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De 07 a 10 de outubro de 2013
1 – Introdução
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Este trabalho contempla algumas ideias iniciais do projeto de mestrado do autor, apresentado ao
programa de pós-graduação em Geografia da Universidade Estadual de Londrina (Londrina/PR) no
ano de 2012, intitulado “Teoria e Método Geossistêmico: uma análise das pesquisas realizadas entre
1971 a 2011 para o estado de São Paulo”.
2
Mestrando em Geografia (UEL) - Bolsista CAPES - e-mail: eduneves_uel@hotmail.com.
3
Doutor em Geografia UNESP/FCT (Presidente Prudente) - Docente do Departamento de
Geociências e da pós-graduação em Geografia (UEL), e-mail: gilmachad@yahoo.com.br.
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físicos que para o autor são os próprios geossistemas. Esta conceituação acaba por não
explicar a complexidade dos impactos socioeconômicos atuais, onde a ação antrópica não
se evidencia enquanto um componente externo, mas sim, enquanto um componente do
próprio geossistema. Neste caso, os produtos dos sistemas socioeconômicos se inserem
nos sistemas ambientais como inputs, interferindo nos fluxos de matéria e energia, bem
como na estruturação espacial dos geossistemas.
Desse modo, a discussão aqui aferida caminha-se em torno, não dos sistemas
ambientais físicos, mas sim no seio dos sistemas socioambientais, que agregam unidades
geossistêmicas antropizadas, que podem ser percebidos na escala de análise da bacia
hidrográfica.
Assim, se utiliza neste esboço metodológico de delimitação de unidades
geossistêmica, a bacia do rio Tibagi, como bacia experimental, especialmente devido as
suas peculiaridades físicas e sua importância em escala estadual, concentrando grandes
núcleos de ocupação, tais como Londrina e parte da sua região metropolitana e Ponta
Grossa, por apresentar grande aproveitamento para a geração de energia, bem como ser
uma região de antiga colonização, o que evidencia uma grande alteração do sistema físico
natural original.
A bacia do rio Tibagi nasce em Palmeira (PR), ao sul do estado, e tem sua foz junto
ao rio Paranapanema, no município de Sertaneja (PR), entre os paralelos 22º 30’ e 25º 30’
de latitude Sul e meridianos 49º 30’ e 51º 30’ de longitude Oeste. O mesmo percorre cerca
de 320 km de comprimento e 72 km de largura, possuindo próximo de 24.715 km² de área.
A bacia apresenta um vasto mosaico paisagístico, visto que possui características
físico-geográficas variadas, referente aos aspectos geológicos (Figura 1), geomorfologicos
(Figura 2), vegetacionais (Figura 3), climáticos (Figura 4), pedológicos (Figura 5), bem como
referente ao uso do solo (Figura 6). Através da correlação das características físicas
dispostas nos mapas, representados pelas Figuras 1, 2, 3, 4, 5, junto ao mapa de uso do
solo na bacia (Figura 6) delimitou-se as oito unidades geossistêmicas, a partir de técnicas
cartográficas, por meio software Adobe Illustrator® e ArcGIS 10® que são adaptadas de Stipp
(2000). A autora realiza um macrozoneamento ambiental da bacia através da identificação
de áreas que evidenciavam semelhanças em suas compartimentações geográficas de
formação da paisagem. Nesse viés, analisa-se a interação entre elementos da natureza e os
da sociedade através da apropriação e exploração ambiental.
Como resultado, obtiveram-se oito unidades geossistêmicas, representadas na
Figura 7, onde as características geomorfológicas e o uso do solo tiveram centralidade ao
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5 – Considerações
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Cabe também explanar que ao realizar uma análise sobre qualquer ambiente através
do uso da conceituação e metodologia geossistêmica, o pesquisador deve se ater as
relações escalares dessas áreas analisadas, bem como na delimitação dos elementos
analisados, pois isolar as unidades geossistêmicas do seu conjunto maior cria a
possibilidade de enxerga-las sob a perspectiva de “conjunto individual”, com uma
complexidade inerente a aquela determinada escala.
6 – Referências
ALMEIDA, J. R.; TERTULIANO, M. F. Diagnose dos Sistemas Ambientais: Métodos e
Indicadores. In: CUNHA, S. B.; GUERRA, A. J. T. Avaliação e Perícia Ambiental. Ed. 9, Rio de
Janero, Bertrand, 2009.
BERTALANFY, L. V. The theory of open systems in Physics and Biology. British Journal of
Philosophical Science, v. 1, p 23-39, 1950.
PARANÁ, Instituto das Águas do Paraná. Plano da Bacia Hidrográfica do Rio Tibagi.
<http://www.aguasparana.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=119>. Acesso
em: 01 jun. 2013.
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_____. Por uma Teoria de Classificação de Geossistemas de Vida Terrestre. Série Biogeografia
n.14, IG, USP, São Paulo, 1978.
_____. Paisagem e ecologia. Inter-Facies: escritos e documentos. São José do Rio Preto: Ed.
UNESP, 1982.
TRDUGILL, S. T. Solute Modelling in Catchment Systems. Chichester, John Wiley & Sons,
1995.
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