Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
FRENTE 1 FÍSICA
Fundamentos da Cinemática – Movimento
MÓDULO 1 Uniforme – Movimento Uniformemente Variado
1. (UEL-PR) – Um ciclista descreve uma volta completa em uma 2. (UESPI) – Numa pista de testes retilínea, o computador de bordo
pista que se compõe de dois segmentos de reta de comprimento L e de um automóvel registra o seguinte gráfico do produto va da
duas semicircunferências de raio R, conforme representado na figura velocidade escalar v, pela aceleração escalar, a, do automóvel em
a seguir. função do tempo, t. O analista de testes conclui que nos instantes t < t1
e t > t1 o movimento do automóvel era:
A volta dá-se de forma que a velocidade escalar média nos trechos retos
– 2 –
é V e nos trechos curvos é ––– V. O ciclista completa a volta com uma
3
4 –
velocidade escalar média em todo o percurso igual a ––– V.
5
A partir dessas informações, é correto afirmar que o raio dos
a) t < t1: retardado; t > t1: retrógrado
semicírculos é dado pela expressão:
b) t < t1: acelerado; t > t1: progressivo
πR πR
a) L = π R b) L = –––– c) L = –––– c) t < t1: retardado; t > t1: acelerado
2 3 d) t < t1: acelerado; t > t1: retardado
e) t < t1: retardado; t > t1: progressivo
πR 3πR
d) L = –––– e) L = ––––
4 2 RESOLUÇÃO:
Para t < t1, o produto va é negativo, o que significa que v e a têm sinais
RESOLUÇÃO:
contrários e o movimento é retardado.
1) Tempo gasto nos trechos retos:
Para t > t1, o produto va é positivo, o que significa que v e a têm mesmo
–– 2L sinal e o movimento é acelerado.
2 L = V . T1 ⇒ T1 = –––
––
V Não há como obtermos o sinal de v e não podemos saber se o movimento é
progressivo ou retrógrado.
2) Tempo gasto nos trechos curvos: Resposta: C
2 –– 3π R
2π R = ––– V T2 ⇒ T2 = –––––
––
3 V
4) Na volta completa:
⌬s
Vm = ––––
⌬t
––
4 –– V
––– V = (2L +2π R) –––––––––
5 2L + 3π R
4 (2L + 3π R) = 5 (2L + 2π R)
8L + 12π R = 10L + 10π R ⇒ . 2π R = 2L ⇒ L = π R 3. (FUVEST-TRANSFERÊNCIA) – Maria e João caminham, em
sentidos opostos, em uma trilha circular de 1400 m de comprimento,
Resposta: A com velocidades de módulos constantes, respectivamente, VM e VJ,
quando se encontram na posição s = 400 m. O encontro seguinte
acontece em s = 1200 m. Sabendo-se que VM > VJ, pode-se afirmar que
a razão VM /VJ é igual a
a) 4/3 b) 3/2 c) 2 d) 3 e) 5
– 369
C3_3o_FIS_Alelex_prof 16/05/11 11:05 Página 370
RESOLUÇÃO: RESOLUÇÃO:
2d
Vs = –––
⌬t
Vs ⌬t
d = ––––––
2
Vs T
⌬tmín = T ⇒ dmín = ––––
2
Resposta: D
⌬s J
VJ = ––––––
⌬t
5. (UFSM-RS-MODELO ENEM) – Um motorista dirige seu
VM ⌬s M 800
automóvel a uma velocidade de módulo 76 km/h, medida num
–––– = –––––– = ––––
VJ ⌬s J 600
referencial fixo na estrada, quando avista uma placa indicando que o
módulo máximo permitido para a velocidade é de 40 km/h. Usando
VM 4
–––– = ––– apenas os freios, o tempo mínimo que o motorista leva para se adequar
VJ 3
ao novo limite de velocidade é de 2,0 s. Os freios desse automóvel
Resposta: A podem produzir uma aceleração constante no sentido contrário ao do
movimento no referencial considerado, com módulo máximo, em m/s2,
de
a) 5,0 b) 9,8 c) 18 d) 58 e) 300
RESOLUÇÃO:
V = V0 + γ t
40 76
––– = ––– + γ . 2,0
3,6 3,6
40 = 76 + 7,2 γ
γ = –5,0m/s2
γ = 5,0m/s2
370 –
C3_3o_FIS_Alelex_prof 16/05/11 11:05 Página 371
–10 + 20
tE = –––––––– (s)
2
tE = 5,0 s
Resposta: E
– 371
C3_3o_FIS_Alelex_prof 16/05/11 11:05 Página 372
2. (VUNESP-MODELO ENEM) – João Gabriel, vestibulando da instante em que o motorista pisou no freio até o momento da parada
UNCISAL, preparando-se para as provas de acesso à universidade, vai total do veículo;
conhecer o local das provas. Sai de casa de carro e, partindo do distância de parada — é aquela que o veículo percorre desde o
repouso, trafega por uma avenida retilínea que o conduz diretamente ao instante em que o motorista percebe o perigo e decide parar até a parada
local desejado. A avenida é dotada de cruzamentos com semáforos e total do veículo, ficando a uma distância segura do outro veículo,
impõe limite de velocidade, aos quais João Gabriel obedece. O gráfico pedestre ou qualquer objeto na via.
que melhor esboça o comportamento da velocidade escalar do carro A partir das informações acima e com relação à situação apresentada,
dele, em função do tempo, desde que ele sai de casa até a chegada ao julgue os itens a seguir, considerando-se que o caminhão mostrado na
local da prova, onde estaciona no instante t’, é: figura pare repentinamente.
I. O gráfico abaixo poderia representar corretamente o
comportamento da velocidade escalar do carro — v — em função
do tempo — t — do instante em que o motorista do carro percebe
a parada do caminhão até a sua parada total.
RESOLUÇÃO:
Devem se alternar movimentos acelerados, uniformes, retardados e setores
de repouso. II. Se a velocidade escalar inicial do carro fosse duplicada, a distância
Nos movimentos acelerados e retardados o carro deve partir do repouso e de parada também seria duplicada, caso fossem mantidas as
voltar ao repouso. condições de frenagem típicas.
Resposta: E
III.Na situação apresentada, a distância de reação independe da
velocidade inicial do carro.
IV. Nas condições estabelecidas, a distância de frenagem depende da
velocidade inicial do carro.
Estão certos apenas os itens
a) I e III b) I e IV c) II e III
d) I, II e IV e) II, III e IV
III.(F) Dr = V0 Treação
V02
IV. (V) DF = ––––
2a
Resposta: B
372 –
C3_3o_FIS_Alelex_prof 16/05/11 11:05 Página 373
5,0
⌬sB = (20,0 + 10,0) ––– + 5,0 . 20,0 (m) = 175m
2
RESOLUÇÃO:
I. (V) O movimento é uniformemente variado porque a função V = f (t)
é do 1.o grau. 6. (VUNESP) – Numa avenida retilínea, um automóvel parte do
II. (F) ⌬s = V ⌬t = 24 . 4 . 60 (m) = 5760m repouso ao abrir o sinal de um semáforo, e atinge a velocidade escalar
⌬s de 72 km/h em 10s. Esta velocidade escalar é mantida constante
III.(F) Vm = –––
⌬t durante 20s, sendo que, em seguida, o motorista deve frear parando o
⌬s = aréa (V x t), portanto Vm não é nula carro em 5s devido a um sinal vermelho no próximo semáforo.
Resposta: A Considerando-se os trechos com velocidades escalares variáveis
uniformemente com o tempo, a distância total percorrida pelo carro
entre os dois semáforos é, em m,
a) 450 b) 500 c) 550 d) 650 e) 700
RESOLUÇÃO:
⌬s = 550 m
Resposta: C
– 373
C3_3o_FIS_Alelex_prof 16/05/11 11:05 Página 374
V 95km/h
Resposta: A
Seu trajeto até o solo foi dividido em três partes de extensões h1, h2 e
RESOLUÇÃO: h3, de modo que cada parte seja percorrida no mesmo intervalo de
tempo.
Despreze o efeito do ar e admita que a aceleração da gravidade tenha
módulo constante e igual a g.
O valor de h3
a) depende do valor de g. b) vale 20m.
c) vale 25m. d) vale 30m.
e) vale 35m.
374 –
C3_3o_FIS_Alelex_prof 16/05/11 11:05 Página 375
⌬s = área (V x t)
3T . 3V1 9
H = ––––––––– = –– V1 T
2 2
T 5
h3 = (3V1 + 2V1) ––– = ––– V1 T
2 2
h3 5 2 5 5 5
––– = ––– . ––– = ––– ⇒ h3 = ––– H = ––– . 54m
H 2 9 9 9 9
Com base neste diagrama, podemos afirmar que VA e g1 valem,
h3 = 30m
respectivamente.
a) 20m/s e 7m/s2.
Resposta: D b) 40m/s e 10m/s2.
c) 20m/s e 8m/s2.
d) 40m/s e 8m/s2.
e) 40m/s e 7m/s2.
RESOLUÇÃO:
1) A bola atinge o ponto mais alto (B) na 5.a foto após o lançamento e
portanto ts = 5s.
V = V0 + ␥ t
4. (UNESP-MODELO ENEM) – Para deslocar tijolos, é comum
0 = VA – g1 . 5 ⇒ VA = 5g1 (1)
vermos em obras de construção civil um operário no solo, lançando
tijolos para outro que se encontra postado no piso superior. Con-
siderando-se o lançamento vertical, a resistência do ar nula, a 2) No primeiro segundo de movimento, a bola percorreu 36m:
aceleração da gravidade com módulo igual a 10m/s2 e a distância entre ␥
a mão do lançador e a do receptor 3,2m, a velocidade com que cada ⌬s = V0t + ––– t2
2
tijolo deve ser lançado para que chegue às mãos do receptor com
velocidade nula deve ter módulo igual a
g1
a) 5,2 m/s b) 6,0 m/s c) 7,2 m/s 36 = VA . 1 – ––– (1)2
d) 8,0 m/s e) 9,0 m/s 2
g1
RESOLUÇÃO: 36 = VA – –––– (2)
2
Aplicando-se a Equação de Torricelli:
V2 = V02 + 2␥ ⌬s (MUV) ↑䊝
g1 9g
0 = V02 + 2 (–g) H (2) em (1): 36 = 5g1 – ––– ⇒ 36 = –––1 ⇒ g1 = 8m/s2
2 2
2g H = V02
V0 =
2g H
Em (1): VA = 5 . 8 (m/s) ⇒ VA = 40m/s
V0 =
2 . 10 . 3,2 (m/s)
V0 = 8,0m/s Resposta: D
Resposta: D
– 375
C3_3o_FIS_Alelex_prof 16/05/11 11:05 Página 376
RESOLUÇÃO:
I. (F) 1.a faca … t = 0
2.a faca … t = 0,4s
3.a faca … t = 0,8s
4.a faca … t = 1,2s
No instante em que a 4.a faca é lançada, a 1.a terá retornado à sua mão
com um tempo de voo de 1,2s.
(VUNESP-MODELO ENEM) – Leia o texto para responder às 2. Com relação a essa mesma volta, o piloto citado, ao percorrer o
questões de números 1 e 2. trecho ABC do autódromo,
a) se manteve sempre com velocidade escalar crescente
A figura 1 mostra a visão de cima do Autódromo Internacional de b) se moveu com aceleração vetorial nula apenas no trecho AB.
Tarumã, no Rio Grande do Sul, com 3000 m de extensão. Considere c) desenvolveu movimento uniforme no trecho BC.
que, numa prova disputada nesse circuito, uma determinada volta foi d) apresentou velocidade escalar menor em C do que em B.
feita pelo piloto vencedor em 1 minuto e 15 segundos e, nessa volta, a e) apresentou a mesma velocidade escalar em A e em B.
posição de seu carro variou no trecho ABC, em função do tempo, de
acordo com o gráfico mostrado na figura 2. RESOLUÇÃO:
De A para B, o movimento foi uniforme e, de B para C, foi uniformemente
variado.
No trecho AB, o movimento é curvo e uniforme e a aceleração é centrípeta
(não é nula).
Resposta: E
Vm = 40 . 3,6km/h = 144km/h
Resposta: C
376 –
C3_3o_FIS_Alelex_prof 16/05/11 11:05 Página 377
Se a velocidade do carro tem módulo constante, é correto afirmar que No gráfico V = f(t), os trechos OA e BC são arcos de parábola e os
o carro trechos AB e CF são retilíneos.
a) não possui aceleração vetorial. Com base nessas informações, julgue os itens a seguir, classificando-
b) possui aceleração com módulo variável, direção radial e no sentido os como verdadeiros (V) ou falsos (F).
para o ponto C. (1) No intervalo de tempo entre 0 e TA, a trajetória do trem pode ser
c) possui aceleração com módulo variável e tangente à trajetória retilínea.
circular. (2) No intervalo de tempo entre TA e TB, a trajetória do trem pode ser
d) possui aceleração com módulo constante, direção radial e no circular.
sentido para o ponto C. (3) No intervalo de tempo entre TB e TC, o trem está em processo de
e) possui aceleração com módulo constante e tangente à trajetória frenagem porque o módulo de sua aceleração está diminuindo.
circular. (4) No intervalo de tempo entre TC e TD, a trajetória do trem é retilínea.
(5) No intervalo de tempo entre TD e TE, a distância percorrida pelo
RESOLUÇÃO: trem pode ser descrita por uma função quadrática do tempo
Se o módulo da velocidade do carro é constante, o seu movimento é circular decorrido.
e uniforme e sua aceleração vetorial só tem componente centrípeta, cujo
(6) No intervalo de tempo entre TE e TF, o movimento do trem pode ser
V2 circular e uniforme.
módulo ––– é constante, sua direção é normal à trajetória (radial) e o sen-
R A sequência correta de V e F é:
tido é dirigido para o centro C da sua trajetória. a) VFFVFV b) VFFFVV c) FVVFVF
d) FFFVFV e) VFFVVV
Resposta: D
RESOLUÇÃO:
1 (V) Se V = f(t) é do 2.o grau, então γ = f(t) é do 1.o grau e se a trajetória
for retilínea (acp = 0), teremos
a = f(t) do 1.o grau
2 (F) De TA a TB, o movimento é uniformemente variado e se a traje-
tória fosse circular, a aceleração vetorial teria módulo variável.
3 (F) O módulo da velocidade está aumentando.
4 (V) A aceleração vetorial é nula o movimento é retilíneo e uniforme.
5 (F) O movimento é uniforme e a relação s = f(t) é do 1.o grau.
6 (V) No movimento circular e uniforme, a aceleração vetorial é centrí-
peta e tem módulo constante.
Resposta: A
– 377
C3_3o_FIS_Alelex_prof 16/05/11 11:05 Página 378
Analise as proposições a seguir: 6. A figura mostra a posição ocupada por uma partícula que está
(1) No instante 80,0s, as velocidades escalares de A e B são respec- percorrendo uma trajetória circular de centro em C e de raio R, no
→ →
tivamente iguais a 24,0m/s e 12,0m/s. instante em que sua velocidade V e sua aceleração a fazem um ângulo
(2) No instante 40,0s, as motos A e B estão lado a lado. de 30°.
(3) No instante 40,0s, a razão entre os módulos da aceleração centrípeta
acp
e da aceleração tangencial da moto A –––– vale 3.
at
Somente está correto o que se afirma em:
a) (1) b) (2) c) (3)
d) (1) e (2) e) (1) e (3)
RESOLUÇÃO:
(1) (V) ⌬s = aréa (Vx t)
2π . 160 = 80,0 . VB ⇒ VB = 12,0m/s
80,0 . VA
2π . 160 = –––––––– ⇒ VA = 24,0m/s
2
⌬V 12,0
at = ––– = –––– (m/s2) = 0,30m/s2
A ⌬t 40,0
acp
A
–––––– = 3
at
A
1) acp = a cos 60°
Resposta: E 1
acp = 40 . –– (m/s2) = 20m/s2
2
V2
2) acp = –––
R
16,0
20 = –––––
R
R = 0,80m = 80cm
Resposta: E
378 –
C3_3o_FIS_Alelex_prof 16/05/11 11:05 Página 379
1. (VUNESP-FMTM-MG) – Um ciclista percorre uma pista circular 3. (OLIMPÍADA DE PORTUGAL) – Um satélite geostacionário
de raio r com velocidade escalar constante v = 2 π m/s. Sabendo-se encontra-se sempre por cima do mesmo ponto da superfície da Terra.
que a frequência do movimento é 0,5 Hz, o raio da pista, em m, é igual Determine o módulo da velocidade com que esse satélite, que está à
a altitude de 36000 km, descreve a sua órbita.
a) 1,0 b) 2,0 c) 3,0 d) 4,0 e) 5,0 O raio da Terra é aproximadamente igual a 6400 km.
a) 1,0 . 103m/s b) 2,0 . 103 m/s c) 2,9 . 103m/s
RESOLUÇÃO: d) 4,0 . 103m/s e) 4,9 . 103m/s
⌬s 2π R Adote π = 3
V = ––––– = ––––– = 2π f R
⌬t T
RESOLUÇÃO:
2π = 2π . 0,5 . R
⌬s 2π R
R = 2,0m V = –––– = –––––
⌬t T
Resposta: B
2 . 3 . 42 400 km
V = –––––––––––––––
24 h
km 10 600 m
V = 10 600 –––– = –––––– ––
h 3,6 s
V = 2,9 . 103m/s
Resposta: C
2π
Adote π = 3 acp = ω2 R = ––– R
T
RESOLUÇÃO: 4π2 . R
Ts = 1min = 60s acp = ––––
T2
2π R 2 . 3Rs
Vs = –––––s = ––––––– = 6,0
Ts 60 4 . 10 . 2,8 . 107 (m/s2)
acp = –––––––––
25,0 . 108
Rs = 60cm
acp = 0,448 . m/s2
DA = 2Rs = 120cm = 1,2m
acp 0,45 m/s2
Resposta: C
Resposta: A
– 379
C3_3o_FIS_Alelex_prof 16/05/11 11:05 Página 380
1. (UFMG-MODELO ENEM) – Um menino flutua em uma boia Considere que a velocidade da correnteza é a mesma em todos os
que se está movimentando, levada pela correnteza de um rio. Uma pontos do rio.
outra boia, que flutua no mesmo rio a uma certa distância do menino, Nesse caso, para alcançar a segunda boia, o menino deve nadar na
também está sendo arrastada pela correnteza. direção indicada pela linha
A posição das duas boias e o sentido da correnteza estão indicados a) N b) M c) L d) K e) M ou N
nesta figura.
RESOLUÇÃO:
A velocidade relativa deve ser dirigida na direção da reta que une as duas
boias, pois uma boia está parada em relação à outra.
Resposta: D
380 –
C3_3o_FIS_Alelex_prof 16/05/11 11:05 Página 381
3)
L
b) = 90° e T = –––––––––––
V2 – V2a
L
c) > 90° e T = –––
V
3. (OLIMPÍADA COLOMBIANA DE FÍSICA-MODELO ENEM) –
Uma escada rolante desce com velocidade constante de módulo V1. L
d) < 90° e T = –––
Um garoto que desenvolve em relação à escada uma velocidade V
constante de módulo V2 desce ao longo da escada e faz o percurso entre
dois andares em 30s. Em seguida, ele a sobe e gasta entre os mesmos L
e) = 90° e T = –––––––
dois andares um tempo de 60s, caminhando na contramão (procedi- V – Va
mento reprovável).
RESOLUÇÃO:
Para calcularmos o tempo de travessia, podemos imaginar as águas
paradas (Princípio de Galileu) e o tempo será mínimo quando a velocidade
relativa for perpendicular às margens:
– 381
C3_3o_FIS_Alelex_prof 16/05/11 11:05 Página 382
RESOLUÇÃO:
1)
doperário
doperário – ––––––– = 2,0m ⇒ doperário = 4,0m
2
Resposta: C
382 –
C3_3o_FIS_Alelex_prof 16/05/11 11:05 Página 383
MÓDULO 7 Balística
RESOLUÇÃO: 10
0,20 = 0 + ––– T2
2
45 = V0 . 0,2
V0 = 225m/s = 810km/h
Resposta: C
γy
1) Na direção vertical: ⌬sy = V0y t + ––– t2
2
g 2h
h = 0 + ––– T2 ⇒ T= –––
2 g
2h
D = V0 –––
g
Resposta: D
– 383
C3_3o_FIS_Alelex_prof 16/05/11 11:05 Página 384
2) O tempo de voo é dado por: 5. De uma altura de 20,0m é abandonada uma pequena esfera que vai
colidir com uma saliência na parede, sendo refletida horizontalmente.
T = Ts + TQ = 2Ts =
2s A colisão é considerada elástica e instantânea e a saliência está
localizada a 5,0m do chão.
3) Cálculo do alcance:
⌬x = V0x T
2
D = 10,0 . –––– .
2 (m)
2
D = 10,0m
Resposta: E
RESOLUÇÃO:
1) Cálculo de T1:
γy
⌬s = V0 t + ––– t2
2
10,0
20,0 = –––– T12 ⇒ = T1 = 2,0s
2
T2 – T1 = 0,7s
Resposta: C
384 –
C3_3o_FIS_Alelex_prof 16/05/11 11:05 Página 385
1. (VUNESP-MODELO ENEM) – Numa regata, as massas dos dois 2. (FATEC-SP-MODELO ENEM) – Um explorador de cavernas
remadores, da embarcação e dos quatro remos somam 220kg. Quando utiliza-se da técnica de “rapel” que consiste em descer abismos e
acionam seus remos sincronizadamente, os remadores imprimem ao canyons apenas em uma corda e com velocidade praticamente
barco quatro forças de mesma intensidade F durante 2,0s na direção e constante. A massa total do explorador e de seus equipamentos é de
sentido do movimento e, em seguida, os remos são mantidos fora da 80kg.
água por 1,0s, preparando a próxima remada. Durante esses 3,0s, o Considerando-se a aceleração da gravidade no local com módulo igual
barco fica o tempo todo sujeito a uma força resistiva FR, constante, a 10m/s2, a força oposta ao movimento que atua sobre o explorador
exercida pela água, conforme a figura 1. Dessa forma, a cada 3,0s o durante a descida tem intensidade, em N, de
barco descreve um movimento retilíneo acelerado seguido de um a) zero b) 400 c) 800 d) 900 e) 1000
retilíneo retardado, como mostrado no gráfico da figura 2.
RESOLUÇÃO:
Figura 1
– 385
C3_3o_FIS_Alelex_prof 16/05/11 11:05 Página 386
PFD (pessoa) : F + P = m a
F + P = m . 2,5g
F + P = 2,5 P
F = 1,5 P Na mesma altura em que se encontra o centro C do alvo, um pequeno
canhão de brinquedo lança horizontalmente um projétil em direção ao
Resposta: C →
alvo, com velocidade V 0 em relação ao elevador. O efeito do ar sobre
o projétil é desprezível.
1– –––L
x 2x
a) T = F 1– ––– b) T = F Considere as seguintes situações:
L
I. O elevador está em repouso
x
1+ –––L
2x II. O elevador está subindo com velocidade constante
c) T = F ––– d) T = F
L III.O elevador está descendo com velocidade constante
F – –––L
x IV. O elevador está em queda livre
e) T = F Sabe-se que, na situação I, o projétil atinge o alvo na posição D.
Assinale a opção que indica as posições atingidas pelo projétil nas
RESOLUÇÃO: situações II, III e IV.
1) PFD (corda) : F = M a
II III IV
2) PFD (segmento de corda) : T = m a
a) D D D
b) B D C
c) D D C
T m m
––– = ––– ⇒ T = ––– F
d) B A E
F M M
e) entre B e A entre D e E indeterminada
Como a massa de corda é proporcional ao seu comprimento, vem:
m = k (L – x)
M=kL
RESOLUÇÃO:
L–x x Com o elevador parado, subindo ou descendo com velocidade constante, a
T= ––––– F= 1 – ––– F
L L aceleração do elevador é nula e a gravidade aparente é igual à real e o
projétil atinge a mesma posição do alvo D.
Resposta: A
Com o elevador em queda livre, a gravidade aparente no interior do
elevador é nula e o projétil terá movimento retilíneo e uniforme e atingirá
a posição C.
Resposta: C
386 –
C3_3o_FIS_Alelex_prof 16/05/11 11:05 Página 387
a = 2,0m/s2
Resposta: B
MÓDULO 9 Atrito
1. (INATEL-MODELO ENEM) – Uma empresa de entrega acaba 2. (CESGRANRIO-MODELO ENEM) – O grande laboratório da
de descarregar na calçada em frente à sua casa um caixote de peso indústria automobilística nos dias de hoje é a Fórmula 1. É graças a
500N com equipamentos de ginástica. Você verifica que, para o caixote ela que importantes desenvolvimentos como a injeção eletrônica, freios
começar a movimentar-se, é preciso aplicar uma força horizontal de ABS, suspensão ativa e comando de válvulas são incorporados aos
módulo maior que 230N. Depois de iniciado o movimento, você carros de passeio. Um dos mais importantes é o freio ABS. Este dispo-
necessita apenas de uma força horizontal de módulo 200N para manter sitivo permite que o carro freie sem que as rodas travem. Desta forma,
o caixote em movimento com velocidade constante. Os coeficientes o veículo sempre para em espaços menores.
de atrito estático e cinético são, respectivamente, iguais a: Uma pessoa, dirigindo em grande velocidade em uma determinada
a) 0,54 e 0,48 b) 0,60 e 0,40 c) 0,38 e 0,26 avenida da cidade, plana e horizontal, com um carro equipado com
d) 0,46 e 0,40 e) 0,32 e 0,68 esse tipo de freio, vê um pedestre atravessando a avenida na sua frente
e aciona imediatamente os freios. Admita que o carro tenha freio nas
RESOLUÇÃO: quatro rodas e a aceleração de freada esteja com sua intensidade
De acordo com o texto: Fdestaque = 230N máxima. Despreze o efeito do ar. O automóvel percorre 50m até parar.
Fat = 200N Infelizmente, não foi possível evitar a colisão. Ao fazer o Boletim de
din
Ocorrência, o motorista disse ao policial que estava em velocidade
1) Fdestaque = E FN = E P
abaixo de 80km/h. Um perito, ao analisar a situação, chegou à
230 = E 500 ⇒ E = 0,46 conclusão de que (Dado e = 0,90 e g = 10,0m/s2)
2) Fat = D FN = D P
a) o motorista estava dentro do limite de velocidade de 80km/h;
din b) caso o veículo estivesse equipado com freios convencionais, ele
200 = D 500 ⇒ D = 0,40 teria evitado o choque;
Resposta: D c) a velocidade inicial do motorista tinha módulo exatamente igual a
75km/h;
d) a velocidade inicial do motorista tinha módulo igual a 95km/h;
e) a velocidade inicial do motorista tinha módulo superior a 100km/h
e, portanto, ele mentiu para o policial.
– 387
C3_3o_FIS_Alelex_prof 16/05/11 11:05 Página 388
v0 = 30m/s = 108km/h
Resposta: E
1) NB = PB = mB g
2) Fat = mB a
AB
3. (PUC-SP) – Um garoto corre com velocidade de módulo 5,0m/s em
3) Fat ≤ NB
uma superfície horizontal. Ao atingir o ponto A, passa a deslizar pelo AB
Fmáx = 8,0 N
Resposta: B
388 –
C3_3o_FIS_Alelex_prof 16/05/11 11:05 Página 389
V0 + V
0,5 = ––––––
2
V0 = 1,0 – V
Para o comandante cair, devemos ter V > 0 e V0 < 1,0m/s
1 a = 5,0m/s2
a = 10 . ––– (m/s2) ⇒
2
– 389
C3_3o_FIS_Alelex_prof 16/05/11 11:05 Página 390
Isso se deve à força de atrito que, nesse caso, tem seu módulo, em N, RESOLUÇÃO:
igual a
a) 0,85 b) 1,70 c) 3,25 d) 4,90 e) 5,00
Dados: massa do pão e de sua embalagem = 0,50kg
módulo da aceleração da gravidade local = 10,0m/s2
inclinação da prateleira com a horizontal = 10º
sen 10º = 0,17 e cos 10º = 0,98
RESOLUÇÃO:
1) Pt = Fat
mg sen = d mg cos
d = tg = 0,75
2)
3
tg = –––
4
Fat = Pt = mg sen ␣
h 3
sen = ––– sen = –––
Fat = 0,50 . 10,0 . 0,17 (N) L 5
4
cos = –––
Fat = 0,85N 5
Resposta: A
3
h = L sen = 50,0 . ––– (cm)
5
h = 30,0cm
Resposta: C
390 –
C3_3o_FIS_Alelex_prof 16/05/11 11:05 Página 391
F = 600N
Resposta: C
3)
Da figura:
ay
sen = –––
a
ay = a sen
→ →
F at = ma x
Resposta: D
RESOLUÇÃO:
1) A aceleração no plano inclinado sem atrito é dada por:
PFD: Pt = ma
mg sen = ma ⇒ a = g sen
– 391
C3_3o_FIS_Alelex_prof 16/05/11 11:05 Página 392
1. (VUNESP) – Numa prova de iatismo, o barco deve contornar uma • JOSÉ: “No ponto mais baixo da trajetória, a força resultante no
boia, realizando um movimento circular de raio 2,0m com velocidade piloto é igual ao seu peso”.
escalar constante de 4,0m/s. Se a massa do conjunto barco e velejador • MARIA: “A força resultante sobre o piloto tem intensidade
é de 200kg, nesta manobra a força resultante sobre a embarcação tem 5,0kN”.
intensidade, em newtons, • BENTO:“Na posição mais baixa do loop, o corpo do piloto
a) 1,6 . 103 b) 3,2 . 103 c) 4,8 . 103 comprime o assento com uma força de intensidade
d) 8,0 . 10 3 e) 2,0 . 104 5,8kN”.
Pode-se afirmar que
RESOLUÇÃO: a) somente as afirmações de José e Maria são corretas.
mV2 b) somente as afirmações de Maria e Bento são corretas.
Fcp = ––––
R c) somente as afirmações de José e Bento são corretas.
d) as afirmações de José, Maria e Bento são corretas.
200 . (4,0)2
Fcp = –––––––––– (N) e) as afirmações de José, Maria e Bento não são corretas.
2,0
RESOLUÇÃO:
Fcp = 16 . 102N
Resposta: A
80 . (100)2
FR = ––––––––– (N)
160
2) F – P = Fcp
F = P + Fcp
392 –
C3_3o_FIS_Alelex_prof 16/05/11 11:05 Página 393
3. Um carro faz uma curva circular com movimento uniforme em um 4. Nas corridas em circuito oval, as pistas são acentuadamente
piso horizontal de asfalto. Despreze o efeito do ar. inclinadas. Suponha que uma pista tem 10,0 m de largura e um desnível
Num dia sem chuva, com o asfalto seco, o coeficiente de atrito estático de 6,0 m entre as margens externa e interna. Um automóvel, nesta pista,
entre os pneus e o piso vale 0,60. pode descrever uma curva circular de raio 120 m sem depender de
Num dia chuvoso, com o asfalto molhado, o coeficiente de atrito atrito. O módulo da velocidade, em m/s, do automóvel nas condições
estático entre os pneus e o piso vale 0,30. descritas é
A velocidade máxima possível para o carro fazer a referida curva, sem a) 30 b) 35 c) 40 d) 45 e) 50
derrapar, num dia chuvoso vale V. Adote g = 10m/s2 e não considere o efeito do ar.
A velocidade máxima possível para o carro fazer a referida curva, sem
RESOLUÇÃO:
derrapar, num dia sem chuva, em relação ao valor de V, é
aproximadamente
a) 20% maior. b) 30% maior. c) 40% maior.
d) 20% menor. e) 40% menor.
RESOLUÇÃO:
sen = 0,60
cos = 0,80
tg = 0,75
1) FN = P = mg
m V2
2) Fat = Fcp = –––––
R
3) Fat ≤ E FN 1) Fy = P = mg
m V2
2) Fx = Fcp = –––––
m V2
––––– ≤ E mg R
R
Fx m V2/R
V ≤
E g R 3) tg = –––– = –––––––
Fy mg
Vmáx =
E g R V2
tg = –––––
gR
Num dia seco, o coeficiente de atrito estático entre os pneus e o chão é o
dobro do que num dia chuvoso e, portanto, a velocidade máxima possível V2 = g R tg
V’ será dada por:
V =
g R tg =
10 . 120 . 0,75 (m/s)
V’ =
2 V 1,4V
– 393
C3_3o_FIS_Alelex_prof 16/05/11 11:05 Página 394
5. (MODELO ENEM) – Uma máquina de lavar roupas tem a forma 6. (UFMS-MODELO ENEM) – Uma cidade A está localizada sobre
de um cílindro e, durante a centrifugação com velocidade angular a linha equatorial na intersecção com o meridiano 0°. Uma outra
constante ω, a roupa fica grudada à parede da máquina. cidade, B, está localizada no paralelo 30° Sul sobre o meridiano 36° ao
O raio do cilindro vale R = 25cm e o coeficiente de atrito estático entre Leste, veja a figura.
a roupa e a parede do cilindro vale = 0,40.
Sendo g = 10m/s2, o mínimo valor possível para ω de modo que a
roupa não escorregue na parede do cilindro vale, em rad/s:
a) 5 b) 10 c) 15 d) 18 e) 20
RESOLUÇÃO:
b) VERDADEIRA
360º …… 24h
36º …… T
T = 2,4h = 144 minutos
c) FALSA
acp = ω2 r
acp = ω2 . R cos
d) FALSA
No equador, a acp é máxima e o
peso aparente é mínimo.
→ → →
FG = Pap + Fcp
e) FALSA
V = ω r = ω R cos
V varia com a latitude
Resposta: B
394 –
C3_3o_FIS_Alelex_prof 16/05/11 11:05 Página 395
MÓDULO 12 Trabalho
RESOLUÇÃO: RESOLUÇÃO:
No Sistema Internacional de Unidades (SI), foi utilizada a unidade joule
(J) para quantidade de calor, trabalho e energia. Até hoje, ainda utilizamos
nos livros didáticos a unidade caloria (cal) para quantidade de calor, apesar
de ter sido recomendado seu abandono em 1960.
Resposta: A
Fat = 8,0 N
Resposta: D
– 395
C3_3o_FIS_Alelex_prof 16/05/11 11:05 Página 396
RESOLUÇÃO: RESOLUÇÃO:
Aplicando-se o TEC entre A e C, vem:
τP + τF = ⌬Ecin
mgH
–mgH + Fh = 0 ⇒ F = –––––––
h
gH gH–gh
a = –––––– – g = –––––––––
1) Fat = P = 15N h h
Resposta: C
RESOLUÇÃO:
TEC: τR = ⌬Ecin
m V02
FR . d . (–1) = 0 – –––––
2
m V02
FR = ––––––
2d
F1 d2 1000
–––– = –––– = –––– = 200
Considerando-se como dados o módulo da aceleração da gravidade, g, F2 d1 5,0
a massa do tijolo, m, as distâncias, AB = h e AC = H, o módulo da
Resposta: E
aceleração do tijolo, a, durante o percurso AB é dado por:
gh gH g (H – h)
a) a = ––– b) a = ––– c) a = ––––––––
H h h
g (H – h) g (H + h)
d) a = –––––––– e) a = ––––––––
H H
396 –
C3_3o_FIS_Alelex_prof 16/05/11 11:05 Página 397
FRENTE 2 FÍSICA
1. (UNICAMP-SP-MODIFICADO-MODELO ENEM) – Em de- Quando a temperatura de saída da água da serpentina for 40 ºC, será
terminados meses do ano, observa-se significativo aumento do número possível estimar que a água da tubulação principal esteja saindo a uma
de estrelas cadentes em certas regiões do céu, número que chega a ser temperatura T de, aproximadamente,
da ordem de uma centena de estrelas cadentes por hora. Esse fenômeno a) 75 ºC b) 65 ºC c) 55 ºC
é chamado de chuva de meteoros ou chuva de estrelas cadentes, e as d) 45 ºC e) 35 ºC
mais importantes são as chuvas de Perseidas e de Leônidas. Isso ocorre
quando a Terra cruza a órbita de algum cometa que deixou uma nuvem RESOLUÇÃO:
de partículas no seu caminho. Na sua maioria, essas partículas são Qcedido + Qrecebido = 0
pequenas como grãos de poeira, e, ao penetrarem na atmosfera da
Terra, são aquecidas pelo atrito com o ar e produzem os rastros de luz (mc⌬)água quente + (mc⌬)água fria = 0
observados. Considere que uma dessas partículas, de massa m = 0,1g, Mas:
sofre um aumento de temperatura de ⌬ = 2400 °C após entrar na
atmosfera. Calcule a quantidade de calor necessária para produzir essa m
= ––– ⇒ m = V
elevação de temperatura se o calor específico do material V
que compõe
J e:
a partícula é c = 0,90 –––– . Usar: 1 cal = 4 J.
g °C V
Φ = ––– ⇒ V = Φ ⌬t
a) 2160 J b) 216 cal c) 54 J ⌬t
d) 54 cal e) 240 cal Então:
m = Φ ⌬t
RESOLUÇÃO:
Usando-se a equação fundamental da Calorimetria, temos: Assim, temos:
Q = mc⌬ ( Φ ⌬t c ⌬)água quente +( Φ ⌬t c ⌬)água fria = 0
Q = (0,1 . 0,9 . 2400) (J) Sendo
Q = 216 J ( c ⌬t)água quente = ( c ⌬t)água fria
vem:
Portanto: (Φ ⌬)água quente + (Φ ⌬)água fria = 0
216
Q = –––– cal 18 . (40 – 20) + 12 (T – 85) = 0
4
T = 55°C
Q = 54 cal
Resposta: C
Resposta: D
– 397
C3_3o_FIS_Alelex_prof 16/05/11 11:05 Página 398
Qcedido + Qrecebido = 0
RESOLUÇÃO:
1) Esfriar a água até 0°C:
Q1 = m c ⌬ = 50 . 1,0 . (0 – 40) (cal) = –2000 cal
3) Derreter o gelo:
Q3 = m LF = 20 . 80 (cal) = + 1600 cal
Fazendo-se a soma das energias, temos:
Supondo-se conhecida a quantidade de calor Q0 indicada no diagrama Q1 + Q2 + Q3 = [(–2000) + (150) + (1600)] (cal)
e sendo Q1 a quantidade de calor exigida pela água líquida no Q1 + Q2 + Q3 = –250 cal
aquecimento de 0°C (ponto de fusão) a 100°C (ponto de ebulição), a
4) Aquecer toda a água utilizando o calor que sobrou (250 cal):
quantidade de calor utilizada na operação é igual a:
Q4 = m c ⌬
a) Q0 + Q1 b) 7,75 Q0 c) 5,75 Q0 + Q1
250 = (20 + 50) . 1,0 . ( – 0)
d) 6,75 Q0 + Q1 e) 7,75 Q0 + Q1
250 = 70
RESOLUÇÃO: 3,6°C
1) Fusão do gelo:
Q = m LF Resposta: A
Q0 = m . 80
398 –
C3_3o_FIS_Alelex_prof 16/05/11 11:05 Página 399
É (são) verdadeira(s)
a) somente I. b) somente I e III.
c) somente I, II e IV. d) somente II, III e IV.
e) I, II, III e IV.
RESOLUÇÃO:
I. VERDADEIRA
Na tabela
No nível do mar
p0 = 76cmHg
E = 100°C
– 399
C3_3o_FIS_Alelex_prof 16/05/11 11:05 Página 400
No gráfico RESOLUÇÃO:
Para: E = 100°C Quando o êmbolo é puxado rapidamente, o volume onde se encontra o
vapor aumenta, diminuindo a pressão na superfície da água. A diminuição
temos ⌬t = 40min de pressão faz a temperatura de ebulição diminuir. Assim, a água entra
novamente em ebulição.
II. VERDADEIRA Resposta: B
Para ⌬h = –400m
temos ⌬p = +4,0cmHg
Assim, no Mar Morto, a pressão atmosférica vale 80cmHg (76 + 4,0).
Na tabela, encontramos a temperatura de ebulição da água igual a
102°C. No gráfico, para 102°C, temos
⌬t = 30min
III. FALSA
4. (CEFET-SC-MODELO ENEM) – Considere os trechos abaixo,
Para ⌬h = 1,0km = 1000m, a pressão atmosférica diminuirá
uma pergunta de uma leitora ao químico Robert Wolke e a resposta
⌬p = –10cmHg.
deste:
Assim, p = [76 + (–10)] cmHg
Pergunta: “Meu marido, minha filha e eu vamos voltar a La Paz,
p = 66cmHg
Bolívia, para adotar outro bebê. Por causa da altitude elevada, a água
Na tabela, E = 96°C
fervente pode levar horas para cozinhar as coisas. Há alguma regra
No gráfico,
geral a respeito de quanto tempo leva para cozinhar alguma coisa a
⌬t = 70min = 1h10min altitudes diversas? E ferver as mamadeiras a essa altitude mata os
micróbios?”
IV. VERDADEIRA Resposta: “A altitude de La Paz vai de 3250 a 4 mil metros acima do
1,0atm ⇒ 76cmHg nível do mar...” “Então, a 4 mil metros, a água vai ferver a 86°C.
1,42atm ⇒ p Temperaturas acima de 74°C são consideradas suficientes para matar
p 108cmHg a maior parte dos micróbios..."
Na tabela, E = 111°C (In WOLKE, R. L. O que Einstein disse a seu cozinheiro: a ciência
No gráfico: na cozinha. Rio de Janeiro: J Zahar, 2002.)
Com base nas informações contidas no texto e considerando que, no
⌬t 10min
nível do mar, a água pura entra em ebulição a uma temperatura de
100°C, pode-se concluir que, a cada 300 metros acima da referência do
Resposta: C
mar, a temperatura de ebulição da água diminui em média, aproxima-
damente:
a) 0,05°C b) 1,05°C c) 0,06°C
d) 1,16°C e) 0,02°C
3. (FUVEST) – Enche-se uma seringa com pequena quantidade de
água destilada a uma temperatura um pouco abaixo da temperatura de RESOLUÇÃO:
ebulição. Fechando-se o bico, como mostra a figura A, e puxando rapi- Usando-se a proporcionalidade entre as duas grandezas, temos:
damente o êmbolo, verifica-se que a água entra em ebulição durante 4000m → (100 – 86) (°C)
alguns instantes (veja figura B). Podemos explicar este fenômeno 300m → ⌬C
considerando que
Assim:
300 . 14
⌬C = –––––––– (°C)
4000
⌬C = 1,05°C
Resposta: B
Figura A Figura B
400 –
C3_3o_FIS_Alelex_prof 16/05/11 11:05 Página 401
5. (MODELO ENEM) – As chamadas “panelas de pressão” são quase Nessas condições de pressão, começa a ebulição a uma temperatura
totalmente fechadas, a não ser por uma pequena abertura, sobre a qual que é
encaixamos um pequeno corpo C (ver figura) que faz com que a pressão a) igual a 100°C. b) maior que 100°C.
interna seja maior que a pressão atmosférica. Quando colocamos a c) 80°C. d) menor que 100°C.
panela sobre a chama, inicialmente ocorre a evaporação da água, e) dependente da temperatura da panela.
fazendo com que, aos poucos, vá aumentando a pressão do vapor e,
consequentemente, a pressão interna, que pode chegar até a 2 atm. RESOLUÇÃO:
O aumento de pressão na superfície da água provoca sua ebulição a uma
temperatura maior.
Resposta: B
1. (UNEMAT-MT) – Numa noite em que a temperatura ambiente está 2. (UFPB) – O matemático e físico francês Jean Baptiste Joseph
a 0°C, uma pessoa dorme sob um cobertor de 3,0cm de espessura e de Fourier (1768-1830) estudou a condução do calor através de sólidos e
condutibilidade térmica igual a 3,5 . 10–2 J/m.s°C. A pele da pessoa publicou, em 1822, a teoria analítica do calor, criando uma lei que
está a 35°C. Logo, a quantidade de calor transmitida pelo cobertor levou o seu nome — Lei de Fourier. Observe a seguir uma aplicação
durante 2 horas, por m2 de superfície, será aproximadamente igual a desta teoria. Um fogão de cozinha elétrico possui entre as paredes do
a) 2,94 . 105 J b) 3,60 . 105 J seu forno um isolante constituído por uma camada de fibra de vidro
5
c) 6,60 . 10 J d) 3,93 . 105 J com área total de 1,40m2 e espessura de 4,0cm. Ao ligar o forno deste
fogão, após um certo tempo, a superfície
RESOLUÇÃO: interna da fibra de vidro alcança uma tem-
Q C A ⌬ peratura de 175°C e sua superfície externa
Lei de Fourier: ⌽ = ––– = –––––– encontra-se a uma temperatura de 35°C.
⌬t L
Considerando-se que a condutividade térmi-
C A ⌬ ⌬t ca da fibra de vidro é igual a 0,040W/m°C, a
Q = –––––––––
L taxa de transferência de calor através do
isolante em watts (W) vale:
Substituindo-se os valores fornecidos: a) 196 b) 294 c) 130
3,5 . 10–2 . 1 . (35 – 0) . 2 . 60 . 60 d)150 e) 175
Q = –––––––––––––––––––––––––––––
3 . 10–2 RESOLUÇÃO:
Q C S ⌬
Q = 294000J ⇒ Q = 2,94 . 105J Equação de Fourier ⌽ = ––– = ––––––
⌬t e
Resposta: A
A taxa de transferência de calor em W é determinada por:
0,040 . 1,40 . (175 – 35)
⌽ = –––––––––––––––––––––– ⌽ = 196W
4,0 . 10–2
Resposta: A
– 401
C3_3o_FIS_Alelex_prof 16/05/11 11:05 Página 402
⌬
T = ––––
3. (UFPA-MODELO ENEM) – Para obter água aquecida, um estu-
⌬t
dante montou o seguinte sistema, esquematizado na figura I, abaixo: no
coletor solar, feito de uma cuba de vidro, com fundo metálico preto- 45 – 30
fosco, a água é aquecida pela radiação e, através de um ciclo con- Tsolar = ––––––– (°C/min)
40 – 10
vectivo usando as mangueiras 1 e 2, é armazenada no reservatório
térmico. 15
Tsolar = ––– °C/min
O estudante realizou dois experimentos: primeiro, o coletor foi exposto 30
à ação do Sol e depois, nas mesmas condições, apenas à luz de uma
lâmpada, de 200W. Os resultados da variação de temperatura do reser- 35 – 25
Tlâmpada = ––––––– (°C/min)
vatório em função do tempo, nos dois experimentos, estão 40 – 10
representados no gráfico da figura II a seguir.
10
Tlâmpada = ––– °C/min
30
c) FALSO.
Do gráfico, notamos que a resposta ao aquecimento é mais rápida
quando utilizamos a radiação solar.
d) FALSO.
Do gráfico, notamos que a partir de 40°C a resposta ao aquecimento
solar é mais lenta.
e) FALSO.
Resposta: B
RESOLUÇÃO:
a) FALSO.
O gráfico mostra que o aquecimento por radiação solar é mais eficiente.
b) VERDADEIRO.
Entre 10min e 40min, a taxa de variação de temperatura é dada por
402 –
C3_3o_FIS_Alelex_prof 16/05/11 11:05 Página 403
Com base nas informações referidas no texto, analise as seguintes II. FALSA
afirmações: Nas paredes do forno, o calor se propaga por condução.
I. O gás carbônico (CO2) emitido pelos fornos é um dos agentes III.CORRETA
responsáveis pelo aumento do efeito estufa na atmosfera. O trabalhador recebe, principalmente, a radiação infravermelha
produzida na queima do carvão. Essa radiação é absorvida pela sua
II. Nas paredes do forno, o calor se propaga pelo processo de con-
pele.
vecção.
IV. FALSA
III.O calor que atinge o trabalhador se propaga predominantemente Os gases estufa sobem para a atmosfera terrestre por convecção.
por radiação. Resposta: B
IV. O deslocamento das substâncias responsáveis pelo efeito estufa é
consequência da propagação do calor por condução.
Estão corretas somente
a) I e II b) I e III c) II e III d) III e IV e) II e IV
RESOLUÇÃO:
I. CORRETA
O CO2 (dióxido de carbono) é o principal gás estufa que, junto com
outros, produzem o aquecimento global.
1. (FUVEST-MODELO ENEM) – Em um “freezer”, muitas vezes, 2. (UFPR) – Uma amostra de um gás considerado perfeito é levada do
é difícil repetir a abertura da porta, pouco tempo após ter sido fechado, estado A ao estado C, segundo a transformação ABC indicada na figura
devido à diminuição da pressão interna. Essa diminuição ocorre porque abaixo:
o ar que entra, à temperatura ambiente, é rapidamente resfriado até a
temperatura de operação, em torno de –18°C. Considerando um
“freezer” doméstico, de 280 L, bem vedado, em um ambiente a 27°C
e pressão atmosférica P0, a pressão interna poderia atingir o valor
mínimo de
a) 35 % de P0 b) 50 % de P0 c) 67 % de P0
d) 85 % de P0 e) 95 % de P0
RESOLUÇÃO:
Da lei geral dos gases perfeitos:
Sabendo-se que 1 cal = 4,18 J, o trabalho realizado pelo gás durante a
p0V0 p1V1 transformação será aproximadamente de:
––––– = –––––
T0 T1 a) 86,1 kcal b) 8,61 kcal c) 0,861 kcal
d) 0,861 cal e) 0,00861 cal
V 0 = V1
RESOLUÇÃO:
p0 p1 Na transformação AB, o volume do gás permanece constante, sendo nulo
––––––––– = –––––––––– o trabalho trocado.
(27 + 273) (–18 + 273) τAB = 0
– 403
C3_3o_FIS_Alelex_prof 16/05/11 11:05 Página 404
Resposta: A
RESOLUÇÃO:
Aplicando-se a 1.a lei da termodinâmica, temos:
Q = τ + ⌬U
Assim:
200 = 80 + ⌬U
⌬U = 120 J
a) 15 b) 20 c) 35 d) 45 e) 60
RESOLUÇÃO:
Atenção que:
1) Na transformação AB (isotérmica), temos:
Calor recebido → Q > 0
QAB = 65 kJ
Trabalho realizado → τ > 0 ⌬UAB = 0
Aumento de energia interna → ⌬U > 0 τAB = ?
Portanto, a energia interna do sistema aumenta de 120 J.
Resposta: D 1.a lei da termodinâmica:
Q = τ + ⌬U
τAB = 65 kJ
404 –
C3_3o_FIS_Alelex_prof 16/05/11 11:05 Página 405
RESOLUÇÃO:
A 2.a lei da termodinâmica assegura que a energia térmica retirada da fonte
quente tem de ser rejeitada, em parte, para a fonte fria. Assim, o rendi-
mento de uma máquina térmica não pode ser igual a 100%.
Resposta: E
É correto afirmar:
a) As variações da energia interna ⌬U nos processos BC e DA são
nulas.
b) As variações da energia interna ⌬U nos processos AB e CD são
nulas.
c) A temperatura associada ao processo isotérmico AB é menor do que
a temperatura associada ao processo isotérmico CD.
d) Ao final do ciclo ABCDA, o trabalho realizado é igual à variação
2. (UEMS) – Com relação à 2.a lei da termodinâmica, pode-se afirmar da energia interna ⌬U de ciclo.
que:
RESOLUÇÃO:
I. O calor de um corpo com temperatura T1 passa espontaneamente
No diagrama, observamos um Ciclo de Carnot, constituído por duas
para outro corpo com temperatura T2 se T2 > T1.
isotermas (T1 > T2) e duas adiabáticas (DA e BC).
II. Uma máquina térmica operando em ciclos pode retirar calor de uma a) ERRADO.
fonte e convertê-lo integralmente em trabalho. De B para C (adiabática), a temperatura do sistema diminui. De D para
III.Uma máquina térmica operando em ciclos entre duas fontes A (adiabática), a temperatura aumenta. Assim, existe variação não nula
térmicas, uma quente e outra fria, converte parte do calor retirado da energia interna.
da fonte quente em trabalho e o restante envia para a fonte fria. b) CORRETO.
Assinale a alternativa que apresenta a(s) afirmativa(s) correta(s). As transformações AB e CD são isotérmicas, sem variação de
a) I b) II c) III d) I e II e) I e III temperatura e de energia interna.
c) ERRADO.
RESOLUÇÃO: A isoterma AB, mais afastada dos eixos, representa uma temperatura
I) FALSA maior do que a da isoterma CD (T1 > T2).
A passagem espontânea do calor ocorre sempre do corpo de MAIOR d) ERRADO.
temperatura para o de MENOR temperatura. Num ciclo, o trabalho é determinado pela área interna. A variação de
energia interna é sempre nula (⌬Uciclo = 0) já que as temperaturas
II) FALSA inicial e final são sempre iguais.
NUNCA todo o calor retirado de uma fonte quente pode ser Resposta: B
integralmente transformado em trabalho. SEMPRE vamos ter parte
dessa energia sendo transferida para uma fonte fria.
– 405
C3_3o_FIS_Alelex_prof 16/05/11 11:05 Página 406
RESOLUÇÃO:
Rendimento máximo previsto para um máquina térmica ocorre quando
ela funciona segundo um Ciclo de Carnot.
Assim:
TF
= 1 – –––
TQ
800
= 1 – ––––– = 1 – 0,8
1000 6. (UFMS-RS) – Um condicionador de ar, funcionando no verão,
durante certo intervalo de tempo, consome 1 600 cal de energia elétrica,
= 0,20 ou (%) = 20% retira certa quantidade do ambiente que está sendo climatizado e rejeita
2 400 cal para o exterior. A eficiência desse condicionador de ar é:
Resposta: D
a) 0,33 b) 0,50 c) 0,63 d) 1,50 e) 2,00
RESOLUÇÃO:
O condicionador de ar (ar condicionado) e a geladeira não são máquinas
térmicas, pois retiram energia de uma fonte fria e rejeitam (essa energia +
o trabalho realizado pelo compressor) para a fonte quente (meio ambiente).
A eficiência desse aparelho é determinada pela razão entre a energia
térmica (Q) retirada da fonte fria e o trabalho (τ) que o compressor teve de
realizar.
Q
= –––
τ
Assim:
5. (VUNESP-MODELO ENEM) – A partir dos estudos da (2400 – 1600)cal
= –––––––––––––––
termodinâmica, no final do século XVIII, a evolução dos motores de 1600 cal
combustão interna tem sido enorme. O gráfico a seguir evidencia
como, ao longo do tempo, a eficiência do motor Otto (motor de 4 Observe que a energia rejeitada é a soma da retirada da fonte fria com o
tempos) vem aumentando e projeta-se que chegue a quase 45% no ano trabalho realizado pelo compressor.
2020. Portanto:
800 1
= –––– = –––
1600 2
= 0,50
Resposta: B
406 –
C3_3o_FIS_Alelex_prof 16/05/11 11:05 Página 407
RESOLUÇÃO:
2. (CESGRANRIO) – Um objeto está situado a uma distância de
30cm de um espelho côncavo. A imagem formada é real e se encontra f
A = –––––
a uma distância de 6cm do espelho. Qual a distância focal desse f–p
espelho, em cm? f
a) 3,0 b) 4,0 c) 5,0 d) 6,0 e) 7,0 1,5 = ––––––
f – 3,0
Assim:
1 1 1
––– + ––– = –––
30 6 f
1+5 1
–––––– = –––
30 f
30
f = ––– cm ⇒ f = + 5,0cm
6
Resposta: C
– 407
C3_3o_FIS_Alelex_prof 16/05/11 11:05 Página 408
4. (UFTM-MG) – Um objeto luminoso de 2cm de altura é posicionado 5. (FGV-SP) – Dois espelhos esféricos côncavos, um de distância
perpendicularmente sobre o eixo principal de um espelho esférico focal 2,0 m e outro de distância focal 5,0 m, foram colocados um
côncavo cuja distância focal vale 10cm e está a 20cm deste. Sabendo-se voltado para o outro, de forma que seus eixos principais coincidissem.
que o espelho satisfaz as condições de Gauss, as características da Na metade da distância entre os dois espelhos, a 1 m da superfície
imagem por ele formada são: refletora de cada um deles, foi colocado o objeto AB.
a) 2cm de altura, real e invertida em relação ao objeto.
b) 4cm de altura, real e invertida em relação ao objeto.
c) 6cm de altura, real e direita em relação ao objeto.
d) 2cm de altura, virtual e invertida em relação ao objeto.
e) 4cm de altura, virtual e direita em relação ao objeto.
RESOLUÇÃO:
1) Altura da imagem:
i f A distância entre as imagens do objeto AB, conjugadas pelos espelhos,
A = ––– = ––––– isoladamente, em m, é de
o f–p
21 19 17 15 13
i 10 a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
Assim: ––– = ––––––– 4 4 4 4 4
2 10 – 20
RESOLUÇÃO:
2 . 10
i = ––––––
– 10
i = – 2cm
p1 = 1,0 m
f1 = 2,0 m
1 1 1 1 1 1
––– + ––– = ––– ⇒ ––– + ––– = –––
p1’ p1 f1 p1’ 1,0 2,0
1 1 1 1
––– = ––– – ––– = – ––– ⇒ p1’ = – 2,0 m
p1’ 2,0 1,0 2,0
f2 = 5,0 m
1 1 1 1 1 1
––– + ––– = ––– ⇒ ––– + ––– = –––
p2’ p2 f2 p2’ 1,0 5,0
1 1 1 4
––– = ––– – ––– = – ––– ⇒ p2’ = – 1,25 m
p2’ 5,0 1,0 5,0
21
D = 2,0 m + 2,0 m + 1,25 m = 5,25 m ⇒ D = ––– m
4
Resposta: A
408 –
C3_3o_FIS_Alelex_prof 16/05/11 11:05 Página 409
FRENTE 3 FÍSICA
⌬Q
i = ––– , em que ⌬Q é a quantidade de carga elétrica da Terra “compen-
⌬t
sada” pelo raio.
⌬Q = i ⌬t
⌬Q = 3,0 . 105 . 0,50 (C)
⌬Q = 1,5 . 105 C
Obtém-se a fração pedida fazendo-se:
⌬Q 1,5 . 105 3. (UFRN-MODELO ENEM) – Um eletricista instalou uma cerca
–––––––– = ––––––––
QTerra 6,0 . 105 elétrica no muro de uma residência. Nas especificações técnicas do
sistema, consta que os fios da cerca estão submetidos a uma diferenca
⌬Q 1 de potencial 1,0 . 104V em relação à Terra.
–––––––– = ––– O eletricista calculou o valor da corrente que percorreria o corpo de
QTerra 4
uma pessoa adulta caso esta tocasse a cerca e recebesse uma descarga
Resposta: C elétrica.
Sabendo-se que a resistência elétrica média de um adulto é de
2,0 . 106⍀ e utilizando-se a Lei de Ohm, o valor calculado pelo eletri-
cista para tal corrente, em ampère, deve ser:
a) 2,0 . 102 b) 5,0 . 10–3 c) 5,0 . 103 d) 2,0 . 10–2
RESOLUÇÃO:
Da 1.ª Lei de Ohm, temos:
U=R.i
1,0 . 104 = 2,0 . 106 . i ⇒ i = 0,50 . 10–2A ⇒ i = 5,0 . 10–3A
Resposta: B
– 409
C3_3o_FIS_Alelex_prof 16/05/11 11:05 Página 410
Resposta: E
1,7 . 10–8 . ᐉ
240 = ––––––––––––
3,4 . 10–6
Resposta: A
Em uma experiência no laboratório de Física, os resistores são asso-
ciados em série e a associação é submetida a uma tensão de 120V. A
intensidade da corrente que percorre os resistores é igual a:
a) 0,20A b) 0,40A c) 0,60A d) 0,80A e) 1,0A
RESOLUÇÃO:
20 = R1 . 0,20 ⬖ R1 = 100⍀
20 = R2 . 0,40 ⬖ R2 = 50⍀
RESOLUÇÃO:
{ U = (R1 + R2) . i
410 –
C3_3o_FIS_Alelex_prof 16/05/11 11:05 Página 411
U2 = R2 i2
8 = 2 i2 i2 = 4A
RESOLUÇÃO:
Cálculo da Req:
1 1 1 1 1 1 1 4
–––– = ––– + ––– + ––– = ––– + ––– + ––– (⍀) = ––– ⍀
Req R1 R2 R3 1 2 4 7
1. (UFV-MODELO ENEM) – Um resistor variável R é ligado a uma Fazendo uso do ponto A do gráfico, temos:
fonte de tensão contínua, de força eletromotriz ε e resistência interna U=E–ri
rint, constantes, configurando um circuito fechado de corrente total i. 5 = E – 0,5 (2)
Para diferentes valores de R, são medidas a corrente total do circuito i
E = 6V
e a diferença de potencial de saída V da fonte. O gráfico abaixo
apresenta algumas dessas medidas efetuadas.
RESOLUÇÃO:
N 5–2 3
tg  = rint = ––––– = ––– = 0,5⍀
8–2 6
– 411
C3_3o_FIS_Alelex_prof 16/05/11 11:05 Página 412
RESOLUÇÃO:
Cálculo de i2: Es = 4 . E = 4 . 1,5(V) = 6,0V
Cálculo de i:
i = i1 + i2 = 3,0A
3,0 . 6,0
Rp = –––––––– (⍀) = 2,0⍀
3,0 + 6,0
Lei de Pouillet:
E
i = ––––
⌺R
5. (FUVEST-MODELO ENEM) – Seis pilhas ideais e iguais, cada
12 uma com diferença de potencial E, estão ligadas a um aparelho, com
3,0 = ––––––––––––– R = 1,5⍀
2,0 + R + 0,5 resistência elétrica R, na forma esquematizada na figura.
Resposta: E
RESOLUÇÃO:
Como as pilhas são ideais e também o amperímetro é ideal, o resistor R
está submetido a uma tensão elétrica 2E e é percorrido por uma corrente
elétrica de intensidade:
2E
I = ––––
R
RESOLUÇÃO:
Resposta: B
3,0 . 6,0
Rp = –––––––– (⍀) = 2,0⍀
3,0 + 6,0
Lei de Pouillet:
E 14
i = –––– ⇒ 4,0 = –––––– ⇒ r = 1,5⍀
∑R 2,0 + r
Resposta: D
412 –
C3_3o_FIS_Alelex_prof 16/05/11 11:05 Página 413
6. (OPF) – Duas pilhas iguais, cada uma com fem ε = 1,5V e ia = 1,0 A
resistência interna r = 0,50⍀, são associadas em série e em paralelo.
Ao serem ligadas em paralelo, temos:
E’eq = 1,5 V
2 1,5
ib = –––– = –––– (A)
3 2,25
2
ib = –––– A 0,67A
3
RESOLUÇÃO: Resposta: C
Ao serem ligadas em série, temos:
Eeq = 1,5V + 1,5V = 3,0 V
Eeq 3,0
ia = –––– = –––– (A)
∑R 3,0
V (V) i (A)
Resposta: A
10 2
20 4
30 6
40 8
RESOLUÇÃO:
Da tabela fornecida, percebe-se que a tensão (V) e a intensidade de corrente
elétrica (i) são grandezas diretamente proporcionais, ou seja, o resistor em
questão é do tipo ôhmico (R = cte), no intervalo fornecido na tabela.
2. (UNESP-MODELO ENEM) – Um estudante de física construiu
um aquecedor elétrico utilizando um resistor. Quando ligado a uma
Para U = 10V, temos i = 2A, assim:
tomada cuja tensão era de 110 V, o aquecedor era capaz de fazer com
U=R.i
que 1 litro de água, inicialmente a uma temperatura de 20°C, atingisse
10 = R . 2 ⇒ R = 5⍀
seu ponto de ebulição em 1 minuto. Considere que 80% da energia
Para U = 100V e R = 5⍀ (supondo-se R cte), temos: elétrica era dissipada na forma de calor pelo resistor equivalente do
aquecedor, que o calor específico da água é 1 cal/(g · °C), que a
U2 (100)2 densidade da água vale 1 g/cm3 e que 1 caloria é igual a 4 joules. O
P = –––– = –––––– (W) = 2000W
R 5 valor da resistência elétrica do resistor utilizado é, aproximadamente:
A energia elétrica será dada por: a) 1,0⍀ b) 1,2⍀ c) 1,8⍀ d) 2,0⍀ e) 2,6⍀
Eeᐉ = P . ⌬t
– 413
C3_3o_FIS_Alelex_prof 16/05/11 11:05 Página 414
RESOLUÇÃO: 4. (UFAM) – Se uma linha de 120V para tomadas for limitada por um
A água será aquecida por 80% da energia elétrica dissipada pelo resistor, fusível, por segurança, a 15A, quantos secadores de cabelo de 1200W
assim: ligados ao mesmo circuito farão o fusível queimar-se?
0,80 Eeᐉ = Q a) 1 b) 2 c) 4 d) 3 e) 6
0,80 P . ⌬t = mc⌬
RESOLUÇÃO:
U2
0,80 ––– . ⌬t = mc⌬ Cálculo da potência total:
R
Ptotal = itotal Utotal
(110)2
0,80 . ––––– . 60 = 1000 . 4 . 80 Ptotal = 15 . 120 (W)
R
Ptotal = 1800W
R 1,8⍀
Concluímos, assim, que apenas 1 secador de 1200W pode ser ligado. Se
Resposta: C
ligarmos 2 secadores, o fusível queimar-se-á.
Resposta: B
}
P2 < P3 < P1
1 → quente
↓ ↓ ↓
Resposta: C 2 → frio
frio morno quente
3 → morno
Resposta: C
414 –
C3_3o_FIS_Alelex_prof 16/05/11 11:05 Página 415
RESOLUÇÃO:
U2 (240)2
P = ––– ⇒ P = ––––– ⇒ P = 9600W
R 6,0
Resposta: E
RESOLUÇÃO:
2. (UFV) – Um chuveiro C e um forno de micro-ondas FM são ligados Na fig. 1, a resistência equivalente vale: Req = 2R = 20k⍀ = 20 . 103⍀
como mostrado no circuito abaixo. R 10k⍀
Na fig. 2, a resistência equivalente vale: Req = –– = ––––– = 5,0 . 103⍀
2 2
ε
sidade da corrente: i = ––––
Req
100V
Na fig. 1: i1 = ––––––––– = 5,0 . 10–3A
20 . 103⍀
Sabendo que é de 4800W a potência dissipada pelo chuveiro e de
P1 = i1 . ε = 5,0 . 10–3A . 100V
1200W a dissipada pelo forno de micro-ondas, a corrente medida pelo
amperímetro ideal A será: P1 = 5,0 . 10–1W = 0,5W
a) 50A b) 10A c) 30A d) 40A
Na fig. 2:
ε 100V
i2 = –––– = –––––––– = 2,0 . 10–2A
RESOLUÇÃO: Req 5,0 . 103⍀
A potência elétrica de cada aparelho é dada por P = i . U.
Eles estão em paralelo com o gerador e, portanto, U = 120V. P2 = i2 . ε = 2,0 . 10–2A . 100V
1.o) Chuveiro C
P2 = 2,0W
P = 4800W ⇒ 4800 = iC . 120 ⇒ iC = 40A
Resposta: A
2.o) Forno de micro-ondas FM
P = 1200W ⇒ 1200 = iF . 120 ⇒ iF = 10A
Resposta: A
– 415
C3_3o_FIS_Alelex_prof 16/05/11 11:05 Página 416
4. (UFF) – Um aquecedor elétrico, cujo elemento fundamental é um 5. (VUNESP-MODELO ENEM) – Um resistor de resistência R, li-
resistor, foi projetado para funcionar ligado a uma diferença de gado em série com um gerador de f.e.m. ε e resistência interna
potencial de 220V e aquece uma certa quantidade de água de 20°C a desprezível, está imerso em 0,80kg de água, contida num recipiente
80°C em 4 minutos. Assinale a temperatura final da água, caso este termicamente isolado. Quando a chave, mostrada na figura, é fechada,
aquecedor seja ligado a uma diferença de potencial de 110V e usado a temperatura da água sobe uniformemente à razão de 2,0°C por
para aquecer a mesma quantidade de água, inicialmente a 20°C, minuto.
durante os mesmos 4 minutos.
a) 35°C b) 40°C c) 50°C d) 65°C e) 80°C
RESOLUÇÃO:
Eeᐉ = Q1
1
U12
P1 . ⌬t = m c ⌬1 ⇒ ––– . ⌬t = m c ⌬1 (I)
R
Eeᐉ = Q2
Considerando o calor específico da água igual a 4,2 . 103 J/kg°C e
2
U22 desprezando a capacidade térmica do recipiente e do resistor, determine
P2 . ⌬t = m c ⌬2 ⇒ ––– . ⌬t = m c ⌬2 (II) a potência elétrica P dissipada no resistor.
R
a) 100W b) 112W c) 120W d) 150W e) 200W
2 2
⌬1
220 60
U1 RESOLUÇÃO:
Dividindo I por II, vem: ––– = –––– ⇒ –––– = ––––
U2 ⌬2 110 ⌬2 a) Ao ser fechada a chave, a energia elétrica dissipada pelo resistor será
absorvida pela água sob a forma de calor, assim
P = 112W
Resposta: B
RESOLUÇÃO:
A agulha magnética da bússola indica o sentido do campo magnético. Assim
sendo, as linhas de campo (linhas de indução) são orientadas como se segue
na figura abaixo.
416 –
C3_3o_FIS_Alelex_prof 16/05/11 11:05 Página 417
RESOLUÇÃO:
→
Na situação descrita, a força magnética F atua como resultante centrípeta,
assim:
F = Fcp
m v2
q v B = ––––––
R
Resposta: A
mv
R = ––––––
q B
– 417
C3_3o_FIS_Alelex_prof 16/05/11 11:05 Página 418
5. (MODELO ENEM) – Duas partículas, (1) e (2), eletricamente 6. (FMTM) – Uma corrente elétrica i percorre uma barra metálica que
→
carregadas, foram lançadas perpendicularmente a um campo magnético está inserta no campo magnético uniforme B , como está indicado na
→
uniforme, com uma mesma velocidade inicial V. figura. Observa-se que a barra sofre a ação de uma força magnética
horizontal, com sentido para a direita. Nesse local, as linhas de força
→
do campo magnético B estão corretamente representadas na alternativa
m1 m2 m1 m2
c) 2 ––– = ––– d) ––– = 4 –––
q1 q2 q1 q2
m1 m2
e) 4 ––– = –––
q1 q2
RESOLUÇÃO:
R1 = 2 R2 RESOLUÇÃO:
Basta usar a regra da mão esquerda e obteremos o sentido do campo
→
m1 . V m2 . V m1 m2 magnético B .
–––––– = 2 –––––– ⇒ –––– = 2 ––––
q1 . B q2 . B q1 q2
Resposta: B
Resposta: E
418 –
C3_3o_FIS_Alelex_prof 16/05/11 11:05 Página 419
2π d B = 0 . i Resposta: A
2π d B
i = –––––––
0
– 419
C3_3o_FIS_Alelex_prof 16/05/11 11:05 Página 420
→ →
Superpondo-se as duas figuras, vamos encontrar –B 1, oposto a +B2, porém, 5. (MODELO ENEM) – Dois fios longos e paralelos, 1 e 2, estão no
somente na linha m, equidistante dos dois fios, eles se anulam. Nessa linha, vácuo, a 10cm de distância um do outro. Os fios são percorridos por
teremos: correntes de sentidos opostos, valendo 2A e 5A, respectivamente.
Considerando a permeabilidade magnética do vácuo igual a
Tm
4π . 10–7 –––– , a força por unidade de comprimento que um fio exer-
A
ce sobre o outro é de
a) repulsão e vale 6 . 10–5N/m.
Resposta: E b) repulsão e vale 4 . 10–5N/m.
c) repulsão e vale 2 . 10–5N/m.
d) atração e vale 1. 10–5N/m.
e) atração e vale 0,8 . 10–5N/m.
→
i1 origina, onde está i2, o campo B1 (regra da mão direita).
→
B1 exerce em i2 uma força magnética (regra da mão esquerda). Reciproca-
→
Desprezando-se os efeitos do campo magnético terrestre em relação mente, i2 origina, onde está i1, o campo B2.
→
ao produzido por essa corrente, a posição que indica o alinhamento da B2 exerce em i1 outra força magnética. Note que há REPULSÃO. Se as
bússola é: correntes tivessem mesmo sentido, teríamos atração.
a) II b) I c) III d) IV e) V Fm = B1 i2 ᐉ
i1
RESOLUÇÃO: Fm = ––––– i2 . ᐉ
Usando a regra da mão direita, obtemos o sentido do campo magnético na 2πd
linha de indução que contém as bússolas: “sentido horário”.
→
Na posição I, o vetor B é representado como está na figura. Logo, a bússola . i1 . i2 . ᐉ
I é a indicação correta. Fm = ––––––––––––
2πd
Fm . i1 . i2
––––– = ––––––––––
ᐉ 2πd
Fm 4π . 10–7 . 2 . 5
––––– = –––––––––––––– (N/m)
ᐉ 2π . 10 . 10–2
Fm
––––– = 2 . 10–5N/m
ᐉ
Resposta: C
Resposta: B
420 –