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As radiações electromagnéticas emitidas pelo Sol trazem energia para a Terra, entre as
quais a radiação infravermelha, a luz visível e um misto de radiações e partículas,
muitas destas nocivas.
Índice
1 Medidas
2 Formação
o 2.1 Ozono
3 Degradação
o 3.1 Os fluidos de refrigeração
o 3.2 A indústria química e os CFCs
4 O buraco na camada de ozono
o 4.1 Relação com a temperatura
o 4.2 Evolução ao longo dos anos
5 Consequências da degradação da camada de ozono
6 Regiões do globo mais afectadas
o 6.1 Em Portugal
7 Medidas tomadas mundialmente para evitar a degradação da camada de ozono
8 Medidas que cada um pode tomar
9 Ver também
10 Referências
11 Ligações externas
Medidas
O padrão de medição do ozono é feito de acordo com sua concentração por unidade de
volume que por sua vez recebe a denominação de Unidade de Dobson (UD).
A 7 de Outubro de 2005, uma medição realizada pelo INPE na Antárctica constatou que
a concentração de ozono estava em torno de 160 UD, quando o normal seria esperar
uma medição de 340 UD.
Formação
A camada de ozono forma-se e destrói-se por fenómenos naturais, mantendo um
equilíbrio dinâmico, não tendo sempre a mesma espessura. A espessura da camada pode
assim alterar-se naturalmente ao longo das estações do ano e até de ano para ano. Sobre
a formação, o ozono estratosférico forma-se geralmente quando algum tipo de radiação
ou descarga eléctrica separa os dois átomos da molécula de oxigénio (O2), que então se
podem recombinar individualmente com outras moléculas de oxigénio para formar
ozono (O3). Curiosamente, a radiação ultravioleta também contribui para a formação de
ozono.
Ozono
Os átomos de oxigénio livres na atmosfera são quimicamente activos, pelo que tendem
a combinar-se com moléculas próximas para estabilizarem-se. Imaginemos que
tenhamos adjacentes aos átomos livres de oxigénio moléculas de oxigénio e outras
quaisquer. Chamemos as segundas de M (de molécula).
Logo teremos:
O + O2 + M → O3 + M
Um átomo livre de oxigénio com uma molécula de oxigénio e uma molécula M são
transformados em ozono e uma molécula M.
Aquela molécula M não é consumida pela reacção, porém é necessária para que possa se
realizar. Na verdade M é um catalisador, que no caso da atmosfera da Terra pode ser o
nitrogénio molecular (N2).
Portanto, esta é uma das formas mais comuns de produzir-se ozono. Outras adviriam de
fornos industriais, motores auto-motivos entre outros que produzem o gás. Na baixa
atmosfera o ozono é activo e contribui para a poluição atmosférica industrial, sendo
considerado um veneno.
Degradação
Os clorofluorocarbonetos (CFC), para além de outros produtos químicos produzidos
pelo ser humano que são bastante estáveis e contêm elementos de cloro ou bromo, como
o brometo de metilo, são os grandes responsáveis pela destruição da camada de
ozono.[carece de fontes] Os CFC tem inúmeras utilizações, pois são relativamente pouco
tóxicos, não inflamáveis e não se decompõem facilmente. Sendo tão estáveis, duram
cerca de cento e cinquenta anos. Estes compostos, resultantes da poluição provocada
pelo Homem, sobem para a estratosfera completamente inalterados devido à sua
estabilidade e na faixa dos 10 a 50 km de altitude, onde os raios solares ultravioleta os
atingem, decompõem-se, mas com certa dificuldade devido sua estabilidade, e então
libera o seu radical - no caso dos CFC, o elemento químico cloro. Uma vez liberto, um
único átomo de cloro destrói cerca de 100 000 moléculas de ozono antes de regressar à
superfície terrestre, muitos anos depois.[carece de fontes] Três por cento (3%), talvez cinco
por cento (5%), do total da camada de ozono já foi destruído pelos
clorofluorocarbonetos.[carece de fontes] Outros gases, como o óxido nítrico (NO) libertado
pelos aviões na estratosfera, também contribuem para a destruição da camada do ozono
.[carece de fontes]
De acordo com a Quercus, Portugal é um dos países da União Europeia que menos
contribui para combater a destruição da camada do ozono. Em 2004, Portugal recuperou
cerca de 0,5% dos CFC existentes nos equipamentos em fim de vida, como frigoríficos,
arcas congeladoras e aparelhos de ar condicionado. A não-remoção e tratamento dos
CFC ainda presentes nos equipamentos mais antigos, conduz à libertação para a
atmosfera de 500 toneladas anuais, segundo a Quercus [6].[carece de fontes]
Foi em 1986 que verificou-se pela primeira vez a ausência da camada do ozono no
Antárctico. Esta descoberta foi feita sobre a Antárctica pelo físico britânico Joe Farman.
Os fluidos de refrigeração
Até a anos 1920 o fluido utilizado para aquecimento e arrefecimento era a amónia ou o
dióxido de enxofre, gases venenosos que causam um cheiro desagradável. No caso de
fuga podem gerar envenenamento naqueles que se encontram próximos aos
equipamentos de refrigeração. Iniciou-se então a pesquisa para encontrar um gás
substituto que fosse líquido em condições ideais, circulasse no sistema de refrigeração
e, em caso de fuga, não causasse danos aos seres vivos.
Ozono e CFC
F
|
Cl-C-Cl
|
F
Uma vez na alta atmosfera, o cloro leva muitos anos para descer à baixa atmosfera.
Neste período, cada átomo de cloro destruirá milhões de moléculas de ozono.
A reação de destruição do ozono é bastante simples, uma vez que esta molécula é
extremamente reativa na presença de radiação UV e cloro. Observemos:
O2 + Energia UV → 2 O
2 Cl (do CFC) + 2O3 → 2 ClO + 2 O2
:2 Cl + 2 O (regenerando o Cl) + 2 O2
2 O3 → 3 O2
Isto significa que tivemos três moléculas de oxigénio geradas e os átomos de cloro
foram regenerados para destruir mais duas moléculas de ozono de cada vez, e assim por
diante, infinitamente, até o cloro descer à baixa atmosfera.
Poluição
Poluição atmosférica
Chuva ácida
Índice de qualidade do ar
Modelização de dispersão atmosférica
CFC
Escurecimento global
Destilação global
Aquecimento global
Qualidade do ar interior
Buraco do ozono
PM10
Smog
Poluição da água
Eutrofização
Hipóxia (Ambiente)
Poluição marinha
Detritos marinhos
Acidificação oceânica
Maré negra
Poluição por barcos
Poluição térmica
Águas residuais
Qualidade da água
Contaminação do solo
Poluição do solo
Biorremediação
Herbicida
Pesticida
Contaminação radioactiva
Radioatividade ambiental
Produtos da fissão
Cinza nuclear
Plutónio no ambiente
Envenenamento radioativo
Rádio no ambiente
Urânio no ambiente
Poluição luminosa
Poluição sonora
Radiação electromagnética
Poluição visual
v
d
e
A área do buraco de ozono é definida como o tamanho da região cujo ozono está abaixo
das 200 unidades Dobson (DUs - unidade de medida que descreve a espessura da
camada de ozono numa coluna directamente acima de onde são feitas as medições): 400
DUs equivale a 4 mm de espessura. Antes da Primavera na Antárctica, a leitura habitual
é de 275 DUs.
Quanto mais frio é o Inverno antárctico mais afectada é a camada do ozono. Em 2002,
as dimensões sofreram um decréscimo e o “buraco” foi mesmo dividido em duas partes
distintas, devido a uma vaga de calor sem precedentes na região, foi o menor buraco do
ozono desde 1988.
A eventual correlação entre os dois fenómenos poderá resultar na revisão, para mais
longe, destas expectativas, a menos que o Protocolo de Kyoto venha a ter resultados
positivos em breve, sobre a diminuição das emissões de gases com efeito de estufa.
O buraco do ozono não se restringe à Antártida. Um efeito similar, mas mais fraco, tem
sido detectado no Árctico e também noutras regiões do planeta, a camada de ozono tem
ficado mais fina, permitindo a intensificação dos raios UV e o aparecimento de novos
buracos que poderão surgir sobre qualquer latitude.
Em 1985, os cientistas identificaram uma zona mais fina da camada de ozono sobre a
Antárctida durante os meses de Primavera que ficou conhecida como "buraco de
ozono".
Pensa-se que a camada de ozono está a degradar-se a uma taxa de 5% a cada 10 anos
sobre a Europa do Norte, com essa degradação a estender-se a sul ao Mediterrâneo e ao
sul dos EUA. Contudo, a degradação de ozono sobre as regiões polares é a mais
dramática manifestação do efeito global geral.[carece de fontes]
Os níveis de ozono sobre o Árctico na Primavera de 1997 diminuíram 10% desde 1987,
apesar da redução da concentração de CFCs e outros compostos industriais que
destroem o ozono quando expostos à luz solar. Acredita-se que isto pode dever-se a um
vortex de ar frio em expansão formado na baixa estratosfera sobre o Árctico,
conduzindo a um aumento de ozono destruído. Prevê-se que um buraco sobre o Árctico
do tamanho do que se encontra sobre a Antárctida possivelmente se torne uma ameaça
ao hemisfério norte por várias décadas. Ainda em 1997, o buraco de ozono antárctico
cobria 24 000 000 km² em Outubro, com uma média de 40% de degradação de ozono e
com os níveis de ozono na Escandinávia, Gronelândia e Sibéria alcançando uns sem
precedentes 45% de degradação em 1996.[carece de fontes]
Ao chegar a Primavera, com os seus primeiros raios de sol, as reacções químicas que
destroem o ozono são estimuladas. Forma-se, então, o buraco de ozono de dimensões
imensas (cerca de 20 milhões de km²) que, por via da sua dimensão aparenta arrastar os
níveis de ozono noutros continentes do planeta. Em Novembro, o ar que chega de outras
regiões permite uma recomposição parcial do escudo de ozono; o buraco diminui de
tamanho, mas não fecha completamente.
Em Portugal
Assim sendo, mais de 60 países comprometeram-se a reduzir em 50% o uso de CFC até
finais de 1999, com o Protocolo de Montreal, com o objectivo de reconstituir a
concentração de ozono na alta atmosfera. Este acordo entrou em vigor em 1989 e visa
reduzir, progressivamente, as emissões dos gases que provocam a degradação do ozono.
Como já foi referido, a única maneira de reparar a camada de ozono é parar a libertação
de CFCs e outros gases que destroem o ozono troposférico (ODS’s). A legislação
Europeia tem isto como objectivo, através da substituição dos ODS’s logo que
alternativas viáveis estejam disponíveis, e onde tais alternativas não estejam disponíveis
restringe-se o uso destas substâncias tanto quanto possível. Apesar disto, há diversas
outras coisas que podemos citar: