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ATIVIDADE DE HISTÓRIA - 1º ANO - 1º BIMESTRE - 2018-

1) Para não cometer o erro do anacronismo, isto é, interpretar o passado com valores
atuais, o historiador deve historicizar a fonte histórica e os conceitos que utiliza para
analisá-la. O texto a seguir, por exemplo, historiciza o conceito de cidadania. Leia-o.

Cada um de nós tem sua história, que começa muito antes do momento do nascimento
e antes mesmo do nascimento de nossos pais. Carregamos as vivências de toda a
nossa família e, por extensão, de toda humanidade. Isso também acontece com a
realidade em que vivemos: o mundo de hoje é resultado de uma longa trajetória, de
ideias, avanços, retrocessos, perdas e conquistas que se sucederam ao longo de
milênios.
A noção de cidadania não ficou de fora. Cumpriu uma trajetória longa: surgiu na Grécia
antiga e foi ganhando o mundo, transformando-se, ampliando-se, amadurecendo e
tomando diferentes acepções, de acordo com o momento e o lugar.
A compreensão do que é cidadania, portanto, esteve (e está) absolutamente
condicionada aos costumes e à estrutura política, econômica, social e religiosa vigente.
Os grupos que gozavam dos direitos podiam ser, conforme a época, o dos militares, dos
nobres, dos religiosos, dos comerciantes ou dos donos de terras. Inexistia [na
Antiguidade] o princípio de igualdade para todos, tal como o conhecemos hoje. Mesmo
entre os “não cidadãos”, os escravos, havia heterogeneidade. Um escravo da
Antiguidade, por exemplo, podia ser das mais diferentes nacionalidades e tipos físicos
– eram sobretudo prisioneiros das terras conquistadas – e sofrer mais ou menos
diretamente com a falta de direitos. Já no século XVII, os escravos eram essencialmente
negros africanos, e o tráfico negreiro era uma atividade comercial como outra qualquer
– das mais rentáveis, aliás – em grande parte do continente americano colonizado por
europeus.
Esses exemplos nos convidam a refletir sobre nossa condição de cidadãos hoje.
Conhecer os capítulos mais antigos dessa história, como numa viagem dentro de uma
máquina do tempo, nos ajuda a compreender nosso papel nela agora e, se não garante
que não cometeremos erros, nos dá pistas para que possamos nos perguntar (e
responder): Como me relaciono no mundo em que vivo? Sou de fato cidadão no meu
tempo?
Ana Cristina Pessini (Ed.). Como exercer sua cidadania. São Paulo: Bei Comunicação,
2003.p.138. (Entenda e aprenda).

Agora responda:

a) De acordo com o texto, o mundo atual tem alguma relação com os acontecimentos
do passado? Explique.
b) O que o texto afirma sobre a noção de cidadania?
c) Qual a diferença entre a escravidão na Antiguidade e a escravidão no século XVII?
d) Como vocês se relacionam no mundo em que vivem? Vocês se consideram
cidadãos de seu tempo? Justifique a(s) resposta(s).

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