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Manuel S. tem 84 anos. Vive na aldeia onde nasceu. Foi ali que casou com Joaquina M.

com quem criou quatro filhos. A casa onde Manuel mora está em condições de ser habitada,
mas desde que Joaquina morreu (há aproximadamente um ano), a manutenção da

casa não é feita e as refeições de Manuel resumem-se a um copo de leite e um pão com
qualquer coisa que tiver à mão, ou a um caldo, à noite, quando não adormece antes de comer,

em frente da televisão.

Este facto preocupa os filhos de Manuel S. Como os preocupa o pai já se ter esquecido uma

vez de desligar o fogão, ou ter deixado o aquecedor eléctrico ligado uma noite inteira, em

frente ao molho de jornais. Como residem todos longe, não podem dar ao pai o apoio de que

ele necessita e que gostariam. Além disso, a saúde de Manuel tem tido altos e baixos: a tensão
tem estado alta, surgiram algumas dificuldades para andar e vê cada vez pior, mesmo

com os óculos que lhe foram receitados na última consulta.

Assim, a família juntou-se e decidiu que o melhor era Manuel ir viver para uma estrutura

residencial, na vila mais próxima. E esta decisão foi tomada apesar de ele ter dito, por várias

vezes e de forma clara, que não quer sair da aldeia onde sempre viveu, nem da casa onde

morou com Joaquina e onde viu crescer os filhos. “Quem dá depois comida ao gato?” –
pergunta ele, não querendo dar parte de fraco, mas para mostrar a “impossibilidade” da
proposta dos filhos...

Parece-lhe que esta decisão foi a melhor para Manuel S.?

Acha que os filhos tomaram a atitude correcta?

Se fosse responsável por uma estrutura residencial, aceitaria que Manuel S. ingressasse nela?

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