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7 -DIMENSIONAMENTO

(tração, compressão, cisalhamento


e flexão)

Prof. Dr. Jorge Luís Nunes de Góes


DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS 2

Dimensões mínimas das seções transversais:


- peças principais - A > 50 cm2 e b > 5 cm
- peças secundárias - A > 18 cm2 e b > 2,5 cm
- peças principais múltiplas – A > 35 cm2 e b > 2,5 cm
- peças secundárias múltiplas - A > 18 cm2 e b > 1,8 cm

Diâmetros mínimos de pinos e cavilhas: Dimensões mínimas das arruelas:

- pregos - 3 mm - diâmetro - 3d
- parafusos - 10 mm - espessura - e > 4 mm nas pontes
- cavilhas - 16 mm - e > 3 mm (outras)
- mínimo de 2 pinos por ligação

Espessura mínima das chapas de aço:


- espessura - e > 9 mm nas pontes
- e > 6 mm (outras)

Esbeltez máxima:
- peças comprimidas - L0 < 40.h
- peças tracionadas - L0 < 50.h
ELEMENTOS TRACIONADOS 3

TRAÇÃO PARALELA ÀS FIBRAS


Em peças tracionadas com esforço paralelo às fibras a condição de segurança é dada
por:
σ t0d = tensão solicitante de projeto
σt 0 d ≤ f t0 d ft0d = tensão resistente de projeto

Obs: a tensão solicitante de projeto deve ser calculada considerando a área líquida da
seção, sendo descontadas as áreas projetadas dos furos e entalhes executados na
madeira para a instalação dos elementos de ligação.

TRAÇÃO NORMAL ÀS FIBRAS


Não se considera a resistência a tração normal às fibras para fins de projeto estrutural

TRAÇÃO INCLINADA EM RELAÇÃO ÀS FIBRAS

f t 0 f t 90
Eq. de Hankinson f tα =
f t 0 sen2 (α ) + f t 90 cos 2 (α )
ELEMENTOS TRACIONADOS - EXERCÍCIO 4

7) Um pendural de madeira Classe C40 de segunda categoria usado em ambiente de


classe 3 de umidade, está ligado por quatro parafusos de 25 mm de diâmetro. O
pendural está sujeito aos seguintes esforços de tração, oriundos de ações de
longa duração:
Ng = 15 kN
Nq = 10 kN

Verificar a segurança do pendural em tração paralela às fibras.


ELEMENTOS CURTOS COMPRIMIDOS 5

COMPRESSÃO PARALELA ÀS FIBRAS


Em peças curtas submetidas à compressão axial o critério de segurança é dado por:
σ c0d = tensão solicitante de projeto
σ c0 d ≤ f c0 d fc0d = tensão resistente de projeto

COMPRESSÃO NORMAL ÀS FIBRAS


Nas peças submetidas à compressão normal às fibras, a segurança é garantida por:
σ c90d = tensão solicitante de projeto
σ c90 d ≤ f c 90 d fc90d = tensão resistente de projeto

f c 90 d ≤ 0 ,25. f c0 d .α n

COMPRESSÃO INCLINADA EM RELAÇÃO ÀS FIBRAS

f c0 f c 90
Eq. de Hankinson f cα =
f c0 sen2 (α ) + f c90 cos 2 (α )
ELEMENTOS CURTOS COMPRIMIDOS - EXERCÍCIOS 6

8) Uma viga de madeira de 7,5 cm de espessura apóia-se sobre uma viga de


concreto de 12 cm de espessura. Sabendo-se que a reação de apoio da viga de
madeira é de 36 kN (valor de cálculo), verificar a compressão normal localizada.
Adotar madeira classe C40 e Kmod = 0,56.

9) Um pontalete curto de madeira (seção 7,5 x 7,5 cm) está sujeito a uma força de
compressão axial. O pontalete apresenta inclinação de fibras da ordem de 20
graus em relação ao seu eixo axial. Determinar a máxima força de cálculo que o
pontalete pode suportar. Adotar madeira classe C25 e Kmod = 0,56.
VIGAS 7

As vigas fletidas estão sujeitas a tensões normais de


tração e compressão paralela às fibras e de tensões
cisalhantes na direção normal e paralela às fibras.
Além disso, estão submetidas a tensões de
compressão normal nas regiões de aplicação de
carga e nos apoios.
As vigas altas e esbeltas podem sofrer flambagem
lateral, reduzindo a capacidade resistente à flexão.

Verificação dos Estados Limites Últimos (ELU):


Tensão normal máxima no bordo comprimido
Tensão normal máxima no bordo tracionado
Tensão normal máxima nos apoios
Tensão cisalhante máxima nos apoios
Estabilidade lateral
Verificação dos Estados Limites de Serviço (ELS):
Flecha máxima limite
VIGAS - SOLICITAÇÕES NORMAIS 8

FLEXÃO SIMPLES RETA


Nas barras submetidas a momento fletor cujo plano de ação contém um eixo central de
inércia da seção transversal resistente, a segurança fica garantida pela observância
simultânea das seguintes condições:

σ c1,d ≤ f cd σ t 2 ,d ≤ f td

σ c1d = tensão de projeto atuante na borda mais comprimida


fcd = tensão resistente de projeto à compressão
σ t2d = tensão de projeto atuante na borda mais tracionada σ c1,d borda 1
ftd = tensão resistente de projeto à tração
y
Md = momento fletor de projeto c1
G
Wc e Wt = módulo de resistência à flexão do bordo y Md
considerado t2

I = momento de inércia
σ t2,d
yc1 e yt2 = distância do centróide plano de borda 2
ação de M d

Md Md I I
σ = σ = Wc = W t=
c1,d
Wc
t 2 ,d
Wt y y
c1 t2
VIGAS - SOLICITAÇÕES NORMAIS 9

FLEXÃO SIMPLES OBLÍQUA

Nas seções submetidas a momento fletor cujo plano de ação não contém um de seus
eixos centrais de inércia, a condição de segurança é expressa pela mais rigorosa das
duas condições seguintes, tanto em relação às tensões de tração quanto às de
compressão:

σ Mx,d σ My,d σ Mx,d σ My ,d


+k M ≤1 kM + ≤1
f f f f
wd wd wd wd

kM = 0,5 para seção retangular


kM = 1,0 para outras seções transversais

σ Mx,d e σ My,d = tensões máximas devidas às componentes de flexão atuantes segundo


as direções principais
fw d = resistência de cálculo, de tração ou de compressão conforme a borda verificada
kM = coeficiente de correção
O fator k M leva em conta o fato de que nem sempre a resistência se esgota
quando a tensão combinada máxima atuando em um vértice de seção atinge
a tensão resistente.
VIGAS - SOLICITAÇÕES TANGENCIAIS 10

CISALHAMENTO LONGITUDINAL EM VIGAS

Nas vigas submetidas à flexão com força cortante, a condição de segurança em relação
às tensões tangenciais é expressa por:
τd = máxima tensão de cisalhamento
τ d ≤ f v0 ,d atuando no ponto mais solicitado da
peça

Em vigas de seção transversal retangular, de largura b e altura h , tem-se:


3Vd
τ d 2 b.h
=
Na falta de determinação experimental específica, admitem-se:
fv0,d = 0,15. fc0,d para coníferas

fv0,d = 0,12. fc0,d para dicotiledôneas

Nas vigas de altura h que recebem cargas concentradas, que produzem


tensões de compressão nos planos longitudinais, a uma distância a < 2h do
eixo do apoio, o cálculo das tensões de cisalhamento pode ser feito com uma
força cortante reduzida de valor:
a
V red =V
2h
VIGAS - SOLICITAÇÕES TANGENCIAIS 11

CISALHAMENTO LONGITUDINAL EM VIGAS

No caso de variações bruscas de seção transversal, devidas a entalhes, deve-se


multiplicar a tensão de cisalhamento na seção mais fraca, de altura h1 , pelo fator h/h1,
obtendo-se o valor, respeitada a restrição h1 > 0,75h.

3Vd h 
τ d 2 bh1 h1 
=
VIGAS - SOLICITAÇÕES TANGENCIAIS 12

CISALHAMENTO LONGITUDINAL EM VIGAS

No caso de se ter h1/h > 0,75 recomenda-se o emprego de parafusos verticais


dimensionados à tração axial para a totalidade da força cortante a ser transmitida ou o
emprego de variações de seção com mísulas de comprimento não menor que 3 vezes a
altura do entalhe, respeitando-se sempre o limite absoluto h1/h > 0,5.

h1 h1 h1 h1
h h h h

≥ 3(h-h 1)
VIGAS - SOLICITAÇÕES TANGENCIAIS 13

10) Para a viga do exercício 1 do capítulo 6, dimensione a viga segundo a flexão


simples, considerando classe C-40. Calcule os esforços cortantes e verifique se a
mesma viga resiste aos esforços cortantes. (considere largura de 5,5cm)

11) Para a mesma viga acima, considere que essa é uma terça e que a inclinação
dessa com a vertical é de 35%.

12) Para o desenho da ligação de apoio entalhada


ao lado, calcule as medidas L, B e e

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