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Transientes em uma Linha de Transmissão

Ocorre, principalmente, durante a propagação de sinais ao longo da linha através das conexões entre os
circuitos digitais. Na análise de circuitos, quando um gerador de pulsos ou uma bateria, conectado a uma
linha de transmissão, é ligado, transcorre um certo tempo até que a corrente e a tensão na linha atinjam
valores estacionários. Este tempo de transição é chamado de transiente. Para exemplificar um transiente
numa LT, vamos injetar uma função degrau de tensão em uma LT, como mostra a figura abaixo:

LINHAS DE TRANSMISSÃO UFRN- DEE- DEPTO. DE ENGENHARIA ELÉTRICA 1


Transientes em uma Linha de Transmissão
Assumindo que a LT ao lado é sem perdas e fechando-se a
chave em t = 0. A tensão injetada na linha de transmissão é
determinada com base na divisão de tensão entre a resistência
da fonte 𝑅𝑠 e a resistência vista pelo sinal na LT.
Diferentemente do caso em regime permanente, o sinal do
transitório não tem conhecimento de como a LT está
terminada. Nesse caso a tensão injetada na linha pode ser
dada por:
R0
V0  Vs
R0  RS

Como a tensão dependerá da posição ao longo da linha e do


tempo, esta poderá ser representada por 𝑉(𝑧, 𝑡).

V ( ,0)  V0

O tempo de trânsito 𝑡ℓ é dado por:


t 
up

Onde 𝑢𝑝 é a velocidade de propagação.

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Transientes em uma Linha de Transmissão

Logo uma onda dada por Γ𝐿 𝑉0 é refletida. Assim uma tensão


total na terminação da carga, imediatamente depois da tensão
incidente ter atingido a carga pode ser dada por:

O sinal refletido viaja de volta em direção à fonte, e um


tempo adicional 𝑡ℓ é necessário para o sinal atinja a carga,
logo

Uma parcela Γ𝐿 𝑉0 é refletida de volta em direção a carga:

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Transientes em uma Linha de Transmissão
Como todas as reflexões existentes exige um controle do
comportamento de 𝑉(𝑧, 𝑡), podemos resolver esse problema
aplicando o diagrama de saltos mostrados na figura b.

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Transientes em uma Linha de Transmissão
Exemplo: Traçar o gráfico de tensão no centro da LT de comprimento 6,0 cm mostrada na figura abaixo,
em função do tempo de até 8,0 segundos.

Na extremidade da fonte, tem-se

RS  R0 25  75 50 1
S    
RS  R0 25  75 100 2

Gráfico da tensão no centro da linha

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Transientes em uma Linha de Transmissão
O tempo de trânsito para a LT de comprimento 6,0 cm, dada a velocidade de propagação de 0,1c pode ser
obtida como segue:

 0,06m
t    2ns
u p (0,1)  3  108 m / s

Após um determinado tempo, suficientemente longo, as


reflexões se reduzirão, e a tensão para todos os pontos da LT
se estabilizará e a tensão estabilizada pode ser obtida por:

RL 125
V VS  4V  3,33V
RL  R0 125  25

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Transientes em uma Linha de Transmissão
Resposta ao impulso: Suponha agora que ao invés de um degrau de tensão, injeta-se um pulso retangular,
na LT, como mostrada na figura abaixo:

Nesse caso, podemos colocar um par de mudanças degrau na


tensão. Uma onda incidente 𝑉0 é injetada em t = 0, sendo anulada
injetando-se uma onda −𝑉0 em t = T. Para determinar a tensão em
ponto arbitrário, ao longo da LT, em um instante de tempo, segue-se
abordagem através do diagrama de saltos.

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Transientes em uma Linha de Transmissão
Exemplo:

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Na figura abaixo, considere os seguintes valores: 𝑉𝑠 = 10 𝑉, 𝑅𝑠 = 30 Ω, 𝑅0 = 50 Ω, 𝑢𝑝 = 0,666𝑐, 𝑅𝐿 =
150 Ω 𝑒 ℓ = 10 𝑐𝑚. Trace o gráfico até 2 ns, para (a) a tensão na extremidade da linha, (b) a tensão no centro
da linha e (c) a tensão na extremidade da carga.

RL 150
V VS  10V  7,5V
RL  R0 200

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Ro 50
V0  VS  10V  6,25V
Rs  R0 30  50
 0,1m
t    0,5ns
u p (0,666)  3  108 m / s
RL  R0 100
 L    0,5
RL  R0 200
Rs  R0 30  50
 s    0,25
Rs  R0 80

 Extremidade da linha


 


t  0  v ( ,0)  V  V0  6,25
t  0.5s  V (0,0.5)  V0  V0 L  6,25  0.5 * 6,25  9,375 
t  1.0 s  V ( ,0.5)  V0  V0 L  V0 s L  6,25  3.125  0.7813  8,594 
t  1,5  V (0,1,5)  V0  V0 L  V0 L s  s L2V0  8,2 
t  2.0s  V (.0)  V0  V0 L  V0 L s  s L2V0  s2 L2V0  8,3
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

 Extremidade da linha


  


t  0  v ( ,0)  V  V0  6,25
t  0.5s  V (0,0.5)  V0  V0 L  6,25  0.5 * 6,25  9,375 
t  1.0 s  V ( ,0.5)  V0  V0 L  V0 s L  6,25  3.125  0.7813  8,594 
t  1,5  V (0,1,5)  V0  V0 L  V0 L s  s L2V0  8,2 
t  2.0 s  V ( .0)  V0  V0 L  V0 L s  s L2V0  s2 L2V0  8,3
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

 Extremidade da linha






t  0  v ( ,0)  V  V0  6,25
t  0.5s  V (0,0.5)  V0  V0 L  6,25  0.5 * 6,25  9,375 
t  1.0 s  V ( ,0.5)  V0  V0 L  V0 s L  6,25  3.125  0.7813  8,594 
t  1,5  V (0,1,5)  V0  V0 L  V0 L s  s L2V0  8,2 
t  2.0 s  V ( .0)  V0  V0 L  V0 L s  s L2V0  s2 L2V0  8,3
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Repetir o problema anterior para um de 10 V com duração 0,4 ns

Extremidade da linha
No centro da linha
Extremidade da carga

t  0  v(,0)  V  V0  6,25 
t  0.5s  V (0,0.5)  V0  V0 L  6,25  0.5 * 6,25  9,375 
t  1.0s  V (,0.5)  V0  V0 L  V0 s L  6,25  3.125  0.7813  8,594 
t  1,5  V (0,1,5)  V0  V0 L  V0 L s  s L2V0  8,2
t  2.0s  V (.0)  V0  V0 L  V0 L s  s L2V0  s2 L2V0  8,3
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