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Automação Industrial -

Introdução

Prof. Carlos A. V. Cardoso


DEL UFS
Componentes Eletro pneumáticos
Componentes Eletro pneumáticos
Componentes Eletro pneumáticos
Componentes Eletro pneumáticos
Componentes Eletro pneumáticos
Componentes Eletro pneumáticos
Componentes Eletro pneumáticos
Componentes Eletro pneumáticos
Componentes Eletro pneumáticos
Componentes Eletro pneumáticos
Componentes Eletro pneumáticos
Componentes Eletro pneumáticos
Componentes Eletro pneumáticos
Solenoides
Solenoides são bobinas eletromagnéticas que quando energizadas,
geram um campo magnético capaz de atrair elementos com
características ferrosas.
Esta capacidade de atração permite a elaboração de dispositivos eletro
mecanicos como por exemplo eletroválvulas, seja hidráulicas ou
pneumáticas. Nestes casos a bobina do solenoide é enrolada em torno
de um magneto fixo, preso a carcaça da válvula, enquanto que o
magneto móvel é fixado diretamente na extremidade do carretel da
válvula. Quando uma corrente elétrica percorre a bobina um campo
magnético é gerado e atrai os magnetos, o que empurra o carretel da
válvula na direção oposta a do solenoide que foi energizado. Desta
forma é possível mudar a posição do carretel no interior da válvula por
meio de um pulso elétrico.
Componentes Eletro pneumáticos
Eletropneumática
Na eletropneumática o elemento que faz a interfaz entre os comandos
elétricos e os acionamentos pneumáticos é o solenoide.
No gráfico ao lado é apresentada uma válvula de Controle Direcional 3 vias 2
posições acionada por solenoide direto e retorno por mola. Nesta válvula o
conjunto capa induzido é roscado a uma haste, constituindo a válvula. O
induzido é mantido contra uma sede pela ação de uma mola, sendo a
passagem NF
Eletropneumática
Válvula de Controle
Direcional 3/2 Acionada por
Solenóide Indireto, Retorno
por Mola, N.F., do Tipo
Assento com Disco
Circuitos Eletropneumáticos
Nos circuitos eletropneumáticos são representados os componentes
pneumáticos e elétricos adequadamente dispostos de forma a conseguir a
sequencia de comandos necessária para obter os movimentos exigidos pelo
sistema mecânico, por exemplo máquinas e ou equipamentos industriais.
Basicamente, existem quatro métodos de construção de circuitos
eletropneumáticos:
- intuitivo,
- minimização de contatos ou sequencia mínima,
- maximização de contatos ou cadeia estacionária,
- lógico.
Minimização de Contatos
O método de minimização de contatos, também conhecido como método
cascata ou de sequencia mínima, reduz de maneira considerável o número de
relés auxiliares utilizados no comando elétrico.
Tem sua principal aplicação em circuitos sequenciais eletropneumáticos e eletro
hidráulicos acionados por válvulas direcionais de duplo solenoide ou duplo
servocomando que apresentam a característica de memorizar o último
acionamento efetuado.
Neste método o comando elétrico é subdividido em setores, que serão
energizados de forma sequencial, de forma a evitar a superposição de
comandos que ocorrem principalmente quando se trabalha com sequencias
indiretas de acionamento.
Exemplo de acionamento
A+ A- B+ B-
Minimização de Contatos
Como primeiro passo a sequencia deverá ser dividida em setores. Para o qual
a mesma deverá ser lida de da esquerda para a direita, dividindo toda vez que
uma letra for se repetir sem importar o sinal do acionamento (+ ou -)
A+ |A- B+ |B-
I | II | I
Como a letra B não esta contida no primeiro setor é possível considerar o
retorno de B como parte da primeira divisão.
Minimização de Contatos
O segundo passo é desenhar a “cascata elétrica” de acordo com o número de
setores secundários encontrados na divisão da sequencia. O número de reles
auxiliares que controlarão a cascata será igual ao número de setores menos
um.
Minimização de Contatos
Para três setores
secundários:
Minimização de Contatos

Para três
setores
secundá
rios:
Minimização
de Contatos
Para 5 setores
secundários:
Minimização de Contatos

No terceiro passo da construção do circuito de comando são distribuídos todos


os componentes emissores de sinais e solenoides nos setores secundários para
que sejam energizados de acordo com a divisão dos setores definidos na
sequencia de movimentos.
Quando dois movimentos ocorrem dentro do mesmo setor, o elemento emissor
de sinal localizado no final do movimento anterior é energizado pelo próprio
setor e comanda diretamente o movimento posterior.
Para nosso exemplo
A+ |A- B+ |B- É possível observar que:
I | II | I O cilindro A deverá avançar no setor I e
retornar no setor II
O cilindro B avançará no setor II e
retornará no setor I.
Minimização de Contatos

A partir desta analise é possível construir o quadro com a sequencia de


acionamentos mostrado a seguir

Passo Comando Acionamento Setor


1º Botão de partida S1 Avanço do Cilindro A I
2º Chave de fim de curso S2 Mudança de alimentação de setor, de I para II Rede
3º Setor secundário II Retorno do Cilindro A II
energizado
4º Chave fim de curso S3 Avanço do Cilindro B II
5º Chave fim de curso S4 Mudança de alimentação de setor, de II para I Rede

6º Setor secundário I Retorno do Cilindro B I


energizado
7º Chave fim de curso S5 Desliga o retorno do cilindro B I
Minimização de
Contatos
Minimização de Contatos

Exemplo 2
Numa furadeira o cilindro A será utilizado para fixar a peca a ser usinada
e o cilindro B movimentará o cabeçote. O equipamento será acionado por
um botão de partida originando o avanço de A para prender a peca, na
sequencia o cilindro B avança e realiza a furacão, após o qual recua
retirando a broca da peca, finalmente o cilindro A recua liberando a peca.
Solução
A sequencia do sistema será: A+B+B- A-
A+ B+|B- A- Trata-se de uma sequencia indireta
Como é uma sequencia indireta justifica se o uso do método de
minimização de contatos.
Como neste caso, o último movimento da
1 Passo. Divisão em Setores
sequencia ocorre no setor II e o primeiro deverá
A+ B+| B- A- ocorrer no setor I, o botão de partida efetuará a
I | II mudança de alimentação do setor II para o I.
Minimização de Contatos

A partir desta analise é possível construir o quadro com a sequencia de


acionamentos mostrado a seguir
Passo Comando Acionamento Setor
1º Botão de partida S1 Mudança de alimentação de setor, de II para I Rede
2º Setor secundário I Avanço do Cilindro A I
energizado
3º Chave fim de curso S2 Avanço do Cilindro B I
4º Chave fim de curso S3 Mudança de alimentação de setor, de I para II Rede

5º Setor secundário I Retorno do Cilindro B II


energizado
6º Chave fim de curso S4 Retorno do Cilindro A II
7º Chave fim de curso S5 Desliga o retorno do cilindro A e de B II
Método de Maximização de Contatos

O método de maximização de contatos é também conhecido como método


passo a passo ou de cadeia estacionária e tem como característica principal a
sua segurança podendo ser aplicado em qualquer tipo de circuito sequencial
eletropneumático, independente de ter válvulas direcionais de comando de
simples ou duplo solenoide.
Neste tipo de projetos se por exemplo um elemento final de sinal, seja botão,
sensor ou chave fim de curso for acionado fora da hora, acidental ou
propositalmente , esse componente não pode interferir no circuito pois cada
acionamento depende da ocorrência acionamento anterior.
No método da cadeia estacionária, cada setor poderá comandar um único
movimento de um único cilindro, isto é, como cada letra da sequencia
representa um cilindro, o número de divisões será igual ao número de letras
existentes na sequencia.
Método de Maximização de Contatos

Exemplos
A+ | A-| B+ | B - = 4 passos
I | II | III | IV
A+| B+| B- | A - = 4 passos
I | II | III | IV
A+| B+| B-| A-|B+| B-|= 6 passos
I | II |III| IV| V | VI|
A+| B+| A-|A+|B- | A-|= 6 passos
I | II |III| IV| V | VI|
Método de Maximização de Contatos

Após dividir a sequencia em setores a etapa seguinte é projetar o circuito de


comando, seguindo as seguintes orientações:
- Cada elemento de sinal energizará sempre um relé auxiliar;
- Cada relé auxiliar da cadeia deverá realizar três funções: autorretenção,
habilitar o próximo relé e realizar a ligação e/ou desligamento dos solenoides.
- O final do último movimento da sequencia deverá ativar um último relé o
qual não terá autorretenção e deverá desligar o primeiro relé da cadeia
estacionária.
- O último relé desliga o primeiro, e este por sua vez o segundo até que todos
sejam desligados.
- O número de relés auxiliares a serem utilizados na cadeia estacionária é
igual ao número de movimentos da sequencia +1
- Movimentos simultâneos de dois cilindros em uma sequencia de comando
deve ser considerados dentro de um mesmo passo, necessitando apenas de
um relé auxiliar.
Método de Maximização de Contatos

A+ | A-| B+ | B - = 4 passos
I | II | III | IV

Passo Comando Acionamento Relé


1º Botão de partida S1 Avanço do Cilindro A K1
2º Chave de fim de curso S2 Retorno do Cilindro A K2
3º Chave de fim de curso S3 Avanço do Cilindro B K3
4º Chave de fim de curso S4 Retorno do Cilindro B K4
5º Chave de fim de curso S5 Desliga a cadeia estacionária K5
Maximização de
Contatos
Bibliografia
Bustamante Fialho, A. Automação Pneumática, 3 Edição. Editora: Érica,
2003.
Parker Automation. Tecnologia Pneumática Industrial. Apostila M1001-
1BR. Jacarei São Paulo, 2007.
Moreira, Ilo da Silva . Comandos Elétricos de Sistemas Pneumáticos e
Hidráulicos. 2 Edição. Editora: SENAI SP. São Paulo, 2012.

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