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ENERGIA GEOTÉRMICA
Profa. Monica Carvalho, PhD
Comportamento termodinâmico de um poço sem extração artificial de água - EXERCÍCIO
Para entender melhor o que ocorre num reservatório geotérmico, vamos estudar o processo
percorrido pela água nas condições do ponto 1 da figura, até que se evapora, alcançando as condições
do ponto 5, mantendo pressão constante p2.
UFPB/CEAR-DEER - Campus I - João Pessoa/ PB - Cx.Postal 5115 / CEP: 58.059-970; Fone: 83 3216 7268 - Fax: 83 3216 7127
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA
CENTRO DE ENERGIAS ALTERNATIVAS E RENOVÁVEIS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE ENERGIAS RENOVÁVEIS
Período 18.2
Caminho 1-2
A água passa de líquido comprimido (definição?) até líquido saturado (definição?). O aumento de
entalpia específica (entalpia por unidade de massa) será dado por:
Caminho 2-3
O calor recebido é investido na evaporação de parte da água, então no ponto 3 teremos uma mistura.
A mistura de caracteriza por condições de saturação (t2 e p2) e pelo título x3 da mistura.
Deste modo, a água líquida em condições de saturação (ponto 2) tem título x = 0 e o vapor saturado
(ponto 4) possui título x =1.
Caminho 3-4
A mistura continua absorvendo calor, e a fração líquida vai se evaporando, até alcançar a condição
de vapor saturado, com um incremento de entalpia específica:
Caminho 4-5
Continua a contribuição de calor, que é usada para aumentar a temperatura até um valor maior que o
de saturação (t3 > t2). Nestas condições temos vapor super aquecido (definição?) e o aumento de
entalpia específica é:
Um reservatório de água quente estará a uma dada pressão que depende da diferença de altura entre
sua localização e o nível de água superficial que alimenta esse reservatório. Por outro lado, sua
temperatura depende do gradiente geotérmico do local específico. Estas magnitudes, como
indicamos anteriormente, evoluem em função da profundidade, de forma diferente em diferentes
locais da Terra.
Ponto 1. A água está a uma temperatura mais baixa que a de saturação correspondente à
pressão do poço; água no estado líquido.
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Período 18.2
Consideremos um modelo muito simplificado que consiste num depósito de água a pressão p2, e que
recebe calor Q por unidade de tempo, onde circula um fluxo de água F:
Suponhamos que a água entra como líquido comprimido, então está a t1 < t2 de saturação, e possui
uma entalpia h1. A água que sai está a ts e possui uma entalpia mais elevada, hs.
A relação Q/F é pequena, então pode ser que a entalpia da água na saída seja mais baixa que a
da água líquida saturada (hs < h2) e assim não teremos vapor;
A relação Q/F é muito elevada, a entalpia de saída então é superior à de saturação (hs > h4),
aí teremos vapor seco.
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Período 18.2
O caminho 6-2-7 no diagrama p-h representa um processo deste tipo, partindo da água no estado
líquido: ao reduzir-se a pressão, o líquido alcança as condições de líquido saturado e logo vaporiza
parcialmente chegando a uma mistura:
Se temos um reservatório a pressão pi, situado a uma profundidade z com fluxo extraído Fex, a
pressão antes da válvula de regulação será:
A figura abaixo representa qualitativamente a variação destas pressões com o fluxo, pi e ps,
que em primeira aproximação podem ser considerados constantes e independentes do fluxo extraído,
e pc é uma função quase parabólica em função do fluxo.
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