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QUE É FILOSOFIA?

INTRODUÇÃO
O livro de Caio Prado Jr., O que é filosofia, tem como finalidade
esclarecer a diferença entre ciência e filosofia, sendo essa diferença algo sutil
ao ponto de o leitor não concentrado não entender a diferença. A ciência é um
conhecimento sistematizado sobre um determinado experimento empírico da
realidade e a filosofia é o conhecimento do conhecimento e não a extensão das
ciências. Nele também há uma discussão sobre a distinção entre as filosofias
de Platão e Aristóteles ao qual, a filosofia do primeiro tem um caráter ''mais
literário'' e a do segundo, um sentido ''mais científico''.
De acordo com o livro de Caio Prado Jr., filosofia é o conhecimento do
conhecimento.
Sendo um livro não tão fácil de entender, por sua linguagem.

O que é filosofia?

Neste Livro cada autor expressa posições contraditórias e ilustrativas.


Alguns textos não combinam e nem entrosam entre si, essa situação é normal
e justificável. A filosofia seria: uma especulação infinita em torno de qualquer
assunto ou questão. Há quem afirme não caber a filosofia "resolver" e sim
propor problemas, fazer perguntas cujas respostas não tem interesse, com o
fim de estimular a reflexão e a curiosidade. A filosofia não passa de "ginástica"
do pensamento. Parte da especulação filosófica confirma que em nossos dias
esse ponto de vista não é verdadeiro. A filosofia se confunde com a literatura,
proporcionando, aos leitores ou ouvintes que são os profissionais do
pensamento.
Para a filosofia literária é necessário que com ela se desenvolva outro
teor que dê resposta como a ciência e o conhecimento em geral.
A filosofia em conjunto trata dos assuntos de que se ocupa, variados
com todo a sua confusão e hermetismo de seus textos vazados em linguagem
acessível. A filosofia encontra ressonância por si para comprovar questões que
dizem muito com interesses e aspirações humanas que devem ser atendidos e
não frustrados pela ausência de objetivo e rumo seguro.
A filosofia é tida como uma complementação da ciência e da
elaboração cognitiva em geral. A ciência social é um conhecimento empírico e
solidário da observação e experimentação. Já a ciência física e seus sistemas
conceptuais que cobrem e compreendem representando-os em diversificados
aspectos da realidade universal. Isso nos mostra que a filosofia não é e não
pode ser simplesmente o prolongamento científico
A filosofia será outra coisa, ou então não tem razão de existir, pelo
objeto, pela matéria, Se o objeto da filosofia é identificar o mesmo que o das
ciências, e a própria ciência, daria conta da tarefa. A elaboração do
conhecimento não segue caminhos diversos, um seria ordinário da ciência,
outro a elaboração cientifica que se realiza através de métodos. A ciência cabe
como objeto, à realidade, é conhecimento. Os tratados usuais da lógica
elementar. Trata-se de técnicas de investigação e exame dos fatos.
Teoria do conhecimento, disciplinas que constituem segundo consenso
generalizado. A teoria ocupa um lugar secundário.
A pretensão da filosofia é de se ocupar com assuntos da alçada da
ciência. A filosofia se ocupa dos objetos da ciência, das feições e fatos do
universo e da física moderna.
O conhecimento da realidade universal se apresenta na conceituação
na base da experiência do individuo pensante as feições e ocorrências da
realidade. O instrumento dessa atividade é o pensamento, que se volta sobre si
próprio. Trata-se de uma posição que crítica de um modo geral a segurança
pela linguagem discursiva. Contexto geral do processo cognitivo, alcançar o fim
primordial, de determinar e orientar o comportamento do homem.
Pensamento em estado puro não existe. Essa situação é por sua
própria natureza fonte de confusão entre as duas esferas, a subjetiva e a
objetiva; esclarecedora dessa confusão é o conceito "matéria" que vem
constituindo através dos séculos as partes que não conseguem fixar com
clareza o que está sendo debatido.
O desenvolvimento tem suas raízes na consideração de "matéria" que
se mesclam em proporções várias, a perspectiva e o conceito, se trata de
contrastar o conceito, um sistema conceptual.
A divergência é muito mais profunda, pois diz respeito á localização por
matéria, poderia referir e representar. Os filósofos julgam sempre ao se referir
de matéria, tratando de objetos exteriores ao pensamento, constituindo um
fato, um conceito.
A confusão entre esfera subjetiva e objetiva vai dar projeção da
conceituação no mundo exterior ao pensamento. Esse fato tem papel essencial
no desenvolvimento histórico do pensamento humano. O comum das
concepções gerais da realidade no nível da filosofia e da ciência é influenciado
pela inversão idealista a qual se recria no exterior do pensamento.
Nos padrões conceptuais, o mais importante é a linguagem discursiva,
na qual a razão principal é a concepção ordinária do Universo por estruturas
verbais.. A estrutura gramatical do sujeito e do predicado, seus elementos
constituintes essenciais substantivos que se farão nas coisas e entidades e os
adjetivos que serão qualidades que se revestem; verbos designarão a ação das
coisas e entidade.
Na consideração atenta do desenvolvimento histórico da filosofia,
encontramos a comprovação de que o verdadeiro objeto é o conhecimento
entre si e também que a filosofia tem duas origens: o pensamento e a
elaboração, que diz respeito á substância. Os pensadores gregos que se
preocupam com a substância investigam disposição e comportamento, tais
fatos representados através do simbolismo matemático.
Uma nova geração de pensadores mais maduros que segue esses
precursores e se inaugura na segunda metade do século VI a.C. As
multiplicidades e instabilidades das feições naturais serão atribuídas a ilusão,
onde se encontram a uniformidade e permanência. Seja qual for a natureza
atribuída ao principio unificador, ele disfarça em ultima instância. A solução da
uniformidade na multiplicidade é transferir para o plano do pensamento do
homem, exibindo assim a natureza do que seria a filosofia e seu objeto.
A Filosofia platônica se resume na observação de Raphael Demos na
vida da razão, fazendo dela um mundo suprassensível. E foi a compreensão
desse processo que permitiu a Platão abrir as perspectivas para a formulação
da lógica formal, foi desenvolvida por se sucessor Aristóteles, constituiu em
continuar a linha de desenvolvimento do pensamento com grande sucesso.
Já Platão exterioriza suas ideias e lhes concede uma existência extra-
humana. Ele faz suas ideias procurando determinar sua estruturação, a
disposição relativa em conjunto. Isso significa na realidade análise do
conhecimento e da sistemática conceptual. Platão marcou a distinção entre
conhecimento e conhecimento do conhecimento. Ele inverte a ordem de
precedência.
Aristóteles, que introduziu com sua obra o grande mal-entendido que,
passou por séculos, os pensamentos filosóficos e científicos. Aristóteles elimina
a distinção estabelecida por Platão. Trazendo as ideias platônicas da esfera
suprassensível em que se encontravam para as coisas do mundo sensível,
confunde assim o objeto do conhecimento com o conhecimento como objeto. E
Platão separa as ideias das coisas sensíveis que não seriam cópias
deformadas da realidade.
A inversão idealista consiste em levar essas ideias e conceitos que são
aquelas feições e ocorrências, e sim a sua representação no pensamento.
Aristóteles afirma que é da graça aos princípios e com os princípios
que os conhece o resto. E no esquema platônico, os princípios ficariam
restritos ao mundo. Então é preciso substituir o esquema platônico, e abrir
caminho para comunicar o setor estável da realidade onde se situam o
conhecimento e os princípios. Aristóteles vai buscar no exame do discurso a
linguagem discursiva, informando-se dialetos de seus antecessores na matéria
e nos diálogos de seu mestre Platão.
Aristóteles necessitava para realizar sua almejada, o entrosamento e
sequência verbal coerente, ele procurava a sistematização dos conhecimentos
do seu tempo e entrosamento dedutivo da expressão verbal e pretendia
embora sem muito discernimento do que realizava o entrosamento dedutivo
daqueles baseados na experiência sem caráter cientifico empíricos dentro da
sistemática conceptual, e sua expressão verbal, Aristóteles julga que uma
explicação verdadeira não pode ser senão racional.
Ele de fato realiza a organização e integração da conceituação de seu
tempo, no que hoje seriam a física, a astronomia, a biologia, etc. A atenção
dele em tal tarefa estará voltada, para aquela sistemática conceptual e sua
estrutura, procurando alcança-la pela aplicação do seu método. Mais o que a
obra de Aristóteles não oferece é um exemplo de modelo de aplicação da
lógica na empírica. O interesse dele e a contribuição que oferece se fixam no
conhecimento em si. O objeto é assunto de que Aristóteles se ocupa em seus
tratados relativos aos fatos da natureza, não são essenciais tais fatos, são
concebidos; os conceitos em que se enquadram e se entrosam uns com os
outros. Aristóteles estará não elaborando ou expondo seus procedimentos no
processo de elaboração, o que consistiria em compor nova conceituação. O
significativo em sua obra deixou o papel que desempenharia na evolução do
pensamento humano. Obra que constituiu a complementação e encerramento
de um ciclo decisivo do pensamento humano, e que vem a ser a tarefa
empreendida pelos pensadores que procederam de Aristóteles no mesmo
rumo, que foram contribuindo para a ascensão do pensamento e
conhecimento, que constituiu a primeira e mais primitiva etapa da evolução
mental do individuo pensante que é o homem.
Aristóteles, em oposição a seu mestre acreditava chegar ao
conhecimento da realidade que revelou seu método, a sua lógica. Então ele
transfere a sua lógica para realidade concreta, que trata de conhecer pela
aplicação do método.
A interpretação da realidade e elaboração do conhecimento e
construção da ciência vem a consistir na confusão do conhecimento com o
conhecimento do conhecimento, vai tratar não daquelas ocorrências, e sim do
conhecimento que se tem delas. Outra característica é evolução do
pensamento filosófico. Na realidade se confunde substancia, em tempo
absoluto e realidade de existência concreta em si.
Com o conhecimento abre a separação de duas esferas objetiva e
subjetiva do pensamento: de um lado o processo mental e de outro, a
consideração dessa mesma representação mental elaborada pelo pensamento.
O domínio do homem sobre a realidade que estava realizando em ritmo
acelerado com o processo da ciência moderna; dirigindo a sua ação, permite
discriminar os objetos do conhecimento, e assim ele começa a se definir dentro
da filosofia.
Galileu e seus sucessores, tirando objetos de alturas para o solo,
fazendo rolar esferas sobre planos inclinados, constatavam seus métodos com
inspiração na Metafísica aristotélica. Era preciso não somente determinar
esses procedimentos, mais trazer sua justificação e reeducar-se na condução
de novos métodos. As necessidades fizeram com que as estéreis
manipulações verbais se reduzirem na lógica formal clássica. Abrindo assim
uma nova faze para a filosofia forçando-a a se voltar para seus objetos próprios
e neles se concentrar. Assim a filosofia encontrava seu caminho como
conhecimento do conhecimento.
É nesses termos que se propõe o problema do conhecimento, dando
origem ás duas tendências para as quais se inclinam as soluções: no sentido,
da valorização da atividade pensante e racional a eliminação da realidade
sensível.
Os dois polos da Filosofia moderna, o idealismo e o materialismo, têm
suas raízes nessa oposição. Os materialistas, com componentes do Universo,
e os idealistas, equipando o conhecimento.
Locke o pioneiro que foi do materialismo moderno deriva as idéias que
constitui o conhecimento diretamente das sensações que marcariam na mente
como impressões. Desse modo o materialismo, de um lado empresta o valor á
experiência sensível como fator primário da elaboração, de outro lado tende a
fechar as perspectivas para uma apreciação adequada da função pensante.
Os idealistas vão a sentido contrário. Em vez de exteriorizarem o
conhecimento, fazendo dele algo a ser copiado pelos sentidos. Os idealistas
trazem o Universo para dentro da esfera subjetiva.
A discussão de Hegel apresentará, em contraste com a velha
concepção metafísica, a natureza da conceituação, a mútua ligação e
entrosamento dos conceitos em sistemas de conteúdo e sentido.
Hegel com o processo de elaboração do conhecimento e formação dos
conceitos trouxe a maior contribuição de todos os tempos para a elucidação do
problema do conhecimento. A descrição que Hegel fez desse progresso é
fantasiosa. Além disso, como idealista que é, encara o progresso do
conhecimento e da razão. Ele há desenvolve de tal maneira que a humanidade
não é senão uma massa dele. história da humanidade se torna a história do
empírico abstrato da humanidade.
Marx que é outro símbolo da filosofia segue outro caminho, e inspirado
na dialética hegeliana, faz dela o seu método que explica á consideração e
interpretação da história,
Pretende orientar as circunstâncias que modelam esse determinismo,
que lhe permitirá ligar dialeticamente, os termos do dilema. Marx não começa
por isolar, como fazem seus predecessores. Com isso anula o homem
pensante e conhecedor, deixando de lado as circunstâncias exteriores. Como
fazem os idealistas e filósofos da liberdade humana do livre arbítrio. "Marx
dizia:" Os filósofos não fizeram até hoje senão interpretar o mundo de
diferentes maneiras. Trata-se agora de transformá-lo. Marx realiza com isso um
modelo em relevo e grande destaque da posição do homem ao mesmo tempo
autor e ator da história.
Marx tem com isso os elementos necessários para o fim de, como
dirigente político, estimular a luta, organiza-la e orientar. Marx como físico é
orientado por seus conhecimentos anteriores. E Marx como político e homem
procura aplicar o conhecimento.
O tema central da filosofia é saber, o desenvolvimento dessa dialética
do ser humano. A partir de sua indiferença no seio da natureza em que se
emparelha com os demais modos e ocorrências com as quais nela coabita,
como simples parcela envolvida no conjunto Universal.
O que importa é a delimitação com um mínimo de precisão, é a
sistematização, naquilo que é aproveitável. Sistematização se fará
consideração metódica do processo em que se centraliza a atividade racional
do homem.
O objeto da filosofia seria assim o fato do conhecimento considerado
em toda sua amplitude. O que representaria esquematicamente á linha de
desenvolvimento teórico do que haveria de ser a filosofia.
CONCLUSÃO

A Filosofia é diferente da ciência e da matemática. Ao contrário da


ciência, não assenta em experimentações nem na observação, mas apenas no
pensamento. E ao contrário da matemática não tem métodos formais de prova.
A filosofia faz-se colocando questões, argumentando, ensaiando ideias
e pensando em argumentos possíveis contra elas, procurando saber como
funcionam realmente os nossos conceitos.
A preocupação fundamental da Filosofia é questionar e compreender
ideias muito comuns que usamos todos os dias sem pensar nelas. Um
historiador pode perguntar o que aconteceu em determinado tempo no
passado, mas um filósofo perguntará: O que é o tempo? Um matemático pode
investigar as relações entre os números, mas um filósofo perguntará: O que é o
número? Um físico perguntará o que constitui os átomos ou o que explica a
gravidade, mas um filósofo irá perguntar: Como podemos saber que existe
qualquer coisa fora das nossas mentes? Qualquer pessoa pode perguntar se
entrar num cinema sem pagar está errado, mas um filósofo perguntará: O que
o torna uma ação boa ou má?
Não poderíamos viver sem tomar como garantidas as ideias de tempo,
número, conhecimento, linguagem, bem e mal, a maior parte do tempo, mas
em filosofia investigamos estas mesmas coisas. O objetivo é levar o
conhecimento do mundo e de nós um pouco mais longe e isto não é fácil.
Quanto mais básicas são as ideias que tentamos investigar, menos
instrumentos têm para nos ajudar. Não há muitas coisas que possamos
assumir como verdadeiras ou tomar como garantidas. Por isso, a filosofia é
uma atividade que de certa forma perturba a razão e poucos dos seus
resultados ficam por desafiar por muito tempo.
Observou-se neste livro que filosofia é uma modalidade de
conhecimento e há diferença entre conhecimento científico e conhecimento
filosófico. Foram observadas também as diferentes interpretações dos filósofos
da Grécia antiga e dos grandes Pensadores de toda a história da humanidade
como Descartes, Hegel e Karl Marx.
Conceituar a Filosofia é pensar continuamente no ato dinâmico da
reflexão, autorreflexão e originalidade de surpreender-se diante do imprevisto,
do inexplicável. No dia em que algum
Pensador desvendar o segredo do conceito de Filosofia, este terá
destruído a ideia que nutre o homem durante séculos, pois o pensar filosófico é
inerente ao ser humano e defini-la através de conceitos seria aprisionar a
própria capacidade do pensar em limites que impossibilitariam a invenção de
novos e reflexão de antigos conceitos e ideias.

Referencias bibliográficas:

JUNIOR Caio Prado: O que é filosofia. São Paulo: Brasiliense, 28º


reimpressão.

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