãos.

A primeira característica da sabedoria que vem de cima é ser pura [hagnos). Aqueles
que a recebem experimentam uma vida “livre de corrupção e impurezas”. Eles
apresentam vidas “santas”. Essas pessoas estabelecem o exemplo da verdadeira religião
definida em 1.27: “A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: (...) guardar-
se da corrupção do mundo”.

O adjetivo hagnos deriva da mesma família cognata do termo hagios, que


significa “santo”. Hagnos normalmente possui um sentido mais cultual, relacio¬
nado às práticas eclesiásticas, do que hagios. Todavia, a preocupação de Tiago
não estava relacionada aos rituais religiosos, mas, sim, à santidade em si, como
em toda sua epístola. Ele descreveu a santidade dentro das categorias sociológi¬
cas da pureza e do caráter (veja Benefiel, 2004, no Apêndice A).
Após estabelecer a pureza como prioridade, Tiago comentou acerca de
quatro virtudes dispostas em aliteração, no grego. Cada uma delas se inicia, no
original, com a letra grega épsilon. A primeira é pacífica (eirêniké, amante da
paz, conciliadora). É evidente que Tiago considerou a virtude promovedora
da “paz” (eirêné) uma preocupação primordial, pois ele a mencionou duas
vezes no versículo 18. A paz é claramente antitética e opõe-se à confusão e à
instabilidade perturbadora dos fanáticos, refutada nos versículos 14-16.
A paz (hb. shalom) possui um grande significado na tradição judaica. Ela
é, ainda, uma saudação bem comum. O termo abrange os conceitos de “pleni¬
tude, sensatez, boa saúde, bem-estar, prosperidade e, mais especificamente, paz
em oposição à guerra” (Zodhiates, 1992, p. 519). Deus é o Deus de paz (Rm
15.33; 1 Ts 5.23), aquele que concede a paz.
A principal bênção do reino messiânico da esperança judaica era a paz (Lv
26.6; Nm 25.12; Is 54.10; Ez 34.25; 37.26; Ml 2.5,6). Jesus ofereceu Sua paz
aos Seus discípulos (Jo 14.27; 20.19,21). Paulo considerava a paz com Deus
a consequência primordial de haver sido justificado por meio da fé (Rm 5.1).
Tiago caracterizou a “paz” como um sinal que acompanha aqueles que são
“pacificadores” (BDAG, p. 288). Essas pessoas fazem tudo ao seu alcance para
promover a paz. Esse adjetivo é empregado somente nessa passagem de Tiago
e em Hebreus 12.11, no NT.O livro de Hebreus refere-se ao termo como uma
espécie de fruto produzido na vida dos cristãos divinamente disciplinados.
O segundo adjetivo aliterado é gentil (epieikês, amável, derivado de eikos
\justo ou equitativo] e intensificado pela preposição epi). Os indivíduos que
apresentam essa qualidade de caráter são “complacentes, amáveis, gentis, cor¬
teses, tolerantes” (BDAG, p. 371). Paulo incentivou os filipenses: “Seja a ama¬
bilidade [epieikes] de vocês conhecida por todos” (Fp 4.5). Os líderes cristãos, em
especial, precisam ser homens de fácil convivência, com caráter aprimorado
(1 Tm 3.3; Tt 3.2).
A terceira qualidade nesse conjunto de aliterações de palavras é compla¬
cente (eupeithês, compreensiva; derivada de eu \bem\ e peithõ [persuadir];
Zodhiates, 1992, p. 680). Seu antónimo (apeithês) significa “desobediência”,
em Atos 26.19 (veja Rm 1.30). O termo usado para contrastar é akatastasia,
em Tiago 1.8 (“instável”) e em 3.16 (“confusão”).
A qualidade de ser eupeithês aparece em Virtudes 15, obra de Fílon, e em
Epicteto 2.10.8, para descrever aqueles que são confiáveis, facilmente persua¬
didos e não obstinados. Em português, esse termo possui uma conotação ne¬
gativa, como alguém ingénuo que permite ser explorado. Contudo, nas obras
de Fílon e Epicteto, esse não é o caso. Uma tradução contemporânea mais pró¬
xima do termo original seria alguém com “espírito de equipe”, que saiba ceder
e trabalhar em grupo quando necessário. Tiago descreveu um indivíduo que
obedecia ao que foi estabelecido pela equipe e não criava conflitos toda vez que
ocorriam mudanças.
Johnson observa que as três primeiras virtudes combinadas “ilustram a de¬
finição de mansidão, subentendida em 3.13” (1995, p. 274).
A última virtude aliterada é cheia de misericórdia (eleous), agrupada aos
bons frutos (karpõn agathõn). Essas duas expressões fazem parte de uma frase
adjetivada, que se inicia com cheia de (mestè). A misericórdia é uma virtude
clássica no NT, especialmente porque se trata de um exemplo de imitação da
atitude de Deus.As palavras nessa família cognata aparecem em todos os Evan¬
gelhos, exceto em João, e estão presentes na maioria das cartas de Paulo, em
Hebreus, Tiago (2.13; 3.17),1 Pedro, 2João eJudas.Ocontexto mais próximo
da palavra misericórdia, no versículo 17, está na parábola do servo impiedo¬
so. Os cristãos devem apresentar-se repletos de misericórdia, porque Deus foi
misericordioso com eles. A misericórdia é uma atitude concedida aos homens
pela obra misericordiosa de Deus na vida deles.
Tiago classificou misericórdia e bons frutos como os resultados visí¬
veis das virtudes que associou à sabedoria que vem de cima.A palavra frutos
{karpõn) ilustra figurativamente os resultados observados na vida de um indi¬
víduo (veja, por exemplo, Mt 7.16,20; Lc 6.43,44; Jo 15.5,8).
Os frutos, nas cartas de Paulo, são normalmente empregados do mesmo
modo como Tiago o fez, referindo-se às ações e aos resultados visíveis. Paulo
fez menção aos “frutos do Espírito” (G1 5.22; Ef 5.9), o fruto de seu trabalho
(Rm 1.13; Fp 1.22), e o fruto dos leitores (Rm 6.21; Fm 1.11). combinação das virtudes
citadas por Tiago até esse versículo ressalta
as qualidades exigidas para a ética da cooperação, em vez da competição
(Johnson, 1995, p. 274). Essas virtudes são seguidas por mais duas aliterações
no original, que se iniciam com a letra grega alfa. Elas são antónimos diretos
dos vícios citados anteriormente.O grego utiliza o prefixo alfa, assim como o
português emprega o prefixo in para indicar negação.
O primeiro termo é imparcial (adiakritos) e pode ser considerado um
resumo das críticas de Tiago ao favoritismo, em 2.1-13. Em 2.4, Tiago uti¬
lizou uma forma verbal desse vício (diekrithête, fazendo discriminação). Ele
repreendeu a comunidade por favorecer os ricos e humilhar os pobres.Johnson
observa a existência de uma relação conceituai “entre os outros usos do termo
diakrinõ,empregados por Tiago em 1.6 e 2.4, ambos recriminando o indivíduo
de ‘mente dividida e alma instável’”. Tiago sugeriu que essa palavra apresenta
o “significado de ‘simplicidade’, e não de instabilidade de caráter” (Johnson,
1995, p. 274,275).
A segunda expressão aliterada nesse grupo é sem hipocrisia (anypokritos,
sincera; veja 5.12). Paulo empregou essa palavra em Romanos 12.9, reiterando
que o amor deve ser genuíno. Em 2 Coríntios 6.6, esse vocábulo indica que
Paulo e seus colaboradores demonstravam ser servos de Deus por meio de um
amor autêntico. Em 1 Timóteo 1.5 e 2 Timóteo 1.5, Paulo fez referência à fé
sem hipocrisia, utilizando esse mesmo termo.
Os hipócritas fingem ser alguém que não são, como atores. A palavra no
versículo 17se referia, anteriormente, a atores inexperientes (Zodhiates, 1992,
p. 197). Contudo, no NT, anypokritos possui uma conotação positiva para “ser
sincero, genuíno, sem pretensão” (BDAG, p. 91).

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