Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
Dezembro 2011
0
ABCD
À
Companhia Pernambucana de Saneamento - COMPESA
5 de dezembro de 2011
Prezados senhores:
Este Relatório do Value-for-Moneyy da PPP ((“Relatório”)) foi realizado no intuito Os Consultores não garantem que o plano de negócios e as projeções
de fornecer informações destinadas exclusivamente à Companhia financeiras, assim como demais elementos constantes do Relatório serão
Pernambucana de Saneamento – COMPESA (“COMPESA”). A KPMG realizados efetivamente, conforme projeções e expectativas da COMPESA
Structured Finance S.A. (“Consultores”) não se responsabiliza pela utilização ou de qualquer terceiro, visto que os eventos previstos poderão não se
do relatório por terceiros, sendo vedada sua utilização para fins outros que não aperfeiçoar, em razão de diversos fatores exógenos conjunturais e
aqueles a que se refere o artigo 21 da Lei Federal nº 8.987, de 14 de fevereiro operacionais, acarretando, portanto, variações relevantes. Ademais, ainda
de 1995.
1995 que o plano de negócios,
negócios as projeções financeiras e/ou demais resultados
contidos no Relatório venham a se aperfeiçoar em conformidade com as
O processamento de dados e informações recebidas não implica na aceitação expectativas da COMPESA ou de qualquer terceiro, os Consultores não
ou atestação destes como corretos, completos ou verídicos pelos Consultores. podem garantir que os resultados ali previstos venham a ser alcançados.
Destacamos que o escopo do nosso trabalho em nada se semelha àquele de
uma auditoria.
1
ABCD
O conteúdo deste Relatório contempla as informações efetivamente Qualquer informação contida no Relatório somente deverá ser analisada
disponibilizadas aos Consultores pela COMPESA baseando-se nas considerando-se o disposto na presente seção, assim, caso o conteúdo
condições predominantes dos cenários considerados. Os serviços realizados, seja responsabilizado a qualquer terceiro, a COMPESA deverá informar,
por sua natureza, demandam atuação subjetiva, sendo que o Relatório reflete por escrito, ao referido terceiro, as ressalvas e condições previstas na
o ponto de vista independente dos Consultores, no momento e de acordo com presente seção.
as circunstâncias da realização da análise apresentada,
apresentada podendo não se
Dado o caráter sugestivo e não vinculativo do Relatório, os Consultores
alinhar com interesses específicos. Nestes termos, os resultados de análises
não responderão por eventuais oportunidades que deixem de ser
que venham a ser realizadas por terceiros poderão ser divergentes do
identificadas, apresentadas ou exploradas, independentemente dos
resultado das análises contempladas no Relatório, sem que isso caracterize
motivos ou razões para tais ocorrências, bem como por quaisquer outros
qualquer deficiência de uma ou de outra análise.
danos, (diretos ou indiretos), prejuízos, lucros cessantes ou qualquer outro
Desta forma,
forma os trabalhos realizados pelos Consultores e o conteúdo do tipo de perda decorrente direta ou indiretamente da utilização das
Relatório deles resultante não dispensa a necessidade da COMPESA de informações aqui contidas.
realizar uma análise específica dos modelos de negócios, modelos
econômico-financeiros e demais resultados apresentados, levando em
consideração dados de sua titularidade e que não foram objeto de
consideração por parte dos Consultores.
Em que pese o compromisso assumido pelos Consultores de aplicar seus
melhores esforços na concretização do objeto deste Relatório, pela própria
natureza das análises aqui contidas, os Consultores não asseguram nem Maurício Endo
assegurarão o sucesso referente à implementação dos modelos e estudos Sócio
ora apresentados, inclusive no tocante a prazos para que tal êxito se
verifique.
ifi
2
Conteúdo
Sumário Executivo 5
1. Introdução 7
2. Conceito 9
3. Opção de contratação de Obra Pública – Lei 8.666/93 12
3.1 – Capital próprio do Governo do Estado de Pernambuco 13
3.2 – Recursos de terceiros captados pelo Governo do Estado de Pernambuco 15
3.3 – Recursos da COMPESA 17
4. Opção da PPP 21
5 Análise Quantitativa
5. 27
6. Análise Qualitativa 33
7. Conclusão 40
© 2011 KPMG Structured Finance S.A., uma sociedade anônima brasileira e firma-membro da rede KPMG de
firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça.
Todos os direitos reservados. Impresso no Brasil.
3
Sumário Executivo
4
Sumário Executivo
• Este Relatório, de Value for Money, apresenta os resultados das – Proporcionar maior sinergia entre a construção e a
análises de custo/benefício executadas para o projeto, conforme as operação, resultando em um melhor gerenciamento entre
seguintes estruturas: (i) licitação de Obra Pública e (ii) Parceria Público- receita e despesa; e
Privada.
– Transferir grande parte dos riscos de construção e
• Este Relatório foi desenvolvido a partir do Estudo de Viabilidade.
operação ao privado.
• Na alternativa de licitação de obra pública, foram analisadas três
possibilidades para a realização dos investimentos necessários: • Do ponto de vista quantitativo, a PPP apresentou um resultado
diretamente pela COMPESA; pelo Governo do Estado de Pernambuco favorável, a Valor Presente Líquido (VPL), de R$ 1,4 bilhões
através de capital próprio; e pelo Governo do Estado de Pernambuco em comparação a Obra Pública.
através da captação de financiamentos. – Valor Presente da PPP: R$ 3,613 bilhões; e
© 2011 KPMG Structured Finance S.A., uma sociedade anônima brasileira e firma-membro da rede KPMG de
firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça.
Todos os direitos reservados. Impresso no Brasil.
5
1 Introdução
1.
6
1 - Introdução
• O Governo do Estado de Pernambuco, por meio da Companhia – Na segunda parte é feita uma análise da alternativa da
Pernambucana de Saneamento - COMPESA, pretende implementar um licitação de obra pública através da Lei 8.666/93 para a
plano para universalizar, dentro de um prazo de 12 anos, o serviço de implantação da infraestrutura.
coleta e tratamento de esgoto nos municípios da Região Metropolitana
– A terceira parte apresenta a PPP como uma alternativa
de Recife e em Goiana.
para a realização do projeto. Nesse caso, os investimentos
• O investimento necessário para viabilizar tal projeto é estimado em R$
necessários seriam, em grande parte, de responsabilidade
4,3 bilhões.
do setor privado, assim como a obrigação plena sob a
• Neste tópico, Value for Money, serão apresentados os resultados das operação do sistema e a manutenção da infraestrutura.
análises de custo/benefício executadas para o projeto.
j Nesta análise,
comparamos duas alternativas: – Na quarta parte é apresentada uma análise quantitativa
dos dois modelos, comparando o valor presente em ambos
i. Licitação de obra pública seguindo a Lei 8.666/93 para a
os casos.
implantação da infraestrutura; e
– Na quinta parte é realizada a comparação, de forma
ii. Parceira Público-Privada para implantação da infraestrutura e
qualitativa, das duas opções analisadas. Também são
operação e manutenção da mesma.
apresentados os impactos gerados pela falta de
• Este Relatório está subdividido em seis partes. saneamento, mostrando a importância de realizar o projeto
de universalização da coleta e tratamento de esgoto na
– A primeira parte apresenta a definição do conceito de análise
Região Metropolitana de Recife no menor prazo possível.
Value for Money, incluindo seu objetivo, sua composição e sua
metodologia. – Finalmente, apresenta-se a conclusão da análise com as
alternativas existentes para a execução do projeto.
© 2011 KPMG Structured Finance S.A., uma sociedade anônima brasileira e firma-membro da rede KPMG de
firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça.
Todos os direitos reservados. Impresso no Brasil.
7
2 Conceito
2.
8
2 - Conceito
• A decisão de se utilizar uma Parceria Público-Privada (PPP), em • Nessa análise, considera-se também a capacidade
p do setor
vez da forma tradicional, seguindo a Lei 8.666, em que o setor público em gerar capital próprio ou contrair novas dívidas para
público contrata o projeto básico com uma empresa, em seguida financiar o projeto.
contrata a construção da obra com uma outra empresa e,
• A indisponibilidade de recursos públicos muitas vezes leva à
finalmente opera a obra,
finalmente, obra deve ser analisada sob o ponto de vista
postergação ou até mesmo à não realização de importantes
estratégico das eficiências socioeconômicas para a sociedade.
projetos, acarretando custos/ prejuízos à sociedade.
• Considerando que o objetivo do setor público é a maximização da
• A opção de PPP surge como uma alternativa eficiente para
riqueza da sociedade, suas decisões devem ser tomadas para
superar essas limitações financeiras, possibilitando a
aumentar a eficiência do uso dos recursos públicos, ao mesmo
disponibilização de serviços públicos à população no curto
tempo em que atende às demandas existentes por serviços
prazo, de forma continuada e com qualidade no longo prazo.
públicos.
• Os custos e benefícios mencionados anteriormente são
• Assim realizar um serviço público pela Lei 8.666
Assim, 8 666 ou pela PPP
avaliados quantitativamente (sempre que possível) ou
assemelha-se a uma decisão de fazer ou comprar, ou seja, uma
qualitativamente (quando não se pode quantificar com
decisão entre o próprio Governo fazer ou de comprar de um
precisão).
terceiro.
© 2011 KPMG Structured Finance S.A., uma sociedade anônima brasileira e firma-membro da rede KPMG de
firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça.
Todos os direitos reservados. Impresso no Brasil.
9
2 – Conceito (cont.)
• Conforme mencionado anteriormente, na escolha pela Lei 8.666, – O setor privado possui condição necessária para o serviço em
as limitações financeiras do setor público podem gerar atrasos questão, de modo que há razões para se pensar que o mesmo
na implementação dos projetos. pode oferecer VfM;
© 2011 KPMG Structured Finance S.A., uma sociedade anônima brasileira e firma-membro da rede KPMG de
firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça.
Todos os direitos reservados. Impresso no Brasil.
10
3 Opção de contratação de
3.
Obra Pública - Lei 8.666
11
3 - Opção de contratação de Obra Pública - Lei 8.666
• A análise da capacidade do setor público em gerar capital próprio • São volumes de investimentos significativos e, para viabilizar
ou contrair novas dívidas para financiar o projeto é importante para esse montante de investimentos,, certamente,, p
parte dos recursos
a decisão sobre a forma de contratação. terá que ser viabilizados por meio de parcerias com o setor
privado, através de contratos de PPP ou concessão.
• Conforme mencionado anteriormente, a indisponibilidade de
recursos públicos pode levar à postergação ou à não realização do • O Projeto de universalização do saneamento na RMR, caso fosse
projeto, acarretando custos/ prejuízos significativos à sociedade. realizado pelo setor público, poderia ser financiado pelas
seguintes opções:
• O objetivo dessa análise é verificar se e quando o setor público
possuirá capacidade financeira para realizar os investimentos – Capital próprio do Governo do Estado de Pernambuco;
• D acordo
De d com a Secretaria
S t i Nacional
N i l de
d Saneamento
S t Ambiental
A bi t l
do Ministério das Cidades, o Brasil terá que investir R$ 420 bilhões
para oferecer água tratada, recolhimento de lixo e sistema de
drenagem urbana a todas as residências e levar redes de esgoto
para 90% da população nos próximos 20 anos.
© 2011 KPMG Structured Finance S.A., uma sociedade anônima brasileira e firma-membro da rede KPMG de
firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça.
Todos os direitos reservados. Impresso no Brasil.
12
3 - Opção de contratação de Obra Pública - Lei 8.666
3.1 – Capital próprio do Governo do Estado de Pernambuco
resultado negativo de R$ 331 milhões em 2009. recursos próprios suficientes para realizar a implantação da
infraestrutura necessária para a universalização da coleta e
• O resultado orçamentário foi positivo em R$ 440 milhões, após ter
tratamento de esgoto na Região Metropolitana de Recife.
apresentado um déficit de R$ 159 milhões no exercício anterior.
• Além disso, grande parte dos recursos disponíveis possui
-159
• A Constituição Federal determina que os Estados apliquem Gráfico 2: Vinculações Constitucionais de 2010 (R$ Milhões)
• Na saúde,
saúde deverão ser aplicados,
aplicados no mínimo,
mínimo 12% do produto
1.833
da arrecadação dos impostos a que se refere o art. 155 e dos
recursos de que tratam os arts. 157 e 159, deduzidas as
parcelas que forem transferidas aos seus respectivos 1.256
municípios.
i í i
p
Mínimo a aplicar p
Valor aplicado
Fonte: Balanço Geral do Estado - 2010.
© 2011 KPMG Structured Finance S.A., uma sociedade anônima brasileira e firma-membro da rede KPMG de
firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça.
Todos os direitos reservados. Impresso no Brasil.
14
3 - Opção de contratação de Obra Pública - Lei 8.666
3.2 – Recursos de terceiros captados pelo Governo do Estado de Pernambuco
• O objetivo principal do Programa consiste na geração de • É preciso considerar ainda todos os outros investimentos
Resultados Primários suficientes para, ao menos, honrar os necessários em novos projetos decorrentes do seu
juros da Dívida, mantendo-se o equilíbrio fiscal do Estado. planejamento estratégico e de gestão para o desenvolvimento
do Estado, quer seja de infraestrutura econômica, quer seja de
• No PAF o Estado se propõe a adotar ações que possibilitassem
caráter social.
alcançar metas ou compromissos relativos a:
– Relação Dívida Financeira/ Receita Líquida Real; • As obrigações primárias do Estado de fornecer à sociedade
serviços de educação, saúde, segurança pública e infraestrutura
– Resultado Primário;
de qualidade, incluem o saneamento básico, mas não se limitam
– Despesas com funcionalismo público; a tal.
– Despesas com investimentos. Trajetória Dívida/RLR Limite 1,00 1,00 1,00 1,00
R li d
Realizada 0 68
0,68 0 60
0,60 0 62
0,62 0 52
0,52
• Conforme apresentado na tabela ao lado, o Estado de Resultado Primário (R$ milhões) Acordada 410,00 269,00 (137) (730)
Pernambuco cumpriu todas as Metas estabelecidas para o ano Realizada 686,00 534,98 (125) 65,06
© 2011 KPMG Structured Finance S.A., uma sociedade anônima brasileira e firma-membro da rede KPMG de
firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça.
Todos os direitos reservados. Impresso no Brasil.
16
3 - Opção de contratação de Obra Pública - Lei 8.666
3.3 – Recursos da COMPESA
• Com o objetivo de verificar a capacidade de realização dos Investimentos COMPESA (R$ Mil)
investimentos, pela COMPESA, necessários para a Ano Água Esgoto Total
universalização da coleta e tratamento de esgoto nos municípios 1997 R$ 30.361 R$ 5.005 R$ 35.366
da RMR e Goiana, foi realizada uma análise do histórico de 1998 R$ 73.395 R$ 9.168 R$ 82.563
investimentos realizados pela Companhia. 1999 R$ 33.172 R$ 3.832 R$ 37.004
• Sendo o volume total necessário para realizar a universalização 2007 R$ 85.034 R$ 34.603 R$ 119.637
2008 R$ 221.920 R$ 24.278 R$ 246.198
dos serviços e realizar obras de recuperação/manutenção ao longo
2009 R$ 235.209 R$ 170.604 R$ 405.813
do contrato de concessão é de R$ 4,3 bilhões, e considerando que
2010 R$ 524.238 R$ 7.297 R$ 531.535
tais investimentos específicos para universalização seriam
Total R$ 1.570.383 R$ 313.904 R$ 1.884.287
realizados em 12 anos, a média anual de recursos necessários
Médi /
Média/ano R$ 112
112.170
170 R$ 22
22.421
421 R$ 134
134.591
591
seria da ordem de R$ 293 milhões, bem acima do realizado pela
Fonte: COMPESA
COMPESA historicamente.
© 2011 KPMG Structured Finance S.A., uma sociedade anônima brasileira e firma-membro da rede KPMG de
firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça.
Todos os direitos reservados. Impresso no Brasil.
17
3 - Opção de contratação de Obra Pública - Lei 8.666
3.3 – Recursos da COMPESA (cont.)
R$ 500.000
Valores em R$ Mil
R$ 400.000
R$ 300.000
R$ 200.000
R$ 100.000
R$ 0
© 2011 KPMG Structured Finance S.A., uma sociedade anônima brasileira e firma-membro da rede KPMG de
firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça.
Todos os direitos reservados. Impresso no Brasil.
19
4 Opção da PPP
4.
20
4 - Opção da PPP
• As PPPs trazem o aprimoramento do conceito de concessão – Remuneração do privado atrelada à qualidade do serviço
utilizado no Brasil. Algumas das inovações trazidas pelas PPPs (Quadro de Indicadores de Desempenho - QID): indicadores de
são: d
desempenho
h que buscam
b alinhar
li h os interesses
i t d governo e
do
do ente privado e servem para controlar a qualidade dos
– Gerenciamento de riscos: alocação dos riscos do projeto
serviços prestados;
entre os setores público e privado, considerando a
capacidade de mitigação de cada risco entre os entes; – O ente
t público
úbli d fi
define o serviço
i d
desejado
j d e o ente
t privado
i d
decide como fornecer esse serviço;
Repartição de riscos
– Possibilita a captura de sinergias entre projeto, construção e
Contratação
Tradicional operação conforme apresentado na figura
operação, fig ra a seguir:
seg ir
Concessão
Pura
co Retido
Projeto Projeto
Construção Operação
básico executivo
O Governo O parceiro As obras devem Metas de
estabelece a privado deve seguir desempenho
qualidade do propor o projeto rigorosamente o estabelecidas no
Risco 100% Risco 100% serviço executivo e as cronograma contrato de PPP,
Público Privado novas técnicas proposto fiscalizado pelo
Especificação
construtivas regulador
mínima: Erros de
flexibilidade para o O custo e o prazo orçamento são Necessidade de
– Prevê pagamento de contrapartidas do setor público ao Parceiro Privado da construção assumidos pelo Agências
poder propor novas são riscos do Parceiro Privado Reguladoras
setor
t privado
i d para viabilizar
i bili os projetos;
j t
técnicas Parceiro Privado eficientes
© 2011 KPMG Structured Finance S.A., uma sociedade anônima brasileira e firma-membro da rede KPMG de
firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça.
Todos os direitos reservados. Impresso no Brasil.
22
4 - Opção da PPP (cont.)
• Em 30 de dezembro de 2004, a Lei Federal de PPP nº 11.079 foi • A legislação federal de PPPs estabeleceu um limite de até 1%
sancionada pelo Presidente da República. da Receita Corrente Líquida com as despesas de caráter
continuado derivadas das PPPs, que, se superado, sujeitará o
• Seguindo esta tendência, o Estado de Pernambuco também
ente federado ao não recebimento de transferências voluntárias
aprovou sua lei estadual de PPP, a Lei nº 12.765, em janeiro de
ou concessão de garantia pela União.
2005.
© 2011 KPMG Structured Finance S.A., uma sociedade anônima brasileira e firma-membro da rede KPMG de
firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça.
Todos os direitos reservados. Impresso no Brasil.
23
4 - Opção da PPP (cont.)
• Experiências internacionais têm mostrado que a iniciativa privada • Caso o Estado opte pela realização do projeto pela forma
gera g
g grandes economias g
graças
ç à g
gestão empresarial,
p podendo
p tradicional,, ou seja,
j , através de licitação
ç de obra p
pública,, seriam
executar, contratar e/ou supervisionar com maior eficiência e necessários os seguintes passos:
dinamicidade os projetos e intervenções necessárias à
– Licitação do Projeto Básico;
implantação da infraestrutura e sua posterior operação e
manutenção uma vez que a iniciativa privada não está sujeita a
manutenção, – Licitação
Li it ã dod Projeto
P j t Executivo;
E ti
determinados procedimentos por demais burocráticos, nem
tampouco às incertezas orçamentárias. – Licitação da Construção; e
• A realização
ç do Projeto
j pelo setor p
p público implicaria
p em uma de 2 anos.
© 2011 KPMG Structured Finance S.A., uma sociedade anônima brasileira e firma-membro da rede KPMG de
firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça.
Todos os direitos reservados. Impresso no Brasil.
24
4 - Opção da PPP (cont.)
• Além do prazo, é preciso considerar também os altos custos • A PPP permite ao Estado alavancar projetos, utilizando os
envolvidos na realização de quatro processos licitatórios de recursos disponíveis para multiplicar os investimentos
considerado grau de complexidade. realizados. Ou seja, ao invés de aplicar o superávit
orçamentário em alguns poucos projetos bancados
• Tais prazos e custos devem ser considerados especialmente no
integralmente pelo setor público, o Estado pode realizar
caso em que todas as obras para universalização do
diversos projetos essenciais,
essenciais utilizando-se
utilizando se de recursos do setor
saneamento na RMR não sejam contratadas em uma única
privado, e pagando apenas um valor complementar para a
licitação. Ou seja, para cada intervenção/obra a ser realizada,
viabilização desses, dissolvendo o investimento inicial total ao
todos os procedimentos listados acima precisariam ser refeitos.
longo de anos.
• A PPP apresenta-se
t como a principal
i i l opção
ã de
d realização
li ã do
d
• Na PPP, como outro ponto positivo, os pagamentos do Governo
projeto de universalização da coleta e tratamento de esgoto nos
ao privado são realizados apenas mediante disponibilização do
municípios da RMR e em Goiana, com a participação do setor
serviço e atendimento a níveis de qualidade exigidos no
privado. Nesse caso, a modalidade a ser aplicada será da
Contrato
Contrato.
concessão administrativa, sendo o pagamento integral da
contraprestação a única fonte de receita do parceiro privado.
© 2011 KPMG Structured Finance S.A., uma sociedade anônima brasileira e firma-membro da rede KPMG de
firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça.
Todos os direitos reservados. Impresso no Brasil.
25
5 Análise Quantitativa
5.
26
5 - Análise Quantitativa
• Os valores a serem investidos pela COMPESA / Estado nos dois • Com base no histórico de investimentos realizados (fornecido pela
casos (Lei 8.666/93
8 666/93 ou PPP) foram trazidos a valor presente,
presente com COMPESA) é possível perceber que o patamar de investimentos
COMPESA),
o objetivo de avaliar qual o modelo mais vantajoso para a necessários para alcançar a universalização do saneamento,
COMPESA/Governo do ponto de vista econômico-financeiro. mesmo que seja em 30 anos, não possui precedentes, sendo em
alguns períodos 10 vezes maior que a média anual histórica.
• Para esta análise, foi utilizada a projeção da SELIC, em termos
reais, como taxa de desconto. • Considerou-se que a operação pública manteria o mesmo padrão
de qualidade a ser exigido na opção da PPP. A operação
5.1 Opção da Obra Pública (Lei 8.666/93) realizada pela iniciativa privada , por sua vez, gera economias
graças
g ç à g
gestão empresarial,
p , p
podendo executar,, contratar e/ou
• N opção
Na ã da
d contratação
t t ã de d obra
b pública,
úbli o investimento
i ti t deve
d ser
supervisionar com maior eficiência e dinamicidade, uma vez que a
integralmente realizado pela COMPESA / Estado, totalizando
iniciativa privada não está sujeita a determinados procedimentos
R$ 4,314 bilhões a serem desembolsados durante os 35 anos de
por demais burocráticos, nem tampouco às incertezas
concessão, entretanto seguindo um cronograma de desembolso
orçamentárias
orçamentárias.
que possibilitaria a universalização do saneamento em 30 anos,
prazo esse determinado pela própria COMPESA no caso de não • Para fins de custos e despesas operacionais (O&M)
existir a figura do parceiro privado. desconsideramos, na opção Obra Pública, algumas despesas que
não se aplicavam ao caso público, tal como: seguros e garantias.
• Neste item,
item não utilizamos qualquer sobrecusto de implantação da
infraestrutura de saneamento na RMR, mesmo sendo sabido que
a maioria dos contratos de obras públicas no Brasil sofrem
aditamentos aumentando o valor do contrato em até 25% (limite da
Lei 8.666/93).
© 2011 KPMG Structured Finance S.A., uma sociedade anônima brasileira e firma-membro da rede KPMG de
firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça.
Todos os direitos reservados. Impresso no Brasil.
27
5 - Análise Quantitativa (cont.)
Valor Presente da Obra Pública • Não podemos deixar de considerar também, e talvez de
forma
f especial,
i l as vantagens
t sociais
i i inerentes
i t a execução
ã do
d
R$ 5,029 Bilhões projeto no menor tempo possível. Devemos considerar a
economia potencial pela eliminação de dispêndios que, em
geral, ocorrem pela não realização dos investimentos
5.2 Opção da PPP imprescindíveis. Estudos da Organização Mundial da Saúde
indicam que a cada dólar gasto no setor de saneamento,
• Na PPP, a COMPESA / Estado não precisará realizar
quatro dólares são economizados em saúde (Economia
integralmente os investimentos requeridos para implantação
Social).
)
da infraestr t ra
infraestrutura necessária para universalização
ni ersali ação do
saneamento na RMR. Grande parte do investimento será • Dessa forma, no fluxo da PPP considerou-se a variável
arcado pelo privado. Economia Social como um benefício auferido na adoção da
PPP.
• Considerando os investimento realizados e os serviços
ç de
operação e manutenção dos sistemas a COMPESA / Estado • O cálculo da Economia Social seguiu a seguinte fórmula:
compromete-se a pagar contraprestações pecuniárias, no ES = (Ip – Ipúblico )*M
período de 35 anos, conforme a expectativa da receita
onde:
auferida de água/esgoto.
água/esgoto
ES = Valor da Economia Social;
© 2011 KPMG Structured Finance S.A., uma sociedade anônima brasileira e firma-membro da rede KPMG de
firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça.
Todos os direitos reservados. Impresso no Brasil.
28
5 - Análise Quantitativa (cont.)
© 2011 KPMG Structured Finance S.A., uma sociedade anônima brasileira e firma-membro da rede KPMG de
firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça.
Todos os direitos reservados. Impresso no Brasil.
29
5 - Análise Quantitativa (cont.)
© 2011 KPMG Structured Finance S.A., uma sociedade anônima brasileira e firma-membro da rede KPMG de
firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça.
Todos os direitos reservados. Impresso no Brasil.
30
5 - Análise Quantitativa (cont.)
Custo
Obra Pública ((Lei 8.666))
800.000
700.000
600.000
R$ mil
500.000
400.000
300.000
200.000
100.000
0
2012 2014 2016 2018 2020 2022 2024 2026 2028 2030 2032 2034 2036 2038 2040 2042 2044 2046
© 2011 KPMG Structured Finance S.A., uma sociedade anônima brasileira e firma-membro da rede KPMG de
firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça.
Todos os direitos reservados. Impresso no Brasil.
31
5 - Análise Quantitativa (cont.)
Custo
Parceria Público-Privada (PPP)
1.500.000
1.000.000
$ mil
500 000
500.000
R$
-500.000
00 000
-1.000.000
2012 2014 2016 2018 2020 2022 2024 2026 2028 2030 2032 2034 2036 2038 2040 2042 2044 2046
© 2011 KPMG Structured Finance S.A., uma sociedade anônima brasileira e firma-membro da rede KPMG de
firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça.
Todos os direitos reservados. Impresso no Brasil.
32
6 Análise Qualitativa
6.
33
6 - Análise Qualitativa
• Apenas 55,2% dos municípios brasileiros possuíam sistema de – Saúde: investimentos em saneamento estão relacionados
coleta de esgoto
g em 2008, de acordo com dados do IBGE. diretamente com a redução de doenças de veiculação
hídrica. A realização do projeto proporcionará benefícios
• Dentre as Regiões Metropolitanas brasileiras, a de Recife é uma das
significativos à população da RMR, uma vez que reduzirá a
que apresentam uma situação preocupante: somente 30% de seu
exposição desta ao esgoto.
território conta com rede coletora pública de esgotos, estando restrita
ao centro da cidade e a bairros de maior poder aquisitivo . – Cidades:
Cid d pesquisam
i apontam
t que o esgotamento
t t sanitário
itá i
possibilita a construção de empreendimentos com maior
• A falta de saneamento básico gera grandes impactos para a
valor agregado, valorizando inclusive os já existentes.
população, para as cidades e também para os governos. Neste item
apresentaremos os principais impactos de eventuais atrasos na – Meio ambiente/ Turismo: o esgoto lançado diretamente no
realização do projeto de universalização da coleta e do tratamento de meio-ambiente, como em praias, rios e lagos é a principal
esgoto na Região Metropolitana de Recife e no município de Goiana. causa da poluição das águas. Em cidades litorâneas como
Recife, Olinda e Itamaracá, além de outras, a infraestrutura
• Obras no setor de saneamento beneficiam diversos outros setores,
de saneamento é uma das maiores preocupações do setor
como da saúde, do turismo e do meio ambiente. Os incentivos/
de turismo, uma vez que impactam diretamente na qualidade
prejuízos exatos da existência/ ausência de projetos dessa natureza
das praias (balneabilidade), principal atrativo turístico dessas
são de difícil quantificação, porém são de grande relevância para a
cidades.
sociedade e não p
podem ser ignorados.
g
• Qualquer atraso no início das obras do projeto acarretará uma série Impactos na Saúde
de prejuízos à sociedade. Os principais setores impactados serão: • Existe uma relação direta entre algumas enfermidades que
afligem a população e os serviços de esgotamento sanitário
providos pelo Governo.
© 2011 KPMG Structured Finance S.A., uma sociedade anônima brasileira e firma-membro da rede KPMG de
firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça.
Todos os direitos reservados. Impresso no Brasil.
34
6 - Análise Qualitativa (cont.)
do saneamento (Fonte: Sistema de Informações Hospitalares e trabalhadores com coleta de esgoto residencial em comparação
Sistema Único de Saúde) aos que não a possuem. Estima-se que o trabalhador ganhe R$
50 em produtividade como acréscimo de renda decorrente do
• O acesso ao saneamento reduz em 36% a incidência de doenças
acesso à rede de esgotamento.
diarréicas (OMS/UNICEF).
(OMS/UNICEF)
Impactos para as Cidades
• Cerca de 60% das ausências de crianças de zero a seis anos em
• As cidades brasileiras têm muito com que se beneficiar com a
creches e salas de aula devem-se a doenças relacionadas com a
expansão do saneamento básico. Dentre os benefícios
falta de saneamento, segundo
g o IBGE.
econômicos
ô i d universalização
da i li ã de
d esgoto
t e água,
á o de
d
• Ainda segundo a FUNASA, sete crianças morrem todos os dias no aumento da qualidade do solo urbano é o menos notado.
país, em decorrência de diarréia. Por ano, são mais de 2.500
• Segundo as pesquisas do Instituto Trata Brasil, o esgotamento
crianças menores de cinco anos vítimas da doença que prolifera em
sanitário p
possibilita a construção
ç de empreendimentos
p com
áreas sem saneamento básico.
maior valor agregado, além de valorizar aqueles já existentes.
© 2011 KPMG Structured Finance S.A., uma sociedade anônima brasileira e firma-membro da rede KPMG de
firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça.
Todos os direitos reservados. Impresso no Brasil.
35
6 - Análise Qualitativa (cont.)
• Os números indicam uma valorização imobiliária média de 18% com • A Companhia Pernambucana do Meio-Ambiente – CPRH é o órgão
a coleta de esgoto. ambiental do Governo do Estado responsável pelo monitoramento de
indicadores ambientais, como a balneabilidade das praias.
• Se a universalização ocorresse hoje, os municípios mais beneficiados
seriam os da região Norte e Nordeste, que teriam as maiores médias Praias monitoradas do Litoral de Pernambuco
de valorizações imobiliárias. Estima-se que o estado de Pernambuco
teria valorização de 3,7%
3 7% de seus imóveis.
imóveis
Impacto no Meio-Ambiente/ Turismo
© 2011 KPMG Structured Finance S.A., uma sociedade anônima brasileira e firma-membro da rede KPMG de
firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça.
Todos os direitos reservados. Impresso no Brasil.
36
6 - Análise Qualitativa (cont.)
• O “Relatório Classificação Praias de Pernambuco”, considera aplicados no tratamento de doenças, uma vez que grande
uma amostragem de 47 pontos de coleta, sendo que no período parte delas está relacionada com a falta de uma solução
de 13 a 16 de maio de 2011 indicou 30 pontos impróprios para adequada de esgoto sanitário;
banho, em 21 praias diferentes. Em relação aos municípios
– Diminuição dos custos de tratamento da água para
abrangidos pelo projeto, apresentaram praias em situações
abastecimento (que seriam ocasionados pela poluição dos
impróprias:
mananciais);
– Goiana (2 praias);
– Dinamização da economia e geração de empregos;
– Itamaracá;
– Eliminação da poluição estética/visual e desenvolvimento do
– Paulista (4 praias);
turismo;
– Olinda (6 praias);
© 2011 KPMG Structured Finance S.A., uma sociedade anônima brasileira e firma-membro da rede KPMG de
firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça.
Todos os direitos reservados. Impresso no Brasil.
37
6 - Análise Qualitativa (cont.)
– Conservação ambiental;
© 2011 KPMG Structured Finance S.A., uma sociedade anônima brasileira e firma-membro da rede KPMG de
firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça.
Todos os direitos reservados. Impresso no Brasil.
38
6 – Análise Qualitativa (cont.)
Lei 8.666 Estruturação da licitação para contratação de Obra Maior custo para o Estado.
(Obra pública) Pública é conhecida do Estado. O Estado assume todos os riscos de projeto, construção,
operação e manutenção da obra
obra.
Necessidade de várias licitações independentes para projeto,
construção e gerenciamento.
Menor atratividade para um operador privado e menor
possibilidade de ter operação integrada de todos os sistemas.
Ineficiência na integração entre o projeto de engenharia e a
operação, pois a construção ocorrerá independentemente da
operação, podendo acarretar custos maiores de operação e/ou
manutenção.
Universalização do saneamento em 30 anos.
© 2011 KPMG Structured Finance S.A., uma sociedade anônima brasileira e firma-membro da rede KPMG de
firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça.
Todos os direitos reservados. Impresso no Brasil.
39
7 Conclusão
7.
40
7 – Conclusão
• A análise realizada mostrou que a COMPESA possui recursos • As obrigações primárias do Estado de fornecer à sociedade
necessários
ái para realizar
li o projeto
j t d
de universalização
i li ã d
do serviços de educação,
educação saúde,
saúde segurança pública e infraestrutura de
esgotamento sanitário na Região Metropolitana de Recife e em qualidade, incluem o saneamento básico, mas não se limitam a tal.
Goiana apenas para um período de 30 anos, ou seja, ampliando o • A análise qualitativa também apontou várias vantagens adicionais
prazo para levar os serviços. Ainda assim, o volume médio de para a opção da PPP em comparação com a opção de Obra
investimentos anuais necessários é significativamente maior do que Pública, tais como:
a média histórica de investimentos efetivamente realizados pela
– Realizar as obras de implantação da infraestrutura necessária
COMPESA nos serviços de esgoto.
em um prazo menor, proporcionando a população da RMR o
• Analisou-se também a alternativa de viabilizar o projeto através de acesso à coleta
l t e tratamento
t t t de
d esgoto;
t
obra pública com recursos provenientes do Tesouro do Estado de
Pernambuco. O Governo do Estado, embora tenha apresentado – Proporcionar maior sinergia entre a construção e a operação,
superávit em 2010 e de estar enquadrado dentro dos limites resultando em um melhor gerenciamento entre receita e
estabelecidos
t b l id pela
l LRF,
LRF não
ã dispõe
di õ de
d recursos necessários
ái as d
despesa; e
demandas de investimentos existentes. É importante analisar tais
– Transferir grande parte dos riscos de construção e operação ao
dados dentro de um contexto em que, além de melhorias no
saneamento, tema de fundamental importância para a sociedade, privado.
© 2011 KPMG Structured Finance S.A., uma sociedade anônima brasileira e firma-membro da rede KPMG de
firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça.
Todos os direitos reservados. Impresso no Brasil.
41
7 – Conclusão (cont.)
© 2011 KPMG Structured Finance S.A., uma sociedade anônima brasileira e firma-membro da rede KPMG de
firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça.
Todos os direitos reservados. Impresso no Brasil.
42