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C3_3o_FIS_Alelex_prof 16/05/11 11:05 Página 369

FRENTE 1 FÍSICA
Fundamentos da Cinemática – Movimento
MÓDULO 1 Uniforme – Movimento Uniformemente Variado
1. (UEL-PR) – Um ciclista descreve uma volta completa em uma 2. (UESPI) – Numa pista de testes retilínea, o computador de bordo
pista que se compõe de dois segmentos de reta de comprimento L e de um automóvel registra o seguinte gráfico do produto va da
duas semicircunferências de raio R, conforme representado na figura velocidade escalar v, pela aceleração escalar, a, do automóvel em
a seguir. função do tempo, t. O analista de testes conclui que nos instantes t < t1
e t > t1 o movimento do automóvel era:

A volta dá-se de forma que a velocidade escalar média nos trechos retos
– 2 –
é V e nos trechos curvos é ––– V. O ciclista completa a volta com uma
3
4 –
velocidade escalar média em todo o percurso igual a ––– V.
5
A partir dessas informações, é correto afirmar que o raio dos
a) t < t1: retardado; t > t1: retrógrado
semicírculos é dado pela expressão:
b) t < t1: acelerado; t > t1: progressivo
πR πR
a) L = π R b) L = –––– c) L = –––– c) t < t1: retardado; t > t1: acelerado
2 3 d) t < t1: acelerado; t > t1: retardado
e) t < t1: retardado; t > t1: progressivo
πR 3πR
d) L = –––– e) L = ––––
4 2 RESOLUÇÃO:
Para t < t1, o produto va é negativo, o que significa que v e a têm sinais
RESOLUÇÃO:
contrários e o movimento é retardado.
1) Tempo gasto nos trechos retos:
Para t > t1, o produto va é positivo, o que significa que v e a têm mesmo
–– 2L sinal e o movimento é acelerado.
2 L = V . T1 ⇒ T1 = –––
––
V Não há como obtermos o sinal de v e não podemos saber se o movimento é
progressivo ou retrógrado.
2) Tempo gasto nos trechos curvos: Resposta: C

2 –– 3π R
2π R = ––– V T2 ⇒ T2 = –––––
––
3 V

3) Tempo total gasto:


2L 3π R 2L + 3π R
–– + ––––
T = T1 + T2 = ––– –– = –––––––––
––
V V V

4) Na volta completa:
⌬s
Vm = ––––
⌬t
––
4 –– V
––– V = (2L +2π R) –––––––––
5 2L + 3π R

4 (2L + 3π R) = 5 (2L + 2π R)
8L + 12π R = 10L + 10π R ⇒ . 2π R = 2L ⇒ L = π R 3. (FUVEST-TRANSFERÊNCIA) – Maria e João caminham, em
sentidos opostos, em uma trilha circular de 1400 m de comprimento,
Resposta: A com velocidades de módulos constantes, respectivamente, VM e VJ,
quando se encontram na posição s = 400 m. O encontro seguinte
acontece em s = 1200 m. Sabendo-se que VM > VJ, pode-se afirmar que
a razão VM /VJ é igual a
a) 4/3 b) 3/2 c) 2 d) 3 e) 5

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RESOLUÇÃO: RESOLUÇÃO:
2d
Vs = –––
⌬t

Vs ⌬t
d = ––––––
2

Vs T
⌬tmín = T ⇒ dmín = ––––
2

Resposta: D

O deslocamento escalar de Maria até o encontro foi de 800m e o


deslocamento escalar de João foi de –600m
 ⌬s M
VM = ––––––
⌬t

 ⌬s J
VJ = ––––––
⌬t
5. (UFSM-RS-MODELO ENEM) – Um motorista dirige seu
VM  ⌬s M 800
automóvel a uma velocidade de módulo 76 km/h, medida num
–––– = –––––– = ––––
VJ  ⌬s J 600
referencial fixo na estrada, quando avista uma placa indicando que o
módulo máximo permitido para a velocidade é de 40 km/h. Usando
VM 4
–––– = ––– apenas os freios, o tempo mínimo que o motorista leva para se adequar
VJ 3
ao novo limite de velocidade é de 2,0 s. Os freios desse automóvel
Resposta: A podem produzir uma aceleração constante no sentido contrário ao do
movimento no referencial considerado, com módulo máximo, em m/s2,
de
a) 5,0 b) 9,8 c) 18 d) 58 e) 300

RESOLUÇÃO:
V = V0 + γ t

40 76
––– = ––– + γ . 2,0
3,6 3,6

40 = 76 + 7,2 γ
γ = –5,0m/s2
γ  = 5,0m/s2

Esta aceleração é máxima porque o respectivo tempo é mínimo.


Resposta: A

4. (UFPel-RS-MODELO ENEM) – Um fenômeno acústico impor-


tante é o eco. Ele é utilizado nos processos de ultrassonografia e no
sonar. Para que o ouvido humano perceba o eco, é necessária uma
distância mínima entre a pessoa que emite o som e o obstáculo em que
o som é refletido, pois o ouvido humano só distingue dois sons quando
o intervalo entre eles for, no mínimo, de 0,1 s. Essa distância mínima
depende da velocidade do som no local. Sendo T o tempo mínimo para
distinguir dois sons e Vs o módulo da velocidade do som, podemos
afirmar que a distância mínima para que uma pessoa ouça o eco é dada
por
a) d = 2 Vs / T b) d = Vs T c) d = 2 Vs T
Vs T e) T/2 Vs
d) d = –––––
2

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6. (UFPR-MODELO ENEM) – Em uma prova internacional de 1) Montagem das equações horárias:


ciclismo, dois dos ciclistas, um francês e, separado por uma distância Inglês: s = s0 + V t
de 15m à sua frente, um inglês, se movimentam com velocidades iguais sI = 15 + 22 t (SI)
e constantes de módulo 22m/s. Considere agora que o representante
brasileiro na prova, ao ultrapassar o ciclista francês, possui uma γ
Brasileiro: s = s0 + V0 t + ––– t2
velocidade constante de módulo 24m/s e inicia uma aceleração 2
constante de módulo 0,4m/s2, com o objetivo de ultrapassar o ciclista sB = 24t + 0,2 t2 (SI)
inglês e ganhar a prova.
No instante em que ele ultrapassa o ciclista francês, faltam ainda 200m 2) Condição de encontro: sB = sI
para a linha de chegada. Com base nesses dados e admitindo-se que o
0,2 tE2 + 24 tE = 15 + 22 tE
ciclista inglês, ao ser ultrapassado pelo brasileiro, mantenha constantes
as características do seu movimento, assinale a alternativa correta para 0,2 tE2 + 2 tE – 15 = 0
o tempo gasto pelo ciclista brasileiro para alcançar o ciclista inglês
junto à linha de chegada. tE2 + 10 tE – 75 = 0
a) 1,0s b) 2,0s c) 3,0s d) 4,0s e) 5,0s
–10 ± 
100 + 300
tE = –––––––––––––––– (s)
RESOLUÇÃO: 2

–10 + 20
tE = –––––––– (s)
2

tE = 5,0 s

Resposta: E

MÓDULO 2 Propriedades Gráficas

1. (VUNESP-MODELO ENEM) – Ao se aproximar de uma curva RESOLUÇÃO:


numa estrada, um motorista, que imprimia a seu veículo a velocidade Como o veículo diminui a velocidade uniformemente e, mais tarde,
máxima, diminui uniformemente a velocidade até um valor tal que lhe acelera uniformemente, os movimentos são uniformemente variados e o
permita percorrê-la com segurança em movimento uniforme. Ao final gráfico V = f(t) é do 1.o grau (segmento de reta inclinado). Na fase de
movimento uniforme, a velocidade escalar é constante (segmento de reta
da curva, ele acelera uniformemente até atingir a velocidade máxima
paralelo ao eixo dos tempos).
novamente, prosseguindo sua viagem. O gráfico da velocidade escalar,
Resposta: D
em função do tempo, que melhor representa a sequência de
procedimentos realizados pelo motorista é o da alternativa:

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2. (VUNESP-MODELO ENEM) – João Gabriel, vestibulando da instante em que o motorista pisou no freio até o momento da parada
UNCISAL, preparando-se para as provas de acesso à universidade, vai total do veículo;
conhecer o local das provas. Sai de casa de carro e, partindo do distância de parada — é aquela que o veículo percorre desde o
repouso, trafega por uma avenida retilínea que o conduz diretamente ao instante em que o motorista percebe o perigo e decide parar até a parada
local desejado. A avenida é dotada de cruzamentos com semáforos e total do veículo, ficando a uma distância segura do outro veículo,
impõe limite de velocidade, aos quais João Gabriel obedece. O gráfico pedestre ou qualquer objeto na via.
que melhor esboça o comportamento da velocidade escalar do carro A partir das informações acima e com relação à situação apresentada,
dele, em função do tempo, desde que ele sai de casa até a chegada ao julgue os itens a seguir, considerando-se que o caminhão mostrado na
local da prova, onde estaciona no instante t’, é: figura pare repentinamente.
I. O gráfico abaixo poderia representar corretamente o
comportamento da velocidade escalar do carro — v — em função
do tempo — t — do instante em que o motorista do carro percebe
a parada do caminhão até a sua parada total.

RESOLUÇÃO:
Devem se alternar movimentos acelerados, uniformes, retardados e setores
de repouso. II. Se a velocidade escalar inicial do carro fosse duplicada, a distância
Nos movimentos acelerados e retardados o carro deve partir do repouso e de parada também seria duplicada, caso fossem mantidas as
voltar ao repouso. condições de frenagem típicas.
Resposta: E
III.Na situação apresentada, a distância de reação independe da
velocidade inicial do carro.
IV. Nas condições estabelecidas, a distância de frenagem depende da
velocidade inicial do carro.
Estão certos apenas os itens
a) I e III b) I e IV c) II e III
d) I, II e IV e) II, III e IV

3. (UnB-MODELO ENEM) – No Manual de Formação de Con- RESOLUÇÃO:


dutores, do Código Brasileiro de Trânsito, consta um curso de direção I. (V) O trecho de velocidade escalar constante corresponde ao tempo
defensiva que se baseia no seguinte slogan: o bom motorista é aquele de reação e o trecho seguinte corresponde à freada com aceleração
escalar constante.
que dirige para si e para os outros. Uma das recomendações importan-
II. (F) A distância de reação duplicaria, porém a distância de frenagem
tes desse curso é que o motorista mantenha seu veículo a uma distância
quadruplicaria:
segura do veículo que vai à sua frente, a fim de evitar colisão em caso V2 = V02 + 2 γ ⌬s
de parada ou mesmo de desvio de percurso repentino. Essa distância
segura é definida tendo como base condições típicas de frenagem. 0 = V02 + 2 (–a) DF
Para avaliar esse problema, considere a situação representada na figura
abaixo. V02
DF ––––
2a

III.(F) Dr = V0 Treação

V02
IV. (V) DF = ––––
2a

Resposta: B

Nessa situação, as distâncias indicadas apresentam os seguintes


significados físicos:
distância de reação — é aquela que o veículo percorre desde o instante
em que o motorista percebe a situação de perigo até o momento em
que aciona o pedal do freio;
distância de frenagem — é aquela que o veículo percorre desde o

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4. (UFSM-RS) – A figura representa o gráfico da velocidade escalar RESOLUÇÃO:


de um carro que se desloca numa estrada retilínea, em função do Até o instante t = 10s, temos:
tempo, num referencial fixo na estrada. ⌬s = área (V x t)
10,0
⌬sA = (30,0 + 10,0) –––– (m) = 200m
2

5,0
⌬sB = (20,0 + 10,0) ––– + 5,0 . 20,0 (m) = 175m
2

No instante t = 10,0s o carro A está 25,0m a frente de B.


Daí para a frente, temos:
⌬srel = Vrel ⌬t

25,0 = 10,0 . ⌬t ⇒ ⌬t = 2,5s


É possível, então, afirmar:
I. O movimento do carro no intervalo de 6min a 8min é Tf = 10,0s + 2,5s = 12,5s
uniformemente variado Resposta: C
II. No intervalo de 1min a 5min, o carro tem um deslocamento com
módulo de 7200m.
III.O módulo da velocidade escalar média do carro no intervalo de 0 a
9min é zero.
Está(ão) correta(s)
a) apenas I b) apenas II c) apenas III
d) apenas I e III e) I, II e III

RESOLUÇÃO:
I. (V) O movimento é uniformemente variado porque a função V = f (t)
é do 1.o grau. 6. (VUNESP) – Numa avenida retilínea, um automóvel parte do
II. (F) ⌬s = V ⌬t = 24 . 4 . 60 (m) = 5760m repouso ao abrir o sinal de um semáforo, e atinge a velocidade escalar
⌬s de 72 km/h em 10s. Esta velocidade escalar é mantida constante
III.(F) Vm = –––
⌬t durante 20s, sendo que, em seguida, o motorista deve frear parando o
⌬s = aréa (V x t), portanto Vm não é nula carro em 5s devido a um sinal vermelho no próximo semáforo.
Resposta: A Considerando-se os trechos com velocidades escalares variáveis
uniformemente com o tempo, a distância total percorrida pelo carro
entre os dois semáforos é, em m,
a) 450 b) 500 c) 550 d) 650 e) 700

RESOLUÇÃO:

5. (CEFET-CE) – Numa pista reta, quando o carro A ultrapassa o


carro B, marcamos o instante t0 = 0. O gráfico abaixo registra o que
aconteceu a partir deste instante, até 15,0s. O carro B volta a passar
por A depois de um intervalo de tempo, em segundos, igual a
a) 45,5 b) 15,5 c) 12,5 d) 10,5 e) 5,5 ⌬s = área (V x t)
20
⌬s = (35 + 20) ––– (m)
2

⌬s = 550 m

Resposta: C

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MÓDULO 3 Queda Livre e Lançamento Vertical

1. (FATEC-SP-MODELO ENEM) – Não há como ir ao parque γ


⌬s = V0t + ––– t2 (MUV)
temático Hopi Hari sem perceber a réplica da Torre Eiffel. Um elevador 2
de 69,5 m de altura que transporta, em seus 20 assentos, visitantes que
se dispõem a encarar a aventura de uma queda livre. g
gota 1: B = 0 + ––– (3T)2
Os assentos, que sobem com velocidade escalar 2
constante de 5m/s, caem em queda livre por
9
35m quando a velocidade escalar é, grada- B = ––– g T2
2
tivamente, reduzida por meio de um sistema
eletromagnético, até atingir o solo. Des-
prezando-se as forças resistivas e considerando- g
gota 3: A = 0 + ––– T2
se g = 10 m/s2, no final do trecho percorrido em 2
queda livre os corajosos visitantes atingem, em
km/h, velocidade escalar aproximada de g T2
A = ––––––
2
a) 95 b) 73 c) 37 d) 25 e) 18
Portanto: B = 9A
RESOLUÇÃO:
Na etapa de queda livre, o movimento é uniformemente variado. B
––– = 9
Usando-se a Equação de Torricelli, temos: A
V2 = V02 + 2 γ ⌬s
Resposta: A
V2 = 0 + 2 . 10 . 35
V2 = 700
V  26m/s = 26 . 3,6 km/h

V  95km/h

Resposta: A

2. (UFAM) – Uma torneira pinga em intervalos de tempo iguais. A


figura (fora de escala) mostra a situação em que uma das gotas está 3. Uma bolinha de gude é abandonada do repouso da janela de um
saindo da torneira. Despreze a resistência do ar e considere que as gotas prédio a uma altura H = 54m acima do solo.
saem da torneira com velocidade nula. A razão B/A entre as distâncias
vale:
a) 9 b) 2 c) 6 d) 12 e) 16

Seu trajeto até o solo foi dividido em três partes de extensões h1, h2 e
RESOLUÇÃO: h3, de modo que cada parte seja percorrida no mesmo intervalo de
tempo.
Despreze o efeito do ar e admita que a aceleração da gravidade tenha
módulo constante e igual a g.
O valor de h3
a) depende do valor de g. b) vale 20m.
c) vale 25m. d) vale 30m.
e) vale 35m.

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RESOLUÇÃO: 5. (UFAM) – O diagrama abaixo representa uma sequência de


fotografias, com intervalo de 1s, de uma bola lançada verticalmente
para cima num local onde a aceleração da gravidade tem módulo g1.
Sabe-se que a bola é lançada no ponto A, com velocidade inicial de
módulo VA, e atinge sua altura máxima no ponto B (ver figura).

⌬s = área (V x t)

3T . 3V1 9
H = ––––––––– = –– V1 T
2 2

T 5
h3 = (3V1 + 2V1) ––– = ––– V1 T
2 2

h3 5 2 5 5 5
––– = ––– . ––– = ––– ⇒ h3 = ––– H = ––– . 54m
H 2 9 9 9 9
Com base neste diagrama, podemos afirmar que VA e g1 valem,
h3 = 30m
respectivamente.
a) 20m/s e 7m/s2.
Resposta: D b) 40m/s e 10m/s2.
c) 20m/s e 8m/s2.
d) 40m/s e 8m/s2.
e) 40m/s e 7m/s2.

RESOLUÇÃO:
1) A bola atinge o ponto mais alto (B) na 5.a foto após o lançamento e
portanto ts = 5s.

V = V0 + ␥ t
4. (UNESP-MODELO ENEM) – Para deslocar tijolos, é comum
0 = VA – g1 . 5 ⇒ VA = 5g1 (1)
vermos em obras de construção civil um operário no solo, lançando
tijolos para outro que se encontra postado no piso superior. Con-
siderando-se o lançamento vertical, a resistência do ar nula, a 2) No primeiro segundo de movimento, a bola percorreu 36m:
aceleração da gravidade com módulo igual a 10m/s2 e a distância entre ␥
a mão do lançador e a do receptor 3,2m, a velocidade com que cada ⌬s = V0t + ––– t2
2
tijolo deve ser lançado para que chegue às mãos do receptor com
velocidade nula deve ter módulo igual a
g1
a) 5,2 m/s b) 6,0 m/s c) 7,2 m/s 36 = VA . 1 – ––– (1)2
d) 8,0 m/s e) 9,0 m/s 2

g1
RESOLUÇÃO: 36 = VA – –––– (2)
2
Aplicando-se a Equação de Torricelli:

V2 = V02 + 2␥ ⌬s (MUV) ↑䊝
g1 9g
0 = V02 + 2 (–g) H (2) em (1): 36 = 5g1 – ––– ⇒ 36 = –––1 ⇒ g1 = 8m/s2
2 2
2g H = V02

V0 = 
2g H
Em (1): VA = 5 . 8 (m/s) ⇒ VA = 40m/s
V0 = 
2 . 10 . 3,2 (m/s)

V0 = 8,0m/s Resposta: D

Resposta: D

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6. (MODELO ENEM) – Um malabarista de circo deseja ter três II. (V) V = V0 + γ t


facas no ar em todos os instantes. –V0 = V0 – 10,0 . 1,2
Ele arremessa verticalmente para cima uma faca a cada 0,4s. 2V0 = 12,0
Considere g = 10,0m/s2 e despreze o efeito do ar. V0 = 6,0m/s
Analise os proposições a seguir:
I. Cada faca deve permanecer no ar durante 0,8s.
III.(V) V2 = V02 + 2 γ ⌬s
II. Cada faca deve ser lançada com velocidade inicial de módulo 0 = 36,0 + 2 (–10,0) H
6,0m/s.
III.Cada faca atingirá uma altura máxima, a partir da posição de H = 1,8m
lançamento, de 1,8m.
Somente está correto o que se afirma em: Resposta: D
a) I b) II c) I e III d) II e III e) I e II

RESOLUÇÃO:
I. (F) 1.a faca … t = 0
2.a faca … t = 0,4s
3.a faca … t = 0,8s
4.a faca … t = 1,2s
No instante em que a 4.a faca é lançada, a 1.a terá retornado à sua mão
com um tempo de voo de 1,2s.

MÓDULO 4 Cinemática Vetorial

(VUNESP-MODELO ENEM) – Leia o texto para responder às 2. Com relação a essa mesma volta, o piloto citado, ao percorrer o
questões de números 1 e 2. trecho ABC do autódromo,
a) se manteve sempre com velocidade escalar crescente
A figura 1 mostra a visão de cima do Autódromo Internacional de b) se moveu com aceleração vetorial nula apenas no trecho AB.
Tarumã, no Rio Grande do Sul, com 3000 m de extensão. Considere c) desenvolveu movimento uniforme no trecho BC.
que, numa prova disputada nesse circuito, uma determinada volta foi d) apresentou velocidade escalar menor em C do que em B.
feita pelo piloto vencedor em 1 minuto e 15 segundos e, nessa volta, a e) apresentou a mesma velocidade escalar em A e em B.
posição de seu carro variou no trecho ABC, em função do tempo, de
acordo com o gráfico mostrado na figura 2. RESOLUÇÃO:
De A para B, o movimento foi uniforme e, de B para C, foi uniformemente
variado.
No trecho AB, o movimento é curvo e uniforme e a aceleração é centrípeta
(não é nula).
Resposta: E

3. (UNESP-MODELO ENEM) – Curvas com ligeiras inclinações


em circuitos automobilísticos são indicadas para aumentar a segurança
do carro a altas velocidades, como, por exemplo, no Talladega
Superspeedway, um circuito utilizado para corridas promovidas pela
1. A velocidade escalar média desenvolvida pelo piloto vencedor na NASCAR (National Association for Stock Car Auto Racing). Con-
volta citada no texto vale, em km/h, sidere um carro como sendo um ponto material percorrendo uma pista
a) 40 b) 72 c) 144 d) 180 e) 216 circular, de centro C, inclinada de um ângulo ␣ e com raio R,
constantes, como mostra a figura, que apresenta a frente do carro em
RESOLUÇÃO:
um dos trechos da pista.
⌬s 3000m
Vm = ––– = ––––––– = 40m/s
⌬t 75s

Vm = 40 . 3,6km/h = 144km/h
Resposta: C

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Se a velocidade do carro tem módulo constante, é correto afirmar que No gráfico V = f(t), os trechos OA e BC são arcos de parábola e os
o carro trechos AB e CF são retilíneos.
a) não possui aceleração vetorial. Com base nessas informações, julgue os itens a seguir, classificando-
b) possui aceleração com módulo variável, direção radial e no sentido os como verdadeiros (V) ou falsos (F).
para o ponto C. (1) No intervalo de tempo entre 0 e TA, a trajetória do trem pode ser
c) possui aceleração com módulo variável e tangente à trajetória retilínea.
circular. (2) No intervalo de tempo entre TA e TB, a trajetória do trem pode ser
d) possui aceleração com módulo constante, direção radial e no circular.
sentido para o ponto C. (3) No intervalo de tempo entre TB e TC, o trem está em processo de
e) possui aceleração com módulo constante e tangente à trajetória frenagem porque o módulo de sua aceleração está diminuindo.
circular. (4) No intervalo de tempo entre TC e TD, a trajetória do trem é retilínea.
(5) No intervalo de tempo entre TD e TE, a distância percorrida pelo
RESOLUÇÃO: trem pode ser descrita por uma função quadrática do tempo
Se o módulo da velocidade do carro é constante, o seu movimento é circular decorrido.
e uniforme e sua aceleração vetorial só tem componente centrípeta, cujo
(6) No intervalo de tempo entre TE e TF, o movimento do trem pode ser
V2 circular e uniforme.
módulo ––– é constante, sua direção é normal à trajetória (radial) e o sen-
R A sequência correta de V e F é:
tido é dirigido para o centro C da sua trajetória. a) VFFVFV b) VFFFVV c) FVVFVF
d) FFFVFV e) VFFVVV
Resposta: D
RESOLUÇÃO:
1 (V) Se V = f(t) é do 2.o grau, então γ = f(t) é do 1.o grau e se a trajetória
for retilínea (acp = 0), teremos
a = f(t) do 1.o grau
2 (F) De TA a TB, o movimento é uniformemente variado e se a traje-
tória fosse circular, a aceleração vetorial teria módulo variável.
3 (F) O módulo da velocidade está aumentando.
4 (V) A aceleração vetorial é nula o movimento é retilíneo e uniforme.
5 (F) O movimento é uniforme e a relação s = f(t) é do 1.o grau.
6 (V) No movimento circular e uniforme, a aceleração vetorial é centrí-
peta e tem módulo constante.
Resposta: A

4. (UnB-MODELO ENEM-ADAPTADO) – Considere uma situa-


ção em que foram instalados em um trem sensores capazes de medir o
módulo V da velocidade vetorial e o módulo a da aceleração vetorial.
Em trecho percorrido pelo trem em que sua trajetória pode ser retilínea
ou curva, os valores de V e a em função do tempo t foram registrados
pelos sensores, conforme ilustrados nos gráficos da figura a seguir.

5. Duas motos, A e B, percorrem uma mesma circunferência de raio


R = 160m.
No instante t = 0, as motos estão lado a lado e, no instante t = 80,0s,
ambas voltam simultaneamente à posição inicial completando uma
circunferência pela primeira vez.
O gráfico a seguir representa as velocidades escalares de A e B em
função do tempo de movimento. Adote π = 3

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Analise as proposições a seguir: 6. A figura mostra a posição ocupada por uma partícula que está
(1) No instante 80,0s, as velocidades escalares de A e B são respec- percorrendo uma trajetória circular de centro em C e de raio R, no
→ →
tivamente iguais a 24,0m/s e 12,0m/s. instante em que sua velocidade V e sua aceleração a fazem um ângulo
(2) No instante 40,0s, as motos A e B estão lado a lado. de 30°.
(3) No instante 40,0s, a razão entre os módulos da aceleração centrípeta

 
acp
e da aceleração tangencial da moto A –––– vale 3.
at
Somente está correto o que se afirma em:
a) (1) b) (2) c) (3)
d) (1) e (2) e) (1) e (3)

RESOLUÇÃO:
(1) (V) ⌬s = aréa (Vx t)
2π . 160 = 80,0 . VB ⇒ VB = 12,0m/s
80,0 . VA
2π . 160 = –––––––– ⇒ VA = 24,0m/s
2

(2) (F) No instante t = 40,0s, as velocidades escalares de A e B são iguais: → →


⌬sB Sendo V  = 4,0m/s e a  = 40m/s2, o raio R da trajetória vale:
⌬sA = ––––– a) 20cm b) 40cm c) 50cm
2
d) 60cm e) 80cm
(3) (V) No instante t = 40,0s, VA = 12,0m/s
VA2 144 RESOLUÇÃO:
acp = ––––– = –––– (m/s2) = 0,90m/s2
A R 160

⌬V 12,0
at = ––– = –––– (m/s2) = 0,30m/s2
A ⌬t 40,0

acp
A
–––––– = 3
at
A
1) acp = a cos 60°
Resposta: E 1
acp = 40 . –– (m/s2) = 20m/s2
2

V2
2) acp = –––
R

16,0
20 = –––––
R

R = 0,80m = 80cm

Resposta: E

378 –
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MÓDULO 5 Movimento Circular e Uniforme

1. (VUNESP-FMTM-MG) – Um ciclista percorre uma pista circular 3. (OLIMPÍADA DE PORTUGAL) – Um satélite geostacionário
de raio r com velocidade escalar constante v = 2 π m/s. Sabendo-se encontra-se sempre por cima do mesmo ponto da superfície da Terra.
que a frequência do movimento é 0,5 Hz, o raio da pista, em m, é igual Determine o módulo da velocidade com que esse satélite, que está à
a altitude de 36000 km, descreve a sua órbita.
a) 1,0 b) 2,0 c) 3,0 d) 4,0 e) 5,0 O raio da Terra é aproximadamente igual a 6400 km.
a) 1,0 . 103m/s b) 2,0 . 103 m/s c) 2,9 . 103m/s
RESOLUÇÃO: d) 4,0 . 103m/s e) 4,9 . 103m/s
⌬s 2π R Adote π = 3
V = ––––– = ––––– = 2π f R
⌬t T
RESOLUÇÃO:
2π = 2π . 0,5 . R
⌬s 2π R
R = 2,0m V = –––– = –––––
⌬t T
Resposta: B
2 . 3 . 42 400 km
V = –––––––––––––––
24 h

km 10 600 m
V = 10 600 –––– = –––––– ––
h 3,6 s

V = 2,9 . 103m/s

Resposta: C

4. (IFBA) – No ano de 1959, foi lançado ao espaço o satélite artificial


2. (UFT-MODELO ENEM) – Em um relógio analógico comum,
Explorer VI, cuja órbita tinha raio de, aproximadamente, 2,8 . 104km.
existem três ponteiros: o ponteiro das horas, o dos minutos e dos
Considerando-se o período de translação do satélite em torno da Terra,
segundos. A ponta de cada um desses ponteiros descreve um
5,0 . 104s, e π2 igual a 10, o módulo da aceleração centrípeta do satélite,
movimento circular uniforme. Se a ponta do ponteiro dos segundos
em m/s2, era de, aproximadamente,
possui módulo da velocidade igual a 6,0cm/s, qual é o valor que melhor
a) 0,45 b) 0,90 c) 3,55 d) 7,80 e) 9,80
representa o diâmetro da trajetória circular percorrida pela ponta deste
ponteiro? RESOLUÇÃO:
a) 0,57m b) 0,81m c) 1,2m d) 1,7m e) 2,1m 2

 

Adote π = 3 acp = ω2 R = ––– R
T
RESOLUÇÃO: 4π2 . R
Ts = 1min = 60s acp = ––––
T2
2π R 2 . 3Rs
Vs = –––––s = ––––––– = 6,0
Ts 60 4 . 10 . 2,8 . 107 (m/s2)
acp = –––––––––
25,0 . 108
Rs = 60cm
acp = 0,448 . m/s2
DA = 2Rs = 120cm = 1,2m
acp  0,45 m/s2
Resposta: C
Resposta: A

– 379
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5. (CEFET-CE-MODELO ENEM) – A figura abaixo ilustra um 6. (PUC-RS-MODELO ENEM) – O acoplamento de engrenagens


sistema que contém dois cilindros concêntricos presos no seu eixo a por correia C, como o que é encontrado nas bicicletas, pode ser
uma manivela. Preso a cada um dos cilindros, há cordas enroladas, e, esquematicamente representado por:
nas pontas das cordas, existem dois baldes, A e B, que estão sendo
puxados do fundo de um poço. Sabendo-se que R > r e que a manivela
é girada com velocidade angular constante, é correta a afirmativa

Considerando-se que a correia em movimento não deslize em relação


às rodas A e B, enquanto elas giram, é correto afirmar que
a) a velocidade angular das duas rodas é a mesma.
b) o módulo da aceleração centrípeta dos pontos periféricos de ambas
as rodas tem o mesmo valor.
c) a frequência do movimento de cada polia é inversamente
a) O balde A atingirá S2 num tempo menor e com menor velocidade proporcional ao seu raio.
escalar que B. d) as duas rodas executam o mesmo número de voltas no mesmo
b) O balde A atingirá S2 num tempo menor, porém com a mesma intervalo de tempo.
velocidade escalar de B. e) o módulo da velocidade dos pontos periféricos das rodas é diferente
c) O balde B chegará a S2 num tempo menor. do módulo da velocidade da correia.
d) O balde A atingirá S2 num tempo menor e com velocidade escalar
maior que B. RESOLUÇÃO:
e) Eles chegarão juntos a S2. Para que a correia não escorregue, os pontos da periferia das polias, em
contato com a correia, devem ter a mesma velocidade linear:
RESOLUÇÃO: V A = VB
VA = ω R 2 π fA RA = 2π fB RB
VB = ω r
fA RB
––– = ––––
R > r ⇔ VA > VB e o balde A chegará antes à posição S2 e com velocidade fB R A
maior.
Resposta: D Resposta: C

MÓDULO 6 Composição de Movimentos

1. (UFMG-MODELO ENEM) – Um menino flutua em uma boia Considere que a velocidade da correnteza é a mesma em todos os
que se está movimentando, levada pela correnteza de um rio. Uma pontos do rio.
outra boia, que flutua no mesmo rio a uma certa distância do menino, Nesse caso, para alcançar a segunda boia, o menino deve nadar na
também está sendo arrastada pela correnteza. direção indicada pela linha
A posição das duas boias e o sentido da correnteza estão indicados a) N b) M c) L d) K e) M ou N
nesta figura.
RESOLUÇÃO:
A velocidade relativa deve ser dirigida na direção da reta que une as duas
boias, pois uma boia está parada em relação à outra.
Resposta: D

380 –
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2. (VUNESP-MODELO ENEM) – Em uma represa de profundidade A relação entre V1 e V2 é:


média constante, uma lancha se afasta da margem percorrendo 170m a) V2 = V1 b) V2 = 2V1 c) V2 = 3V1
em 20s, em movimento retilíneo e uniforme. Marolas chegam à d) V1 = 2V2 e) V1 = 3V2
margem a cada 2,0s e a distância entre 2 marolas consecutivas é de
3,0m. Admita que as velocidades relativa e de arrastamento têm a RESOLUÇÃO:
mesma direção. O módulo da velocidade da lancha em relação às ⌬s = V t (MU)
marolas é, em m/s, de
d = (V1 + V2) 30 (1)
a) 11,0 b) 10,5 c) 10,0 d) 7,0 e) 2,5
d = (V2 – V1) 60 (2)
RESOLUÇÃO:
1) A velocidade da lancha, em relação à terra (velocidade resultante), é
(1) = (2) ⇒ 30 (V1 + V2) = 60 (V2 – V1)
dada por:
⌬sR 170m
VR = –––– = ––––– = 8,5m/s V1 + V2 = 2V2 – 2V1
⌬t 20s

2) A velocidade das ondas (velocidade de arrastamento) é dada por: V2 = 3V1


⌬sARR 3,0m
Varr = –––––– = ––––– = 1,5m/s Resposta: C
⌬t 2,0s

3)

4. Considere um rio de margens paralelas e largura L, cuja correnteza


→ → → tem velocidade constante de intensidade Va. Um barco, capaz de
VR = V rel + V ARR
desenvolver, em relação às águas, uma velocidade constante de
VR = Vrel – VARR intensidade V, pretende atravessar o rio no menor tempo possível.
8,5 = Vrel – 1,5 Seja ␪ o ângulo formado entre as direções da velocidade do barco
(relativa às águas) e da velocidade da correnteza. Seja T o tempo gasto
Vrel = 10,0m/s na travessia.
Assinale a opção que indica corretamente ␪ e T.
Resposta: C
L
a) ␪ = 90° e T = –––
V

L
b) ␪ = 90° e T = –––––––––––

V2 – V2a

L
c) ␪ > 90° e T = –––
V
3. (OLIMPÍADA COLOMBIANA DE FÍSICA-MODELO ENEM) –
Uma escada rolante desce com velocidade constante de módulo V1. L
d) ␪ < 90° e T = –––
Um garoto que desenvolve em relação à escada uma velocidade V
constante de módulo V2 desce ao longo da escada e faz o percurso entre
dois andares em 30s. Em seguida, ele a sobe e gasta entre os mesmos L
e) ␪ = 90° e T = –––––––
dois andares um tempo de 60s, caminhando na contramão (procedi- V – Va
mento reprovável).
RESOLUÇÃO:
Para calcularmos o tempo de travessia, podemos imaginar as águas
paradas (Princípio de Galileu) e o tempo será mínimo quando a velocidade
relativa for perpendicular às margens:

– 381
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⌬s L 6. (AFA) – Um operário puxa a extremidade de um cabo que está


Vrel = ––– ⇒ Vrel = ––– = V
⌬t T enrolado num cilindro. À medida que o operário puxa o cabo, o cilindro
vai rolando sem escorregar. Quando a distância entre o operário e o
L cilindro for igual a 2,0m (ver figura abaixo), o deslocamento do
T = –––
V operário em relação ao solo será de
a) 1,0m b) 2,0m c) 4,0m d) 6,0m e) 8,0m
Resposta: A

5. Uma bola de barro é deixada cair de uma certa altura. Ao chegar


próxima ao solo, a bola raspou no vidro lateral de um carro que se
movia em uma estrada reta e horizontal com velocidade de módulo
54km/h e deixou uma marca no vidro, fazendo um ângulo de 37° com RESOLUÇÃO:
a vertical. Admita que em seu contato com o vidro a bola teve
velocidade constante e vertical em relação ao solo terrestre. Despreze
o efeito do ar.
A distância que a bola percorreu desde que foi abandonada até atingir
o vidro do carro foi de:
3 4 3
Dados: sen 37° = ––– ; cos 37° = ––– ; tg 37° = ––– ; g = 10 m/s2.
5 5 4
a) 2m b) 4m c) 15m d) 15m e) 20m

RESOLUÇÃO:
1)

Quando o cilindro tem movimento de puro rolamento, isto é, não há


escorregamento, os pontos de contato entre o cilindro e o chão têm
velocidade resultante (velocidade em relação ao solo terrestre) nula.
A velocidade resultante, em cada ponto, é a soma vetorial de duas
velocidades:
Da figura →
1) velocidade horizontal de translação V1, que é a velocidade do centro O
15 3
tg 37° = ––– = ––– do cilindro em relação ao solo terrestre;
VB 4
2) velocidade devida à rotação dos pontos do cilindro em torno de O com
módulo V2, tangente ao cilindro e no sentido de rotação.
4 . 15
VB = ––––– (m/s) = 20 m/s Para que a velocidade resultante em A seja nula, as velocidades relativa
3
(V2) e de arrastamento (V1) devem ter módulos iguais:
V 2 = V1 = V
2) Na queda livre da bola até atingir o vidro do carro, temos:
Para os quatro pontos, indicados na figura, temos, em relação ao solo
terrestre (velocidade resultante)
VB2 = V02 + 2 γ ⌬s (MUV)
VA = 0; VB = VD = V 
2; VC = 2 V
(20)2 = 0 + 2 . 10 . H A velocidade do ponto C é igual à velocidade do operário e é o dobro da
velocidade do centro O do cilindro (velocidade de arrastamento) e por isso
400 = 20H
quando o cilindro se desloca uma distância do, o homem se desloca 2 do.
H = 20m No caso, temos:
doperário – dcilindro = 2,0m
Resposta: E
doperário
dcilindro = –––––––
2

doperário
doperário – ––––––– = 2,0m ⇒ doperário = 4,0m
2

Resposta: C

382 –
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MÓDULO 7 Balística

1. (VUNESP-UNCISAL) – Um estudante de Física realiza uma RESOLUÇÃO:


experiência. De uma altura conhecida h, acima do solo, ele atira
horizontalmente um pequeno e pesado objeto, com velocidade inicial
de módulo V0 também conhecida. A aceleração da gravidade local tem
módulo g, constante, e o atrito com o ar pode ser desprezado.
Se quiser prever a distância horizontal que o objeto percorrerá até tocar
o solo, o estudante deverá fazer a operação.
a) 
V0 . h/g b) 2 . 
V0 . h/g c) 2 . V0 . 
h/g 1) Na direção vertical, temos:
γy
d) V0 . 
2 . h/g e) 
2 . V0 . h/g ⌬sy = V0y t + ––– t2
2

RESOLUÇÃO: 10
0,20 = 0 + ––– T2
2

T2 = 0,04 (SI) ⇒ T = 0,2s

2) Na direção horizontal, temos:


⌬sx = Vx t

45 = V0 . 0,2

V0 = 225m/s = 810km/h

Resposta: C
γy
1) Na direção vertical: ⌬sy = V0y t + ––– t2
2

g 2h
h = 0 + ––– T2 ⇒ T= –––
2 g

2) Na direção horizontal: ⌬sx = Vx T

2h
D = V0 –––
g

Resposta: D

3. (PUC-RIO-MODELO ENEM) – Um superatleta de salto em


distância realiza o seu salto procurando atingir o maior alcance
possível. Se ele se lança ao ar com uma velocidade cujo módulo é
10,0m/s, e fazendo um ângulo de 45° com a horizontal, é correto
afirmar que o alcance atingido pelo atleta no salto é de:
2. (MODELO ENEM) – Para determinar a velocidade com que um a) 2,0m b) 4,0m c) 6,0m d) 8,0m e) 10,0m
projétil é arremessado por uma arma, foi colocado um alvo a uma (Considere g = 10,0m/s2 e despreze o efeito do ar)
distância de 45m da saída do cano da arma. Com um sistema a laser,
RESOLUÇÃO:
o centro do alvo foi alinhado com o cano da arma. A arma é firmemente 1) Cálculo do tempo de subida:
presa a uma estrutura, de maneira que, após o tiro, o projétil inicia o Vy = V0y + γy t (MUV)
movimento horizontalmente. O projétil atinge o alvo em um ponto
20cm abaixo do centro do alvo, estando esses dois pontos em uma 2
mesma linha vertical. Considerando-se g = 10m/s2 e desprezando-se o 0 = 10,0 . –––– – 10,0 Ts
2
efeito do ar, assinale a alternativa que apresenta o módulo da
velocidade com que o projétil deixa o cano da arma. 
2
a) 702 km/h b) 704 km/h c) 810 km/h Ts = ––– s
2
d) 845 km/h e) 916 km/h

– 383
C3_3o_FIS_Alelex_prof 16/05/11 11:05 Página 384

2) O tempo de voo é dado por: 5. De uma altura de 20,0m é abandonada uma pequena esfera que vai
colidir com uma saliência na parede, sendo refletida horizontalmente.
T = Ts + TQ = 2Ts = 
2s A colisão é considerada elástica e instantânea e a saliência está
localizada a 5,0m do chão.
3) Cálculo do alcance:
⌬x = V0x T
2
D = 10,0 . –––– . 
2 (m)
2

D = 10,0m

Resposta: E

4. (MODELO ENEM) – A figura representa, em gráfico cartesiano,


como o módulo v da velocidade de um projétil, lançado obliquamente
do solo, varia em função do tempo t durante o voo, supondo O efeito do ar é desprezível e adota-se g = 10,0m/s2 e 
3,0 = 1,7
desprezível a resistência do ar. Se a esfera não colidisse com a saliência, o seu tempo de queda até o
chão seria T1. Colidindo com a saliência, o tempo de queda até atingir
o solo é T2.
A diferença T2 – T1 vale:
a) 0,3s b) 0,5s c) 0,7s d) 1,0s e) 1,4s

RESOLUÇÃO:
1) Cálculo de T1:
γy
⌬s = V0 t + ––– t2
2

10,0
20,0 = –––– T12 ⇒ = T1 = 2,0s
2

2) Cálculo do tempo até a colisão:


Com base no gráfico acima, é correto afirmar que o alcance do tiro foi
γ
de: ⌬s = V0 t + ––– t2
2
a) 4,8 . 102m b) 6,4 . 102m c) 8,0 . 102m
d) 9,6 . 102m e) 1,6 . 103m 10,0
15,0 = –––– t22 ⇒ t2 = 
3,0 s  1,7s
2
RESOLUÇÃO:
1) No ponto mais alto da trajetória, a velocidade é mínima e é horizontal: 3) Cálculo do tempo após a colisão:
V0x = 60m/s γy
⌬sy = V0y t + ––– t2
2
2) O alcance horizontal do tiro é dado por:
⌬sx = V0x T 10,0
D = 60 . 16,0 (m) 5,0 = 0 + –––– t32 ⇒ t3 = 1,0s
2
D = 9,6 . 102m
4) Cálculo de T2:
Resposta: D T2 = t2 + t3 = 2,7s

T2 – T1 = 0,7s

Resposta: C

384 –
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MÓDULO 8 Leis de Newton

1. (VUNESP-MODELO ENEM) – Numa regata, as massas dos dois 2. (FATEC-SP-MODELO ENEM) – Um explorador de cavernas
remadores, da embarcação e dos quatro remos somam 220kg. Quando utiliza-se da técnica de “rapel” que consiste em descer abismos e
acionam seus remos sincronizadamente, os remadores imprimem ao canyons apenas em uma corda e com velocidade praticamente
barco quatro forças de mesma intensidade F durante 2,0s na direção e constante. A massa total do explorador e de seus equipamentos é de
sentido do movimento e, em seguida, os remos são mantidos fora da 80kg.
água por 1,0s, preparando a próxima remada. Durante esses 3,0s, o Considerando-se a aceleração da gravidade no local com módulo igual
barco fica o tempo todo sujeito a uma força resistiva FR, constante, a 10m/s2, a força oposta ao movimento que atua sobre o explorador
exercida pela água, conforme a figura 1. Dessa forma, a cada 3,0s o durante a descida tem intensidade, em N, de
barco descreve um movimento retilíneo acelerado seguido de um a) zero b) 400 c) 800 d) 900 e) 1000
retilíneo retardado, como mostrado no gráfico da figura 2.
RESOLUÇÃO:
Figura 1

Sendo a velocidade constante (MRU), a força resultante é nula.


Fr = P = mg
Fr = 80 . 10 (N)
Fr = 800N
Figura 2
Resposta: C

3. (MODELO ENEM) – Um avião da TAM que voava horizon-


talmente, em linha reta, sofreu uma violenta ação da atmosfera que
provocou uma queda vertical de 200m em 4,0s. Os passageiros que
estavam sem cinto de segurança foram projetados contra o teto do
Considerando-se desprezível a força de resistência do ar, pode-se avião, onde permaneceram durante os 4,0s. Admita que, durante os
afirmar que a intensidade de cada força F vale, em N, fatídicos 4,0s, o avião teve uma aceleração vertical para baixo
a) 55 b) 165 c) 225 d) 440 e) 600 constante e com velocidade inicial vertical nula.
Considere a aceleração da gravidade com módulo constante g = 10,0m/s2.
RESOLUÇÃO:
Um passageiro de peso P em contato com o teto do avião recebeu do
1) Na fase de movimento retardado, temos:
teto, durante os 4,0s, uma força vertical, dirigida para baixo e com
⌬V 2,0
a1 = –––––– = ––– (m/s2) = 2,0m/s2 intensidade F dada por:
⌬t 1,0
a) F = 0,5 P b) F = P c) F = 1,5 P
FR = ma1 = 220 . 2,0 (N) = 440N d) F = 2,0 P e) F = 2,5 P

2) Na fase de movimento acelerado, temos: RESOLUÇÃO:


⌬V 2,0 1) Cálculo da aceleração do avião:
a2 = ––– = ––– (m/s2) = 1,0m/s2
⌬t 2,0 γy
⌬sy = V0y t + ––– t2 (MUV)
4F – Fr = m a2 2
4F – 440 = 220 . 1,0
a
4F = 660 200 = 0 + ––– (4,0)2
2
F = 165 N
400
Resposta: B a = –––– (m/s2) ⇒ a = 25,0m/s2 = 2,5g
16,0

– 385
C3_3o_FIS_Alelex_prof 16/05/11 11:05 Página 386

2) 5. Na parede de um elevador, existe um alvo fixo onde se destacam os


pontos A, B, C, D e E, conforme indicado na figura.

PFD (pessoa) : F + P = m a
F + P = m . 2,5g
F + P = 2,5 P
F = 1,5 P Na mesma altura em que se encontra o centro C do alvo, um pequeno
canhão de brinquedo lança horizontalmente um projétil em direção ao
Resposta: C →
alvo, com velocidade V 0 em relação ao elevador. O efeito do ar sobre
o projétil é desprezível.

4. (SEDUC) – Uma corda uniforme de comprimento L é puxada por


uma força constante horizontal F em uma superfície horizontal sem
atrito.

A intensidade da tração na corda a uma distância x do extremo onde ela


foi aplicada é:

   1– –––L 
x 2x
a) T = F 1– ––– b) T = F Considere as seguintes situações:
L
I. O elevador está em repouso
x
 1+ –––L 
2x II. O elevador está subindo com velocidade constante
c) T = F ––– d) T = F
L III.O elevador está descendo com velocidade constante

F – –––L 
x IV. O elevador está em queda livre
e) T = F Sabe-se que, na situação I, o projétil atinge o alvo na posição D.
Assinale a opção que indica as posições atingidas pelo projétil nas
RESOLUÇÃO: situações II, III e IV.
1) PFD (corda) : F = M a
II III IV
2) PFD (segmento de corda) : T = m a
a) D D D

b) B D C

c) D D C
T m m
––– = ––– ⇒ T = ––– F
d) B A E
F M M
e) entre B e A entre D e E indeterminada
Como a massa de corda é proporcional ao seu comprimento, vem:
m = k (L – x)
M=kL
RESOLUÇÃO:

   
L–x x Com o elevador parado, subindo ou descendo com velocidade constante, a
T= ––––– F= 1 – ––– F
L L aceleração do elevador é nula e a gravidade aparente é igual à real e o
projétil atinge a mesma posição do alvo D.
Resposta: A
Com o elevador em queda livre, a gravidade aparente no interior do
elevador é nula e o projétil terá movimento retilíneo e uniforme e atingirá
a posição C.
Resposta: C

386 –
C3_3o_FIS_Alelex_prof 16/05/11 11:05 Página 387

6. (VUNESP-FMTM-MG) – Na configuração dada, sabe-se que RESOLUÇÃO:


• a soma das três massas envolvidas é 25,0 kg;
• M1 – M3 = 5,0 kg;
• g = 10,0 m/s2;
• desprezam-se todas as forças dissipativas no sistema;
• fios e polias são ideais.

PFD (M1) : P1 – T1 = M1 a (1)

PFD (M2) : T1 – T2 = M2 a (2)

PFD (M3) : T2 – P3 = M3 a (3)

PFD (M1 + M2 + M3) : (1) + (2) + (3)


Nessas condições, o módulo da aceleração do conjunto, em m/s2, vale
a) 1,0 b) 2,0 c) 3,0 d) 4,0 e) 5,0
P1 – P3 = (M1 + M2 + M3) a

(M1 – M3) g = (M1 + M2 + M3) a

5,0 . 10,0 = 25,0 . a

a = 2,0m/s2

Resposta: B

MÓDULO 9 Atrito

1. (INATEL-MODELO ENEM) – Uma empresa de entrega acaba 2. (CESGRANRIO-MODELO ENEM) – O grande laboratório da
de descarregar na calçada em frente à sua casa um caixote de peso indústria automobilística nos dias de hoje é a Fórmula 1. É graças a
500N com equipamentos de ginástica. Você verifica que, para o caixote ela que importantes desenvolvimentos como a injeção eletrônica, freios
começar a movimentar-se, é preciso aplicar uma força horizontal de ABS, suspensão ativa e comando de válvulas são incorporados aos
módulo maior que 230N. Depois de iniciado o movimento, você carros de passeio. Um dos mais importantes é o freio ABS. Este dispo-
necessita apenas de uma força horizontal de módulo 200N para manter sitivo permite que o carro freie sem que as rodas travem. Desta forma,
o caixote em movimento com velocidade constante. Os coeficientes o veículo sempre para em espaços menores.
de atrito estático e cinético são, respectivamente, iguais a: Uma pessoa, dirigindo em grande velocidade em uma determinada
a) 0,54 e 0,48 b) 0,60 e 0,40 c) 0,38 e 0,26 avenida da cidade, plana e horizontal, com um carro equipado com
d) 0,46 e 0,40 e) 0,32 e 0,68 esse tipo de freio, vê um pedestre atravessando a avenida na sua frente
e aciona imediatamente os freios. Admita que o carro tenha freio nas
RESOLUÇÃO: quatro rodas e a aceleração de freada esteja com sua intensidade
De acordo com o texto: Fdestaque = 230N máxima. Despreze o efeito do ar. O automóvel percorre 50m até parar.
Fat = 200N Infelizmente, não foi possível evitar a colisão. Ao fazer o Boletim de
din
Ocorrência, o motorista disse ao policial que estava em velocidade
1) Fdestaque = ␮E FN = ␮E P
abaixo de 80km/h. Um perito, ao analisar a situação, chegou à
230 = ␮E 500 ⇒ ␮E = 0,46 conclusão de que (Dado ␮e = 0,90 e g = 10,0m/s2)
2) Fat = ␮D FN = ␮D P
a) o motorista estava dentro do limite de velocidade de 80km/h;
din b) caso o veículo estivesse equipado com freios convencionais, ele
200 = ␮D 500 ⇒ ␮D = 0,40 teria evitado o choque;
Resposta: D c) a velocidade inicial do motorista tinha módulo exatamente igual a
75km/h;
d) a velocidade inicial do motorista tinha módulo igual a 95km/h;
e) a velocidade inicial do motorista tinha módulo superior a 100km/h
e, portanto, ele mentiu para o policial.

– 387
C3_3o_FIS_Alelex_prof 16/05/11 11:05 Página 388

RESOLUÇÃO: 4. (UECE) – Dois blocos, A e B, de massas mA = 1,5 kg e mB = 0,5 kg,


1) O carro é freado pela força de atrito: respectivamente, estão dispostos de forma que o bloco B está sobre o bloco A
PFD: Fat = m a e este último sobre uma superfície horizontal sem atrito. O coeficiente
de atrito estático entre os blocos é ␮ = 0,4. Considerando-se g = 10m/s2,
␮E mg = ma ⇒ a = ␮E g = 9,0m/s2
qual é a maior força que pode ser aplicada horizontalmente sobre o bloco
A, de tal forma que os dois blocos se movam juntos?
2) v2 = v02 + 2 ␥ ⌬s a) 4,0N b) 8,0N c) 16,0N d) 32,0N
0 = v02 + 2(–9,0) 50
v02 = 900 RESOLUÇÃO:

v0 = 30m/s = 108km/h

Resposta: E

1) NB = PB = mB g

2) Fat = mB a
AB
3. (PUC-SP) – Um garoto corre com velocidade de módulo 5,0m/s em
3) Fat ≤ ␮ NB
uma superfície horizontal. Ao atingir o ponto A, passa a deslizar pelo AB

piso encerado até atingir o ponto B, como mostra a figura. mB a ≤ ␮ mB g


a≤␮g

amáx = ␮g ⇒ amáx = 4,0 m/s2

4) PFD (A + B): F = (mA + mB) a


Fmáx = (mA + mB) amáx
Fmáx = 2,0 . 4,0 (N)

Fmáx = 8,0 N

Resposta: B

Considerando-se a aceleração da gravidade com módulo g = 10,0m/s2,


o coeficiente de atrito cinético entre suas meias e o piso encerado é de
a) 0,050 b) 0,125 c) 0,150 d) 0,200 e) 0,250
RESOLUÇÃO: 5. (OLIMPÍADA DE FÍSICA DE PORTUGAL-ADAPTADO-
1) Cálculo do módulo da aceleração: MODELO ENEM)
V2 = V02 + 2␥ ⌬s (MUV) Travados ou não? Eis a questão!
0 = (5,0)2 + 2 (–a) 10,0
Desde que tinha descoberto os patins, o pirata Barba Ruiva gostava de
20,0a = 25,0 ⇒ a = 1,25m/s2
fazer o seguinte jogo. Os prisioneiros eram atados com cordas,
colocados sobre os patins e só então atirados borda fora através da
2) A força resultante que vai frear o garoto é a força de atrito:
PFD: Fat = ma
prancha de madeira, que tinha um comprimento de 1,0m.
␮C mg = ma Normalmente, os patins estavam destravados e, depois do empurrão
inicial, o prisioneiro rolava ao longo da prancha, com atrito desprezível,
a
␮C = ––– até se precipitar no oceano. Mas, por vezes, os malévolos piratas
g
travavam os patins, de modo que o prisioneiro deslizava depois do
empurrão inicial.
1,25 Naquele dia, o comandante capturado foi colocado no início da
␮C = ––––– ⇒ ␮C = 0,125
10,0 prancha. Demorou exatamente 2,0 segundos a dizer “Vemo-nos no
Resposta: B inferno!”, que foi o tempo que demorou desde o empurrão inicial até
cair da prancha, na direção das profundezas.

Dados: Quando há deslizamento, o módulo da força de atrito é dado por


Fa = ␮c N, em que N é o módulo da reação normal da superfície e ␮c
é o coeficiente de atrito cinético, que para a madeira é ␮c = 0,20. O
módulo da aceleração gravitacional na superfície da Terra é g = 10,0 m/s2.

388 –
C3_3o_FIS_Alelex_prof 16/05/11 11:05 Página 389

Os seus patins estavam travados? 3) Sendo MUV: V = V0 + γ t


a) Não há dados suficientes para uma conclusão.
V = V0 – a 2,0 > 0
b) Não estavam travados e a velocidade de lançamento deve ter 2,0a < V0
módulo igual a 0,5m/s.
c) Estavam travados e a velocidade inicial de lançamento deve ter 2,0a < 1,0 ⇒ a < 0,5 m/s2 (2)
módulo maior que 1,0m/s.
d) Estavam travados e a velocidade inicial de lançamento deve ter As relações (1) e (2) são incompatíveis e, portanto, os patins estavam
módulo maior que 2,0m/s. destravados.
e) Estavam travados e a velocidade inicial de lançamento deve ter 4) No caso dos patins destravados, o atrito é desprezível e o movimento
módulo maior que 2,5m/s. será uniforme e a velocidade de lançamento deve ter módulo
RESOLUÇÃO: ⌬s 1,0m
V0 = –––– = –––– = 0,5m/s
1) Se os patins estivessem travados, o módulo a da aceleração seria dado por: ⌬t 2,0s
PFD: Fat = ma ⇒ ␮c mg = ma
Resposta: B
a = ␮c g = 2,0m/s2 (1)

2) Se a aceleração for constante (MUV), teremos:


⌬s V0 + V
Vm = –––– = ––––––
⌬t 2

V0 + V
0,5 = ––––––
2

V0 = 1,0 – V
Para o comandante cair, devemos ter V > 0 e V0 < 1,0m/s

MÓDULO 10 Plano Inclinado

1. (UFRN-MODELO ENEM) – Paulinho, após ter assistido a uma 2) MUV: V2 = V02 + 2 γ ⌬s


aula de Física sobre plano inclinado, decide fazer uma aplicação prática
do assunto: analisar o que ocorre com ele e sua tábua de morro (usada Vf2 = 0 + 2 . 5,0 . 40
no “esquibunda”), ao descer uma duna, inclinada de 30° em relação à
horizontal e cuja extensão é de 40 m. Vf2 = 400 ⇒ Vf = 20m/s = 72km/h
Inicialmente, Paulinho passa numa farmácia e verifica que a massa
total, mT , do conjunto (isto é, sua massa mais a massa da tábua) é de Resposta: D
60kg. Sendo a tábua de fórmica, bastante lisa e lubrificada com para-
fina, ele decide, numa primeira aproximação, desprezar o atrito entre
a tábua e a areia da duna, bem como a resistência do ar.
Admitindo-se que, em nenhum momento da descida, Paulinho coloca
os pés em contato com a areia, considerando-se que a aceleração da
gravidade tem módulo igual a 10 m/s2 e sabendo-se que sen 30° = 1/2,
o módulo da velocidade com que o conjunto (Paulinho com a tábua)
chegará à base da duna, supondo-se que ele tenha partido, do topo, do
estado de repouso, é igual a:
a) 15km/h b) 20km/h c) 36km/h
2. (VUNESP-FMTM-MG-MODELO ENEM) – A prateleira incli-
d) 72km/h e) 100km/h
nada, onde são expostos os pães de forma nos supermercados,
RESOLUÇÃO: geralmente, faz com que, uma vez retirado o pão à mostra, o que está
por trás escorregue pela pequena rampa para tomar a posição daquele
a) 1) PFD: Pt = ma que foi retirado. Em algumas ocasiões, no entanto, ao retirar-se o pão
mg sen ␪ = ma que está na frente, o de trás permanece em repouso em seu local
a = g . sen ␪ original.

1 a = 5,0m/s2
a = 10 . ––– (m/s2) ⇒
2

– 389
C3_3o_FIS_Alelex_prof 16/05/11 11:05 Página 390

Isso se deve à força de atrito que, nesse caso, tem seu módulo, em N, RESOLUÇÃO:
igual a
a) 0,85 b) 1,70 c) 3,25 d) 4,90 e) 5,00
Dados: massa do pão e de sua embalagem = 0,50kg
módulo da aceleração da gravidade local = 10,0m/s2
inclinação da prateleira com a horizontal = 10º
sen 10º = 0,17 e cos 10º = 0,98

RESOLUÇÃO:

1) Pt = Fat
mg sen ␪ = ␮d mg cos ␪

␮d = tg ␪ = 0,75

2)
3
tg ␪ = –––
4
Fat = Pt = mg sen ␣
h 3
sen ␪ = ––– sen ␪ = –––
Fat = 0,50 . 10,0 . 0,17 (N) L 5
4
cos ␪ = –––
Fat = 0,85N 5

Resposta: A

3
h = L sen ␪ = 50,0 . ––– (cm)
5

h = 30,0cm

Resposta: C

3. (UFT) – Um estudante levanta a extremidade de um livro de


50,0cm de comprimento a uma altura “h” (vertical). Em seguida,
coloca uma borracha na superfície inclinada deste livro com velocidade

( V) não nula descendo o plano, conforme indicado na figura. O 4. (UDESC-MODELO ENEM) – Um maratonista, ao final de seu
coeficiente de atrito cinético entre a superfície do livro e a borracha é tratamento fisioterápico, é submetido a uma avaliação de resistência

0,75. Qual deve ser a altura “h” para que a velocidade (V) da borracha física e força muscular.
seja constante? No teste de força muscular, o maratonista deverá empurrar um bloco de
50 kg, em um sistema idêntico a um plano inclinado, conforme ilustra
a figura. Esse bloco deverá adquirir uma aceleração com módulo igual
a 0,50m/s2. Para essas condições, sabendo-se que o coeficiente de atrito

cinético entre o bloco e o plano vale 0,50, o módulo da força F que o
maratonista deverá aplicar sobre o bloco vale:
a) 500N b) 550N c) 600N d) 650N e) 700N
Considere: g = 10 m/s2; cos 60° = 0,50 e sen 60° = 0,90. Despreze o
efeito do ar.

a) 40,0 cm b) 35,0 cm c) 30,0 cm


d) 20,0 cm e) 10,0 cm

390 –
C3_3o_FIS_Alelex_prof 16/05/11 11:05 Página 391

RESOLUÇÃO: 2) A componente vertical da aceleração ay é dada por:

1) Pt = P sen ␪ = 500 . 0,90 (N) = 450N


P – FN = m ay
2) Fat = ␮ P cos ␪
560 – 420 = 56 ay
Fat = 0,50 . 500 . 0,50(N) = 125N

3) PFD = F – (Pt + Fat) = ma ay = 2,5 m/s2


F – 575 = 50 . 0,50
F = 575 + 25 (N)

F = 600N

Resposta: C

3)
Da figura:
ay
sen ␪ = –––
a

ay = a sen ␪

Como a = g sen ␪, vem:


5. (UFV-MG) – Um garoto realizou o seguinte experimento: arrumou
ay = g sen ␪ . sen ␪
uma balança, colocou-a sobre um carrinho de madeira com pequenas rodas,
ay = g sen2 ␪
de forma que ele deslizasse numa rampa inclinada sem atrito, subiu na
2,5 = 10 sen2 ␪
balança e deslizou plano abaixo. Considerando-se que o garoto tem massa
56kg e que a leitura da balança durante a descida era de 42kg, analise as 1 1
sen2 ␪ = –– ⇒ sen ␪ = –– ⇒ ␪ = 30°
afirmativas a seguir e responda de acordo com o esquema que se segue. 4 2
Adote g = 10m/s2 e despreze o efeito do ar.
4) A força de atrito é responsável pela componente horizontal da acele-
ração →
ax e, portanto, é horizontal e dirigida para a esquerda.

→ →
F at = ma x

Resposta: D

I. O ângulo de inclinação da rampa é ␪ = 30°.


II. A força de atrito sobre os pés do garoto é horizontal e para a
esquerda.
III. A força normal sobre os pés do garoto é igual ao seu peso.
a) Apenas I e III são corretas.
b) Apenas II e III são corretas.
c) Apenas I é correta.
d) Apenas I e II são corretas.
e) I, II e III são corretas.

RESOLUÇÃO:
1) A aceleração no plano inclinado sem atrito é dada por:
PFD: Pt = ma

mg sen ␪ = ma ⇒ a = g sen ␪

– 391
C3_3o_FIS_Alelex_prof 16/05/11 11:05 Página 392

MÓDULO 11 Força Centrípeta

1. (VUNESP) – Numa prova de iatismo, o barco deve contornar uma • JOSÉ: “No ponto mais baixo da trajetória, a força resultante no
boia, realizando um movimento circular de raio 2,0m com velocidade piloto é igual ao seu peso”.
escalar constante de 4,0m/s. Se a massa do conjunto barco e velejador • MARIA: “A força resultante sobre o piloto tem intensidade
é de 200kg, nesta manobra a força resultante sobre a embarcação tem 5,0kN”.
intensidade, em newtons, • BENTO:“Na posição mais baixa do loop, o corpo do piloto
a) 1,6 . 103 b) 3,2 . 103 c) 4,8 . 103 comprime o assento com uma força de intensidade
d) 8,0 . 10 3 e) 2,0 . 104 5,8kN”.
Pode-se afirmar que
RESOLUÇÃO: a) somente as afirmações de José e Maria são corretas.
mV2 b) somente as afirmações de Maria e Bento são corretas.
Fcp = ––––
R c) somente as afirmações de José e Bento são corretas.
d) as afirmações de José, Maria e Bento são corretas.
200 . (4,0)2
Fcp = –––––––––– (N) e) as afirmações de José, Maria e Bento não são corretas.
2,0
RESOLUÇÃO:
Fcp = 16 . 102N

Fcp = 1,6 . 103 N

Resposta: A

2. (OLIMPÍADA PAULISTA DE FÍSICA-MODELO ENEM) – O


professor de Física, para ilustrar a “dinâmica do movimento
curvilíneo”, utilizou o exemplo de uma manobra da Esquadrilha da
Fumaça na qual aeronaves em formação realizam um loop. A palavra
m V2
loop se refere a trajetórias em forma de laço como as realizadas por 1) FR = Fcp = –––––
aeronaves e pilotos especialistas em demonstrações aéreas. R

80 . (100)2
FR = ––––––––– (N)
160

FR = 5,0 . 103N = 5,0kN

2) F – P = Fcp

F = P + Fcp

F = 800 + 5000 (N)

F = 5,8 . 103N = 5,8kN

O esquema ilustra o mergulho de um avião, guiado por um piloto de massa


Resposta: B
M = 80kg, que, após passar, com velocidade de módulo V = 360km/h,
pela posição mais baixa de um loop circular de raio R = 160m, lança-
se para cima novamente, evitando o choque com o solo. José, Maria e
Bento estudam a dinâmica do movimento do piloto, considerando-o
como uma partícula de massa M executando movimento circular de
raio R num plano vertical. Considerando-se especificamente o
momento em que o avião passa pela posição mais baixa do loop, eles
emitiram as seguintes afirmações:

392 –
C3_3o_FIS_Alelex_prof 16/05/11 11:05 Página 393

3. Um carro faz uma curva circular com movimento uniforme em um 4. Nas corridas em circuito oval, as pistas são acentuadamente
piso horizontal de asfalto. Despreze o efeito do ar. inclinadas. Suponha que uma pista tem 10,0 m de largura e um desnível
Num dia sem chuva, com o asfalto seco, o coeficiente de atrito estático de 6,0 m entre as margens externa e interna. Um automóvel, nesta pista,
entre os pneus e o piso vale 0,60. pode descrever uma curva circular de raio 120 m sem depender de
Num dia chuvoso, com o asfalto molhado, o coeficiente de atrito atrito. O módulo da velocidade, em m/s, do automóvel nas condições
estático entre os pneus e o piso vale 0,30. descritas é
A velocidade máxima possível para o carro fazer a referida curva, sem a) 30 b) 35 c) 40 d) 45 e) 50
derrapar, num dia chuvoso vale V. Adote g = 10m/s2 e não considere o efeito do ar.
A velocidade máxima possível para o carro fazer a referida curva, sem
RESOLUÇÃO:
derrapar, num dia sem chuva, em relação ao valor de V, é
aproximadamente
a) 20% maior. b) 30% maior. c) 40% maior.
d) 20% menor. e) 40% menor.

RESOLUÇÃO:

sen ␪ = 0,60
cos ␪ = 0,80
tg ␪ = 0,75

1) FN = P = mg

m V2
2) Fat = Fcp = –––––
R

3) Fat ≤ ␮E FN 1) Fy = P = mg
m V2
2) Fx = Fcp = –––––
m V2
––––– ≤ ␮E mg R
R
Fx m V2/R
V ≤ 
␮E g R 3) tg ␪ = –––– = –––––––
Fy mg

Vmáx = 
␮E g R V2
tg ␪ = –––––
gR
Num dia seco, o coeficiente de atrito estático entre os pneus e o chão é o
dobro do que num dia chuvoso e, portanto, a velocidade máxima possível V2 = g R tg ␪
V’ será dada por:
V = 
g R tg ␪ = 
10 . 120 . 0,75 (m/s)
V’ = 
2 V  1,4V

Isso significa um aumento de 40%. V = 30 m/s


Resposta: C
Resposta: A

– 393
C3_3o_FIS_Alelex_prof 16/05/11 11:05 Página 394

5. (MODELO ENEM) – Uma máquina de lavar roupas tem a forma 6. (UFMS-MODELO ENEM) – Uma cidade A está localizada sobre
de um cílindro e, durante a centrifugação com velocidade angular a linha equatorial na intersecção com o meridiano 0°. Uma outra
constante ω, a roupa fica grudada à parede da máquina. cidade, B, está localizada no paralelo 30° Sul sobre o meridiano 36° ao
O raio do cilindro vale R = 25cm e o coeficiente de atrito estático entre Leste, veja a figura.
a roupa e a parede do cilindro vale ␮ = 0,40.
Sendo g = 10m/s2, o mínimo valor possível para ω de modo que a
roupa não escorregue na parede do cilindro vale, em rad/s:
a) 5 b) 10 c) 15 d) 18 e) 20

RESOLUÇÃO:

Considere apenas o movimento de rotação da Terra em torno de seu


próprio eixo e assinale a alternativa correta.
a) O fuso horário solar entre as duas cidades é de 2,0 horas.
1) Fat = P = mg
b) O fuso horário solar entre as duas cidades é de 144 minutos.
2) FN = Fcp = m ω2 R
c) A aceleração centrípeta de uma pessoa em repouso, nas cidades A
3) Fat ≤ ␮ FN e B, é igual.
mg ≤ ␮ m ω2 R d) Devido ao efeito da rotação da Terra, dois objetos de massas iguais
possuem maior peso aparente na cidade A do que na cidade B.
g g 10 rad
ω2 ≥ –––– ⇒ ωmín = –––– = ––––––––– ––– e) Com relação a um referencial fixo no centro da Terra, a velocidade
␮R ␮R 0,4 . 0,25 s tangencial da cidade A em módulo é igual à velocidade tangencial
da cidade B.
ωmín = 10 rad/s
RESOLUÇÃO:
Resposta: B
a) FALSA

b) VERDADEIRA

360º …… 24h
36º …… T
T = 2,4h = 144 minutos

c) FALSA
acp = ω2 r
acp = ω2 . R cos␪

Em cada latitude, acp é diferente.

d) FALSA
No equador, a acp é máxima e o
peso aparente é mínimo.

→ → →
FG = Pap + Fcp

e) FALSA
V = ω r = ω R cos ␪
V varia com a latitude ␪
Resposta: B

394 –
C3_3o_FIS_Alelex_prof 16/05/11 11:05 Página 395

MÓDULO 12 Trabalho

1. (UNESP-MODELO ENEM) – Desde 1960, o Sistema Internacional 2) TEC: τF = ⌬Ecin


de Unidades (SI) adota uma única unidade para quantidade de calor, 25 = Ecin – 25
f
trabalho e energia, e recomenda o abandono da antiga unidade ainda em Ecin = 50 J
uso. Assinale a alternativa que indica na coluna I a unidade adotada pelo f
Resposta: D
SI e na coluna II a unidade a ser abandonada.
I II
a) joule (J) caloria (cal) 3. (UFAM) – Um corpo é arrastado sobre uma superfície horizontal por
uma força constante de intensidade igual a 20,0N, e que forma com a
b) caloria (cal) joule (J)
horizontal um ângulo de 60°. Durante a ação da força, o corpo se deslocou
c) watt (W) quilocaloria (kcal) 5,0 m e a sua energia cinética sofreu uma variação de 10,0 J. A intensidade
d) quilocaloria (kcal) watt (W) da força média de atrito que a superfície exerceu sobre o corpo é:
a) 2,0 N b) 4,0 N c) 5,0 N d) 8,0 N e) 10,0 N
e) pascal (Pa) quilocaloria (kcal)
Despreze o efeito do ar.

RESOLUÇÃO: RESOLUÇÃO:
No Sistema Internacional de Unidades (SI), foi utilizada a unidade joule
(J) para quantidade de calor, trabalho e energia. Até hoje, ainda utilizamos
nos livros didáticos a unidade caloria (cal) para quantidade de calor, apesar
de ter sido recomendado seu abandono em 1960.
Resposta: A

1) TEC: τtotal = ⌬Ecin


τF + τat = ⌬Ecin

F . d . cos 60° + Fat . d . cos 180° = ⌬Ecin


2. (VUNESP) – Um corpo em movimento retilíneo, com energia cinética
inicial de 25 J, foi submetido à ação de uma força resultante de mesma 1
direção do deslocamento, como mostra o gráfico a seguir. 20,0 . 5,0 . ––– + Fat . 5,0 (–1) = 10,0
2

50,0 – Fat . 5,0 = 10,0


5,0 Fat = 40,0

Fat = 8,0 N

Resposta: D

4. (VUNESP-MODELO ENEM) – A energia mecânica pode ser


transformada em energia térmica pela força de atrito. Isso acontece, por
exemplo, no sistema de freio de um carro. A figura mostra uma situação
em que ocorre uma transformação de energia semelhante.
Uma pessoa segura uma esfera de 1,5kg amarrada
a uma corda e, abrindo levemente sua mão, deixa
A energia cinética do corpo, depois de percorridos 3,0 m, vale, em que a corda escorregue e a esfera desça 80cm com
joules, velocidade constante. Desprezando-se a
a) 175 b) 150 c) 75 d) 50 e) 25 resistência do ar e a massa da corda e adotando-se
g = 10m/s2, a energia mecânica transformada em
RESOLUÇÃO:
calor pelo atrito entre a corda e a mão, nesse caso,
1) τF = Área (F x d)
vale, em J,
 
50 50
τF = – 0,5 . ––– + 1,5 . ––– (J) a) 8 b) 10 c) 12
2 2 d) 15 e) 18
τF = – 12,5 + 37,5 (J) = 25 J

– 395
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RESOLUÇÃO: RESOLUÇÃO:
Aplicando-se o TEC entre A e C, vem:
τP + τF = ⌬Ecin

mgH
–mgH + Fh = 0 ⇒ F = –––––––
h

Aplicando-se o PFD, no trecho AB, vem:


F – P = ma
mg H
–––––– – mg = ma
h

gH gH–gh
a = –––––– – g = –––––––––
1) Fat = P = 15N h h

2) τat = Fat . d . cos 180°


(H – h)
τat = 15 . 0,80 (–1) (J) a = g –––––––
h
τat = – 12J
Resposta: C
Q = τat = 12J

Resposta: C

6. (OLIMPÍADA BRASILEIRA DE FÍSICA-MODELO ENEM) –


Cintos de segurança e air bags salvam vidas ao reduzir as forças exercidas
sobre o motorista e os passageiros em uma colisão. Os carros são
projetados com uma “zona de enrugamento” na metade frontal do veículo.
Se ocorrer uma colisão, o compartimento dos passageiros percorre uma
distância de aproximadamente 1,0m enquanto a frente do carro é
amassada. Um ocupante restringido pelo cinto de segurança e pelo air bag
5. (OLIMPÍADA BRASILEIRA DE FÍSICA-MODELO ENEM) –
desacelera junto com o carro. Em contraste, um ocupante que não usa tais
Um servente de pedreiro atira um tijolo, com uma pá, verticalmente
dispositivos restringentes continua movendo-se para frente, com o mesmo
para cima, para o colega que está em cima da construção. Inicialmente,
módulo da velocidade (primeira Lei de Newton!), até colidir violentamente
ele acelera o tijolo uniformemente de A até B, utilizando a pá; a partir
com o painel ou o para-brisa. Como estas são superfícies resistentes, o
de B, o tijolo se desprende da pá, e prossegue de B até C em lança-
infeliz ocupante, então, desacelera em uma distância de apenas 5,0mm.
mento vertical, sendo recebido pelo pedreiro com velocidade nula.
Para um dado valor de velocidade inicial do carro, indiquemos por F1 a
Despreze a resistência do ar.
intensidade da força que freia a pessoa quando ela não está usando cinto
de segurança e o carro não dispuser de air bag e por F2 a intensidade de
força que freia a pessoa no carro em que ela dispõe dos dois dispositivos
de segurança. A razão F1 / F2 vale:
a) 1 b) 10 c) 20 d) 100 e) 200

RESOLUÇÃO:
TEC: τR = ⌬Ecin
m V02
FR . d . (–1) = 0 – –––––
2

m V02
FR = ––––––
2d

F1 d2 1000
–––– = –––– = –––– = 200
Considerando-se como dados o módulo da aceleração da gravidade, g, F2 d1 5,0
a massa do tijolo, m, as distâncias, AB = h e AC = H, o módulo da
Resposta: E
aceleração do tijolo, a, durante o percurso AB é dado por:
gh gH g (H – h)
a) a = ––– b) a = ––– c) a = ––––––––
H h h

g (H – h) g (H + h)
d) a = –––––––– e) a = ––––––––
H H

396 –
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FRENTE 2 FÍSICA

MÓDULO 1 Calorimetria e Mudanças de Estado

1. (UNICAMP-SP-MODIFICADO-MODELO ENEM) – Em de- Quando a temperatura de saída da água da serpentina for 40 ºC, será
terminados meses do ano, observa-se significativo aumento do número possível estimar que a água da tubulação principal esteja saindo a uma
de estrelas cadentes em certas regiões do céu, número que chega a ser temperatura T de, aproximadamente,
da ordem de uma centena de estrelas cadentes por hora. Esse fenômeno a) 75 ºC b) 65 ºC c) 55 ºC
é chamado de chuva de meteoros ou chuva de estrelas cadentes, e as d) 45 ºC e) 35 ºC
mais importantes são as chuvas de Perseidas e de Leônidas. Isso ocorre
quando a Terra cruza a órbita de algum cometa que deixou uma nuvem RESOLUÇÃO:
de partículas no seu caminho. Na sua maioria, essas partículas são Qcedido + Qrecebido = 0
pequenas como grãos de poeira, e, ao penetrarem na atmosfera da
Terra, são aquecidas pelo atrito com o ar e produzem os rastros de luz (mc⌬␪)água quente + (mc⌬␪)água fria = 0
observados. Considere que uma dessas partículas, de massa m = 0,1g, Mas:
sofre um aumento de temperatura de ⌬␪ = 2400 °C após entrar na
atmosfera. Calcule a quantidade de calor necessária para produzir essa m
␮ = ––– ⇒ m = ␮V
elevação de temperatura se o calor específico do material V
que compõe
J e:
a partícula é c = 0,90 –––– . Usar: 1 cal = 4 J.
g °C V
Φ = ––– ⇒ V = Φ ⌬t
a) 2160 J b) 216 cal c) 54 J ⌬t
d) 54 cal e) 240 cal Então:
m = ␮ Φ ⌬t
RESOLUÇÃO:
Usando-se a equação fundamental da Calorimetria, temos: Assim, temos:
Q = mc⌬␪ (␮ Φ ⌬t c ⌬␪)água quente +(␮ Φ ⌬t c ⌬␪)água fria = 0
Q = (0,1 . 0,9 . 2400) (J) Sendo
Q = 216 J (␮ c ⌬t)água quente = (␮ c ⌬t)água fria
vem:
Portanto: (Φ ⌬␪)água quente + (Φ ⌬␪)água fria = 0
216
Q = –––– cal 18 . (40 – 20) + 12 (T – 85) = 0
4
T = 55°C
Q = 54 cal
Resposta: C
Resposta: D

2. (FUVEST) – Um trocador de calor consiste em uma serpentina,


pela qual circulam 18 litros de água por minuto. A água entra na
serpentina à temperatura ambiente (20ºC) e sai mais quente. Com isso,
resfria-se o líquido que passa por uma tubulação principal, na qual a
serpentina está enrolada. Em uma fábrica, o líquido a ser resfriado na 3. (UDESC-SC-MODIFICADO-MODELO ENEM) – O aqueci-
tubulação principal é também água, a 85 ºC, mantida a uma vazão de mento global está provocando mudanças significativas no planeta. Só
12 litros por minuto. para se ter uma ideia, no estado norte-americano do Alasca, vilarejos
estão afundando, devido ao derretimento da camada congelada do
subsolo. Isso provoca desequilíbrio ecológico, contribui para o
aumento da quantidade de insetos, do número de incêndios florestais
e gera a escassez do gelo — esses são alguns dos sinais mais óbvios e
assustadores de que o Alasca está ficando mais quente.
Para simular esta situação, imagine um recipiente isolado contendo um
bloco de 2 kg de gelo em equilíbrio térmico (T = 0ºC) com 1 kg de
água em estado líquido; nesse mesmo recipiente, você adiciona 100 g
de vapor de água a uma temperatura de 100ºC. Após adicionado o
vapor, o sistema atinge novamente o equilíbrio permanecendo gelo
mais água em estado líquido (sem trocas de calor com o meio externo).

– 397
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Dados: 3) Assim, para o aquecimento descrito na questão, temos:


Calor específico sensível da água = 4200 J/kg . K; Q = (mLF)gelo + (mc⌬␪)água + (mLV)água
Calor específico latente de fusão da água = 333 x 103 J/kg; Q = Q0 + Q1 + m . 540
Calor específico latente de vaporização da água = 2256 x 103 J/kg.
Q = Q0 + Q1 + 6,75 Q0
A quantidade de gelo derretido é dada por:
a) 1,2 kg b) 1,0 kg c) 0,8 kg Q = 7,75 Q0 + Q1
d) 0,6 kg e) 0,4 kg
Resposta: E
RESOLUÇÃO:
No balanço energético, temos:

Qcedido + Qrecebido = 0

(mLL + mc ⌬␪)água quente + (mLF)gelo = 0

0,100 (–2256 . 103) + 0,100 . 4200 . (0 – 100) + mg . 333 . 103 = 0

–225 600 – 42 000 + 333 000 mg = 0


5. (VUNESP-SP-MODELO ENEM) – Sabe-se que, no Alasca, as
333 000 mg = 267 600 larvas de mosquito passam normalmente o inverno congeladas no gelo
de poças de água e que aguentam repetidos degelos e congelamentos.
mg = 0,8 kg
Verificou-se que o líquido no interior da larva do mosquito
Resposta: C transformava-se em sólido a –15°C.
(Adaptado de Knut Schmidt-Nielsen. Fisiologia animal. São Paulo:
Edgard Blücher e Universidade de São Paulo, 1972. p. 47.)
4. Dados fornecidos:
calor específico latente de fusão do gelo = 80 cal/g °C. Um bloco de gelo, de massa 20 g e à temperatura de –15°C é colocado
calor específico sensível da água = 1 cal/g °C. num calorímetro, de capacidade térmica desprezível, contendo 50 g de
calor específico latente de vaporização da água = 540 cal/g. água a 40°C.
São dados: calor específico sensível do gelo = 0,50cal/g°C
Um bloco de gelo de massa m0, a 0°C, recebe calor de uma fonte térmica até
calor específico sensível da água = 1,0 cal/g°C
que toda água proveniente de sua fusão passe para o estado gasoso, a 100°C.
calor específico latente de fusão do gelo = 80 cal/g
O diagrama a seguir mostra a variação da quantidade de calor Q requerida por
uma massa m de água para fundir-se e vaporizar-se:
Após atingido o equilíbrio térmico, haverá no calorímetro água
a) a 3,6°C b) a 12,5°C c) a 24°C
d) com 10g de gelo, a 0°C e) com 5g de gelo, a 0°C

RESOLUÇÃO:
1) Esfriar a água até 0°C:
Q1 = m c ⌬␪ = 50 . 1,0 . (0 – 40) (cal) = –2000 cal

2) Aquecer o gelo até 0°C:


Q2 = m c ⌬␪ = 20 . 0,50 . [0 – (–15)] (cal) = +150 cal

3) Derreter o gelo:
Q3 = m LF = 20 . 80 (cal) = + 1600 cal
Fazendo-se a soma das energias, temos:
Supondo-se conhecida a quantidade de calor Q0 indicada no diagrama Q1 + Q2 + Q3 = [(–2000) + (150) + (1600)] (cal)
e sendo Q1 a quantidade de calor exigida pela água líquida no Q1 + Q2 + Q3 = –250 cal
aquecimento de 0°C (ponto de fusão) a 100°C (ponto de ebulição), a
4) Aquecer toda a água utilizando o calor que sobrou (250 cal):
quantidade de calor utilizada na operação é igual a:
Q4 = m c ⌬␪
a) Q0 + Q1 b) 7,75 Q0 c) 5,75 Q0 + Q1
250 = (20 + 50) . 1,0 . (␪ – 0)
d) 6,75 Q0 + Q1 e) 7,75 Q0 + Q1
250 = 70 ␪

RESOLUÇÃO: ␪  3,6°C
1) Fusão do gelo:
Q = m LF Resposta: A
Q0 = m . 80

2) Aquecimento da água de 0°C a 100°C:


Q = mc⌬␪
Q1 = m . 1 . 100
Q1 = 100m

398 –
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MÓDULO 2 Complementos de Mudanças de Estado

1. (UNIFESP-MODELO ENEM) – A sonda Phoenix, lançada pela 2. (UNICAMP-MODIFICADO-MODELO ENEM) – O gráfico


NASA, detectou em 2008 uma camada de gelo no fundo de uma cratera a seguir fornece o tempo de cozimento, em água fervente, de uma
na superfície de Marte. Nesse planeta, o gelo desaparece nas estações massa m de feijão em função da temperatura.
quentes e reaparece nas estações frias, mas a água nunca foi observada
na fase líquida. Com auxílio do diagrama de fase da água, analise as
três afirmações seguintes.

I. O desaparecimento e o reaparecimento do gelo, sem a presença da


fase líquida, sugerem a ocorrência de sublimação. Sabe-se que a temperatura de ebulição da água, em uma panela sem
II. Se o gelo sofre sublimação, a pressão atmosférica local deve ser tampa, é função da pressão atmosférica local. Na tabela, encontramos
muito pequena, inferior à pressão do ponto triplo da água. a temperatura de ebulição da água em diferentes pressões. No nível do
III.O gelo não sofre fusão porque a temperatura no interior da cratera mar (altitude zero), a pressão atmosférica vale 76cmHg e ela diminui
não ultrapassa a temperatura do ponto triplo da água. 1,0cmHg para cada 100 metros que aumentamos a altitude.
De acordo com o texto e com o diagrama de fases, pode-se afirmar que
Temperatura de ebulição da água em função da pressão
está correto o contido em
Pressão
a) I, II e III. b) II e III, apenas. c) I e III, apenas.
em cm 60 64 68 72 76 80 84 88 92 96 100 104 108
d) I e II, apenas. e) I, apenas. de Hg
Tempe-
RESOLUÇÃO: ratura 94 95 97 98 100 102 103 105 106 108 109 110 111
I. VERDADEIRA. em °C
A sublimação é a passagem do estado sólido para o gasoso (ou vice-
versa), sem que a substância passe pelo estado líquido. Assim, o Analise as afirmações.
descrito está correto. I) No nível do mar, essa massa m de feijão demorará 40 minutos
II. VERDADEIRA. para o cozimento.
Pelas informações fornecidas, infere-se que a pressão atmosférica no II) O Mar Morto encontra-se aproximadamente 400 metros abaixo
interior da cratera marciana é menor que 4,579mmHg. do nível dos mares (altitude –400m). Nesse local, o mesmo feijão
III. ERRADA. demoraria 30 minutos para o cozimento.
A razão pela qual não é facultado ao gelo sofrer fusão é a pressão local, III) O tempo de cozimento desse feijão seria de 1,0 hora num local de
certamente menor que a do ponto triplo (4,579mmHg).
altitude aproximadamente igual a 1,0km.
Resposta: D
IV) Se esse feijão estivesse no interior de uma panela de pressão
fechada, cuja válvula mantém a pressão interna a 1,42atm (1,0 atm
equivale a 76cmHg), independentemente do local, o tempo de
cozimento seria de aproximadamente 10 minutos.

É (são) verdadeira(s)
a) somente I. b) somente I e III.
c) somente I, II e IV. d) somente II, III e IV.
e) I, II, III e IV.

RESOLUÇÃO:
I. VERDADEIRA
Na tabela
No nível do mar
p0 = 76cmHg
␪E = 100°C

– 399
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No gráfico RESOLUÇÃO:
Para: ␪E = 100°C Quando o êmbolo é puxado rapidamente, o volume onde se encontra o
vapor aumenta, diminuindo a pressão na superfície da água. A diminuição
temos ⌬t = 40min de pressão faz a temperatura de ebulição diminuir. Assim, a água entra
novamente em ebulição.
II. VERDADEIRA Resposta: B
Para ⌬h = –400m
temos ⌬p = +4,0cmHg
Assim, no Mar Morto, a pressão atmosférica vale 80cmHg (76 + 4,0).
Na tabela, encontramos a temperatura de ebulição da água igual a
102°C. No gráfico, para 102°C, temos

⌬t = 30min

III. FALSA
4. (CEFET-SC-MODELO ENEM) – Considere os trechos abaixo,
Para ⌬h = 1,0km = 1000m, a pressão atmosférica diminuirá
uma pergunta de uma leitora ao químico Robert Wolke e a resposta
⌬p = –10cmHg.
deste:
Assim, p = [76 + (–10)] cmHg
Pergunta: “Meu marido, minha filha e eu vamos voltar a La Paz,
p = 66cmHg
Bolívia, para adotar outro bebê. Por causa da altitude elevada, a água
Na tabela, ␪E = 96°C
fervente pode levar horas para cozinhar as coisas. Há alguma regra
No gráfico,
geral a respeito de quanto tempo leva para cozinhar alguma coisa a
⌬t = 70min = 1h10min altitudes diversas? E ferver as mamadeiras a essa altitude mata os
micróbios?”
IV. VERDADEIRA Resposta: “A altitude de La Paz vai de 3250 a 4 mil metros acima do
1,0atm ⇒ 76cmHg nível do mar...” “Então, a 4 mil metros, a água vai ferver a 86°C.
1,42atm ⇒ p Temperaturas acima de 74°C são consideradas suficientes para matar
p  108cmHg a maior parte dos micróbios..."
Na tabela, ␪E = 111°C (In WOLKE, R. L. O que Einstein disse a seu cozinheiro: a ciência
No gráfico: na cozinha. Rio de Janeiro: J Zahar, 2002.)
Com base nas informações contidas no texto e considerando que, no
⌬t  10min
nível do mar, a água pura entra em ebulição a uma temperatura de
100°C, pode-se concluir que, a cada 300 metros acima da referência do
Resposta: C
mar, a temperatura de ebulição da água diminui em média, aproxima-
damente:
a) 0,05°C b) 1,05°C c) 0,06°C
d) 1,16°C e) 0,02°C
3. (FUVEST) – Enche-se uma seringa com pequena quantidade de
água destilada a uma temperatura um pouco abaixo da temperatura de RESOLUÇÃO:
ebulição. Fechando-se o bico, como mostra a figura A, e puxando rapi- Usando-se a proporcionalidade entre as duas grandezas, temos:
damente o êmbolo, verifica-se que a água entra em ebulição durante 4000m → (100 – 86) (°C)
alguns instantes (veja figura B). Podemos explicar este fenômeno 300m → ⌬␪C
considerando que
Assim:
300 . 14
⌬␪C = –––––––– (°C)
4000

⌬␪C = 1,05°C

Resposta: B
Figura A Figura B

a) na água há sempre ar dissolvido e a ebulição nada mais é do que a


transformação do ar dissolvido em vapor.
b) com a diminuição da pressão, a temperatura de ebulição da água
fica menor do que a temperatura da água na seringa.
c) com a diminuição da pressão, há um aumento da temperatura da
água na seringa.
d) o trabalho realizado com o movimento rápido do êmbolo se
transforma em calor, que faz a água ferver.
e) o calor específico da água diminui com a diminuição da pressão.

400 –
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5. (MODELO ENEM) – As chamadas “panelas de pressão” são quase Nessas condições de pressão, começa a ebulição a uma temperatura
totalmente fechadas, a não ser por uma pequena abertura, sobre a qual que é
encaixamos um pequeno corpo C (ver figura) que faz com que a pressão a) igual a 100°C. b) maior que 100°C.
interna seja maior que a pressão atmosférica. Quando colocamos a c) 80°C. d) menor que 100°C.
panela sobre a chama, inicialmente ocorre a evaporação da água, e) dependente da temperatura da panela.
fazendo com que, aos poucos, vá aumentando a pressão do vapor e,
consequentemente, a pressão interna, que pode chegar até a 2 atm. RESOLUÇÃO:
O aumento de pressão na superfície da água provoca sua ebulição a uma
temperatura maior.
Resposta: B

MÓDULO 3 Transmissão de Calor – Lei de Fourier

1. (UNEMAT-MT) – Numa noite em que a temperatura ambiente está 2. (UFPB) – O matemático e físico francês Jean Baptiste Joseph
a 0°C, uma pessoa dorme sob um cobertor de 3,0cm de espessura e de Fourier (1768-1830) estudou a condução do calor através de sólidos e
condutibilidade térmica igual a 3,5 . 10–2 J/m.s°C. A pele da pessoa publicou, em 1822, a teoria analítica do calor, criando uma lei que
está a 35°C. Logo, a quantidade de calor transmitida pelo cobertor levou o seu nome — Lei de Fourier. Observe a seguir uma aplicação
durante 2 horas, por m2 de superfície, será aproximadamente igual a desta teoria. Um fogão de cozinha elétrico possui entre as paredes do
a) 2,94 . 105 J b) 3,60 . 105 J seu forno um isolante constituído por uma camada de fibra de vidro
5
c) 6,60 . 10 J d) 3,93 . 105 J com área total de 1,40m2 e espessura de 4,0cm. Ao ligar o forno deste
fogão, após um certo tempo, a superfície
RESOLUÇÃO: interna da fibra de vidro alcança uma tem-
Q C A ⌬␪ peratura de 175°C e sua superfície externa
Lei de Fourier: ⌽ = ––– = –––––– encontra-se a uma temperatura de 35°C.
⌬t L
Considerando-se que a condutividade térmi-
C A ⌬␪ ⌬t ca da fibra de vidro é igual a 0,040W/m°C, a
Q = –––––––––
L taxa de transferência de calor através do
isolante em watts (W) vale:
Substituindo-se os valores fornecidos: a) 196 b) 294 c) 130
3,5 . 10–2 . 1 . (35 – 0) . 2 . 60 . 60 d)150 e) 175
Q = –––––––––––––––––––––––––––––
3 . 10–2 RESOLUÇÃO:

Q C S ⌬␪
Q = 294000J ⇒ Q = 2,94 . 105J Equação de Fourier ⌽ = ––– = ––––––
⌬t e
Resposta: A
A taxa de transferência de calor em W é determinada por:
0,040 . 1,40 . (175 – 35)
⌽ = –––––––––––––––––––––– ⌽ = 196W
4,0 . 10–2

Resposta: A

– 401
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⌬␪
T = ––––
3. (UFPA-MODELO ENEM) – Para obter água aquecida, um estu-
⌬t
dante montou o seguinte sistema, esquematizado na figura I, abaixo: no
coletor solar, feito de uma cuba de vidro, com fundo metálico preto- 45 – 30
fosco, a água é aquecida pela radiação e, através de um ciclo con- Tsolar = ––––––– (°C/min)
40 – 10
vectivo usando as mangueiras 1 e 2, é armazenada no reservatório
térmico. 15
Tsolar = ––– °C/min
O estudante realizou dois experimentos: primeiro, o coletor foi exposto 30
à ação do Sol e depois, nas mesmas condições, apenas à luz de uma
lâmpada, de 200W. Os resultados da variação de temperatura do reser- 35 – 25
Tlâmpada = ––––––– (°C/min)
vatório em função do tempo, nos dois experimentos, estão 40 – 10
representados no gráfico da figura II a seguir.
10
Tlâmpada = ––– °C/min
30

Assim: Tsolar = 1,5 Tlâmpada

c) FALSO.
Do gráfico, notamos que a resposta ao aquecimento é mais rápida
quando utilizamos a radiação solar.

d) FALSO.
Do gráfico, notamos que a partir de 40°C a resposta ao aquecimento
solar é mais lenta.

e) FALSO.

Resposta: B

4. (UFPA-MODELO ENEM) – Um expressivo polo de ferro-gusa


tem sido implantado ao longo da ferrovia de Carajás, na região sudeste
do Pará, o que ensejou um aumento vertiginoso na produção de carvão,
Com base na interpretação das figuras I e II, é correto afirmar: normalmente na utilização de fornos conhecidos como “rabos-
a) Ao se usar a lâmpada, observa-se que o processo de aquecimento da quentes”, que a foto abaixo ilustra. Além dos problemas ambientais
água foi mais eficiente do que com o uso da radiação solar. causados por esses fornos, a questão relativa às condições altamente
b) No intervalo de 10min a 40min, observa-se que a radiação solar insalubres e desumanas a que os trabalhadores são submetidos é
aqueceu a água a uma taxa média 1,5 vez maior do que a lâmpada. preocupante. A enorme temperatura a que chegam tais fornos propaga
c) O aquecimento da água com o uso da lâmpada é menos eficiente, uma grande quantidade de calor para os corpos dos trabalhadores que
no entanto, nesse caso, a resposta ao aquecimento é mais rápida. exercem suas atividades no seu entorno.
d) Acima de 40°C, o aquecimento com a radiação solar torna-se mais
rápido.
e) O fundo preto-fosco não serve somente para absorver a radiação
incidente, mas, principalmente, para produzir efeito estufa dentro do
coletor solar.

RESOLUÇÃO:
a) FALSO.
O gráfico mostra que o aquecimento por radiação solar é mais eficiente.

b) VERDADEIRO.
Entre 10min e 40min, a taxa de variação de temperatura é dada por

402 –
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Com base nas informações referidas no texto, analise as seguintes II. FALSA
afirmações: Nas paredes do forno, o calor se propaga por condução.
I. O gás carbônico (CO2) emitido pelos fornos é um dos agentes III.CORRETA
responsáveis pelo aumento do efeito estufa na atmosfera. O trabalhador recebe, principalmente, a radiação infravermelha
produzida na queima do carvão. Essa radiação é absorvida pela sua
II. Nas paredes do forno, o calor se propaga pelo processo de con-
pele.
vecção.
IV. FALSA
III.O calor que atinge o trabalhador se propaga predominantemente Os gases estufa sobem para a atmosfera terrestre por convecção.
por radiação. Resposta: B
IV. O deslocamento das substâncias responsáveis pelo efeito estufa é
consequência da propagação do calor por condução.
Estão corretas somente
a) I e II b) I e III c) II e III d) III e IV e) II e IV

RESOLUÇÃO:
I. CORRETA
O CO2 (dióxido de carbono) é o principal gás estufa que, junto com
outros, produzem o aquecimento global.

MÓDULO 4 Gases Perfeitos – Termodinâmica

1. (FUVEST-MODELO ENEM) – Em um “freezer”, muitas vezes, 2. (UFPR) – Uma amostra de um gás considerado perfeito é levada do
é difícil repetir a abertura da porta, pouco tempo após ter sido fechado, estado A ao estado C, segundo a transformação ABC indicada na figura
devido à diminuição da pressão interna. Essa diminuição ocorre porque abaixo:
o ar que entra, à temperatura ambiente, é rapidamente resfriado até a
temperatura de operação, em torno de –18°C. Considerando um
“freezer” doméstico, de 280 L, bem vedado, em um ambiente a 27°C
e pressão atmosférica P0, a pressão interna poderia atingir o valor
mínimo de
a) 35 % de P0 b) 50 % de P0 c) 67 % de P0
d) 85 % de P0 e) 95 % de P0

Considere que todo o ar no interior do “freezer”, no instante em que


a porta é fechada, está à temperatura do ambiente.

RESOLUÇÃO:
Da lei geral dos gases perfeitos:
Sabendo-se que 1 cal = 4,18 J, o trabalho realizado pelo gás durante a
p0V0 p1V1 transformação será aproximadamente de:
––––– = –––––
T0 T1 a) 86,1 kcal b) 8,61 kcal c) 0,861 kcal
d) 0,861 cal e) 0,00861 cal
V 0 = V1
RESOLUÇÃO:
p0 p1 Na transformação AB, o volume do gás permanece constante, sendo nulo
––––––––– = –––––––––– o trabalho trocado.
(27 + 273) (–18 + 273) τAB = 0

Na transformação BC, o trabalho é determinado pela área abaixo do


p0 p1
––––– = ––––– gráfico:
300 255 τBC = [área]CB

τAB = 12 . 105 . (0,8 – 0,5) (J)


255
p1 = ––––– p0 = 0,85p0 τAB = 3,6 . 105J
300
Assim:
p1 = 85% de p0 τABC = τAB + τBC

τABC = 3,6 . 105J


Resposta: D

– 403
C3_3o_FIS_Alelex_prof 16/05/11 11:05 Página 404

Transformando a unidade joule para caloria, temos: a) III b) IV c) I e II d) I e IV e) II e III


3,6 . 105
τABC = ––––––– (cal) RESOLUÇÃO:
4,18
Um processo físico é denominado irreversível quando, mesmo podendo ser
τABC  86,1.103 cal retirada a energia recebida, o sistema não retorna a sua situação inicial.
Resposta: A
τABC  86,1 kcal

Resposta: A

5. (UFPE) – Uma máquina térmica, cuja substância de trabalho é um


3. (VUNESP-MODELO ENEM) – Com o objetivo de ilustrar a gás ideal, opera no ciclo indicado no diagrama pressão versus volume
aplicação da primeira lei da termodinâmica, ou princípio da da figura abaixo. A transformação de A até B é isotérmica, de B até C
conservação da energia, um professor propôs o seguinte problema a é isobárica e de C até A é isométrica. Sabendo que na transformação
seus alunos: um recipiente fechado tem um êmbolo móvel que pode isotérmica a máquina absorve uma quantidade de calor QAB = 65 kJ,
deslizar sem atrito. Uma amostra de certo gás contido nesse recipiente qual o trabalho realizado pela máquina em um ciclo? Expresse sua
recebe 200 J de calor de uma fonte térmica e sofre uma expansão, resposta em kJ.
realizando 80 J de trabalho. Nessa transformação, é correto afirmar que
a energia interna do gás
a) aumenta de 200 J.
b) aumenta de 80 J.
c) permanece constante.
d) aumenta de 120 J.
e) aumenta de 280 J.

RESOLUÇÃO:
Aplicando-se a 1.a lei da termodinâmica, temos:
Q = τ + ⌬U
Assim:
200 = 80 + ⌬U

⌬U = 120 J
a) 15 b) 20 c) 35 d) 45 e) 60

RESOLUÇÃO:
Atenção que:
1) Na transformação AB (isotérmica), temos:
Calor recebido → Q > 0
QAB = 65 kJ
Trabalho realizado → τ > 0 ⌬UAB = 0
Aumento de energia interna → ⌬U > 0 τAB = ?
Portanto, a energia interna do sistema aumenta de 120 J.
Resposta: D 1.a lei da termodinâmica:
Q = τ + ⌬U
τAB = 65 kJ

2) Na transformação BC (compressão isobárica):


τBC = [área]
4. (VUNESP-MODELO ENEM) – Um processo físico é irreversível
τBC = p . ⌬V
quando não é possível que seja realizado em sentido contrário. Dessa
τBC = 1,0 . 105. (0,1 – 0,4) (J)
forma, do ponto de vista da termodinâmica, pode-se afirmar que o
τBC = –30 kJ
cozimento de um ovo é um exemplo de processo irreversível, porque
I. o calor ganho pelo ovo no cozimento não pode ser acumulado na 3) Na transformação CA (isométrica), temos:
forma de energia interna; τCA = 0
II. não é possível retirar o calor do ovo imediatamente após o Assim:
cozimento; τciclo = τAB + τBC + τCA
III.o ovo não retorna ao seu estado original, mesmo que dele seja
τciclo = (65 – 30 + 0)(kJ)
retirada a quantidade de calor idêntica à que foi adicionada no
processo de cozimento; τciclo = 35 kJ
IV. o ovo não retorna ao estado original porque é impossível retirar dele Resposta: C
a mesma quantidade de calor que foi adicionada no processo de
cozimento.
Pode-se afirmar que está correto apenas o contido em

404 –
C3_3o_FIS_Alelex_prof 16/05/11 11:05 Página 405

MÓDULO 5 Termodinâmica – Máquina Térmica

1. (VUNESP-MODELO ENEM) – Um professor ensinou que, para III) CORRETA


haver conversão contínua de calor em trabalho, um sistema deve A 2.a lei da termodinâmica assegura que, da energia retirada da fonte
realizar ciclos entre fontes quentes e frias, continuamente. Em cada quente, uma parte se transforma em trabalho e o restante é transferido
ciclo, é retirada uma certa quantidade de calor da fonte quente (energia para uma fonte fria.
total), que é parcialmente convertida em trabalho, sendo o restante Resposta: C
rejeitado para a fonte fria (energia dissipada).
Diante dessa explicação, pode-se afirmar corretamente que
a) é possível construir uma máquina térmica com rendimento maior
que 100%.
b) é possível construir uma máquina térmica com 100% de
rendimento.
c) somente em condições ideais é possível construir uma máquina
térmica com rendimento maior que 100%. 3. (UFLA-MG) – O Ciclo de Carnot é constituído de duas transfor-
d) somente em condições ideais é possível construir máquinas com mações isotérmicas a temperaturas T1 e T2 e duas transformações adia-
100% de rendimento. báticas. Considere o diagrama P x V abaixo e o sentido do ciclo
e) nem mesmo em condições ideais é possível construir uma máquina ABCDA.
com 100% de rendimento.

RESOLUÇÃO:
A 2.a lei da termodinâmica assegura que a energia térmica retirada da fonte
quente tem de ser rejeitada, em parte, para a fonte fria. Assim, o rendi-
mento de uma máquina térmica não pode ser igual a 100%.
Resposta: E

É correto afirmar:
a) As variações da energia interna ⌬U nos processos BC e DA são
nulas.
b) As variações da energia interna ⌬U nos processos AB e CD são
nulas.
c) A temperatura associada ao processo isotérmico AB é menor do que
a temperatura associada ao processo isotérmico CD.
d) Ao final do ciclo ABCDA, o trabalho realizado é igual à variação
2. (UEMS) – Com relação à 2.a lei da termodinâmica, pode-se afirmar da energia interna ⌬U de ciclo.
que:
RESOLUÇÃO:
I. O calor de um corpo com temperatura T1 passa espontaneamente
No diagrama, observamos um Ciclo de Carnot, constituído por duas
para outro corpo com temperatura T2 se T2 > T1.
isotermas (T1 > T2) e duas adiabáticas (DA e BC).
II. Uma máquina térmica operando em ciclos pode retirar calor de uma a) ERRADO.
fonte e convertê-lo integralmente em trabalho. De B para C (adiabática), a temperatura do sistema diminui. De D para
III.Uma máquina térmica operando em ciclos entre duas fontes A (adiabática), a temperatura aumenta. Assim, existe variação não nula
térmicas, uma quente e outra fria, converte parte do calor retirado da energia interna.
da fonte quente em trabalho e o restante envia para a fonte fria. b) CORRETO.
Assinale a alternativa que apresenta a(s) afirmativa(s) correta(s). As transformações AB e CD são isotérmicas, sem variação de
a) I b) II c) III d) I e II e) I e III temperatura e de energia interna.
c) ERRADO.
RESOLUÇÃO: A isoterma AB, mais afastada dos eixos, representa uma temperatura
I) FALSA maior do que a da isoterma CD (T1 > T2).
A passagem espontânea do calor ocorre sempre do corpo de MAIOR d) ERRADO.
temperatura para o de MENOR temperatura. Num ciclo, o trabalho é determinado pela área interna. A variação de
energia interna é sempre nula (⌬Uciclo = 0) já que as temperaturas
II) FALSA inicial e final são sempre iguais.
NUNCA todo o calor retirado de uma fonte quente pode ser Resposta: B
integralmente transformado em trabalho. SEMPRE vamos ter parte
dessa energia sendo transferida para uma fonte fria.

– 405
C3_3o_FIS_Alelex_prof 16/05/11 11:05 Página 406

4. (VUNESP-MODELO ENEM) – A matemática está intimamente RESOLUÇÃO:


ligada à Física e cabe aos docentes fazerem o intercâmbio constante Cálculo de rendimento para um Ciclo de Carnot:
entre as duas disciplinas. No estudo da potência e do rendimento de TF
␩ = 1 – –––
máquinas térmicas reais, é relevante rever os estudos de porcentagem, TQ
para, assim, compreender-se melhor o comportamento físico dessas
máquinas. Por exemplo, uma máquina térmica que faz um ciclo entre 925
␩ = 1 – ––––– = 1 – 0,40
as temperaturas de 1000K para 800K terá um rendimento máximo 2300
previsto no estudo de máquinas ideais, representado em termos
␩ = 0,60 ou ␩ (%) = 60%
percentuais por
a) 10% b) 15% c) 18% d) 20% e) 22% Resposta: B

RESOLUÇÃO:
Rendimento máximo previsto para um máquina térmica ocorre quando
ela funciona segundo um Ciclo de Carnot.
Assim:
TF
␩ = 1 – –––
TQ

800
␩ = 1 – ––––– = 1 – 0,8
1000 6. (UFMS-RS) – Um condicionador de ar, funcionando no verão,
durante certo intervalo de tempo, consome 1 600 cal de energia elétrica,
␩ = 0,20 ou ␩ (%) = 20% retira certa quantidade do ambiente que está sendo climatizado e rejeita
2 400 cal para o exterior. A eficiência desse condicionador de ar é:
Resposta: D
a) 0,33 b) 0,50 c) 0,63 d) 1,50 e) 2,00

RESOLUÇÃO:
O condicionador de ar (ar condicionado) e a geladeira não são máquinas
térmicas, pois retiram energia de uma fonte fria e rejeitam (essa energia +
o trabalho realizado pelo compressor) para a fonte quente (meio ambiente).
A eficiência desse aparelho é determinada pela razão entre a energia
térmica (Q) retirada da fonte fria e o trabalho (τ) que o compressor teve de
realizar.
Q
␩ = –––
τ

Assim:
5. (VUNESP-MODELO ENEM) – A partir dos estudos da (2400 – 1600)cal
␩ = –––––––––––––––
termodinâmica, no final do século XVIII, a evolução dos motores de 1600 cal
combustão interna tem sido enorme. O gráfico a seguir evidencia
como, ao longo do tempo, a eficiência do motor Otto (motor de 4 Observe que a energia rejeitada é a soma da retirada da fonte fria com o
tempos) vem aumentando e projeta-se que chegue a quase 45% no ano trabalho realizado pelo compressor.
2020. Portanto:
800 1
␩ = –––– = –––
1600 2

␩ = 0,50

Resposta: B

Se considerarmos um Ciclo de Carnot entre as temperaturas de


combustão adiabática da gasolina igual a 2 300 K e a temperatura de
trabalho admissível para o aço como sendo de 925 K, qual o valor de
rendimento esperado?
a) 48% b) 60% c) 70% d) 80% e) 90%

406 –
C3_3o_FIS_Alelex_prof 16/05/11 11:05 Página 407

MÓDULO 6 Espelhos Esféricos

1. (VUNESP-MODELO ENEM) – O forno solar de Odeillo, na


França, é composto de 9 500 espelhos que concentram os raios solares
em uma fornalha. Na verdade, embora todos os espelhos lá utilizados
sejam planos, a configuração de suas disposições torna o conjunto um
gigantesco espelho esférico côncavo. Sendo o desejo desse forno
concentrar os raios de luz e calor em um ponto na fornalha, relativa-
mente à superfície refletora, pode-se dizer que a distância desse ponto
da fornalha é, comparado ao raio de curvatura do conjunto de espelhos,
a) a quarta parte.
b) a metade.
c) igual.
d) o dobro. 3. (MODELO ENEM) – Até fins do século XIII, poucas pessoas
e) o quádruplo. haviam observado com nitidez o próprio rosto. Foi apenas nessa época
que se desenvolveu a técnica de produzir vidro transparente,
RESOLUÇÃO: possibilitando a construção de espelhos. Atualmente, a aplicabilidade
A radiação solar, que vem de muito longe, incide paralelamente ao eixo dos espelhos é variada. A escolha do tipo de espelho (plano, côncavo,
principal desse espelho. Após a reflexão, esses raios concentram-se no foco convexo,...) ocorre, normalmente, pelas características do campo visual
do espelho. Como a distância focal do espelho esférico é igual à metade do
e da imagem fornecida pelo espelho.
seu raio de curvatura, temos:
Os dentistas, para observarem com detalhes os dentes dos pacientes,
R
d = f = ––– utilizam certo tipo de espelho esférico. Normalmente o espelho é
2
colocado a uma distância de aproximadamente 3,0mm do dente, de
Resposta: B forma a se obter uma imagem direita com ampliação de 50%.
O tipo de espelho esférico utilizado pelos dentistas e a distância focal
desse espelho são descritos por
a) plano e 3,0mm. b) côncavo e 6,0mm.
c) côncavo e 9,0mm. d) convexo e 3,0mm.
e) convexo e 9,0mm.

RESOLUÇÃO:
2. (CESGRANRIO) – Um objeto está situado a uma distância de
30cm de um espelho côncavo. A imagem formada é real e se encontra f
A = –––––
a uma distância de 6cm do espelho. Qual a distância focal desse f–p
espelho, em cm? f
a) 3,0 b) 4,0 c) 5,0 d) 6,0 e) 7,0 1,5 = ––––––
f – 3,0

RESOLUÇÃO: 1,5f – 4,5 = f


Pelos dados da questão, temos:
p = + 30cm (objeto real) 0,5f = 4,5
p’ = + 6cm (imagem real)
f=? f = + 9,0mm
Aplicando-se a Equação de Gauss, vem:
Como a distância focal f é positiva, o espelho utilizado é esférico côncavo.
1 1 1 Resposta: C
––– + ––– = –––
p p’ f

Assim:
1 1 1
––– + ––– = –––
30 6 f

1+5 1
–––––– = –––
30 f

30
f = ––– cm ⇒ f = + 5,0cm
6

Resposta: C

– 407
C3_3o_FIS_Alelex_prof 16/05/11 11:05 Página 408

4. (UFTM-MG) – Um objeto luminoso de 2cm de altura é posicionado 5. (FGV-SP) – Dois espelhos esféricos côncavos, um de distância
perpendicularmente sobre o eixo principal de um espelho esférico focal 2,0 m e outro de distância focal 5,0 m, foram colocados um
côncavo cuja distância focal vale 10cm e está a 20cm deste. Sabendo-se voltado para o outro, de forma que seus eixos principais coincidissem.
que o espelho satisfaz as condições de Gauss, as características da Na metade da distância entre os dois espelhos, a 1 m da superfície
imagem por ele formada são: refletora de cada um deles, foi colocado o objeto AB.
a) 2cm de altura, real e invertida em relação ao objeto.
b) 4cm de altura, real e invertida em relação ao objeto.
c) 6cm de altura, real e direita em relação ao objeto.
d) 2cm de altura, virtual e invertida em relação ao objeto.
e) 4cm de altura, virtual e direita em relação ao objeto.

RESOLUÇÃO:
1) Altura da imagem:
i f A distância entre as imagens do objeto AB, conjugadas pelos espelhos,
A = ––– = ––––– isoladamente, em m, é de
o f–p
21 19 17 15 13
i 10 a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
Assim: ––– = ––––––– 4 4 4 4 4
2 10 – 20
RESOLUÇÃO:
2 . 10
i = ––––––
– 10

i = – 2cm

2) O fato de i ser negativo indica que a imagem é invertida e, portanto,


real.
Resposta: A
Para o espelho E1:

p1 = 1,0 m

f1 = 2,0 m

1 1 1 1 1 1
––– + ––– = ––– ⇒ ––– + ––– = –––
p1’ p1 f1 p1’ 1,0 2,0

1 1 1 1
––– = ––– – ––– = – ––– ⇒ p1’ = – 2,0 m
p1’ 2,0 1,0 2,0

Para o espelho E2:


p2 = 1,0 m

f2 = 5,0 m
1 1 1 1 1 1
––– + ––– = ––– ⇒ ––– + ––– = –––
p2’ p2 f2 p2’ 1,0 5,0

1 1 1 4
––– = ––– – ––– = – ––– ⇒ p2’ = – 1,25 m
p2’ 5,0 1,0 5,0

21
D = 2,0 m + 2,0 m + 1,25 m = 5,25 m ⇒ D = ––– m
4
Resposta: A

408 –
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FRENTE 3 FÍSICA

MÓDULO 1 Leis de Ohm – Associação de Resistores

1. (FUVEST) – Medidas elétricas indicam que a superfície terrestre RESOLUÇÃO:


tem carga elétrica total negativa de, aproximadamente, 600 000 I. VERDADEIRA. Basta fazermos 4 . 1,5V = 6,0V
coulombs. Em tempestades, raios de cargas positivas, embora raros, II. VERDADEIRA. Miliampère-hora (mAh) significa: (mA) . (h). Sendo
podem atingir a superfície terrestre. A corrente elétrica desses raios que miliampère é a medida da intensidade de corrente elétrica e hora é
pode atingir valores de até 300000 A. Que fração da carga elétrica total a medida do tempo.
da Terra poderia ser compensada por um raio de 300 000 A e com Sabemos que Q = i. ⌬t
duração de 0,5 s? Portanto, miliampère multiplicado por hora é a carga elétrica.
a) 1/2 b) 1/3 c) 1/4 d) 1/10 e) 1/20 III.FALSA.
3600mAh = 360mA . ⌬t ⇔ ⌬t =10h
RESOLUÇÃO: Resposta: C
A intensidade de corrente média i produzida pelo raio é dada por:

⌬Q
i = ––– , em que ⌬Q é a quantidade de carga elétrica da Terra “compen-
⌬t
sada” pelo raio.
⌬Q = i ⌬t
⌬Q = 3,0 . 105 . 0,50 (C)
⌬Q = 1,5 . 105 C
Obtém-se a fração pedida fazendo-se:
⌬Q 1,5 . 105 3. (UFRN-MODELO ENEM) – Um eletricista instalou uma cerca
–––––––– = ––––––––
QTerra 6,0 . 105 elétrica no muro de uma residência. Nas especificações técnicas do
sistema, consta que os fios da cerca estão submetidos a uma diferenca
⌬Q 1 de potencial 1,0 . 104V em relação à Terra.
–––––––– = ––– O eletricista calculou o valor da corrente que percorreria o corpo de
QTerra 4
uma pessoa adulta caso esta tocasse a cerca e recebesse uma descarga
Resposta: C elétrica.
Sabendo-se que a resistência elétrica média de um adulto é de
2,0 . 106⍀ e utilizando-se a Lei de Ohm, o valor calculado pelo eletri-
cista para tal corrente, em ampère, deve ser:
a) 2,0 . 102 b) 5,0 . 10–3 c) 5,0 . 103 d) 2,0 . 10–2

RESOLUÇÃO:
Da 1.ª Lei de Ohm, temos:
U=R.i
1,0 . 104 = 2,0 . 106 . i ⇒ i = 0,50 . 10–2A ⇒ i = 5,0 . 10–3A
Resposta: B

2. Relativamente a geradores elétricos, assinale verdadeiro ou falso:


I. Uma bateria de 6,0V é equivalente a quatro pilhas de 1,5V,
conectadas em série.
II. Na etiqueta de uma bateria, está inscrito o valor 1600mAh (miliam-
père-hora). Este número representa a carga elétrica da bateria.
III.Uma bateria de celular de 3600mAh está sendo recarregada com
uma corrente elétrica de intensidade de 360mA. Para recarregá-la
totalmente, bastam 2,0 horas.
Assinalando verdadeira (V) e falsa (F), obtemos, respectivamente:
a) V-V-V b) V-F-V c) V-V-F
d) F-F-V e) F-F-F

– 409
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4. (UFTM-MODELO ENEM) – No comércio, os fios condutores 2R . R 2R2


são conhecidos por números de uma determinada escala. A escala mais Req = –––––––– = ––––
2R + R 3R
usada é a AWG. Um fio muito usado em instalações elétricas é o
número 12 AWG. Sua secção reta tem área S = 3,4 mm2. Considerando 2R
2 = ––––
que a resistividade média do cobre a 20ºC é ␳ = 1,7 . 10–8 ⍀.m, para 3
que sua resistência elétrica seja igual a 240⍀, qual comprimento um fio
12 de cobre deve ter em metros? R = 3⍀

Resposta: E

6. (MODELO ENEM) – A diferença de potencial U em função da


a) 4,8 . 104m b) 2,4 . 104m c) 1,7 . 108m
intensidade da corrente i, para dois resistores ôhmicos, de resistências
d) 3,4 . 108m e) 3,6 . 108m
R1 e R2, está representada no gráfico abaixo.
RESOLUÇÃO:
Da 2.a Lei de Ohm, vem:

R = ␳ –––
A

1,7 . 10–8 . ᐉ
240 = ––––––––––––
3,4 . 10–6

3,4 . 10–6 . 240


ᐉ = ––––––––––––– (m) ⇒ ᐉ = 4,8 . 104m
1,7 . 10–8

Resposta: A
Em uma experiência no laboratório de Física, os resistores são asso-
ciados em série e a associação é submetida a uma tensão de 120V. A
intensidade da corrente que percorre os resistores é igual a:
a) 0,20A b) 0,40A c) 0,60A d) 0,80A e) 1,0A

RESOLUÇÃO:

5. (PUC-RJ) – Três resistores idênticos são colocados de tal modo


que dois estão em série entre si e ao mesmo tempo em paralelo com o
{ U = R1 . i

20 = R1 . 0,20 ⬖ R1 = 100⍀

terceiro resistor. Dado que a resistência efetiva é de 2⍀, quanto vale a


resistência de cada um destes resistores em ohms (⍀)?
a) 100⍀ b) 30⍀ c) 1⍀ d) 10⍀ e) 3⍀
{ U = R2 . i

20 = R2 . 0,40 ⬖ R2 = 50⍀

RESOLUÇÃO:
{ U = (R1 + R2) . i

120 = (100 + 50) . i ⬖ i = 0,80A


A situação proposta está esquematizada abaixo: Resposta: D

410 –
C3_3o_FIS_Alelex_prof 16/05/11 11:05 Página 411

7. (UNIVERSIDADE METODISTA) – Uma corrente elétrica de 4


Utotal = Req . itotal ⇒ Utotal = ––– . 14 (V) ⇒ Utotal = 8V
intensidade 14A percorre um fio de resistência desprezível e, num dado 7
instante, se ramifica em três fios, alimentando resistores em paralelo
Assim:
com resistências de 1⍀, 2⍀ e 4⍀, respectivamente.
U1 = R1 i1
8 = 1 i1 i1 = 8A

U2 = R2 i2
8 = 2 i2 i2 = 4A

Desprezando-se possíveis perdas, o valor da intensidade da corrente


elétrica em cada fio após a ramificação será, respectivamente, de
U3 = R3 i3
8 = 4 i3 i3 = 2A

a) 2A, 4A e 8A b) 8A, 2A e 4A c) 16A, 8A e 4A Resposta: E


d) 4A, 2A e 1A e) 8A, 4A e 2A

RESOLUÇÃO:
Cálculo da Req:

1 1 1 1 1 1 1 4
–––– = ––– + ––– + ––– = ––– + ––– + ––– (⍀) = ––– ⍀
Req R1 R2 R3 1 2 4 7

MÓDULO 2 Geradores Elétricos – Associação de Geradores

1. (UFV-MODELO ENEM) – Um resistor variável R é ligado a uma Fazendo uso do ponto A do gráfico, temos:
fonte de tensão contínua, de força eletromotriz ε e resistência interna U=E–ri
rint, constantes, configurando um circuito fechado de corrente total i. 5 = E – 0,5 (2)
Para diferentes valores de R, são medidas a corrente total do circuito i
E = 6V
e a diferença de potencial de saída V da fonte. O gráfico abaixo
apresenta algumas dessas medidas efetuadas.

Determine a força eletromotriz ε e a resistência interna rint da fonte.

RESOLUÇÃO:

2. No circuito elétrico mostrado a seguir, qual deverá ser o valor da


resistência elétrica R para que o amperímetro ideal registre uma
corrente elétrica de 2,0A?

N 5–2 3
tg ␤ = rint = ––––– = ––– = 0,5⍀
8–2 6

a) 5,5⍀ b) 4,5⍀ c) 3,5⍀ d) 2,5⍀ e) 1,5⍀


rint = 0,5⍀

– 411
C3_3o_FIS_Alelex_prof 16/05/11 11:05 Página 412

RESOLUÇÃO: 4. (FATEC-MODELO ENEM) – Um rádio utiliza 4 pilhas de 1,5V


e resistência interna de 0,50⍀ cada uma. Considerando que as pilhas
estão associadas em série, a força eletromotriz (f.e.m.) e a resistência
equivalente são, respectivamente:
a) 1,5V e 2,0⍀ b) 6,0V e 0,75⍀ c) 6,0V e 0,25⍀
d) 1,5V e 0,50⍀ e) 6,0V e 2,0⍀

RESOLUÇÃO:
Cálculo de i2: Es = 4 . E = 4 . 1,5(V) = 6,0V

U3,0⍀ = U6,0⍀ rs = 4 . r = 4 . 0,50(⍀) = 2,0⍀


Resposta: E
3,0⍀ . 2,0A = 6,0⍀ . i2
i2 = 1,0A

Cálculo de i:
i = i1 + i2 = 3,0A
3,0 . 6,0
Rp = –––––––– (⍀) = 2,0⍀
3,0 + 6,0

Lei de Pouillet:
E
i = ––––
⌺R
5. (FUVEST-MODELO ENEM) – Seis pilhas ideais e iguais, cada
12 uma com diferença de potencial E, estão ligadas a um aparelho, com
3,0 = ––––––––––––– R = 1,5⍀
2,0 + R + 0,5 resistência elétrica R, na forma esquematizada na figura.
Resposta: E

3. Quando dois resistores de resistências 3,0⍀ e 6,0⍀ são associados


em paralelo e a associação é ligada aos terminais de um gerador de
f.e.m. 14V, a intensidade de corrente que passa pelo gerador é de 4,0A. Nessas condições, a corrente medida pelo amperímetro A ideal,
A resistência interna do gerador é: colocado na posição indicada, é igual a
a) 0,5⍀ b) 0,8⍀ c) 1,0⍀ d) 1,5⍀ e) 2,0⍀ a) E/R b) 2E/R c) 2E/3R
d) 3E/R e) 6E/R

RESOLUÇÃO:
Como as pilhas são ideais e também o amperímetro é ideal, o resistor R
está submetido a uma tensão elétrica 2E e é percorrido por uma corrente
elétrica de intensidade:

2E
I = ––––
R
RESOLUÇÃO:
Resposta: B
3,0 . 6,0
Rp = –––––––– (⍀) = 2,0⍀
3,0 + 6,0

Lei de Pouillet:

E 14
i = –––– ⇒ 4,0 = –––––– ⇒ r = 1,5⍀
∑R 2,0 + r

Resposta: D

412 –
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6. (OPF) – Duas pilhas iguais, cada uma com fem ε = 1,5V e ia = 1,0 A
resistência interna r = 0,50⍀, são associadas em série e em paralelo.
Ao serem ligadas em paralelo, temos:

E’eq = 1,5 V

2 1,5
ib = –––– = –––– (A)
3 2,25

2
ib = –––– A  0,67A
3

Cada associação é ligada a um resistor de 2,0⍀, conforme as figuras. ia 1,0


⬖ –––– = ––––
ia ib 2
A razão –––– entre as intensidades de corrente elétrica das figuras a ––
3
ib
e b é: ia
–––– = 1,5
a) 0,5 b) 1,0 c) 1,5 d) 2,0 e) 2,5 ib

RESOLUÇÃO: Resposta: C
Ao serem ligadas em série, temos:
Eeq = 1,5V + 1,5V = 3,0 V

Eeq 3,0
ia = –––– = –––– (A)
∑R 3,0

MÓDULO 3 Energia Elétrica, Potência Elétrica e Potência Dissipada pelo Resistor

1. (UNESP-MODELO ENEM) – A tabela relaciona as diferenças de Eeᐉ = 2000 . 3600 (J)


potencial a que um resistor é submetido, com as intensidades de
corrente elétrica que o atravessam. Eeᐉ = 7,2 . 106 J

V (V) i (A)
Resposta: A
10 2
20 4
30 6
40 8

A energia dissipada em uma hora por esse resistor, quando submetido


a uma diferença de potencial igual a 100 V, é:
a) 7,2 . 106J b) 7,2 kJ c) 3,6 . 106 J
d) 3,6 kJ 3
e) 14,4 . 10 J

RESOLUÇÃO:
Da tabela fornecida, percebe-se que a tensão (V) e a intensidade de corrente
elétrica (i) são grandezas diretamente proporcionais, ou seja, o resistor em
questão é do tipo ôhmico (R = cte), no intervalo fornecido na tabela.
2. (UNESP-MODELO ENEM) – Um estudante de física construiu
um aquecedor elétrico utilizando um resistor. Quando ligado a uma
Para U = 10V, temos i = 2A, assim:
tomada cuja tensão era de 110 V, o aquecedor era capaz de fazer com
U=R.i
que 1 litro de água, inicialmente a uma temperatura de 20°C, atingisse
10 = R . 2 ⇒ R = 5⍀
seu ponto de ebulição em 1 minuto. Considere que 80% da energia
Para U = 100V e R = 5⍀ (supondo-se R cte), temos: elétrica era dissipada na forma de calor pelo resistor equivalente do
aquecedor, que o calor específico da água é 1 cal/(g · °C), que a
U2 (100)2 densidade da água vale 1 g/cm3 e que 1 caloria é igual a 4 joules. O
P = –––– = –––––– (W) = 2000W
R 5 valor da resistência elétrica do resistor utilizado é, aproximadamente:
A energia elétrica será dada por: a) 1,0⍀ b) 1,2⍀ c) 1,8⍀ d) 2,0⍀ e) 2,6⍀
Eeᐉ = P . ⌬t

– 413
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RESOLUÇÃO: 4. (UFAM) – Se uma linha de 120V para tomadas for limitada por um
A água será aquecida por 80% da energia elétrica dissipada pelo resistor, fusível, por segurança, a 15A, quantos secadores de cabelo de 1200W
assim: ligados ao mesmo circuito farão o fusível queimar-se?
0,80 Eeᐉ = Q a) 1 b) 2 c) 4 d) 3 e) 6
0,80 P . ⌬t = mc⌬␪
RESOLUÇÃO:
U2
0,80 ––– . ⌬t = mc⌬␪ Cálculo da potência total:
R
Ptotal = itotal Utotal
(110)2
0,80 . ––––– . 60 = 1000 . 4 . 80 Ptotal = 15 . 120 (W)
R
Ptotal = 1800W
R  1,8⍀
Concluímos, assim, que apenas 1 secador de 1200W pode ser ligado. Se
Resposta: C
ligarmos 2 secadores, o fusível queimar-se-á.
Resposta: B

5. (UFV-MODELO ENEM) – O circuito elétrico de um chuveiro


comum consiste de duas resistências (R1 e R2) e uma chave (S), ligadas
a uma fonte de tensão (V). A posição da chave S pode ser ajustada em
uma das três situações ilustradas abaixo, a fim de permitir, em cada
3. (EFOA) – Um sistema para manutenção do fornecimento de caso, uma diferente temperatura da água do banho.
energia elétrica em caso de interrupção, no break, é capaz de fornecer
uma potência de 1,00 kW por 15 minutos, contados a partir da
interrupção do fornecimento de energia pela rede. Sabendo-se que na
UTI de um hospital, um aparelho de 120 V e potência de 500 W está
ligado ao no break, o tempo máximo que a energia pode permanecer
interrompida e a resistência interna do aparelho são:
a) 7,5 min e 28,8 ⍀ b) 30 min e 0,21 ⍀ c) 30 min e 28,8 ⍀
d) 7,5 min e 0,21 ⍀ e) 30 min e 2,10 ⍀

RESOLUÇÃO: Os banhos correspondentes às situações I, II e III são, respectivamente:


A energia elétrica que pode ser fornecida pelo no break é de : a) frio, quente e morno.
Eeᐉ = P . ⌬t b) morno, quente e frio.
Eeᐉ = 1,0kW . 15 min = 15kWmin c) quente, frio e morno.
d) quente, morno e frio.
Para o aparelho da UTI, temos:
e) morno, frio e quente.
Eeᐉ = P’ . ⌬t’

15kWmin = 0,5kW . ⌬t’ RESOLUÇÃO:


Situação I:
⌬t’ = 30min
U2 V2
Req = R1 ⇒ P1 = –––––– = –––––
A resistência elétrica do aparelho pode ser calculada por: 1 Req R1
1
U2
P = ––– Situação II:
R Circuito aberto ⇒ P2 = 0

(120)2 Situação III:


500 = –––––
R U2 V2
Req = R1 + R2 ⇒ P3 = ––––– = ––––––––
3 Req R 1 + R2
3
14 400
R = –––––– ⍀ ⇒ R = 28,8⍀ Assim:
500 Respectivamente, temos:

}
P2 < P3 < P1
1 → quente
↓ ↓ ↓
Resposta: C 2 → frio
frio morno quente
3 → morno

Resposta: C

414 –
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MÓDULO 4 Energia Elétrica, Potência Elétrica e Potência Dissipada pelo Resistor

1. (UFG) – Um aparelho elétrico apresenta as seguintes condições de


uso: 120 V, 50 Hz e 2400 W. Ao ser utilizado pela primeira vez, foi
ligado em 240 V, 50Hz, ignorando-se suas especificações. Esse
aparelho “queimou” porque a
a) corrente da rede era contínua.
b) potência dissipada pelo aparelho foi 4800 W.
c) resistência do aparelho duplicou.
d) intensidade de corrente quadruplicou.
e) corrente que entrou no aparelho foi de 40 A e a potência quadru-
plicou (9600W).

RESOLUÇÃO:

U2 (120)2 3. (FURG) – Na figura a seguir, são mostrados dois circuitos. Em


P = ––– ⇒ 2400 = ––––– ⇒
R R
R = 6,0⍀ ambos, o gerador é ideal e a força eletromotriz é ε = 100V e cada
resistor possui R = 10kΩ. As potências elétricas fornecidas pela fonte
Se a resistência elétrica permanecer constante, temos: nestes dois circuitos valem, respectivamente,
a) 0,5W e 2,0W b) 1,0W e 1,0W c) 5,0W e 20W
U = R . i ⇒ 240 = 6,0 . i ⇒ i = 40A d) 5,0W e 2,0W e) 0,5W e 20W

Nova potência elétrica:

U2 (240)2
P = ––– ⇒ P = ––––– ⇒ P = 9600W
R 6,0

Resposta: E

RESOLUÇÃO:
2. (UFV) – Um chuveiro C e um forno de micro-ondas FM são ligados Na fig. 1, a resistência equivalente vale: Req = 2R = 20k⍀ = 20 . 103⍀
como mostrado no circuito abaixo. R 10k⍀
Na fig. 2, a resistência equivalente vale: Req = –– = ––––– = 5,0 . 103⍀
2 2

A potência dissipada em cada circuito, pelo gerador, depende da inten-

ε
sidade da corrente: i = ––––
Req

100V
Na fig. 1: i1 = ––––––––– = 5,0 . 10–3A
20 . 103⍀
Sabendo que é de 4800W a potência dissipada pelo chuveiro e de
P1 = i1 . ε = 5,0 . 10–3A . 100V
1200W a dissipada pelo forno de micro-ondas, a corrente medida pelo
amperímetro ideal A será: P1 = 5,0 . 10–1W = 0,5W
a) 50A b) 10A c) 30A d) 40A

Na fig. 2:
ε 100V
i2 = –––– = –––––––– = 2,0 . 10–2A
RESOLUÇÃO: Req 5,0 . 103⍀
A potência elétrica de cada aparelho é dada por P = i . U.
Eles estão em paralelo com o gerador e, portanto, U = 120V. P2 = i2 . ε = 2,0 . 10–2A . 100V
1.o) Chuveiro C
P2 = 2,0W
P = 4800W ⇒ 4800 = iC . 120 ⇒ iC = 40A
Resposta: A
2.o) Forno de micro-ondas FM
P = 1200W ⇒ 1200 = iF . 120 ⇒ iF = 10A

A corrente total (I), indicada no amperímetro, é dada por:

I = 40A + 10A ⇒ I = 50A

Resposta: A

– 415
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4. (UFF) – Um aquecedor elétrico, cujo elemento fundamental é um 5. (VUNESP-MODELO ENEM) – Um resistor de resistência R, li-
resistor, foi projetado para funcionar ligado a uma diferença de gado em série com um gerador de f.e.m. ε e resistência interna
potencial de 220V e aquece uma certa quantidade de água de 20°C a desprezível, está imerso em 0,80kg de água, contida num recipiente
80°C em 4 minutos. Assinale a temperatura final da água, caso este termicamente isolado. Quando a chave, mostrada na figura, é fechada,
aquecedor seja ligado a uma diferença de potencial de 110V e usado a temperatura da água sobe uniformemente à razão de 2,0°C por
para aquecer a mesma quantidade de água, inicialmente a 20°C, minuto.
durante os mesmos 4 minutos.
a) 35°C b) 40°C c) 50°C d) 65°C e) 80°C

RESOLUÇÃO:

Eeᐉ = Q1
1
U12
P1 . ⌬t = m c ⌬␪1 ⇒ ––– . ⌬t = m c ⌬␪1 (I)
R

Eeᐉ = Q2
Considerando o calor específico da água igual a 4,2 . 103 J/kg°C e
2
U22 desprezando a capacidade térmica do recipiente e do resistor, determine
P2 . ⌬t = m c ⌬␪2 ⇒ ––– . ⌬t = m c ⌬␪2 (II) a potência elétrica P dissipada no resistor.
R
a) 100W b) 112W c) 120W d) 150W e) 200W

2 2
⌬␪1
 
220 60
 
U1 RESOLUÇÃO:
Dividindo I por II, vem: ––– = –––– ⇒ –––– = ––––
U2 ⌬␪2 110 ⌬␪2 a) Ao ser fechada a chave, a energia elétrica dissipada pelo resistor será
absorvida pela água sob a forma de calor, assim

⌬␪2 = 15°C, mas ⌬␪2 = ␪f – ␪i ⇒ 15 = ␪f – 20 ⇒ Eeᐉ = Q


␪f = 35°C
P . ⌬t = m . c . ⌬␪
Resposta: A
m . c . ⌬␪
P = ––––––––––
⌬t

0,80 . 4,2 . 103 . 2,0


P = –––––––––––––––––––– (W)
60

P = 112W

Resposta: B

MÓDULO 5 Ímãs e Campo Magnético

1. (MODELO ENEM) – Na figura que se segue, temos um ímã em


forma retangular e duas linhas de seu campo magnético. Para pesquisar NOTE E ADOTE
os polos magnéticos do ímã, identificando o norte e o sul, foram usadas O ponteiro da agulha magnética de uma bússola
duas bússolas. Os polos magnéticos da agulha da bússola estão identi- tem polaridade norte e, o outro lado, polaridade
ficados na figura dentro da caixa “note e adote”. sul.

RESOLUÇÃO:
A agulha magnética da bússola indica o sentido do campo magnético. Assim
sendo, as linhas de campo (linhas de indução) são orientadas como se segue
na figura abaixo.

Da leitura do experimento, podemos concluir que


a) X é o polo norte
b) Y é o polo sul
c) X e Y são polos norte
d) X é o polo norte e Y é o polo sul
e) X é o polo sul e Y é o polo norte.

416 –
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Ora, o campo magnético nasce no norte e morre no sul. RESOLUÇÃO:


y é o polo norte I. ERRADA
x é o polo sul A força magnética que atua numa partícula com carga elétrica q
→ →
Resposta: E depende do ângulo ␪ entre V e B e tem intensidade F, dada por:
F = q . V . B . sen ␪

A força é perpendicular a V.
II. CORRETA
Para cargas positivas, vale a regra da mão esquerda e para cargas
negativas, a força tem o seu sentido invertido.
2. Duas partículas, (1) e (2), foram lançadas num campo magnético III.CORRETA

uniforme B e, devido exclusivamente à força magnética, saíram de sua Já discutida no item I.
trajetória, como mostra a figura a seguir. Resposta: C

4. (UNESP-MODELO ENEM) – Uma tecnologia capaz de fornecer


altas energias para partículas elementares pode ser encontrada nos
aceleradores de partículas, como, por exemplo, nos cíclotrons. O
princípio básico dessa tecnologia consiste no movimento de partículas
eletricamente carregadas submetidas a um campo magnético
Podemos afirmar que perpendicular à sua trajetória. Um cíclotron foi construído de maneira
a) q1 > 0 e q2 < 0 b) q1 > 0 e q2 > 0 →
a utilizar um campo magnético uniforme, B, de módulo constante igual
c) q1 < 0 e q2 < 0 d) q1 < 0 e q2 > 0 →
a 1,6T, capaz de gerar uma força magnética, F, sempre perpendicular
e) q1 = 0 e q2 > 0 à velocidade da partícula. Considere que esse campo magnético, ao atuar
sobre uma partícula positiva de massa igual a 1,7 x 10–27 kg e carga igual
RESOLUÇÃO: a 1,6 x 10–19C, faça com que a partícula se movimente em uma
Em cada partícula, temos o seguinte esquema:
trajetória que, a cada volta, pode ser considerada circular e uniforme,
com velocidade igual a 3,0 x 104 m/s. Nessas condições, o raio dessa
trajetória circular seria aproximadamente
a) 1 x 10–4 m b) 2 x 10–4 m c) 3 x 10–4 m
d) 4 x 10 m–4 –4
e) 5 x 10 m

RESOLUÇÃO:

Na situação descrita, a força magnética F atua como resultante centrípeta,
assim:
F = Fcp
m v2
q v B = ––––––
R

Resposta: A
mv
R = ––––––
q B

1,7 . 10–27 . 3,0 . 104 (m)


R = –––––––––––––––––––
1,6 . 10–19 . 1,6

3. (UFSM) – Num dado referencial e num dado instante de tempo,



uma partícula com carga q tem velocidade V num ponto do espaço R  2 . 10–4m

onde o campo magnético é B .
Com base nessa informação, analise as afirmativas: Resposta: B

I. Sobre a partícula, existe uma força magnética paralela a V.
II. O sentido da força magnética sobre a partícula depende de q.
III.A intensidade da força magnética sobre a partícula depende do
→ →
ângulo entre V e B .
Está(ão) correta(s)
a) apenas I. b) apenas II c) apenas III
d) apenas I e II e) apenas II e III

– 417
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5. (MODELO ENEM) – Duas partículas, (1) e (2), eletricamente 6. (FMTM) – Uma corrente elétrica i percorre uma barra metálica que

carregadas, foram lançadas perpendicularmente a um campo magnético está inserta no campo magnético uniforme B , como está indicado na

uniforme, com uma mesma velocidade inicial V. figura. Observa-se que a barra sofre a ação de uma força magnética
horizontal, com sentido para a direita. Nesse local, as linhas de força

do campo magnético B estão corretamente representadas na alternativa

Podemos afirmar que a relação entre massa e carga dessas partículas é


dada por
m1 m2 m1 m2
a) ––– = ––– b) ––– = 2 –––
q1 q2 q1 q2

m1 m2 m1 m2
c) 2 ––– = ––– d) ––– = 4 –––
q1 q2 q1 q2

m1 m2
e) 4 ––– = –––
q1 q2

RESOLUÇÃO:
R1 = 2 R2 RESOLUÇÃO:
Basta usar a regra da mão esquerda e obteremos o sentido do campo

m1 . V m2 . V m1 m2 magnético B .
–––––– = 2 –––––– ⇒ –––– = 2 ––––
q1 . B q2 . B q1 q2

Resposta: B

Resposta: E

418 –
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MÓDULO 6 Campo Magnético Gerado por Condutor Retilíneo

1. (CESUPA-PA) – Quando um condutor retilíneo é percorrido por ␮.i


Sendo B = –––––– , teremos:
certa corrente elétrica, a intensidade do campo magnético a 10cm deste 2π d
vale 1,0 . 10–4 T. Logo, a intensidade de corrente que flui através do
condutor vale: ␮.i ␮ . (3i)
B1 = –––––– e B2 = ––––––
a) 10A b) 20A c) 30A d) 40A e) 50A 2π x 2π y

Note e adote: Fazendo-se


A permeabilidade magnética do meio é igual à do vácuo e vale B1 = B2:
␮0 = 4π . 10–7 T . m/A
␮.i 3␮ . i 1 3
–––––– = –––––– ⇒ ––– = –––
2π x 2π y x y
RESOLUÇÃO:
␮0 . i y
Sendo B = –––––– , teremos: ––– = 3
2π d x

2π d B = ␮0 . i Resposta: A

2π d B
i = –––––––
␮0

Sendo: d = 10cm = 1,0 . 10–1m


B = 1,0 . 10–4 T
2π . 1,0 . 10–1 . 1,0 . 10–4
i = –––––––––––––––––––––– (A)
4π . 10–7

i = 0,50 . 102 A ⇒ i = 50 A 3. (FURG) – Dois fios condutores, retilíneos, de comprimento infinito


e paralelos entre si, estão no plano desta página. Os fios transportam
Resposta: E
correntes de mesmo valor i para a direita.

2. (FATEC-SP) – Dois fios metálicos retos, paralelos e longos, são


percorridos por correntes i e 3i de sentidos iguais (entrando no papel,
no esquema). O ambiente é vácuo. O campo magnético resultante,
produzido por essas correntes, é nulo em um ponto P tal que:
O campo magnético resultante dos dois fios é nulo na seguinte região:
a) na linha reta perpendicular ao plano da página e localizada abaixo
dos dois fios.
b) na linha reta paralela aos dois fios e localizada acima dos dois fios
(linha a).
y y 1 y y 1 c) na linha reta paralela aos dois fios e localizada abaixo dos dois fios
a) ––– = 3 b) ––– = ––– c) ––– = 9 d) ––– = ––– (linha b).
x x 3 x x 9
d) na linha reta perpendicular ao plano da página e localizada acima
RESOLUÇÃO: dos dois fios.

Usando a regra da mão direita sobre cada fio, determinamos os vetores B 1 e) na linha reta paralela aos dois fios e localizada no meio, entre os fios

e B 2 dos campos magnéticos gerados pelo fio da esquerda e da direita, (linha m).
respectivamente
RESOLUÇÃO:

Basta desenhar os vetores de campo magnético B próximos dos fios.
Vamos desenhá-los separadamente e fazer a superposição:

– 419
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→ →
Superpondo-se as duas figuras, vamos encontrar –B 1, oposto a +B2, porém, 5. (MODELO ENEM) – Dois fios longos e paralelos, 1 e 2, estão no
somente na linha m, equidistante dos dois fios, eles se anulam. Nessa linha, vácuo, a 10cm de distância um do outro. Os fios são percorridos por
teremos: correntes de sentidos opostos, valendo 2A e 5A, respectivamente.
Considerando a permeabilidade magnética do vácuo igual a
Tm
4π . 10–7 –––– , a força por unidade de comprimento que um fio exer-
A
ce sobre o outro é de
a) repulsão e vale 6 . 10–5N/m.
Resposta: E b) repulsão e vale 4 . 10–5N/m.
c) repulsão e vale 2 . 10–5N/m.
d) atração e vale 1. 10–5N/m.
e) atração e vale 0,8 . 10–5N/m.

4. (ACAFE) – Um estudante coloca uma bússola em cinco posições RESOLUÇÃO:


diferentes a uma mesma distância radial de um fio retilíneo muito
longo, percorrido por uma corrente elétrica constante. O fio é colocado
perpendicularmente ao plano da página no ponto P e o sentido da
corrente é do leitor para o papel.


i1 origina, onde está i2, o campo B1 (regra da mão direita).


B1 exerce em i2 uma força magnética (regra da mão esquerda). Reciproca-

Desprezando-se os efeitos do campo magnético terrestre em relação mente, i2 origina, onde está i1, o campo B2.

ao produzido por essa corrente, a posição que indica o alinhamento da B2 exerce em i1 outra força magnética. Note que há REPULSÃO. Se as
bússola é: correntes tivessem mesmo sentido, teríamos atração.
a) II b) I c) III d) IV e) V Fm = B1 i2 ᐉ

␮ i1
RESOLUÇÃO: Fm = ––––– i2 . ᐉ
Usando a regra da mão direita, obtemos o sentido do campo magnético na 2πd
linha de indução que contém as bússolas: “sentido horário”.

Na posição I, o vetor B é representado como está na figura. Logo, a bússola ␮ . i1 . i2 . ᐉ
I é a indicação correta. Fm = ––––––––––––
2πd

Fm ␮ . i1 . i2
––––– = ––––––––––
ᐉ 2πd
Fm 4π . 10–7 . 2 . 5
––––– = –––––––––––––– (N/m)
ᐉ 2π . 10 . 10–2

Fm
––––– = 2 . 10–5N/m

Resposta: C
Resposta: B

420 –

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