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Gases

Gases são fluidos no estado gasoso, a característica que o difere dos


fluidos líquidos é que, quando colocado em um recipiente, este tem a
capacidade de ocupa-lo totalmente. A maior parte dos elementos
químicos não-metálicos conhecidos são encontrados no seu estado
gasoso, em temperatura ambiente.
As moléculas do gás, ao se movimentarem, colidem com as outras
moléculas e com as paredes do recipiente onde se encontram, exercendo
uma pressão, chamada de pressão do gás.
Esta pressão tem relação com o volume do gás e à temperatura absoluta.
Ao ter a temperatura aumentada, as moléculas do gás aumentam sua
agitação, provocando mais colisões.
Ao aumentar o volume do recipiente, as moléculas tem mais espaço para
se deslocar, logo, as colisões diminuem, diminuindo a pressão.
Utilizando os princípios da mecânica Newtoniana é possível estabelecer a
seguinte relação:

Onde é a pressão em Pascal (Pa); é a massa em ( ); é a velocidade


em ( ) e é o volume do gás em m3.

Energia cinética de um gás

Devido às colisões entre si e com as paredes do recipiente, as moléculas


mudam a sua velocidade e direcção, ocasionando uma variação de energia
cinética de cada uma delas. No entanto, a energia cinética média do gás
permanece a mesma.
Novamente utilizando-se conceitos da mecânica Newtoniana estabelece-
se:

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Onde é o nº molar do gás ( ); é a constante universal dos gases
perfeitos. O valor de aqui é de e é a temperatura
absoluta em Kelvin ( ).

Transformações gasosas

Quando um gás passa de um estado para outro dizemos que houve


uma transformação gasosa. Em uma transformação gasosa pelo menos
duas das variáveis de estado do gás sofrem alteração.

No estudo dos gases vamos analisar três transformações gasosas: A


transformação isotérmica, a transformação isobárica e a transformação
isovolumétrica.

Transformação isotérmica

A transformação isotérmica é a transformação gasosa onde a temperatura


do gás permanece constante e, a pressão e o volume variam. Nas
transformações isotérmicas utilizamos a Lei de Boyle-Mariotte:

é a constante que depende da massa, temperatura e natureza do gás.


Como esta constante é a mesma para um mesmo gás ao ser
transformado, é válida a relação:

Exemplo : Certo gás contido num recipiente de com êmbolo exerce


uma pressão de . Ao ser comprimido isotérmicamente a um
volume de qual será a pressão exercida pelo gás?

  

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Transformação isobárica

Analogamente à transformação isotérmica, quando há uma transformação


isobárica, a pressão é conservada.
Regida pela Lei de Charles, esta transformação pode ser expressa por:

é a constante que depende da pressão, massa e natureza do gás.


Assim, quando um mesmo gás muda de temperatura ou volume, é válida a
relação:

Exemplo: Um gás de volume à temperatura de 20 oC é aquecido


até a temperatura de 70 oC. Qual será o volume ocupado por ele, se esta
transformação acontecer sob pressão constante?
É importante lembrarmos que a temperatura considerada deve ser a
temperatura absoluta do gás (escala Kelvin) assim, o primeiro passo para
a resolução do exercício é a conversão de escalas termométricas:
20 oC = 293 K e 70 oC = 343 K

  

Transformação isovolumétrica ou isocórica

A transformação isovolumétrica também pode ser chamada isocórica e


assim como nas outras transformações vistas, a isovolumétrica se baseia
em uma relação em que, para este caso, o volume se mantém.
Regida pela Gay-Lussac, a transformação isovolumétrica é
matematicamente expressa por:

é a constante que depende do volume, massa e natureza do gás. Como


para um mesmo gás, a constante é sempre a mesma, garantindo a
validade da relação:
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Exemplo: Um gás que se encontra à temperatura de é aquecido até
, sem mudar de volume. Se a pressão exercida no final do processo
de aquecimento é , qual era a pressão inicial?

  

Lei dos gases perfeitos

É possível reunir as leis de Boyle-Mariotte (transformação isotérmica), de


Charles (transformação isobárica) e de Gay-Lussac (transformação
isovolumétrica ou isocórica), em uma só, onde se aplica a qualquer
transformação sofrida por um gás ideal. Trata-se da equação geral
dos gases, que é expressa pela seguinte relação:

Equação de Clayperon

Com base nas leis de Charles, Boyle-Mariotte e Gay-Lussac e na hipótese


de Avogadro, Clapeyron estabeleceu uma relação entre as quatro
variáveis físicas de um gás, que são: temperatura, pressão, volume e o
número de mols. Matematicamente, essa relação é descrita da seguinte
forma:

Onde é a constante
universal dos gases.
Este valor varia
consoante as unidades
de medida. Ao lado se
encontra uma tabela
com seus possíveis
valores.
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é o número de mols do gás, cujo valor pode ser determinado a partir da
razão entre a massa do gás e a massa molar do mesmo, ou seja:

Em muitos casos será necessária uma conversão de valores de pressão.


Tabela de conversão de unidades de pressão
2
Pa Bar mmHg Kgf/m 2 psi Torr atm

1 atm 101325 1,01 760 10332,27 14,7 760 1


-3 -3
1 Torr 133,32 1,33.10 1 13,6 0,02 1 1,32.10-3
1 psi 6894,76 0,07 51,72 703,07 1 51,72 0,07
2 -5 -3 -5
1 Kgf/m 2 9,81 9,81.10-5 0,07 1 1,42.10-3 0,07 9,68.10-5
-3 -3
1 mmHg 133,32 1,33.10-3 1 13,6 0,02 1 1,32.10-3
1 Bar 100000 1 750,06 10197,16 14,5 750,06 0,99
-5 -4 -6
1 Pa 1 10-5 0,01 0,1 1,45.10-4 0,01 9,87.10-6

Uma definição semelhante aplica-se às moléculas, sendo então


chamada massa molecular de uma substância, expressa em " " (Dalton).

Exemplo: Para calcular a massa molecular do metano ( ). Pela tabela


periódica abaixo sabe-se que a massa atómica do carbono é 12 e a do
hidrogénio é 1 , temos que a massa molecular do metano é:

A massa atómica pode ser calculada através da equação:

Por exemplo há dois isótopos conhecidos do Cloro, sendo eles o Cloro-35


e o Cloro-37. O primeiro, com massa atômica de 34,9689 tem uma
ocorrência na natureza em torno de 75,77%, enquanto que o outro
isótopo, de massa 36,9659 , tem uma ocorrência de 24,23%. Dito de
outra forma, qualquer amostra de átomos de Cloro será constituída por
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75,77% de átomos de Cloro-35 e 24,23% de átomos de Cloro-37. Sendo
assim, a massa atómica do elemento Cloro é

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Número atómico de um elemento é o número de protões no núcleo de
um átomo. Como átomos são eletricamente neutros, o número de protões
é igual ao número de electrões.

Massa atómica relativa ou peso atómico de um elemento é o número de


vezes que um átomo daquele elemento é mais pesado que um átomo de
hidrogênio. O peso atômico do hidrogênio é tomado como sendo a
unidade.

Molaridade

Em química, a molaridade é a razão da quantidade de matéria do soluto


( ) por volume de solução, expresso em litros. A molaridade é
apresentada por meio da unidade .
Assim, podemos dizer que a partir da fórmula da molaridade chegamos à
quantidade de soluto dissolvido numa solução.
Para calcular a concentração molar de uma substância, agarre numa
tabela periódica, encontre a massa atómica de cada elemento que forma
o soluto e aplique a seguinte fórmula:

Exemplo : Se temos uma solução cujo volume é , com de


cloreto de cálcio ( , a molaridade é encontrada assim:
Somam-se as massas atómicas relativas dos elementos envolvidos no
soluto. ( e ), obtendo-se assim a massa molar
da solução.

Ou seja:

equivale a e equivalem a

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Aplicando na fórmula

Volume molar de um gás ideal

Utilizando a lei do gás ideal, podemos calcular qual o volume ocupado por
de um gás ideal a qualquer temperatura e pressão. A condição de
referência que é usada normalmente para descrever as propriedades do
gás é 0 oC (273 K) e , chamada pressão e temperatura padrão ou
condições normais de temperatura e pressão (CNTP).

 
Este é o chamado volume molar de um gás ideal nas CNTP. Os volumes
molares dos gases reais não estão longe deste valor, como mostra a tabela
abaixo.

GÁS VOLUME MOLAR (


Hidrogénio 22,428
Hélio 22,426
Oxigénio 22,394
Dióxido de carbono 22,256
Amónia 22,094
Gás ideal 22,386

Massa molecular a partir da densidade do gás

Um método experimental para determinar a massa molecular de um gás,


está baseado na medida da sua densidade. O exemplo a seguir ilustra o
método de cálculo.
A densidade do gás fosfina é a e pressão de
. Qual a massa molecular da fosfina?
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Sabemos a partir da densidade que possui uma massa de . A lei
do gás ideal pode ser usada para encontrar quantos estão
presentes em . A partir da tabela da constante , sabemos que o valor
deste é 62,368.
 
 
Agora sabemos que nas condições especificadas, de fosfina apresenta
uma massa de e possui . Assim podemos deduzir que
fosfina possui uma massa molecular de :

 

Também se poderia utilizar Clayperon e encontrar o volume molar da


fosfina.

 


Relacionando com a densidade

 

Como se observou, o valor 1,26 foi no primeiro caso considerado como
massa, e no segundo caso, considerado como densidade.

Relação entre massa molar e massa molecular


A massa molar corresponde à massa de de entidades elementares
(átomos, moléculas, íons, partículas, etc…). Desta forma a massa molar
calcula-se com o produto entre a massa molecular e a constante de

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Avogadro. O valor numérico é o mesmo, porém, a unidade de media é
diferente. para a massa molecular e para a massa molar.
Exemplo para uma substância composta:

 Massa molecular da água =


 Massa molar da água =
Exemplo para uma substância simples:

 Massa atómica do sódio =


 Massa molar do sódio =

Constante de Avogadro
A constante de Avogadro ( ) ou número de Avogadro, é uma constante
física fundamental que representa um de entidades elementares. O
seu valor é de . Conhecendo-se a constante e a massa molar de um
elemento, é possível calcular a massa em gramas de um único átomo
através da fórmula:

Vamos calcular a massa de um átomo de alumínio, sabendo que a massa


molar do alumínio é de .

Lei de Dalton das pressões parciais

Em 1801, John Dalton, um professor inglês, observou que “gases


diferentes em uma mistura exercem pressão nas paredes do recipiente,
independentemente um do outro”. Assim, a pressão medida de uma
pressão de gases é a soma das pressões que os gases exerceriam se cada
um estivesse sozinho no recipiente.

Exemplo: Amostras de , e contêm, cada um, massa de .


Suponha que os gases sejam colocados conjuntamente num recipiente de
a . Considere o comportamento ideal e calcule a pressão total
em atmosferas. (Massas atómicas: , e )

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Primeiro calculamos o número de de cada gás.

 

 

 

Segundo, calculamos a pressão parcial de cada gás.

 

 

 

Terceiro, adicionamos as pressões parciais.


Podemos observar que a pressão total depende, na realidade, do número
total de de moléculas no recipiente, independentemente de quais
sejam. Em outras palavras, poderíamos ter equacionado o problema como
se segue:



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 

Conclusão: A massa molecular e a massa molar possuem os mesmos


valores, o que as difere é a unidade de medida, sendo que a massa molar
se relaciona com o número de mols que é dado pela constante de
Avogadro.

O autor:
Francisco Silva

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