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Ministério da Educação

Secretaria de Educação Profissional e Tecnologia


Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás - Câmpus – Goiânia
Departamento de Áreas Acadêmicas I
Coordenação de Ciência Humana e Filosofia
Curso de Licenciatura em História
Historia Antiga
Professor: Dr. André Aciole
Aluna: Cassandra Rúbia Marques da Silva

Referencia Bibliográfica.
FINLEY, Moses I. Esparta e a Sociedade espartana. Economia e sociedade na Grécia
antiga. São Paulo: Martins Fontes, 2013.pp. 26-44

Sobre o autor:

Sir Moses Finley foi um historiador americano radicado na Inglaterra, especialista na


economia do mundo Greco-romano. Suas obras também incluem estudos sobre a política e a
sociedade grega, ensaios teóricos-metodológicos sobre o estudo da Antiguidade. È o principal
expoente da vertente primitivista dos estudos sobre a economia antiga, defendendo que
valores como o status e a ideologia cívica governavam a economia antiga ao invés de
motivações econômicas racionais.

Estrutura do texto:
O texto e descrito de forma dissertativa- argumentativa.

Noções, Conceitos e Categorias de Analise:


Estrutura da sociedade espartana, Militarismo, Política

Fonte: Licurgo, Rei Leão e Agásicles, Heródoto,Tirteu, Alcman, Aristóteles, éforo Quilão,
Xenofontes, rei Ariston, Tucídides,CleomenesesI, Platão, Cinadão, Alfred Vagts.
Bibliografia: “ Problèmes de la guerre dans la Grèce ancienne” – livreto de Xenofontes:
“Constituição dos Lacedemônios “

Tese:

O autor apresenta um estudo sobre as modificações ocorridas na sociedade Espartana as quais


contribuíram para o insucessos e a decadência do Estado Militar. Exemplos observados foram
a estruturação total da sociedade para preenchimento de funções políticas, e a função militar
tornando também uma função política ,voltada mais para se defender/atacar inimigos internos
que externos.

Roteiro (Resumo):

Espartanos ou Esparciatas: descendentes diretos dos dórios representem a única


camada social que detinha a cidadania espartana, concentravam as suas forças em duas
atividades fundamentais: a guerra e a política.
Segundo o historiador Moses Finley, “o corpo de cidadãos e Esparta formava uma
soldadesca profissional, criados desde a infância para duas aptidões: perícias militar e
obediência absoluta. Libertos (na realidade impedidos) de todos os outros interesses
vocacionais e respectivos atividades, vivendo uma vida de caserna, sempre prontos para medir
forças com qualquer inimigo, hilotas ou estrangeiros. As suas necessidades eram preenchidas
pelos hilotas e periecos, o Estado olhava pelo seu treino, a sua obediência era assegurada pela
educação e por um conjunto de leis que procuravam impedir a desigualdade (nem sempre
conseguindo) econômica e qualquer forma de conseguir lucros. Todo o sistema estava
fechado contra a influência externa, contra todos os estrangeiros e até contra a importação de
bens do exterior. Nenhum estado se podia comparar a Esparta no seu exclusivismo ou na sua
xenofobia.”

* Periecos: habitavam os arredores da cidade, descendentes dos nativos que se subjugaram


pacificamente aos invasores. Eram livres, podendo exercer o comercio e o artesanato, sendo
obrigados a pagar tributos ao Estado. (em caso de guerra, eles eram obrigados a prestar
serviço militar).

* Hilotas: eram a maioria esmagadora da população espartana (cerca de 80%). Podemos


identificar tanto características de escravo quanto de servo em um hilota, já que embora o seu
trabalho se assemelhasse ao servil (entregava uma parte da produção aos espartanos), eram
considerados propriedade estatal. Ao longo da história, os hilotas protagonizaram, com certa
freqüência, inúmeras tentativas de levantes, sempre duramente reprimidas pelo exército. Tal
situação fez com que os soldados ficassem sobre constante estado de alerta, mantendo os
hilotas sobre pesada vigilância e realizando as kríptias. Só podiam ser vendidos ou libertados
em grupos e com permissão do governo.
Organização Político-administrativa de Esparta:

* Diarquia (Realeza dual): Os dois reis tinham atribuições militares e religiosas. Em tempos
de guerra, um se deslocava com as tropas enquanto o outro permanecia na cidade. A
existência dupla de reis deve-se, provavelmente, ao receio de que ocorressem um regime
autocrático na cidade.

* Gerúsia: Conselho de anciões. Composto por 28 gerontes chegava a 30 quando os reis


participavam das reuniões. Possuía caráter vitalício e mantinha atribuições legislativas e
consultivas (judiciários).

* Eforato: O mais importante órgão do aparelho político dos espartanos. Composto por um
total de 5 membros, os éforos tinham um mandato anual e seriam uma espécie de conselho
administrativo e fiscal, eram responsáveis pela organização das reuniões na Apela e na
Gerúsia, podendo vetar leis e denunciar indivíduos que comprometessem a ordem espartana.

* Apela: Todos os cidadãos espartanos podiam participar, reuniam-se com a finalidade de


votar leis e decidir sobre questões de política externa. Suas reuniões não primavam pelos
longos debates, e votação era feita pelo levantar simples dos braços.
Os espartanos sempre foram oligarcas não evoluindo para a democracia.

Cotidiano Espartano: Seus cidadãos não manifestavam grande preocupação com as


artes ou a filosofia e seu processo de urbanização não foi sequer concluído. A grande
característica dos espartanos seria a sua extrema especialização militar, preocupavam-se em
enrijecer os músculos e o espírito e em realizar operações de guerra simuladas. O filósofo
grego Platão afirmava certa ver que quando visitou Esparta não teve a sensação de estar em
uma cidade, mas em um “Acampamento militar”. A educação espartana tinha por objetivo das
ao individuo uma formação física perfeita, coragem e hábitos de obediência as leis, para
torná-los soldados ideais. Até os 7 anos ficava sobre os cuidados da mãe, depois disso saia do
lar e ia para as casernas públicas, ficando ate os 18 anos, depois disso a guerra. As mulheres
espartanas eram preparadas fisicamente para se tornar mães de espartanos sadios. Praticavam
ginástica e participavam de jogos esportivos. Gozavam de maior liberdade que as demais
mulheres do mundo grego, o que se explica pela freqüência ausência do homem e pela
necessidade de administrar o patrimônio familiar.

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