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ONCOLOGIA
Raio-x de tórax → lesão
≤ 3 cm = NÓDULO
Se não houver mais nada além do nódulo...
Nódulo pulmonar solitário
BENIGNO MALIGNO
Ex.: cicatriz de TB Ex.: câncer de pulmão (o que + mata)
NÓDULO PULMONAR SOLITÁRIO
BENIGNO MALIGNO
Cicatriz de tuberculose (BK) Câncer
TABAGISMO
RX, TC ou PET 3-6 meses
IDADE ≥ 35 ANOS
por 2 anos
NÓDULO > 2 CM
CRESCIMENTO EM 2 ANOS
Ressecção ou Lobectomia
CALCIFICAÇÃO / FORMA
CENTRAL CONCÊNTRICO DIFUSO
HAMARTOMA
Falam a favor de lesão maligna: salpicado e excêntrico
CARCINOMA BRONCOGÊNICO
NÃO PEQUENAS CÉLULAS
Adenocarcinoma (40%):
Mais comum, não fumantes, jovem, atípico... PERIFÉRICO
(associado a derrame pleural)
Epidermoide (30%):
2º mais comum: paciente típico, tabagistas; CENTRAL; associado
a cavitação
Grandes células (10%):
PERIFÉRICO
PEQUENAS CÉLULAS (OAT CELL) - 20%
Mais agressivo
Neuroendócrino
Central
BRONQUÍOLO-ALVEOLAR
Variante bem diferenciada do adenocarcinoma
TC: imagem em “vidro fosco”
WL RESUMOS RESIDÊNCIA MÉDICA
CLÍNICA
Tosse, hemoptise, dispneia, dor torácica, rouquidão...
Síndromes compressivas
Sulco superior do pulmão
Dor torácica, compressão do plexo braquial, Sd. Horner
Síndrome de Pancoast Dor no ombro e face ulnar do braço (invasão de plexo braquial)
Síndrome de Horner (compressão do simpático) → miose / ptose /
enoftalmia / anidrose
Cefaleia
Síndrome da Veia Cava
Edema de face e MMSS; turgência jugular
Superior (oat-cell)
Circulação colateral no 1/3 superior torácico (varizes torácicas)
Carcinoma epidermoide (ePTHidermoide)
o Hipercalcemia (peptídeo PTH-like)
Adenocarcinoma
Síndrome o Osteoartropatia Hipertrófica Pulmonar
Paraneoplásica Oat-cell (OACTH-cell)
o Síndrome Metastênica de Eaton-Lambert → agressão à placa
motora gerando fraqueza (síndrome miastênica)
o SIADH; Síndrome de Cushing (ACTH ectópico)
DIAGNÓSTICO E ESTADIAMENTO
HISTOPATOLÓGICO → BIÓPSIA
CENTRAL Escarro, broncoscopia
PERIFÉRICO Toracotomia, videotoracoscopia, percutâneo
ESTADIAMENTO
PEQUENAS CÉLULAS
LIMITADO: um hemitórax
EXTENSO: espalhado
NÃO PEQUENAS CÉLULAS
TNM
T1: lesão ≤ 3 cm (nódulo pulmonar solitário)
T2: lesão 3 - 5 cm (massa) que não inclui a carina
T3: lesão 5 - 7 cm
T4: lesão > 7 cm ou estrutura adjacente ou ≥ 2 lesões no mesmo pulmão
(geralmente T4 contraindica a ressecção, contudo, em caso de 2 lesões
presentes no mesmo pulmão, ainda é ressecável)
N1: linfonodos hilares do mesmo lado da lesão
N2: linfonodos mediastinais do mesmo lado da lesão
N3: linfonodos contralaterais irressecável
M1: metástases (osso, cérebro, fígado) ou derrame pleural / pericárdico
TRATAMENTO
PEQUENAS CÉLULAS
LIMITADO: QT + RT (cura 15-25%)
EXTENSO: QT paliativa
NÃO PEQUENAS CÉLULAS
Sempre que possível: CIRURGIA + QT
Ia (NPS – T1N0M0): cirurgia
Ib e II: cirurgia + QT
IIIa: cirurgia + QT / QT + RT
IIIb: QT + RT
IV: QT paliativa
IRRESSECÁVEL: T4, N3, M1
WL RESUMOS RESIDÊNCIA MÉDICA
CÂNCER DE TIREOIDE
Mulher (20-40 anos); mais comum (90%); bom prognóstico
BEM DIFERENCIADO - PAPILÍFERO
- FOLICULAR
Somente 9%; pior prognóstico
POUCO DIFERENCIADO - MEDULAR (CMT)
- ANAPLÁSICO
PAPILÍFERO FOLICULAR
Tipo Bem diferenciado Bem diferenciado
Mais comum 2º mais comum
Mulher 20 – 40 anos Mulher 40 – 60 anos
Características Excelente prognóstico Bom prognóstico
gerais Disseminação linfática Disseminação hematogênica
Associado à irradiação Associado à carência de iodo
Corpos psamomatosos (acúmulo Ca++) Aumento de células foliculares
Diagnóstico PAAF (citológico) Histopatológico
Tireoidectomia
≤ 2 cm: parcial
< 1cm, s/ linfonodo: parcial
(se adenoma OK; se CA total)
Tratamento > 2 cm: total
> 2cm: total
< 15 anos / irradiação: total 131
Ablação I + supressão TSH (Levotiroxina)
Ablação 131I + supressão TSH (Levotiroxina)
Seguimento Tireoglobulina / cintilografia Tireoglobulina / cintilografia
* A PAAF não diferencia adenoma de câncer folicular! É necessário o diagnóstico histopatológico!
INVESTIGAÇÃO
NÓDULOS DE TIREOIDE
“Quente”
PAAF ACOMPANHAR
Nódulo suspeito:
< 20 ou > 60 anos
Irradiação, crescimento, história familiar (+)
Linfonodo, rouquidão
USG: microcalcificações, sólidos, hipoecoico e irregular, vascularização (Chammas IV e V)
CÂNCER DE PRÓSTATA
O principal tipo é o adenocarcinoma!
Fatores de risco: idade, história familiar, raça negra
Clínica: maioria assintomático (periférico)
o Se avançado: sintoma obstrutivo / irritativo
o Metástase: osso
Screening (rastreamento)
Ministério da Saúde → não rastrear!
Sociedades de Urologia → rastrear!
> 50 anos
> 45 anos + fator de risco (raça negra ou HF+)
75 anos: apenas se expectativa de vida > 10 anos
Biópsia
Toque retal suspeito: próstata com nódulos ou consistência endurecida!
PSA suspeito: > 2,5 ng/ml (avaliar risco)
TRATAMENTO
Prostatectomia ou radioterapia ou vigilância ativa
Doença localizada
Vigilância ativa → PSA < 10, Gleason < 6, até ½ de um lobo
Doença metastática Privação androgênica (medicamentosa / cirúrgica)
WL RESUMOS RESIDÊNCIA MÉDICA
Biópsia: score de Gleason
Soma as duas histologias mais frequentes (x + y) dentre as 5 histologias possíveis.
Vai do mais diferenciado para o menos diferenciado.
Gleason > 6 significa câncer mais indiferenciado, de maior agressividade. Maior chance de ser avançado e pior
prognóstico, com alta probabilidade de invasão metastática local.
2 – 4: bem diferenciado
5 – 6: moderadamente diferenciado
7 – 10: indiferenciado
CÂNCER DE BEXIGA
Carcinoma de células transicionais
Homem branco idoso
Hematúria e mais nada
Fatores de risco Tabagismo, arilaminas, hidrocarbonetos
Clínica Hematúria
Diagnóstico Citologia e cistoscopia com biópsia
Superficial (submucosa – T1 N0 M0)
Ressecção endoscópica +/- BCG intravesical
Invasivo (muscular - ≥ T2)
Tratamento QT adjuvante + neoadjuvante
Cistectomia + linfadenectomia
Metastática (M1)
QT +/- ressecção da doença residual
CÂNCER DE ESÔFAGO
ESCAMOSO → esôfago médio-superior
Fumo, álcool, tilose, acalásia, idoso, negro
Tipos
ADENOCARCINOMA → esôfago distal
Barret (metaplasia intestinal) e acalásia
Clínica Disfagia progressiva, emagrecimento...
Diagnóstico EDA + biópsia e escovados
Tis Mucosa
T1 Submucosa (tumor precoce)
T2 Muscular
T3 Adventícia
T4 Outra víscera
Estadiamento
N0 Sem metástase para linfonodos
N1 Metástases em 1 a 2 linfonodos
N2 Metástase em 3 a 6 linfonodos
N3 Metástase em ≥ 7 linfonodos
M1 Doença metastática
QT + RT neoadjuvante +
ESOFAGECTOMIA + LINFADENECTOMIA
Exceção: T4b* (irressecável) e M1 → paliativa
Tratamento (*) aorta, corpo vertebral, traqueia
Só mucosa → mucosectomia endoscópica
Até a submucosa → esofagectomia + linfadenectomia
(não é necessário QT e RT)
WL RESUMOS RESIDÊNCIA MÉDICA
CÂNCER GÁSTRICO
Adenocarcinoma (90%)
Intestinal: homem, > 50 anos, melhor prognóstico, bem
Tipos diferenciado, associado a gastrite crônica atrófica
(LAUREN) Difuso: mulher, jovem, pior prognóstico, pouco
diferenciado, disseminação linfática
Clínica Dispepsia + emagrecimento
Krukenberg (ovário), Virchow (linfonodo supraclavicular),
Outros dados
dermatomiosite (manifestação paraneoplásica)
Diagnóstico EDA + Biópsia e escovado
Tipo I Polipoide
Classificação Tipo II Ulcerado / bordos nítidos
macroscópica Tipo III Ulcerado / bordos não nítidos
(BORMANN) Tipo IV Infiltrante (linite plástica)
Tipo V Não classificável
Igual ao esôfago
Estadiamento (até T1 = tumor precoce)
ASCITE = VIDEOLAPAROSCOPIA para o estadiamento
Curativo (sem metástase):
Só mucosa, tipo intestinal, não ulcerado, < 2 cm
Mucosectomia endoscópica
O resto
Tratamento Gastrectomia + linfadenectomia +- QT+RT
CÂNCER COLORRETAL
Esporádico (mais comum)
Idade, HF / DII, hábitos de vida
Hereditário associado a pólipos
- Polipose adenomatosa familiar (PAF) e suas variantes
Presença do gene APC mutante
Tratamento: colectomia profilática
Variantes: Gardner (dentes extra-numerários, osteoma, lipoma); Turcot (tumor SNC – meduloblastoma)
Hereditário não-polipose
Síndrome de Lynch
o ≥ 3 familiares; câncer < 50 anos; 2 gerações; não associada a polipose hereditária
Na história natural tudo começa com um ADENOMA, que sofre
História
degeneração → ADENOCARCINOMA
CÓLON DIREITO: anemia ferropriva, massa palpável, febre
Clínica CÓLON ESQUERDO: alteração do hábito intestinal
RETO: hematoquezia, fezes em fita, tenesmo
Colonoscopia + Biópsia
Os tumores colônicos podem ser sincrônicos – por isso, uma
retossigmoidoscopia irá visualizar apenas uma parte do intestino -
Diagnóstico
diagnóstico incompleto (lembrando que mais comumente teremos
tumores a D)
CEA = acompanhamento
TeM = ESTÔMAGO
N0 Sem linfonodo regional
Estadiamento
N1 1 a 3 linfonodos regionais
N2 ≥ 4 linfonodos regionais
CÓLON
Ressecção com margem de segurança + linfadenectomia
QT adjuvante (se N positivo)
RETO
QT + RT neoadjuvante (exceto até T2N0M0 no reto alto)
QT adjuvante
Tratamento
TUMORES ALTOS (≥ 6cm): ressecção abdominal baixa (RAB) +
anastomose colorretal
TUMORES BAIXOS (≤ 5cm): ressecção abdominoperineal (MILES)
+ colostomia definitiva
CÂNCER DE PÂNCREAS
ADENOCARCINOMA DUCTAL (90%)
Homem, negro, idoso, tabagista
Clínica Dor abdominal + emagrecimento
Síndrome de Trousseau – tromboflebite migratória
Síndromes
Diabetes – se lesar >90%
paraneoplásicas
Virchow
Se cabeça de
SÍNDROME COLESTÁTICA
pâncreas
(COURVOISIER)
(mais comum)
TC de abdome (a imagem, mesmo sem biópsia já orienta para um
Diagnóstico tratamento curativo – cirúrgico – ou não)
Marcador: CA19-9 → acompanhamento
Curativo: sem metástase e sem invasão vascular
CABEÇA = PANCREATODUODENECTOMIA (WHIPPLE)
Tratamento
CORPO E CAUDA = PANCREATECTOMIA DISTAL + ESPLENECTOMIA
QUIMIOTERAPIA ADJUVANTE
TUMORES HEPÁTICOS
METÁSTASE
MALIGNOS
HEPATOCARCINOMA
ADENOMA
BENIGNOS HEMANGIOMA
HIPERPLASIA NODULAR FOCAL
MALIGNOS
CÓLON / PÂNCREAS / MAMA
Múltiplos nódulos de tamanho semelhante
METÁSTASE
Tratamento: paliativo
Ressecar se: primário do cólon com até 3 lesões unilobares
FATORES DE RISCO: CIRROSE, HEPATITE B
DIAGNÓSTICO; alfafetoproteína / TC dinâmica (trifásica)* ou RNM
Na dúvida → biópsia
TRATAMENTO:
HEPATOCARCINOMA
LESÃO ÚNICA + CHILD A → ressecção
LESÃO ÚNICA < 5 cm ou ATÉ 3 LESÕES < 3 cm (CHILD B e C) → transplante
LESÃO IRRESSECÁVEL → embolização
METÁSTASE → paliativo
BENIGNOS
Mais frequente
HEMANGIOMA Tratamento: expectante – exceção: sintomas, sangramento
Risco de ruptura
HIPERPLASIA Segunda mais frequente
NODULAR Cicatriz central (grande característica)
FOCAL Tratamento: expectante
ADENOMA Associação: anticoncepcional oral
HEPÁTICO Risco de ruptura e malignização → ressecção