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VANESSA TAMIZARI PLIOPAS PEREIRA

A CADELA GESTANTE:
DIAGNÓSTICO GESTACIONAL,
PRÉ-NATAL E O PARTO

Leme
2018
VANESSA TAMIZARI PLIOPAS PEREIRA

A CADELA GESTANTE:
DIAGNÓSTICO GESTACIONAL,
PRÉ-NATAL E O PARTO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


à UNIFIAN – Faculdade Anhanguera, como
requisito parcial para a obtenção do título de
graduado em Bacharel em Medicina
Veterinária.

Orientador: Glauco Dente Gurtler

Leme
2018
VANESSA TAMIZARI PLIOPAS PEREIRA

A CADELA GESTANTE:

DIAGNÓSTICO GESTACIONAL,

PRÉ-NATAL E O PARTO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


à UNIFIAN – Faculdade Anhanguera, como
requisito parcial para a obtenção do título de
graduado em Bacharel em Medicina
Veterinária.

BANCA EXAMINADORA

Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)

Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)

Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)

Leme, 28 de novembro de 2018


Dedico este trabalho à todos que me
acompanharam nestes cinco anos de
faculdade, pais, marido, filhos, irmãos e
amigos.
AGRADECIMENTOS
PEREIRA, Vanessa Tamizari. A cadela gestante: Diagnóstico Gestacional, Pré-Natal
e Parto. 2018. Número total de folhas. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação
em Bacharel em Medicina Veterinária) – UNIFIAN – Faculdade Anhanguera, Leme,
2018.

RESUMO

Elemento obrigatório, consiste em texto condensado do trabalho de forma clara e


precisa, enfatizando os pontos mais relevantes como natureza do problema
estudado; objetivo geral; metodologia utilizada; resultados mais significativos;
principais conclusões, de forma que o leitor tenha ideia de todo o trabalho. Deverá
conter entre 150 e 500 palavras, é escrito em parágrafo único, sem citações,
ilustrações ou símbolos, espaçamento simples e sem recuo na primeira linha.

Palavras-chave: Palavra 1; Palavra 2; Palavra 3; Palavra 4; Palavra 5.


(Obs.: São palavras ou termos que identificam o conteúdo do trabalho. Deixe o
espaço entre o resumo e as palavras-chave. Escreva de três a cinco palavras chave,
com a primeira letra em maiúscula e separada por um ponto-e-vírgula.)
PEREIRA, Vanessa Tamizari. A cadela gestante: Diagnóstico Gestacional, Pré-Natal
e Parto. 2018. Número total de folhas. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação
em Bacharel em Medicina Veterinária) – UNIFIAN – Faculdade Anhanguera, Leme,
2018.

ABSTRACT

Deve ser feita a tradução do resumo para a língua estrangeira.

Key-words: Word 1; Word 2; Word 3; Word 4; Word 5.

(Obs.: Siga as mesmas considerações do Resumo)


LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 – Sistema Reprodutivo da cadela .............................................................. 00


Figura 2 – Ultrassom Gestacional ........................................................................... 00
Figura 3 – Título da figura ....................................................................................... 00
Figura 4 – Título da figura ....................................................................................... 00
Figura 5 – Título da figura ....................................................................................... 00
LISTA DE QUADROS

Quadro 1 - Efeitos De Fármacos Sobre o Concepto ou a Lactente........................00


Quadro 2 - MPA e Anestésicos Mais Utilizados em Cadelas Gestantes.......................
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

GH Associação Brasileira de Normas Técnicas


LH Hormônio Luteinizante
FSH Hormônio Folículo Estimulante
MPA Medicação Pré Anestésica
VHC Herpes Virus Canino
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 13
2. TÍTULO DO PRIMEIRO CAPÍTULO (COLOQUE UM TÍTULO ADEQUADO)
ERROR! BOOKMARK NOT DEFINED.
3. TÍTULO DO SEGUNDO CAPÍTULO (COLOQUE UM TÍTULO ADEQUADO)
ERROR! BOOKMARK NOT DEFINED.
4. TÍTULO DO TERCEIRO CAPÍTULO (COLOQUE UM TÍTULO ADEQUADO)
ERROR! BOOKMARK NOT DEFINED.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 42
REFERÊNCIAS ............................................... ERROR! BOOKMARK NOT DEFINED.
13

1. INTRODUÇÃO

Atualmente, na Reprodução de Pequenos Animais, a cadela gestante


passou a ser assistida de forma vultosa. O uso de Biotecnologias, como a
Inseminação Artificial, traz um maior controle do Ciclo Estral e
consequentemente mais correto acompanhamento da cadela no Pré-Natal e
parto. O uso de medicamentos em partos distócicos é frequente em
Pequenos Animais e uma forma de prevenir isso é o diagnóstico gestacional
prematuro, acompanhado do Pré-Natal até o parto. A intervenção veterinária
vem para trazer benefícios e pode assim ajudar a diagnosticar gestantes com
disfunções endócrinas, enfermidades que acometem cadela e filhotes nesta
fase e anestesias para esta categoria. O Pré-Natal inclui as necessidades
nutricionais diferenciadas, controle de endoparasitas e ectoparasitas,
imunizações e exercícios regulares e medicamentos que podem ser
administrados na cadela nesta fase. A informação ao proprietário sobre o
manejo correto com a cadela e filhotes conduz saúde e bem-estar e previne
problemas futuros da mãe e dos filhotes..
Este Trabalho de Conclusão de Curso tem por objetivo geral estudar a
cadela gestante, como os aspectos fisiológicos, medicamentos e seus efeitos
durante a gestação, alterações hematológicas, a importância da imunização,
exigências nutricionais, os efeitos do estresse nesta fase e o parto incluindo
os efeitos adversos dos anestésicos sobre a mãe e os filhotes.
Através de revisão bibliográfica, estudar a cadela em estado gestacional
com o auxilio de exames laboratoriais, descrever os melhores medicamentos
e tratamentos de enfermidades, além dos anestésicos e seus efeitos
adversos.
Quanto a metodologia, este estudo de cunho qualitativo se caracteriza
inicialmente pela coleta de referenciais teóricos, para construção da literatura
de base, com a discussão das ideias acerca da temática e análise dos fatos
na verificação dos conceitos teóricos, seguindo-se pela verificação e
confrontação. Realizou-se uma revisão bibliográfica no período de Agosto a
Novembro de 2018, sendo consultados livros acadêmicos, artigos científicos,
e autores como BOUCHARD, CONCANNON e HOFFMANN que abordam a
temática pesquisada.
14

2. ANATOMIA REPRODUTIVA

Os principais órgãos reprodutivos internos das cadelas são os ovários,


tubas uterinas, útero, cérvix, vagina e vulva. As gônadas femininas produzem
as células reprodutivas e hormônios, localizados na cavidade abdominal,
dorsalmente caudal aos rins. As tubas uterinas apresentam um lumem
estreito e se estendem das bordas dos cornos uterinos. Projetado
cranialmente, o útero é onde o embrião se implanta e permanece enquanto
cresce e se desenvolve, tem o formato de “Y” (COLVILLE & BASSERT,2010).

Figura 1 - Sistema reprodutivo da cadela

(COLVILLE & BASSERT, 2010)

O corpo uterino tem conexão com a Cérvix. Normalmente o canal é


fechado e relaxa na hora do parto. A vagina é um tubo dilatado tem uma
parede muscular grossa e é cercada por tecido conjuntivo que se dilata na
hora do parto para a passagem do feto (ASPINALL, 2011). Na porção caudal
do vestíbulo, encontra-se a vulva que é dividida em vestíbulo, clitóris e lábios
vulvares. (REECE,1996; COLVILLE & BASSERT, 2010).
15

3. FISIOLOGIA DO SISTEMA REPRODUTIVO

Apercebem-se por ciclo estral as diversas mudanças que acontecem


constantemente no aparelho reprodutivo , que ocorrem entre ovulações, após
a puberdade nas cadelas (MCGEE e HSUEH, 2000). Fatores como escore
corporal, idade e raça influenciam na puberdade (OLSON et al., 1984).
A cadela possui ciclo monoestral, não apresenta sazonalidade e os estros
variam de seis a doze meses de intervalos dependendo da raça e da
individualidade de cada cão(FARSTAD, 2000). O intervalo entre estros pode
não ser constante na vida reprodutiva da cadela, sendo assim não se deve
utilizar a data do último estro para determinar a data do próximo (BOUCHARD
et al., 1991).
A Fisiologia Reprodutiva é dividida em ciclos como proestro, estro, diestro
e anestro, sendo o último obrigatório em todos os ciclos estrais
(CONCANNON, 2011). Nas fases do ciclo ocorrem variações nas
concentrações de Estrógeno e Progesterona principalmente, e na citologia do
epitélio vaginal, apresentando alterações que podem ser acompanhadas em
todas as fases do ciclo. (CONCANNON et al., 2009).
O proestro dura em média dez dias com variações de quatro a vinte dias. O
macho é atraído mesmo que a cadela não estiver receptiva à copula nesta
fase. A cadela sinaliza o proestro através de um aumento das concentrações
séricas de estrógeno, acima de 25pg/ml, levando a alterações como o edema
de vulva e descarga vaginal sanguinolenta (HOFFMANN; RIESENBECK;
KLEIN, 1996).
O pico máximo de estrógeno é atingido quando as concentrações
aproximam de 60 a 70 pg/ml, até 48 horas antes do fim do proestro
(VALTONEN e JALKANEN,1993).
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Gráfico 1 – Variação hormonal no pró-estro e estro na cadela.

Fonte: Adaptado de Concannon, Hansel e Visek, 1975

O estro é o período onde a fêmea aceita o macho e permite a monta,


dura aproximadamente dez dias, variando entre indivíduos. A vulva se
encontra edemaciada como no pró-estro, porém, o muco vaginal passa a ser
transparente ou amarelo-palha (CONCANNON; MCCANN; TEMPLE, 1989).
O nível de progesterona aumenta no fim do proestro, apresenta variação
de 1 a 3 ng/mL. Com a diminuição de estrógeno na cadela ocorre rápido
aumento da progesterona indicando assim, o inicio do estro (LUZ et al., 2006;
CONCANNON, 2011).

Gráfico 2 – Concentrações de LH, progesterona e estrógeno

(NELSON e COUTO, 2015)


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A duração do diestro pode variar de dois a 4 meses. É possível


observar a diminuição do edema de vulva e a cadela não permite a cópula.
(JOCHLE e ANDERSEN, 1977)
O hormônio dominante desta fase é a progesterona. O útero se prepara
para a gestação e, nesta fase, as cadelas não fecundadas podem apresentar
sinais de pseudogestação. (NELSON e COUTO, 2015)
As cadelas com pseudogestação apresentam como sinais clínicos
secreção uterina, glândula mamária desenvolvida, adoção de pelúcias e
objetos para fazerem ninhos (JOHNSTON,1986;CHRISTIANSEN, 1988). Os
sintomas geralmente começam a se manifestar de cinco a nove semanas
após o estro. (ETTINGER, 1992)
Em cadelas não gestantes e gestantes, os níveis de estrógeno aumentam,
porem há uma diferença ao final do diestro de gestantes pois os níveis desse
hormônio sobem antes do parto. (LUZ et al., 2006)
Através da citologia vaginal é possível complementar o exame, pois o
mesmo auxilia o entendimento do comportamento e manejo reprodutivo da
cadela sendo possível diferenciar os estágios do cio.(HOLST e PHEMISTER,
1975)

4. DIAGNÓSTICO GESTACIONAL

O diagnóstico gestacional tem como primeiro exame a palpação do


abdômen, em decúbito lateral ou com o animal em estação, por volta do
vigésimo dia do pico do Hormônio Luteinizante é possível sentir os sacos
gestacionais, blastócitos ou cavidade coriônica com aproximadamente um
centímetro de diâmetro (Concannon et al., 2001).No quadragésimo dia de
gestação, as vesículas embrionárias se alongam e assim se torna difícil a
palpação individual. Em cadelas grandes, com poucos filhotes ou quando os
mesmos se encontram na região cranial uterina dificultam a palpação
(Johnston et al., 2001).
O exame radiográfico pode ser realizado entre o vigésimo primeiro dia e
quadragésimo segundo dia de gestação, entretanto somente o útero é
visualizado repleto de líquido pois ainda não houve calcificação dos
fetos(Johnston et al., 2001).
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No quadragésimo quinto dia de gestação, acontecida a calcificação fetal,


já é possível observar os fetos (Concannon et al., 2001).

No exame de ultrassom, visualizam-se estruturas escuras (anecóicas)


entre o décimo sétimo dia e, a presença de batimentos cardíacos a partir da
vigésima quarta semana (Yeager e Concannon, 1990).

Figura 2 – Ultrassom Gestacional

Ultrassonografia de feto com 35 dias, entre caliper se encontra o coração,


A(abdômen) e T(tórax) (MEDEIROS, 2004)

Para detectar a gestação antes dos 21 dias após a cópula, faz-se a


dosagem do hormônio relaxina, o qual é sintetizado pela placenta. Embora
exista a possibilidade da dosagem de Progesterona, ainda não é uma forma
de diagnóstico de gestação, pois as concentrações deste hormônio não são
diferentes entre cadelas gestantes e não gestantes na fase de diestro não
gestacional (Yeager e Concannon, 1990).

4.1 Achados Laboratoriais

Na gestação acontecem alterações fisiológicas tal como os mecanismos de


regulação hídrica, oncótica e hormonal. A proteína sérica total não apresenta
alterações significativas até a sexta semana de gestação ou na fase de
diestro (CANNON,1980). O aumento nas concentrações de proteínas no
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sangue, tem sido usado como método diagnóstico de gestação. A anemia


progressiva inicia-se a partir da terceira semana de gestação.(ALLEN, 1995)
Entre a sétima e nona semanas, há um acréscimo importante no valor
da proteína C reativa, o que sugere uma ação anabólica, onde o estímulo
para a síntese proteica decorre pela ação de hormônios como o estrógeno e
corticosteroides. (HARVEY & WEST, 1987)
O cortisol e o estrógeno se elevam nas cadelas no terço final da
gestação e assim, pode interferir no aumento de proteína total, pois esta sofre
indiretamente a ação dos hormônios citados por receber estímulo ao
anabolismo hepático.(CONCANNON,2009)
No final da gestação, a albumina se eleva devido ao organismo
materno se preparar para o parto e assim a produção do leite e
colostro(HARAM et al.,1983)
O fibrinogênio aumenta devido o embrião adentrar o endométrio e o
organismo materno pode responder com uma reação inflamatória,
aumentando as proteínas na cadela gestante. (ECKERSALL et al.1993)
Mesmo com alterações hormonais e demanda energética decorrente
ao crescimento uterino, glândulas mamárias, feto e placenta, raramente uma
cadela gestante apresenta hipoglicemia, sendo esta uma causa também rara
em distocia.(JOHNSTON et al., 2001)
A redução de sensibilidade à insulina em gestantes diminui o transporte
intracelular e a utilização da glicose e com isso acontece uma deficiência
intracelular de energia e hiperglicemia (CHASTAIN, 1981).
A resistência a insulina mobiliza os ácidos graxos dos adipócitos e o
desvio da síntese hepática de gordura ocorrendo oxidação e cetogênese
(FELDMAN et al., 2004). O hormônio envolvido na resistência insulínica é o
lactogênico placentário, porém o cortisol, a progesterona, prolactina e
estrógeno também são hormônios hiperglicemiantes. (SOLOMON et al., 2004)
A progesterona atua de forma direta , diminuindo o transporte de
glicose para os tecidos e na atuação indireta, no final da gestação induz o
GH(hormônio do crescimento pelas glândulas mamárias e adenohipófise, e
em consequência diminui o número de receptores de insulina nas células e o
transporte de glicose aos tecidos. (FIGUEIREDO et al., 2016)
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O aumento de progesterona e do GH, além de levar a resistência a


insulina, também leva a carboidratos(Fall et al., 2008; Fall et al., 2010),
Sendo assim, é de suma importância uma dieta rica em carboidratos e
fibras, no período gestacional pois minimiza o risco de diabetes.
(FARIA, 2007; NELSON & REUSCH, 2014)
O Diabetes pode evidenciar falso positivo nos casos em que a cadela
gestante passou por estresse e assim se faz necessário a dosagem da
frutosamina sérica para monitorar a glicose nas últimas semanas de
gestação. (Jericó et al.,2014).
Outro fator complicador da Diabetes Mellitus gestacional é a
macrossomia fetal observada em ultrassonografia abdominal juntamente com
achados laboratoriais como o aumento da ALT (alanina aminotransferase) e
FA (fosfatase alcalina), triglicérides, colesterol, quilomicrons, lipoproteínas e
ácidos graxos livres. (Jacob et al., 2014).
O exame físico completo bem como o raio X, hemograma(inclusive
com presença de hematozoários), perfil bioquímico, urinálise e exame fecal,
podem ser úteis. Há também a indicação de testes sanguíneos endócrinos.
Por exemplo, o doseamento da progesterona pode ser indicado em cadelas
que repetidamente apresentam um parto prematuro, levando à morte dos
fetos devida á sua imaturidade. O exame fecal da cadela grávida está
especialmente indicado em cadelas jovens, que frequentemente transmitem
parasitas à sua ninhada. Devemos ter especial atenção a doenças que pioram
durante a gestação.
A cadela gestante pode apresentar anemia importante por Erlichia sp.
não diagnosticada durante a gestação. Dentre os danos causados por esse
hemoparasita, tem a hemólise que desencadeia trombocitopenia. Com a
hemólise, acontece a ruptura das hemácias, que são células que transportam
oxigênio e assim o organismo como um todo fica mal oxigenado. O organismo
dos fetos mal oxigenados pode acontecer a má formação. A placenta é do
tipo endoteliocorial com 4 camadas, endotélio materno, córion, mesênquima e
endotélio fetal. Esse tipo de placenta permite trocas sanguíneas e assim
acarreta a troca de células com Erlichia sp. Da cadela para o feto e com isso,
vem as complicações na gestação, parto e morte(ROBERTS, 1986).
21

5. PRÉ-NATAL

Algumas precauções devem ser tomadas durante a gestação. Cuidados


com alimentação, vacina, derverminação e identificação de alguns problemas
durante a gestação fazem parte de um pré-natal ideal.(GRANDJEAN, 2009)
A vontade e a capacidade de se exercitar se tornam menos atraente, e
em algumas cadelas um período de doença por ser observado entre a
terceira e a quinta semana de gestação. A condição é associada com o mal-
estar pela manhã. O apetite pode estar reduzido e podem ser observados
êmese e polidipsia. A condição e o momento em que ela ocorre, após três
semanas da cobertura, pode suspeitar que a cadela esteja a desenvolver
piometra. Um exame clínico minucioso deve diferenciar as duas condições e
garantir que nenhum outro processo patológico esteja vigente (JACKSON,
2005).
Segundo Jackson (2005), a cadela gestante deve ser observada pelo
menos uma vez durante a gestação ou mais vezes se necessário. Deve-se
dispor de tempo não apenas para um exame clínico completo, mas para que
o proprietário faça perguntas e procure conselhos em relação as dúvidas
decorrentes da gestação. É importante examinar a cadela com suspeita de
prenhes a partir de 30 dias da data da copula. Examinar semanalmente ou
quinzenalmente, depende do potencial de risco da gestação ou da raça.
É de extrema importância realizar um levantamento histórico detalhado,
como parto anterior, distocia, infertilidade, doenças metabólicas, doenças do
trato genital, defeitos de coagulação, etc. (JACKSON, 2005).
As cadelas que sofrem de diabetes mellitus podem manifestar uma
gestação de risco. A estabilização é difícil e os filhotes podem ter excesso de
peso ou estarem abaixo do peso ao nascimento. Em caso de atropelamento,
a desobstrução pélvica deve ser checada por meio de um exame retal digital
e radiografias posteriores à consulta (JACKSON, 2005).
Em casos de piometra, o aumento uterino pode ser palpável ou visualizado
na ultrassonografia. Se a piometra estiver aberta, pode haver evidência de
uma secreção vaginal e crescimentos bacterianos profusos, Escherichia coli,
através da cultura. Outras características diagnósticas como leucocitose a
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princípio e depois leucopenia são apresentadas em um hemograma. Os


níveis das proteínas de fase aguda também aumentam na piometra e podem
interferir no teste de gestação que tem estimativa dessas proteínas entre o
27º e o 35º dias de gestação (JACKSON, 2005).
O obstetra deve ser meticuloso para garantir que a piometra não seja
descartada nas fêmeas que apresentam sintomas semelhantes nas três
semanas ou mais após a cobertura. A ovariosalpingohisterectomia nunca
deve ser realizada, a não ser que o obstetra esteja bem seguro de que a
paciente não esteja gestante (JACKSON, 2005).
A anorexia transitória pode ocorrer, porém a alimentação normal retorna
em poucos dias sem tratamento. Repentinamente pode ocorrer hipoglicemia,
cetonemia e cetonúria ao final da gestação em cadelas subnutridas. Se
confirmado a hipoglicemia, é indicada terapia intravenosa com glicose
imediata (JACKSON, 2005).

5.1 Imunidade

Para que a cadela libere anticorpos ao colostro, é fundamental que seja


vacinada adequadamente. A vacinação deve ser avaliada e atualizada, se
necessário antes da cobertura. Se a vacinação de reforço estiver atrasada,
ela deve ser administrada à paciente gestante mediante à consulta cuidadosa
do cartão de vacinação. Várias doenças infecciosas caninas têm um efeito
devastador sobre a gestante. Uma imunidade ruim na mãe pode resultar em
baixa transferência passiva de imunidade para a ninhada (JACKSON, 2005).
Existe duas estratégias de vacinação. A primeira consiste em hiper-
imunizar a fêmea com uma vacina atenuada antes do acasalamento para
obter colostro com um alto teor de imunoglobulina. Dessa forma, o filhote é
protegido por mais tempo pelos anticorpos da mãe. O filhote, desta forma,
está mais capacitado a lutar contra infecções e seu sistema imunológico
assume o controle da situação com mais facilidade. A segunda consiste em
aplicar no filhote as injeções de vacina bem cedo num intervalo de uma
semana, para passar o período crítico mais rápido e desencadear uma
resposta imune mais cedo (GRANDJEAN, 2009).
23

Há uma vacina contra o herpes vírus canina que é recomendada durante a


gestação. É uma vacina de imunização ativa para evitar sinais clínicos, lesões
e mortalidade de filhotes que surgem pela infecção do herpes vírus canino.
São duas doses administradas – 1 mL / via subcutânea, a primeira dose,
durante o estro ou 7 a 10 dias após a cobertura; a segunda dose, de 1 a 2
semanas antes da data do provável parto. Esse programa de vacinação deve
ser repetido cada vez que a cadela for coberta (JACKSON, 2005).
Durante a gestação, há leucocitose e que se pronuncia ainda mais no
trabalho de parto. A leucocitose é constituída por basófilos e eosinófilos. Na
gestação há uma queda de anticorpos humorais por efeito hemodilucional
devido ao aumento da volemia neste período (Vasconcellos et al., 2005).
Parasitas como o Ancylostoma spp e Toxicara canis, é muito comum em
canis devido a transmissão por via galactogênica e transplacentária. É
recomendada a eliminação de vermes em cadelas gestantes para assim,
minimizar a contaminação dos filhotes (GRANDJEAN, 2009).
Durante a gestação, por queda da imunidade, as larvas encistadas na
cadela
são reativadas e migram pelo sangue até atingir o feto ou lactente, ou seja, a
infecção ocorre através do leite ou por via transplacentária (Nascimento,
2016).
No período gestacional, as cadelas podem sintetizar anticorpos que
bloqueiam os antígenos dos fetos, e assim, evitam a destruição das células T
maternas (TIZARD,1998).

5.2 Desordens Metabólicas

5.2.1 Hipocalcemia

Algumas cadelas, particularmente as de pequeno porte, recebem de uma


forma pouco sensata suplementos de cálcio durante a gestação. Estas
cadelas podem desenvolver um tipo de eclampsia devido à redução dos
teores de cálcio no sangue, a qual é acompanhada por tremores ou mesmo
convulsões. A dosagem do cálcio sanguíneo pode ajudar a estabelecer um
diagnóstico e a determinar o tratamento da cadela. (Vasconcellos et al., 2005)
24

5.2.2 Hipoglicemia

Embora raro, a glicose sanguínea pode descer nos últimos dez dias antes
do parto. A cadela enfraquece e pode entrar em coma. Uma cadela afetada
pode receber fluidoterapia com soro glucosado. Contudo, o prognóstico é
frequentemente mau para a ninhada, sendo comum a indução de um aborto
terapêutico. (Vasconcellos et al., 2005)

5.2.3 Acetonemia

Frequentemente associada à hipoglicemia, esta afecção conduz ao


aumento do nível de corpos cetônicos no sangue. A acetonemia pode ser
facilmente detectada através do hálito da cadela que exibe um forte odor a
cetona(maçã). O prognóstico é incerto para os fetos. (Vasconcellos et al.,
2005)

5.3 Requerimentos Nutricionais

Durante a gestação as necessidades energéticas da fêmea aumentam


10% por semana a partir da 5ª semana de gestação. Em contra partida, o
útero aumenta de tamanho e assim reduz a capacidade de ingestão da
fêmea. Por esse motivo, recomenda-se a mudança para uma dieta energética
alta na 5ª semana de gestação. Assim, será possível alimentar a fêmea
exclusivamente com essa dieta energética após 42 dias de gestação. Deve-se
aumentar essa quantia por semana até o parto. E para desmamar os filhotes,
essa dieta também pode ser usada (PIERSON, 2009).
Não se deve alimentar uma fêmea gestante à vontade, visto que isso
pode prejudicar a ela e sua ninhada(e tornar o parto mais difícil). Deve-se
monitorar o peso da fêmea semanalmente, durante a gestação para adequar
sua dieta (GRANDJEAN, 2009).
A suplementação com vitaminas e minerais não é uma prática
recomendada por Médicos Veterinários. O excesso de Vitamina A está
associada com defeitos congênitos, como lábio leporino. A vitamina D
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compromete a mobilização de cálcio dentro da cadela. A vitamina C pode


interferir nos processos normais de desenvolvimento ósseo. A suplementação
com cálcio pode suprimir a paratireoide e assim, acontecer um efeito oposto
fazendo a cadela desenvolver hipocalcemia, ou seja, eclampsia ou pré-
eclâmpsia (DAVOL, 2001).

6. ANOMALIAS DA GESTAÇÃO

A brucelose em cães é uma zoonose e os agentes Brucella abortus, B.


melintensis e B. Suis podem afetar os cães, principalmente os que se
alimentam de restos placentários no campo. Contudo, existe uma doença
específica da espécie canina, causada pela Brucella canis, que provoca
aborto e infertilidade tanto em machos quanto em fêmeas. A transmissão
pode acontecer pela copula, que é a principal forma de contaminação
(FONTBONNE,2006).
O sinal mais comum em cadelas é o aborto tardio, do quadragésimo quinto
dia até o término da gestação. Além disso, as cadelas infectadas, podem
abortar até gestações consecutivas. O diagnóstico deve ser realizado por
PCR e não utilizar os animais na reprodução (MARTÍ,2006).
O Herpes Vírus Canino (VHC) É uma doença que leva a problemas
reprodutivos, tal como a perda de filhotes com menos de 3 semanas,
infertilidade e abortos/natimortos. Este vírus é responsável por uma
doença sexualmente transmissível (e na forma mais rara, da cadela para o
feto através da placenta). Além disso, pode ser transmitida por lambedura ou
pelo cheiro (ENGLAND,2006).
Quando afeta uma cadela gestante, o vírus migra para o útero onde
pode causar mortalidade embrionária precoce, aborto, parto prematuro ou
natimortos (VERSTEGEN, 2006).
No caso de Progesterona insuficiente urante a gestação, os níveis de
progesterona podem descer muito rapidamente. Em algumas raças como
Pastor Alemão e Rottweiler, por exemplo, indica que as interrupções na
gestação estão relacionadas coma falta de segregação deste hormônio. O
uso de progesterona exógena pode ser arriscado, pois os níveis de
progesterona sanguínea precisam baixar para desencadear o parto. Caso
26

isso não aconteça, pode ser necessário realizar uma cesariana (FORSBERG,
2006).
O hipotireoidismo é mencionado como sendo uma causa hormonal de
infertilidade. Uma queda dos níveis plasmáticos dos hormônios da tireoide
pode ter repercussões nas funções reprodutivas. Apesar das suspeitas, não
há exemplos confirmados de gestações interrompidas ligadas a esta doença
(FORSBERG, 2006).
Os hormônios da tireóide são necessários para a secreção de FSH e
LH (FELDMAN;NELSON, 2004).
As cadelas com Hipotiroidismo podem apresentar anormalidades
reprodutivas como infertilidade, anestro prolongado e diminuição do estro.
Galactorréia pode ocorrer em fêmeas inteiras durante semanas ou meses
além do período normal do diestro, aparentando uma pseudociese prolongada
(PANCIERA; CARR, 2007).
Segundo Panciera et al., (2007) o hipotireoidismo de curta duração não
interfere no intervalo de estro, na concepção, no tamanho da ninhada ou na
duração da gestação em cadelas. Porem, o parto é prolongado, os filhotes
nascem menores e frágeis.
É raro que uma gestação se desenvolva inteiramente fora do útero. O que
mais se observa com mais frequência é uma ruptura uterina imediatamente
antes do parto, após traumatismo ou contrações excessivamente violentas. se
esta situação passar despercebida, os fetos podem desidratar e mumificar,
sem que a cadela fique doente. O útero pode eventualmente cicatrizar e, a
cadela pode futuramente produzir outra ninhada. Por outro lado, pode
apresentar peritonite grave e rigidez no abdômen (MARTÍ, 2006).
Devido ao peso de uma ninhada numerosa, um dos cornos uterinos, pode
virar-se sobre si mesmo, ou seja, ocorrer torção uterina durante o segundo
mês de gestação ou no início do parto. A cadela entra em choque e mostra
sinais de dor abdominal. O parto natural já não pode ocorrer e a rápida
intervenção humana pode salvar a vida da cadela e, mais raramente, a dos
filhotes. Estes sofrem frequentemente da privação de oxigênio devido à falta
de fornecimento sanguíneo (MARTÍ, 2006).
As cadelas com hérnias umbilicais ou inguinais não devem ser
utilizadas
27

como reprodutoras. O útero, à medida que se expande, pode provocar


pressão sobre a hérnia e alargar o anel da hérnia. O útero corre o risco de
sair parcialmente pelo abdômen, passando entre a parede abdominal e a
pele, o que não impede necessariamente o prosseguimento da gestação, mas
elimina qualquer hipótese de parto. É perceptível ao longo da gestação o
aumento de massa umbilical ou inguinal (VERSTEGEN, 2006).

7. MEDICAMENTOS

O primeiro mês de gestação acontece a organogênese. Qualquer


medicamento utilizado nesse período, chega a corrente sanguínea e coloca
em risco o desenvolvimento do feto. Após o completo desenvolvimento da
placenta, o feto se torna mais resistentes aos tóxicos, a não ser que fiquem
presentes em altas concentrações e longo tempo na corrente sanguínea
(MIALOT, 1998).
Na gestação, as alterações fisiológicas como da albumina sérica pode
afetar o volume de distribuição dos fármacos, perfusão renal e taxa de
filtração glomerular podem alterar a eliminação renal (MIALOT, 1998).
O período mais importante para acontecer a toxicidade embrionária na
cadela é entre o sexto e vigésimo dias a seguir ao pico de LH (MIALOT,
1998).

7.1 Classificação Dos Fármacos

Os fármacos são divididos em quatro classes:

 CLASSE A: seguros para usar na gestação.


 CLASSE B: apresenta algum risco em cadelas gestantes.
 CLASSE C: com potencial de risco.
 CLASSE D: contraindicado durante a gestação.

O quadro abaixo traz os principais fármacos e seus efeitos tanto na


parturiente como no feto.
28

Quadro 1: EFEITOS DE ALGUNS FÁRMACOS SOBRE O CONCEPTO OU A


LACTENTE

FÁRMACO EFEITO
Acetaminofeno Metemoglobinemia
Acetazolamida Anormalidades fetais
Ácido meclofenâmico Retardamento do parto e
possível teratogenicidade
Ácido valpróico Anormalidades fetais
ACTH Anormalidades fetais
Albendazol Teratogenicidade e
embriotoxicidade
Amicacina Ototoxicidade e nefrotoxicidade
Amitraz Anormalidades congênitas
Andrógenos Masculinização
Antotericina B Anormalidades congênitas
Antineoplásicos Morte fetal e anormalidades
Asparaginase Morte fetal e anormalidades
Aspirina Embriotoxicidade, hipertensão
pulmonar e coagulopatias
Aurotioglucose Urticária por ingestão de leite
Azatioprima Mutagenicidade e
teratogenicidade
Azul de metileno Anemia com corpúsculos de
Heinz
Bis-hidroxicumarina Morte fetal e sangramento
intra-uterino
Boldenona Anormalidades fetais
Butorfanol Segurança não garantida pelos
fabricantes
Canamicina Ototoxicidade e nefrotoxicidade
Captopril Embriotoxicidade
Caseina iodada Bócio neonatal
29

Cetoconazol Teratogenicidade e aborto


Ciclosfosfamida Morte fetal e anormalidades
Ciprofloxacino Defeito nas cartilagens
articulares
Cisplatina Morte fetal e anormalidades
Citarabina Teratogenicidade e
embriotoxicidade
Cloprostenol Aborto
Cloranfenicol Morte fetal e anormalidades
Clorpromazina Necrose hepática fetal
Clortiazida Anormalidades fetais e
trombocitopenia
Corticosteroides Fenda palatina, partos
prematuros e abortos
Dantroleno Segurança não garantida pelos
fabricantes
Diazepan(terço final) Defeitos congênitos e ação no
SNC
Diazóxido Anormalidades fetais
Dietilestilbestrol Malformações fetais do sistema
genitourinário.
Dimetilsulfóxido Anormalidades fetais
Dinoprost Aborto
Doxiciclina Malformações de dentes e
ossos
Doxorubicina Embriotoxicidade e
malformações neonatais
EDTA Anormalidades fetais
Enrofloxacino Defeitos nas cartilagens
articulares
Espironolactona Segurança não garantida pelos
fabricantes
Estradiol Malformações fetais e
30

depressão da medula óssea


Estreptomicina Ototoxicidade e anormalidades
fetais
Estrógenos Feminilização
Etoxizolamida Anormalidades fetais
Fenilbutazona Bócio fetal e nefrose
Fenilefrina Vasoconstrição placentária
com hipóxia fetal
Fenitoína Anormalidades fetais
Fenobarbital(altas doses) Hemorragia neonatal
Fluxitosina Anormalidades fetais
Flunixina meglumina Anormalidades fetais
Gentamicina Ototoxicidade e nefrotoxicidade
Glicerina Segurança não garantida pelos
fabricantes
Glicopirrolato Segurança não garantida pelos
fabricantes
Gonadotropina coriônica Aborto(no terço final)
Griseofulvina Teratogenicidade
Indometacina Fechamento prematuro do
ducto arterioso
Inibidores de colinesterases Miastenia neonatal
Iodetos Bócio fetal
Ioimbina Segurança não garantida pelos
fabricantes
Isoniazida Atividade psicomotora
retardada
Isoproterenol Taquicardia fetal
Medizina Anormalidades fetais
Medroxiprogesterona Anormalidades fetais
Megestrol Anormalidades fetais
Meperidina Inibição do fechamento do
ducto arterioso
31

Mepivacaína Bradicardia fetal


Metionina Metemoglobinemia e anemia
com corpúsculos de heinz
Metocarbamol Segurança não garantida pelos
fabricantes
Metotrexato Anormalidades fetais
Metoxamina Vasoconstrição placentária
com hipóxia fetal
Metronidazol Teratogenicidade
Midazolam(terço final) Alterações congênitas e efeitos
no SNC
Mitotano Segurança não garantida pelos
fabricantes
Nandrolona Anormalidades fetais
Naproxeno Segurança não garantida pelos
fabricantes
Neostigmina Morte fetal
Nitrofurantoina Hemólise fetal
Nitroprussida Toxicidade fetal por cianeto
Oxitetraciclina Comprometimento do
desenvolvimento de ossos e
dentes
Oxitocina Parto prematuro
Penicilamina Teratogenicidade
Pentazocina Segurança não garantida pelos
fabricantes
Primidona Defeitos congênitos e hepatite
Proclorpromazina Anormalidades fetais
Propiltiouracil Bócio fetal
Propranolol Bradicardia fetal
Prostaglandinas Aborto
Quinidina Debilidade e trombocitopenia
Rifampina Possível teratofgenicidade
32

Sais de lítio Bócio fetal


Sais de ouro Anormalidades fetais
Salicilatos Retardamento do parto e
coagulopatias neonatais
Selenitos Comprometimento do
desenvolvimento fetal
Succinilcolina Morte fetal e bloqueio
neuromuscular
Sulfa/trimetoprima Aumento da mortalidade fetal
Sulfasalazina Icterícia fetal
Testosterona Anormalidades fetais
Tetraciclinas Comprometimento no
desenvolvimento de ossos e
dentes
Tiacetarsamida Hepatotoxidade e
nefrotoxicidade
Tiazidas Morte fetal e trombocitopenia
Tiletamina/ zolazepam Morte fetal
Tiopental Morte fetal
Tobramicina Anormalidades fetais
Trimeprazina Morte fetal e possível
teratogenicidade
Vasopressina Pode induzir o parto
Vimblastina Teratogenicidade e
embriotoxicidade
Vincristina Anormalidades fetais
Vitamina A(altas doses) Anormalidades fetais
Vitamina d(altas doses) Hipercalcemia e retardamento
mental
Vitamina K Hiperbilerrubinemia
Warfarina Embriotoxicidade e hemorragia
intra-uterina
Xilazina(princ..terço final) Parto prematuro
33

Fonte:: Bretas (2014).

8. MPA (MEDICAÇÕES PRÉ-ANESTESICOS) E ANESTÉSICOS NA


GESTAÇÃO

8.1 Medicação Pré-Anestésica

A medicação pré-anestésica, em cadelas gestantes, é recomendada


somente
em real necessidade, como por exemplo, quando há agressividade ou
ansiedade. Utiliza-se a medicação pré-anestésica para tranquilização da
parturiente, porem pode causar depressão neonatal e redução do vigor dos
filhotes (OLIVA; ALBUQUERQUE, 2009).
Os fenotiazínicos são fármacos que atravessam a barreira placentária e
deprimem discretamente os fetos, causando assim problemas menores. Nas
cesarianas, o uso de acrepromazina é recomendado, mesmo causando
hipotensão nos filhotes(WALLER, et al., 2014). A clorpromazina é outra
alternativa de fenotiazínico seguro nas cesarianas(LUZ et al., 2005).
O uso de opióides no MPA pode ser utilizados, mas atravessam a
barreira placentária e podem deprimir o Sistema Nervoso Central e o Sistema
Respiratório na cadela e nos fetos. Os opióides mais seguros para a cadela
gestante são o butorfanol, meperidina e o tramadol. Para a reversão dos
efeitos pode ser utilizado naloxona (WALLER, et al., 2014).
Os benzodiazepínicos causam poucos efeitos depressores
respiratórios e
cardiovasculares nos neonatos, mesmo que suas concentrações se
apresentarem aumentadas mais no sangue do feto do que da cadela. A
associação com cetamina causa miorrelaxamento e assim há uma diminuição
da dor profunda pela diminuição do fluxo sanguíneo no útero (WALLER et al.,
2014).
Os fármacos agonistas alfa-2-adrenérgicos, como a xilazina, causam
miorrelaxamento e analgesia sobre as cadelas, mas os efeitos nos neonatos
são mais expressivos. Por isso, devem ser utilizados com cautela. Os efeitos
34

da xilazina podem ser revertidos através da ioimbina, um antagonista alfa-2-


adrenérgico (RAFFE; CARPENTER, 2013).

8.2 Anestésicos

Em fêmeas gestantes podem ser utilizados os anestésicos inalatórios como


o
isofluorano e sevofluorano. Devido a alta lipossolubilidade, atinge um
equilíbrio entre feto e parturiente pois atravessa rapidamente a barreira
placentária. No aprofundamento dos anestésicos inalatórios, o feto apresenta
acidose e há hipotensão e diminuição do fluxo sanguíneo uterino. Esses
fármacos possuem como vantagem a rápida recuperação anestésica
(WALLER et al., 2014).
A técnica de anestésico local mais utilizada em cadelas gestantes é a
epidural, pois evita a exposição dos fetos ao anestésico (WALLER et al.,
2014). Os derivados de amida, como por exemploa lidocaína e a bupivacaina
são indicados nas técnicas epidurais (RAFFE; CARPENTER, 2013).
Abaixo, o quadro mostra as doses dos principais fármacos que podem ser
utilizados na cadela gestante.

Quadro 2: MPA E ANESTÉSICOS MAIS UTILIZADOS EM CADELAS


GESTANTES
Fármacos Doses
Acepromazina 0,05mg/kg
Levopromazina 0,3mg/kg
Clorpromazina 0,5mg/kg
Atropina 0,02 a 0,04mg/kg
Glicopirrolato 0,005 a 0,01mg/kg
Butorfanol 0,1 a 0,2mg/kg
Meperidina 2mg/kg
Tramadol 2 mg/kg
Midazolam 0,2mg/kg
Diazepam 0,14mg/kg
Tiopental 10mg/kg
35

Propofol 5mg/kg
Etomidato 2mg/kg
Lidocaína 2,5mg/kg
Bupivacaína 0,625mg/kg

Fonte: Lavor et al. (2004)

Todos os fármacos de alguma forma causam algum efeito na


parturiente ou no feto. O Médico Veterinário deve ser cauteloso na escolha e
assim, fazer uso pensando nos efeitos como um todo (WALLER ET AL. 2014).

9. PARTO

9.1 Controle Endócrino

O parto geralmente é prolongado e o seu controle é pouco compreendido. As


concentrações de progesterona começam a declinar no final da gestação, mas
caem repentinamente 24 a 36 horas antes do parto, coincidindo com a queda na
temperatura corpórea (ALLEN, 1995).
As concentrações de cortisol materna elevam-se antes do parto mas o seu papel
é pouco compreendido. Estrógenos, ocitocina e relaxina estão envolvidos no início
do parto, bem como as prostaglandinas que aumentam 36 horas antes do parto e
causam luteólise (ALLEN, 1995).
As concentrações de prolactina elevam-se no final da gestação e atingem um
pico durante a lactação e não está envolvida no início do parto (ALLEN, 1995).
Como a concentração sérica de progesterona diminui mais de 3 ng/ml para
menos de 1 ng/ml durante as 24 horas antes do parto, a concentração de
progesterona pode ser utilizada para a previsão do trabalho de parto. Com a queda
na concentração sérica de progesterona antes do parto, também ocorre a queda
transitória na temperatura retal de 1,1 a 1,7ºC, de 6 a 8 horas antes do parto
(JOHNSON, 2009).
Não há um local ideal para a parição, mas deve-se se atentar na preparação do
ambiente. Sendo assim, considerar o seguinte (ALLEN, 1995):
 É importante a ausência de corrente de ar.
36

 Pode ser fornecido calor artificial mas a fêmea é a melhor forma de


aquecimento. Inicialmente uma temperatura de 29,4ºC é ideal mas se houver
superaquecimento, certifique-se para que a fêmea não sofra queimadura – ela
estará mais próxima da lâmpada do que os filhotes.
 Para cama, fornecer material que é facilmente removido e acondicionado
quando precisar ser substituído. Uma cama grossa de jornal é ideal pois as
camadas superiores podem ser removidas quando necessários.
 A tranquilidade é um fator essencial. A caixa deve ficar num canto da sala ou
separada em outro local. Propiciar a fêmea que não seja perturbada durante o
parto.

9.2 Primeiro Estágio do Trabalho de Parto

As contrações uterinas inicialmente não são muito frequentes e a cérvice está


fechada, algumas fêmeas ficam mais indispostas com as contrações do que outras
(ALLEN, 1995).
Gradualmente as contrações tornam-se mais frequentes e mais intensa de forma
que o filhote é encaminhado em direção à cérvice dilatada. Este período não pode
ser determinado porque a vagina da fêmea é relativamente longa e é pouco
provável alcançar a cérvice através de exame digital (ALLEN, 1995).
O alantocórion do primeiro filhote sofre ruptura na vagina, logo a presença do
filhote, seus fluidos e suas membranas na vagina geralmente estimulam as
contrações, embora alguns filhotes nasçam com poucas evidências deste fato. O
início das contrações ou o aparecimento dos fluidos fetais ou do filhote na vulva
marcam a mudança do primeiro para o segundo estágio do trabalho de parto
(ALLEN, 1995).
As contrações uterinas durante o primeiro estágio do trabalho de parto
pode causar: inquietude, anorexia, respiração ofegante e olhar apreensivo,
tremores, comportamento de ninho, olhar para o flanco, lambedura da vulva,
vômito de recém-alimentada, edema e relaxamento da vulva, aparecimento
de muco na vulva, relaxamento abdominal que permite facilmente a palpação
dos fetos (ALLEN, 1995).
37

9.3 Segundo Estágio do Trabalho de Parto

Geralmente o âmnion – bolsa de água – do primeiro filhote é visto na vulva logo


após o início das contrações. A passagem da cabeça através da vulva pode causar
sinais de dor na primípara, mas o filhote geralmente nasce com pouco esforço
(ALLEN, 1995).
Os filhotes podem somente nascer na apresentação longitudinal, isto é, o eixo
longo do filhote paralelo ao eixo longo da fêmea. A apresentação anterior, com a
cabeça do filhote primeiro, é a mais comum, mas as apresentações posteriores
ocorrem tão frequentemente que já são aceitas como normais, entretanto, distocias
obstrutivas podem ser causadas por apresentação posterior do primeiro filhote
(ALLEN, 1995).
A posição do filhote durante o nascimento normal é dorsal, isto é, o dorso do
filhote para cima, em direção ao dorso da fêmea; isto permite a curvatura natural da
coluna do filhote para corresponder ao curso curvado que ele deve tomar,
inicialmente para cima na pelve da fêmea e então para baixo através da vulva
(ALLEN, 1995).
A postura do filhote é a descrição da disposição da sua cabeça e membros;
os membros podem estar estendidos ou flexionados durante o parto normal,
mas na apresentação anterior a cabeça e o pescoço devem estar estendidos,
isto é, o focinho à frente, caso contrário, poderá ocorrer obstrução (ALLEN,
1995).
Na apresentação posterior, os membros posteriores estão flexionados, isto é, os
pés estão estendidos à frente e a cauda é vista primeiramente. Após o nascimento
do filhote, a fêmea lambe, rompe o âmnion e rompe o cordão umbilical, a lambedura
contínua ajuda a secar e estimular o filhote (ALLEN, 1995).
O alantocórion pode ser expelido num tempo variável após o nascimento, um
segundo filhote pode nascer antes que o primeiro alantocórion tenha sido expelido.
A fêmea apresenta uma tendência de ingerir o alantocórion, o que não é necessário
e provavelmente causará diarreia. O intervalo de nascimento entre os filhotes é
muito variável, pois a expulsão de cada corno geralmente é alternada (ALLEN,
1995).
38

Geralmente é difícil decidir quando há problema, de uma maneira grosseira,


contrações improdutivas por uns 30 minutos pode indicar uma obstrução, embora
um filhote normal possa nascer após este período (ALLEN, 1995).
Se mais filhotes são esperados e a fêmea está cansada, não deixe os filhotes
mamarem por muito tempo, mas se não estiver contraindo, 2 a 3 horas podem
seguir-se sem problemas. Longos períodos, acima de 6 horas, podem ocorrer entre
filhotes sucessivos sem que a fêmea mostre sinais de desconforto (ALLEN, 1995).

9.4 Terceiro Estágio do Trabalho de Parto

Classicamente, o terceiro estágio é a passagem do alantocórion. Na fêmea este


processo ocorre durante o segundo estágio e não pode ser simplesmente definido.
Entretanto, pode-se confirmar a involução do útero vazio como terceiro estágio,
embora sua duração seja difícil de definir (ALLEN, 1995).

9.5 Indução do Parto

Não é bem sucedido na fêmea. A administração de corticosteroides pode induzir


o parto, mas uma vez fornecidos quando o nascimento é esperado de qualquer
forma, a avaliação dos resultados é difícil (ALLEN, 1995).
A ocitocina pode estimular as contrações uterinas no caso de inércia
uterina primária uma vez que a cérvice esteja relaxada. Uma volta de carro ao
veterinário pode iniciar o trabalho de parto (ALLEN, 1995).

9.6 Distocia e Distúrbios Pós-Parto

Eutocia é um parto normal (ALLEN, 1995). Distocia é qualquer problema que


interfere com o parto normal (ALLEN, 1995). Distocia obstrutiva é um problema com
o nascimento que causa um esforço improdutivo devido ao mau posicionamento do
filhote, tamanho fetal exagerado ou bloqueio no trato reprodutivo (ALLEN, 1995).
Inércia uterina primária é ausência de contrações uterinas e, portanto, do
primeiro estágio de trabalho de parto, a cérvice relaxa, mas o filhote não entra na
vagina e não há sinais de trabalho de parto – se não houver tratamento, os filhotes
morrem (ALLEN, 1995). A causa é desconhecida mas pode ser devido a:
39

 Pequeno número de filhotes (um ou dois) produzindo estímulo inadequado


(glicocorticoides) para iniciar o parto completo;
 Uma ninhada muito grande (ou excesso de fluido fetal-hidropsia) causando
uma distensão exagerada do útero, prevenindo as contrações miometriais;
 Cálcio insuficiente (eclampsia subclínica) no miométrio pode estar
relacionado a uma dieta insuficiente, hormônio paratireoidiano inadequado
ou uma glândula refratária;
 Um desequilíbrio endócrino desconhecido ou insuficiente,
 Pode ser hereditário (ALLEN, 1995).

Inércia uterina secundária: cessação das contrações uterinas após terem


iniciado, presumivelmente devido à exaustão do miométrio ou algum dos fatores
envolvidos na inércia primária (ALLEN, 1995).
 A inércia secundária logo no segundo estágio do parto geralmente segue
uma distocia obstrutiva (contrações improdutivas);
 A inércia secundária tardia no segundo estágio do trabalho de parto pode
ocorrer aparentemente de forma espontânea após o nascimento de muitos
filhotes normais; o período de tempo considerado normal para uma
inatividade uterina é impossível de ser definido, entretanto, se o tratamento
resultar no nascimento de um filhote morto, a inércia secundária pode ser
retrospectivamente diagnosticada (ALLEN, 1995).

9.6 Inibição por Estresse Nervoso do Trabalho de Parto

Neste caso a fêmea pode estar no primeiro ou segundo estágio do trabalho de


parto, mas não se acalmará para parir apropriadamente e pode ter filhotes
sucessivos em diferentes locais, ou carregá-los aos arredores (ALLEN, 1995).
As causas possíveis podem ser quando a fêmea é colocada num local não
familiar (garagem, etc.) para parir, quando a fêmea é colocada no ninho para
parir quase a termo, quando a fêmea não quer ficar longe do proprietário ou
do ambiente que lhe é familiar. O tratamento adequado a ser feito é permitir
que a fêmea escolha o local para parir, esperando que este não seja muito
40

inconveniente. Manter a presença do proprietário até que o parto termine


(ALLEN, 1995).

9.7 Esforço Improdutivo por Mais de Uma Hora

O primeiro filhote pode sobreviver por até 6 horas após o início do esforço, os
filhotes subsequentes geralmente vem a óbito após 2 horas. As causas possíveis
são por razões pela qual os filhotes não penetram na pelve e vagina; filhotes muito
grandes (especialmente numa ninhada pequena); monstro fetal (hidrocefalia,
anasarca); apresentação transversa, isto é, filhote parcialmente em ambos os
cornos uterinos, impossibilitando a entrada no corpo do útero; flexão ventral do
focinho de forma que a cabeça sofra encaixe na fossa pélvica; desvio lateral da
cabeça e pescoço; o filhote não consegue adentrar a pelve devido ao abdômen
pendular, por exemplo, no boxer; filhote morto (ALLEN, 1995).
O filhote em vagina, mas com progressão lenta, filhote relativamente grande;
apresentação posterior do primeiro filhote; contração insuficientemente intensa
(ALLEN, 1995). Bloqueio na vagina, tumor (pólipo); exostose ou mal alinhamento
pélvico devido a uma previa fratura pélvica; estenose vaginal congênita, geralmente
devido a uma banda de tecido longitudinal que corre ao longo da vagina,
presumivelmente essas fêmeas ficam prenhes sem o engate (ALLEN, 1995).
Na investigação são possíveis achados a partir da exploração digital da vagina;
relaxamento vaginal e umidade mas ausência de filhotes; a manipulação do filhotes
no abdômen caudal com a outra mão torna a palpação mais fácil; âmnion repleto de
fluido na vagina; parte de um filhote na vagina; oclusão vaginal devido a um pólipo,
exostose ou estenose. A radiologia ou ultrassonografia verifica a viabilidade e
número de filhotes (ALLEN, 1995).
O tratamento a ser feito se não houver nada na vagina – operação
cesariana; se o âmnion for palpado, elevar o feto transabdominalmente com a
outra mão e estimular a parede dorsal da vagina para estimular as
contrações; se houver oclusão vaginal, efetuar cesariana; se houver mal
posicionamento fetal, ver manipulação obstétricas (ALLEN, 1995).
41
42

1. CONSIDERAÇÕES FINAIS

As considerações finais devem levar a reflexão dos leitores quanto aos


objetivos propostos para o trabalho e se os mesmos foram alcançados, e
caso não o tenha sido o porquê de não ser possível.
Deve-se escrever de forma sintética, clara e ordenada os principais pontos
abordados ao longo do trabalho. O autor deve ficar atento para não
apresentar dados quantitativos, muito menos dados novos que não foram
discutidos ao longo dos capítulos. Neste item deve-se ainda apresentar
propostas de trabalhos futuros. Faça pelo menos 3 parágrafos bem
elaborados (não faça parágrafos com menos de 4 linhas), concluindo o seu
trabalho cada parágrafo falando de um capítulo, não coloque referências
neste item.
43

10. REFERÊNCIAS

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Am J Vet Res, v.53, n.3, p. 342-351, 1992.
49

Listar todas as obras citadas ao longo do trabalho, em ordem alfabética. Lembre-se


que toda obra citada no corpo do texto do seu TCC deve ter a referência registrada.
Da mesma forma, não deve constar nas referências nenhuma obra que não foi
citada nos seus textos.

Lembrando que as referências devem ser alinhadas à esquerda com espaçamento


simples entrelinhas e separadas entre si por espaço de 12 pt depois.

Atente-se para as formas corretas de apresentar cada tipo de obra.

A diferença entre artigos impressos daqueles encontrados em endereços eletrônicos


é que nestes últimos, acrescentamos o endereço eletrônico e a data de acesso.
50

Exemplos:

Livro com um autor:

FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Interdisciplinaridade: um projeto em parceria.


6. ed. São Paulo: Loyola, 2007. 119 p.

Livro com dois ou três autores separa por ponto e vírgula:

AMARAL, Emília; SEVERINO, Antônio; PATROCÍNIO, Mauro Ferreira do. Novo


manual de redação: gramática, literatura, interpretação de texto. São Paulo:
Nova cultural, 1995. 432 p.

Com mais de 3 autores:

URANI, André et al. Constituição de uma matriz de contabilidade social para o Brasil.
Brasília, DF: IPEA, 1994. 49 p.

Artigo em relação ao nome dos autores segue a mesma estrutura, entretanto o nome
da revista fica em negrito, não da obra:

MASETTO, Marcos Tarciso. Inovação curricular no ensino superior. Revista e-


curriculum, São Paulo, v. 7, n. 2, p. 1 – 20, ago. 2011. Disponível em: <Insira o
link>. Acesso em: 8 set. 2011.

Legislação

BRASIL. Decreto-lei n° 2423, de 7 de abril de 1998. Estabelece critérios para


pagamento de gratificações e vantagens pecuniárias as titulares de cargos e
empregos da Administração Federal direta e autárquica e dá outras providências.
Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, D.F., 8 abr. 1998.
Seção 1, pt. 1, p. 6009,

Trabalhos acadêmicos (monografias, dissertações e teses). Na primeira vez que


aparece o ano refere-se ao ano da defesa e na segunda o ano da entrega.

NIEL, Marcelo. Anestesiologistas e uso de drogas: um estudo qualitativo. 2006.


149 f. Dissertação (Mestrado em Ciências) – Escola Paulista de Medicina,
Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, 2006.
51

APÊNDICES

Elemento opcional. É o texto ou documento com a finalidade de complementar sua


argumentação, sem prejudicar o sentido do trabalho. O(s) apêndice(s) é identificado
por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos.
Excepcionalmente, utilizam-se letras maiúsculas dobradas, na identificação dos
apêndices, quando esgotadas as 26 letras do alfabeto.
52

APÊNDICE A
Nome do Apêndice
53

ANEXOS
Elemento opcional, sendo um texto ou documento não elaborado pelo autor, que
serve de fundamentação, comprovação e ilustração.
Os anexos são identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos
respectivos títulos. Excepcionalmente, utilizam-se letras maiúsculas dobradas, na
identificação dos anexos, quando esgotadas as 26 letras do alfabeto.
54

ANEXO A
Título do Anexo

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