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setembro 2013
1 / 53
Distância entre dois pontos
d a, b a b b a
2 / 53
Vizinhança
V a x R: x a
x R:a x a
a ,a
3 / 53
Observação 1- Tipos de intervalos
,a ;
,a ;
b, ;
b, ;
, R
4 / 53
Ponto interior
Definição
Seja A R. Diz-se que x A é ponto interior de A se, e só se,
existe uma vizinhança de x contida em A.
Ao conjunto de todos os pontos interiores de A, chama-se interior
de A e representa-se por int A ou A. Simbolicamente
x int A h R : Vh x A
h 0: x h, x h A.
5 / 53
Observação 2
int A A.
6 / 53
Exercı́cio 1
Determine o interior de I 2, 5 .
7 / 53
Exercı́cio 2
8 / 53
Observação 3
Complete:
9 / 53
Observação 4
10 / 53
Exercı́cio 3
Determine o interior de Q.
11 / 53
Exercı́cio 4
a) a, b ;
b) a, b ;
c) ,b ;
d) ,b ;
e) a, ;
f) a, .
12 / 53
Conjunto Aberto
Definição
Um conjunto A R, diz-se aberto se, e só se, int A A.
13 / 53
Exercı́cio 5
Verifique se os seguintes conjuntos são abertos de R:
a) a, b ;
b) Q;
c) a, b ;
d) ,a ;
e) a, ;
f) R;
g) a, b ;
h) a, b ;
i) ,a ;
j) a, .
14 / 53
Exercı́cio 6
15 / 53
Exercı́cio 7
16 / 53
Teorema 1 - Propriedades dos Abertos de R
3 Re são abertos de R.
17 / 53
Observação 5
18 / 53
Exercı́cio 8
1 1
A ,
n N
n n
Averigue se é um aberto.
19 / 53
Exercı́cio 9
B n, n .
n N
Averigue se é um aberto.
20 / 53
Exercı́cio 10
X x1 , x2 , , xn ,
com x1 x2 xn é um aberto de R.
21 / 53
Exercı́cio 11
22 / 53
Conjuntos Fechados
Definição
Seja A R. Um ponto a R é ponto aderente de A se existe
uma sucessão xn de elementos em A, convergente para a (ou,
quando a for limite de uma sucessão xn de elementos em A).
Ao conjunto de todos os pontos aderentes a A, chamamos
aderência ou fecho de A e representa-se por A ou ad A.
Simbolicamente
x ad A xn A, n N : lim xn x.
23 / 53
Observação 6
Se x A, então x ad A, ou seja
A ad A.
24 / 53
Exercı́cio 12
25 / 53
Teorema 2
x ad A h R , Vh x A
h 0, x h, x h A
26 / 53
Exercı́cio 13
Determine a aderência de a, b .
27 / 53
Exercı́cio 14
1
Seja A x :x n, n N . Determine a aderência de A.
28 / 53
Exercı́cio 15
a) a ;
b) a, ;
c) Q;
d) R;
e) N;
f) Z.
29 / 53
Conjunto Fechado
Definição
Um conjunto F R diz-se fechado se, e só se, F ad F .
30 / 53
Exercı́cio 16
a) a, b ;
b) a ;
c) a, ;
d) Q;
e) R;
f) N;
g) Z;
h) .
31 / 53
Observação 7
32 / 53
Teorema 3
33 / 53
Teorema 4 - Propriedades dos Fechados
1 Re são fechados de R.
34 / 53
Observação 8
35 / 53
Exercı́cio 17
Verifique se é um fechado.
36 / 53
Exercı́cio 18
Verifique se é um fechado.
37 / 53
Teorema 5
38 / 53
Ponto de Acumulação
Definição
Sejam A R e x R. Diz-se que x é ponto de acumulação de A
se, e só se, qualquer intervalo aberto centrado em x contenha
algum ponto de A distinto de x.
Ao conjunto de todos os pontos de acumulação de A, chamamos
derivado de A e representa-se por A’. Simbolicamente
x A h 0, x h, x h x A
39 / 53
Exercı́cio 19
1
Seja A x :x n, n N . Determine o derivado de A.
40 / 53
Observação 9
41 / 53
Exercı́cio 20
a) a, b ;
b) Q;
c) Z;
d) N.
42 / 53
Teorema 6
43 / 53
Ponto Isolado
Definição
Seja A R. Diz-se que x A é ponto de isolado de A se, e só
se, x não é ponto de acumulação de A. Simbolicamente
x é ponto isolado de A h 0, x h, x h A x
x : x é ponto isolado de A
44 / 53
Exercı́cio 21
a) Z;
b) B 0, 1 N;
c) N.
45 / 53
Ponto Exterior
Definição
Sejam A R e x R. Diz-se que x é ponto exterior a A se, e só
se, x é ponto interior do complementar de A.
O conjunto dos pontos exteriores de A, chama-se exterior de A e
representa-se por ext A. Simbolicamente
x ext A x int CR A
46 / 53
Exercı́cio 22
11
a) 2 ext A;
b) 2 ext A.
47 / 53
Exercı́cio 23
a) Z;
b) Q.
48 / 53
Ponto Fronteiro
Definição
Sejam A R e p R. Diz-se que p é ponto fronteiro de A se, e
só se, qualquer intervalo aberto centrado em p contém pelo menos
um elemento de A e outro do CR A.
O conjunto dos pontos fronteiros de A, chama-se fronteira de A e
representa-se por fr A. Simbolicamente
p fr A h R , Vh p A Vh p CR A
49 / 53
Observação 10
Seja A R. Então:
ad A int A fr A;
int A A;
A ad A;
A ad A;
ad A A A.
50 / 53
Exercı́cio 24
a) A 1, 3 0, 2 ;
1
b) C x R:x n, n N ;
c) B ,3 5 .
51 / 53
Exercı́cio 25
a) Z;
b) Q;
c) A 5, 4 3, 8 ;
1
d)B 1, 0 2 1, .
52 / 53
Bibliografia
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Limites de funções reais de variável real
setembro de 2013
1 / 47
Definição
Seja f : X R, uma função com valores reais, definida num
subconjunto X R e seja a R um ponto de acumulação de X ,
isto é, a X . Diz-se que o número real ` é o limite de f x
quando x tende para a, e escreve-se
lim f x `
x a
lim f x `
x a
✏ 0 0; x X,0 x a f x ` ✏.
2 / 47
Observações
3 / 47
Exercı́cio 1
a) lim 5 2x 3;
x 1
b) lim 4x 1 11
x 3
4 / 47
Ponto de Acumulação à Esquerda e à Direita
Definição
Sejam X Rea R. Diz-se que:
a é ponto de acumulação à direita e escreve-se a X se, e
só se,
h 0, X a, a h
5 / 47
Limite lateral à direita segundo Cauchy
lim f x `
x a
✏ 0 0; x X, x a, a f x ` ✏
6 / 47
Limite lateral à esquerda segundo Cauchy
lim f x `
x a
✏ 0 0; x X, x a ,a f x ` ✏
7 / 47
Teorema 1
lim f x e lim f x .
x a x a
8 / 47
Teorema 2 - Unicidade do limite
Sejam X R, f : X Rea X . Se
lim f x `1 e lim f x `2 ,
x a x a
então
`1 `2 .
9 / 47
Teorema 3
Sejam
X R,
f :X R e
a X.
Dado Y X tal que a Y , seja g f Y.
Se lim f x `, então
x a
lim g x `.
x a
10 / 47
Teorema 4
Sejam
X R,
f :X R e
a X.
Se existir lim f x , então f é limitada numa vizinhança de a, isto
x a
é,
A 0: x X, 0: 0 x a f x A.
11 / 47
Teorema 5 - (Enquadramento)
f x g x h x e
lim f x lim h x `,
x a x a
então
lim g x `.
x a
12 / 47
Teorema 6
Sejam X R, f , g : X Rea X . Se
lim f x L e
x a
lim g x M com L M,
x a
então
0: x X,0 x a f x g x .
13 / 47
Corolário 1
Se
lim f x ` com ` 0,
x a
0: x X, 0 x a f x 0.
14 / 47
Corolário 2
Se
f x g x para todo x X a e
lim f x L, lim g x M,
x a x a
então
L M.
15 / 47
Teorema 7- (Propriedades dos limites)
Então:
a) lim f x g x `1 `2 ;
x a
b) lim f x g x `1 .`2 ;
x a
f x `1
c) Se `2 0, então lim ;
x a g x `2
16 / 47
Teorema 7- (Propriedades dos limites (continuação))
p p
d) lim f x `1 desde que a expressão tenha significado;
x a
lim f x g x 0,
x a
17 / 47
Teorema 8 (Critério de Cauchy para funções)
✏ 0, 0 : x, y X,0 x a ,0 y a
f x f y ✏
Observação:
Note-se que este critério não nos indica o valor de lim f x , mas
x a
apenas a sua existência.
18 / 47
Teorema 9 - (Limite de uma função composta)
lim f x b e lim g y c,
x a y b
então
19 / 47
Exercı́cio 2
x 8
b) lim
x 64 3
x 4
3
x2 23x 1
c) lim
x 1 x 12
20 / 47
Função crescente e função decrescente (revisão)
Seja f : X R com X R. Diz-se que:
f é crescente se
x, y X : x y f x f y
x, y X : x y f x f y
f é decrescente se
x, y X : x y f x f y
x, y X : x y f x f y
21 / 47
Limites no infinito, infinitos e infinitos no infinito - resumo
lim f x `
x
No infinito lim f x `
x
lim f x
x a
limites Infinitos lim f x
x a
limites laterais
lim f x
x
Infinitos no infinito lim f x
x
22 / 47
Limites no infinito (quando x )
Definição
Seja X R não limitado superiormente. Dada a função
f :X R, escreve-se
lim f x `,
x
✏ 0 M 0: x X, x M f x ` ✏.
23 / 47
Limites no infinito (quando x )
Definição
Seja X R não limitado inferiormente. Dada a função f : X R,
escreve-se
lim f x `,
x
✏ 0 M 0: x X, x M f x ` ✏.
24 / 47
Exercı́cio 3
1
b) lim
x x
c) lim sen x
x
d) lim sen x
x
25 / 47
Limites infinitos
Definição
Sejam X R, f : X R a X . Diz-se que lim f x
x a
quando, para todo A 0 dado, existe 0 tal que
0 x a , x X , então f x A. Isto é
lim f x
x a
A 0, 0: x X, 0 x a f x A.
26 / 47
Limites infinitos
Definição
Sejam X R, f : X R a X . Diz-se que lim f x
x a
quando, para todo A 0 dado, existe 0 tal que
0 x a , x X , então f x A. Isto é
lim f x
x a
A 0, 0: x X, 0 x a f x A.
27 / 47
Exercı́cio 4
1
b) lim 2
x 5 x 5
28 / 47
Limites laterais - definição
lim f x
x a
A 0, 0: x X, x a, a f x A
lim f x
x a
A 0, 0: x X, x a ,a f x A
lim f x
x a
A 0, 0: x X, x a, a f x A
lim f x
x a
A 0, 0: x X, x a ,a f x A
29 / 47
Exercı́cio 5
1
b) lim
x a x a
30 / 47
Limites infinitos no infinito
lim f x
x
A 0, M 0: x X, x M f x A
lim f x
x
A 0, M 0: x X, x M f x A
lim f x
x
A 0, M 0: x X, x M f x A
lim f x
x
A 0, M 0: x X, x M f x A
31 / 47
Exercı́cio 6
a) lim ex
x
b) lim xk k N
x
32 / 47
Cálculo de limites - regras práticas
P x
lim
x Q x
Exercı́cio 7 - Calcule
2x 3 3x 5 4x 6
lim
x 3x 3 x 1
33 / 47
Cálculo de limites - regras práticas
Observação:
Este método pode também ser usado, em muitos casos, para
frações que contêm expressões irracionais.
Exercı́cio 8 - Calcule
x
lim 3
x x3 10
34 / 47
Cálculo de limites - regras práticas
P x
lim
x a Q x
é obtido diretamente.
Exercı́cio 9 - Calcule
x3 1
lim
x 1 x2 1
35 / 47
Cálculo de limites - regras práticas
x4 1
b) lim
x 1 x3 1
36 / 47
Cálculo de limites - regras práticas
x 1
b) lim
x 1 5
x 1
37 / 47
Cálculo de limites - regras práticas
38 / 47
Diferença de potências de expoente inteiro e positivo
Ou equivalentemente,
an b n
a b
an 1 an 2b an 3 b 2 bn 1
39 / 47
Cálculo de limites - regras práticas
40 / 47
Cálculo de limites - regras práticas
Ao calcularmos os limites do tipo
x
lim ' x
x a
então
x
lim ' x AB
x a
1 x
sen 2x
Exercı́cio 14 - Calcule lim
x 0 x
41 / 47
Cálculo de limites - regras práticas
Se
lim ' x A 1e
x a
limx a x B, onde 0 A e B ,
então o cálculo do limite é feito directamente.
x2
x 1
Exercı́cio 15 - Calcule lim
x 2x 1
42 / 47
Cálculo de limites - regras práticas
x lim ' x 1 x
lim ' x ex a
x a
ex 1
lim 1
x 0 x
44 / 47
Cálculo de limites - regras práticas
ln 1 x
lim 1
x 0 x
Exercı́cio 18 - Calcule:
ln 1 x 3
a) lim
x 0 tg 3 x
log4 1 x
b) lim
x 0 x
45 / 47
Cálculo de limites - regras práticas
Exercı́cio 19
46 / 47
Bibliografia
47 / 47
Continuidade de f.r.v.r.
outubro de 2013
1 / 51
Introdução
2 / 51
Função contı́nua num ponto
Assim,
lim f x f a
x a
✏ 0, 0, x X : x a f x f a ✏
3 / 51
Observação 1
2 lim f x exista;
x a
3 lim f x f a.
x a
4 / 51
Função contı́nua - ilustração
Se f for contı́nua, então, sobre o gráfico de f , os pontos x, f x
tendem ao ponto a, f a sobre o gráfico.
5 / 51
Observação 2
6 / 51
Continuidade - Exemplos
2 f :N R é contı́nua em N.
7 / 51
Exercı́cio 1
8 / 51
Continuidade lateral
lim f x f x0 .
x x0
lim f x f x0 .
x x0
9 / 51
Observação 3
lim f x f b .
x b
10 / 51
Descontinuidade num ponto e num conjunto
11 / 51
Exercı́cio 2
f x 2, x 3
x2
x 1, x 3, 5
12 / 51
Teorema 1
13 / 51
Teorema 2
14 / 51
Teorema 3
15 / 51
Teorema 4
16 / 51
Teorema 5
1 f g é contı́nua em a.
2 k f é contı́nua em a.
3 f g é contı́nua em a.
f
4 Se g a 0, g é contı́nua em a, com g x 0, x X.
p
5 f é contı́nua em a desde que f x 0, x X quando p é
par.
17 / 51
Corolário 1
18 / 51
Corolário 2
1 f1 f2 fn é contı́nua em a.
2 f1 f2 fn é contı́nua em a.
19 / 51
Corolário 3
20 / 51
Corolário 4
21 / 51
Corolário 5
Toda a função racional é contı́nua no seu domı́nio.
Definição
Uma função racional é uma função da forma
P x
f x
Q x
D x R: Q x 0
22 / 51
Exercı́cio 3
x 1, x 5
16 2x
6 x , x 5 x 6
Estude a continuidade de f no seu domı́nio.
23 / 51
Teorema 6
Sejam
f,g : X R funções contı́nuas no ponto a X
ef a g a,
então
24 / 51
Corolário
25 / 51
Teoremas 7 - Continuidade da função composta
26 / 51
Exercı́cio 4
f x sen x 2 1
é contı́nua?
27 / 51
Classificação de descontinuidades
lim f x lim f x f x0 .
x x0 x x0
28 / 51
Exercı́cio 5
0, x 2
29 / 51
Exercı́cio 6
30 / 51
Exercı́cio 7
1, x 0
f x
sen x1 , x 0
31 / 51
Prolongamento por continuidade
32 / 51
Função prolongável por continuidade
Definição
Diz-se que f é prolongável por continuidade ao ponto x0 se e só
se x0 não pertencer ao domı́nio de f , mas existir o limite de f x
no ponto x0 , (supondo que x0 é ponto de acumulação do domı́nio).
33 / 51
Exercı́cio 8
x2 x
f x
sen ⇡x
indique o domı́nio de f e, se possı́vel, um prolongamento contı́nuo
de f a A Df 0, 1 .
34 / 51
Funções contı́nuas em intervalos
35 / 51
Teorema 8
36 / 51
Exercı́cio 9
37 / 51
Exercı́cio 10
38 / 51
Exercı́cio 11
0, x 0
Será f limitada?
39 / 51
Teorema 9 - Teorema de Weierstrass*
f : a, b R
f admite máximo e mı́nimo
f contı́nua
40 / 51
Exercı́cio 12
41 / 51
Breve introdução ao teorema de Bolzano
42 / 51
Teorema 10 - Teorema de Bolzano-Cauchy ou dos valores
intermédios
43 / 51
Visualização do Teorema de Bolzano-Cauchy
f é contı́nua em a, b
c a, b : f c k
f a k f b
44 / 51
Exercı́cio 13
c 0, 6 : f c 15?
45 / 51
Exercı́cio 14
1, x 0, 2
f x
1, x 2, 3
46 / 51
Exercı́cio 15
Considere a função
1, 0 x 1
f x
4, 5 x 6
Poder-se-á aplicar o teorema de Bolzano-Cauchy?
47 / 51
Corolário
48 / 51
Visualizações do Corolário
f é contı́nua em a, b
c a, b : f c 0
f a f b 0
49 / 51
Exercı́cio 16
50 / 51
Bibliografia
51 / 51
Funções Hiperbólicas
outubro 2013
1 / 33
Introdução
Certas combinações de e x e e x aparecem frequentemente na
Matemática Aplicada e na Engenharia e, por isso, merecem nomes
especiais. Elas são análogas de muitas formas às funções
trigonométricas e possuem a mesma relação com a hipérbole que
as funções trigonométricas têm com o cı́rculo.
Definição
Chama-se Seno hiperbólico à função definida em R pela fórmula
ex e x
senh x = .
2
3 / 33
Seno hiperbólico - continuação
Notemos que:
o seu contradomı́nio é R.
4 / 33
Cosseno hiperbólico
Definição
Chama-se Cosseno hiperbólico à função definida em R pela
fórmula
ex + e x
cosh x = .
2
5 / 33
Cosseno hiperbólico - continuação
Notemos que:
lim cosh x = +1
x!±1
o seu contradomı́nio é
[1, +1[.
6 / 33
Tangente hiperbólica
Definição
Chama-se tangente hiperbólica à função definida em R pela
fórmula
senh x ex e x
tgh x = = x .
cosh x e +e x
7 / 33
Tangente hiperbólica - continuação
Notemos que:
lim tgh x = 1;
x!+1
lim tgh x = 1;
x! 1
o seu contradomı́nio é
] 1, 1[.
8 / 33
Cotangente hiperbólica
Definição
: Chama-se cotangente hiperbólica à função definida em R \ {0}
pela fórmula
cosh x ex + e x
cotgh x = = x .
senh x e e x
9 / 33
Cotangente hiperbólica - continuação
Notemos que:
A função cotgh x é
contı́nua no seu domı́nio;
lim cotgh x = +1;
x!0+
lim cotgh x = 1;
x!0
lim tgh x = 1;
x!+1
lim tgh x = 1;
x! 1
o seu contradomı́nio é
R \ [ 1, 1].
10 / 33
Secante hiperbólica
Definição
: Chama-se secante hiperbólica à função definida em R pela
fórmula
1 2
sech x = = x .
cosh x e +e x
11 / 33
Secante hiperbólica - continuação
Notemos que:
A função sech x é contı́nua
no seu domı́nio;
lim sech x = 0;
x!+1
lim sech x = 0;
x! 1
o seu contradomı́nio é
]0, 1].
12 / 33
Cossecante hiperbólica
Definição
Chama-se cossecante hiperbólica à função definida em R \ {0}
pela fórmula
1 2
cosech x = = x .
senh x e e x
13 / 33
Cossecante hiperbólica - continuação
Notemos que:
A função cosech x é
contı́nua no seu domı́nio;
lim+ cosech x = +1;
x!0
lim cosech x = 1;
x!0
lim cosech x = 0;
x!+1
lim cosech x = 0;
x! 1
o seu contradomı́nio é
R \ {0}.
14 / 33
Aplicações
15 / 33
Exercı́cio 1 - Identidades hiperbólicas
Moste que:
1) cosh2 x senh 2 x = 1
2) 1 tgh 2 x = sech 2 x
3) cotgh 2 x 1 = cosech 2 x
4) cosh x + senh x = e x
5) cosh x senh x = e x
6) cosh( x) = cosh x
7) senh ( x) = senh x
16 / 33
Exercı́cio 1 - Identidades hiperbólicas (continuação)
8) cosh(a + b) = cosh a · cosh b + senh a · senh b
tgh a tgh b
13) tgh (a b) = 1 tgh a·tgh b
2 tgh x
18) tgh (2x) = 1+tgh 2 x
2 tgh ( x2 )
19) senh x = 1 tgh 2 ( x2 )
1+tgh 2 ( x2 )
20) cosh x = 1 tgh 2 ( x2 )
18 / 33
Funções inversas das funções hiperbólicas
19 / 33
Arco seno hiperbólico
Definição
Arco seno hiperbólico
y = arcsenh x , x = senh y
ou
y = senh 1x , x = senh y
20 / 33
Arco seno hiperbólico - continuação
D=R
Contradomı́nio: R
Relações básicas:
1 arcsenh (senh x) = x
2 senh (arcsenh x) = x
21 / 33
Arco cosseno hiperbólico
Definição
Arco cosseno hiperbólico
y = arccosh x , x = cosh y
ou
y = cosh 1 x , x = cosh y
22 / 33
Arco cosseno hiperbólico - continuação
D = [1, +1[
Contradomı́nio: [0, +1[
Relações básicas:
1 arccosh (cosh x) = x se
x 0
2 cosh(arccosh x) = x se
x 1
23 / 33
Arco tangente hiperbólico
Definição
- Arco tangente hiperbólico
y = arctgh x , x = tgh y
ou
y = tgh 1x , x = tgh y
24 / 33
Arco tangente hiperbólico - continuação
D =] 1, 1[
Contradomı́nio: R
Relações básicas:
1 arctgh (tgh x) = x
2 tgh (arctgh x) = x se
1<x <1
25 / 33
Arco cotangente hiperbólico
Definição
Arco cotangente hiperbólico
y = arccotgh x , x = cotgh y
ou
y = cotgh 1x , x = cotgh y
26 / 33
Arco cotangente hiperbólico - continuação
D =] 1, 1[[]1, +1[
Contradomı́nio:
] 1, 0[[]0, +1[
Relações básicas:
1 arccotgh (cotgh x) = x
se x < 0 ou x > 0
2 cotgh (arccotgh x) = x
se x < 1 ou x > 1
27 / 33
Arco secante hiperbólico
Definição
- Arco secante hiperbólico
y = arcsech x , x = sech y
ou
y = sech 1x , x = sech y
28 / 33
Arco secante hiperbólico - continuação
D =]0, 1]
Relações básicas:
1 arcsech (sech x) = x se
x 0
2 sech (arcsech x) = x se
0<x 1
29 / 33
Arco cossecante hiperbólico
Definição
Arco cossecante hiperbólico
y = arccosech x , x = cosech y
ou
y = cosech 1x , x = cosech y
30 / 33
Arco cossecante hiperbólico
D =] 1, 0[[]0, +1[
Contradomı́nio:
] 1, 0[[]0, +1[
Relações básicas:
1 arccosech (cosech x) = x
se x < 0 ou x > 0
2 cosech (arccosech x) = x
se se x < 0 ou x > 0
31 / 33
Exercı́cio 2
32 / 33
Referências:
33 / 33
Cálculo Diferencial
outubro de 2013
1 / 133
Introdução
2 / 133
Razão incremental
Seja y f x uma função real de variável real. Chama-se razão
incremental da função f entre x0 e x1 x0 h ao quociente (ou
razão):
f x1 f x0
.
x1 x0
Mas,
f x1 f x0 h e
x1 x0 h h x1 x0
e assim,
f x1 f x0 f x0 h f x0 y
x1 x0 h x
onde
x é o acréscimo dado à variável independente x (ou incremento)
y acréscimo correspondente da função.
3 / 133
Interpretação geométrica da razão incremental
A razão incremental
f x1 f x0
.
x1 x0
representa o declive da reta secante PQ.
4 / 133
Derivada de uma função num ponto
f x f x0 f x0 h f x0
lim lim .
x x0 x x0 h 0 h
Representa-se por
df dy
f x0 ; y x0 ; Df x0 ; ou
dx x x0 dx x x0
5 / 133
Derivada de uma função num ponto - continuação
Portanto:
f x f x0
f x0 lim
x x0 x x0
f x0 h f x0
lim
h 0 h
f x0 x f x0
lim
x 0 x
6 / 133
Interpretação geométrica de derivada de uma função num
ponto
Conforme sugere a figura, o ponto Q move-se ao longo da curva
em direção a P se e somente se x1 tende para x0 . Assim, f x0
representa o declive da reta tangente ao gráfico de f no ponto
x0 , f x 0 .
7 / 133
Taxas de variação média e instantânea
8 / 133
Observação 1
9 / 133
Derivadas laterais
Diz-se que:
f é derivável à direita de x0 se existe o
f x f x0 f x0 h f x0
lim lim
x x0 x x0 h 0 h
df dy
f x0 ; f x0 ; f d x0 ; ; ; Df x0 .
dx x x0 dx x x0
10 / 133
Derivadas laterais
Diz-se que
f é derivável à esquerda de x0 se existe o
f x f x0 f x0 h f x0
lim lim
x x0 x x0 h 0 h
df dy
f x0 ; f x0 ; f e x0 ; ; ; Df x0 .
dx x x0 dx x x0
11 / 133
Observação 2
f x0 f x0 f x0 .
12 / 133
Função diferenciável num intervalo
13 / 133
Função Derivada
f x h f x
x A f x lim
h 0 h
Notação:
df dy
f x ; y x ; ; ; Df
dx dx
14 / 133
Exercı́cio 1
a) f x
b) f 3
15 / 133
Exercı́cio 2
16 / 133
Exercı́cio 3
3
Calcule a derivada da função g x x 2 no ponto x 0.
17 / 133
Equação da reta tangente ao gráfico de uma função num
ponto
y f x0 f x0 x x0 , se f x0 for finito;
x x0 , se f x0 for infinito.
18 / 133
Equação da reta normal ao gráfico de uma função
x x0 , se f x0 0.
19 / 133
Exercı́cio 4
20 / 133
Exercı́cio 5
2
Escreva uma equação da reta tangente à curva y x 3 no ponto
de abcissa 1.
21 / 133
Exercı́cio 6
22 / 133
Derivabilidade e continuidade
Teorema
23 / 133
Observação 3
f contı́nua em x0 f diferenciável em x0 .
Exemplos:
1 A função real de variável real f definida por
x sen x1 , x 0
f x
0, x 0
é contı́nua em x 0, mas não é diferenciável nesse ponto.
2 Dê um outro exemplo de uma função contı́nua num ponto,
mas que nao seja diferenciável nesse ponto.
24 / 133
Regras de derivação
Se f x c, com c R, então
f x 0, x R
Exemplos:
1 Sendo f x 2, então f x 0.
1
2 Se g x 3, então g x 0.
3 Se f x 2349000 , então f x 0.
25 / 133
Derivada da soma algébrica e do produto
Teorema
Sejam f e g duas funções reais de variável real diferenciáveis em
x0 . Então, a soma f g , a diferença f g e o produto f g são
também diferenciáveis em x0 e tendo-se:
1 f g x0 f x0 g x0
2 f g x0 f x0 g x0
3 f g x0 f x0 g x0 f x0 g x0
26 / 133
Corolário 1
Se f1 , f2 , , fn são um número finito de funções diferenciáveis em
x0 , então
1 f1 f2 fn é diferenciável em x0
2 f1 f2 fn é diferenciável em x0
Tendo-se
1
f1 f2 fn x0 f 1 x0 f 2 x0 f n x0
f1 f2 fn x0 f 1 x0 f 2 x0 f n x0
f 1 x0 f 2 x0 f n x0
f 1 x0 f 2 x0 f n x0
27 / 133
Corolários
Corolário 2
Se f é uma função real de variável real diferenciável em x0 , então
f n é também diferenciável em x0 , tendo-se
fn x0 n fn 1
x0 f x0
Corolário 3
Seja f uma função real de variável real diferenciável em x0 e c uma
constante. Então, a função c f é também diferenciável em x0 ,
tendo-se
c f x0 c f x0
28 / 133
Teorema
1 g x0
x0 .
g g 2 x0
29 / 133
Corolário: derivada do Quociente
f f x0 g x0 g x0 f x 0
x0 2
.
g g x0
30 / 133
Derivada da função composta
g f x0 g f x0 f x0
31 / 133
Derivada da função inversa
1 1
f y0
f x0
32 / 133
Derivada de uma função definida sob a forma paramétrica
Circunferência
A equação cartesiana da circunferência de centro na origem e
raio r é
x2 y2 r2
Na forma paramétrica, tem-se
x r cos ✓
, ✓ 0, 2⇡
y r sen ✓
Elipse
x2 y2
1
a2 b2
ou na forma paramétrica
x a cos ✓
,✓ 0, 2⇡
y b sen ✓
33 / 133
Derivada de uma função definida sob a forma paramétrica
Caso geral
Seja f uma função real de variável real definida pelas
equações paramétricas
x f1 t
,t t1 , t2 .
y f2 t
34 / 133
Derivada de uma função definida sob a forma paramétrica
- conclusão
Ora,
dy dy dt
y .
dx dt dx
Donde,
dy 1 1
y f2 t dx
f2 t .
dx dy
f1 t
Portanto,
dy
dy dt
dx dx
dt
35 / 133
Exercı́cio 7
x a cos t
,0 t ⇡.
y a sen t
dy
Calcule .
dx
36 / 133
Derivada da função implı́cita
Problema
Sem explicitar y , calcule a derivada de x 2 y2 1 0.
37 / 133
Exercı́cio 8
a) y 6 4xy x3 0
b) sen x sen y 1
38 / 133
Derivada da função logaritmo
1
Se y loga x com a 0 a 1, então y .
x ln a
Generalização:
f x
loga f x
f x ln a
Generalização:
f x
ln f x f x
39 / 133
Derivada da potência
Se y x ↵ com ↵ R, então
1
y ↵ x↵ .
Generalização:
u x ↵ ↵ u↵ 1 x u x
40 / 133
Derivada da função exponencial
Generalização:
au x au x u x ln a
Generalização:
eu x eu x u x
41 / 133
Derivada da função exponencial - potência
Se y u x v x u x 0, então
y v x uv x 1
x u x uv x
x ln u x v x .
regra da potência regra da exponencial
42 / 133
Derivadas das funções seno e cosseno
Generalização:
sen f x cos f x f x
Generalização:
cos f x sen f x f x .
43 / 133
Derivadas das funções tangente e cotangente
Se y tg x, então y sec2 x
Generalização:
tg f x sec2 f x f x .
Generalização:
cotg f x cosec 2 f x f x .
44 / 133
Derivadas das funções secante e cossecante
Generalização:
sec f x sec f x tg f x f x .
Generalização:
45 / 133
Derivadas das funções seno hiperbólico e cosseno
hiperbólico
Generalização:
senh f x cosh f x f x
Generalização:
cosh f x senh f x f x .
46 / 133
Derivadas das funções tangente hiperbólica e cotangente
hiperbólica
Generalização:
tgh f x sech 2 f x f x .
Generalização:
cotgh f x cosech 2 f x f x .
47 / 133
Derivadas das funções secante hiperbólica e cossecante
hiperbólica
Generalização:
Generalização:
48 / 133
Derivadas das inversas das funções circulares
1
Se y arcsen x, então y 1 x2
Generalização:
f x
arcsen f x 2
1 f x
1
Se y arccos x, então y 1 x2
Generalização:
f x
arccos f x 2
.
1 f x
49 / 133
Derivadas das inversas das funções circulares
1
Se y arctg x, então y 1 x2
Generalização:
f x
arctg f x 1 f x 2 .
1
Se y arccotg x, então y 1 x2
Generalização:
f x
arccotg f x 1 f x 2 .
50 / 133
Derivadas das inversas das funções hiperbólicas
1
Se y arcsenh x, então y 1 x2
Generalização:
f x
arcsenh f x 2
1 f x
1
Se y arccosh x, então y x2 1
Generalização:
f x
arccosh f x 2
.
f x 1
51 / 133
Derivadas das inversas das funções hiperbólicas
1
Se y arctgh x, então y 1 x2
Generalização:
f x
arctgh f x 1 f x 2 .
1
Se y arccotgh x, então y 1 x2
Generalização:
f x
arccotgh f x 1 f x 2 .
52 / 133
Derivada de ordem n
Seja f uma função diferenciável num intervalo.
f x primeira derivada
f x f x segunda derivada ou derivada de segunda ordem
f x f x terceira derivada ou derivada de terceira ordem
f x f 4 x quarta derivada ou derivada de quarta ordem
.. ..
. .
f n 1 x f n x derivada de ordem n
Notação:
n n dn y
f x ; y ; ; Dny ; D nf
dx n
Por definição:
f n 1 x h f n 1 x dn f
n
f x lim
h 0 h dx n
53 / 133
Exercı́cio 9
a) f x 5x 3 3x 2 4x 3;
b) f x e ax ;
1
c) f x ;
1 x
d) f x log x;
e) f x sen x;
f) f x cos 2x .
54 / 133
Derivada de ordem n
2 kf n x kf n x ;
n n n n 1
3 f g x f x g x f x g x
1
n n 2 n n 1 n
f x g x f x g x f x g
2 n 1
(Fórmula de Leibniz);
55 / 133
Exercı́cio 10
a) f n x ;
b) g n x ;
c) f g n x .
56 / 133
Mı́nimo absoluto e máximo absoluto
Definição
Seja f : D R, com D R. Diz-se que f possui um mı́nimo
absoluto em x0 D se
f x0 f x , x D.
Definição
Seja f : D R, com D R. Diz-se que f possui um máximo
absoluto em x0 D se
f x0 f x , x D.
57 / 133
Ilustração de máximos e mı́nimos absolutos
58 / 133
Mı́nimo local e máximo local
Definição
Seja f : D R, com D R e a D. Diz-se que f possui um
mı́nimo local ou relativo em a ou f a é um mı́nimo local ou
relativo da função f se e só se existir um 0 tal que, para todo
ox a ,a D, se tenha
f a f x .
Definição
Seja f : D R, com D R e a D. Diz-se que f possui um
máximomo local ou relativo em a ou f a é um máxiimo local
ou relativo da função f se e só se existir um 0 tal que, para
todo o x a ,a D, se tenha
f a f x .
59 / 133
Observação 4
60 / 133
Observação 5
61 / 133
Exercı́cio 11
Considere a função g cujo gráfico é:
Indique:
1 Máximos locais;
2 Mı́nimos locais;
3 O máximo absoluto
4 O mı́nimo absoluto
62 / 133
Alguns teoremas sobre funções diferenciáveis
Teorema
Sejam f : D R e x0 D D . Então
1 f x0 0 0: x D, x x0 , x0 f x f x0
2 f x0 0 0: x D, x x0 , x0 f x f x0
3 f x0 0 0: x D, x x0 , x0 f x f x0
4 f x0 0 0: x D, x x0 , x0 f x f x0
63 / 133
Teorema de Fermat*
f x0 0.
64 / 133
Observação 6
65 / 133
Observação 7
66 / 133
Função regular
Definição
Uma função f diz-se regular em a, b se e só se
f é contı́nua em a, b
f é diferenciável em a, b
67 / 133
Teorema de Rolle*
c a, b : f c 0.
68 / 133
Interpretação geométrica do Teorema de Rolle
69 / 133
Corolário 1
70 / 133
Corolário 2
71 / 133
Exercı́cio 12
2
Considere a função f x e x x x 2 x. Determine os pontos
do intervalo 1, 2 em que a tangente ao gráfico de f é uma reta
horizontal.
1
(S: Os pontos são 0, 1 , 21 , e 4 14 e 1, 1 )
72 / 133
Exercı́cio 13
73 / 133
Teorema de Lagrange* ou do Valor Médio de Lagrange ou
dos Acréscimos Finitos
f b f a
c a, b : f c
b a
74 / 133
Observação 8
Notemos que
f b f a
c a, b : f c
b a
pode também escrever-se na forma
f b f a b af c , c a, b
75 / 133
Interpretação geométrica do teorema de Lagrange
76 / 133
Exercı́cio 14
77 / 133
Exercı́cio 15
⇡ 3 4 1 ⇡
arctg
4 25 3 6 4
78 / 133
Corolário 1
79 / 133
Corolário 2
80 / 133
Corolário 3
Se f x 0, x a, b , f é estritamente crescente em a, b .
Se f x 0, x a, b , f é estritamente decrescente em
a, b .
81 / 133
Exercı́cio 16
82 / 133
Corolário 4
Seja f uma função contı́nua em a, b e diferenciável em a, b
exceto eventualmente no ponto x0 a, b , sendo x0 um ponto
crı́tico.
Se
f x 0, x x0
então f admite um máximo relativo em x0
f x 0, x x0
Se
f x 0, x x0
então f admite um mı́nimo relativo em x0
f x 0, x x0
83 / 133
Visualização do Corolário 4
84 / 133
Teorema do Valor Médio de Cauchy
g a g b
f b f a f c
c a, b :
g b g a g c
A consequência mais importante do Teorema de Cauchy, é uma regra que nos permite
0
calcular a grande maioria dos limites que dêm indeterminações dos tipos 0
e .
85 / 133
Exercı́cio 17
f c f 1 f 0
.
g c g 1 g 0
86 / 133
Indeterminações
87 / 133
0
1. Indeterminação do tipo 0
f x
lim
x x0 g x
e que se tinha
lim f x lim g x 0.
x x0 x x0
Como proceder?
Recorrendo à Regra de Cauchy, a qual podemos usar
considerando dois casos:
1 Quando x x0
2 Quando x
88 / 133
Regra de Cauchy
0
1o caso - Regra de Cauchy 0 quando x x0
i) g x 0, x a, b x0
ii) lim f x lim g x 0.
x x0 x x0
Nestas condições se
f x f x
lim k, então lim k.
x x0 g x x x0 g x
89 / 133
Exercı́cio 18
Calcule:
2 cos x
a) lim⇡
x 2
x ⇡2
ln 1 x x
b) lim
x 0 x2
90 / 133
Regra de Cauchy
0
2o caso - Regra de Cauchy 0 quando x
i) g x 0, x M,
ii) lim f x lim g x 0.
x x
Nestas condições
f x f x
se lim k, então lim k.
x g x x g x
91 / 133
Observações
f x 0
lim
x x0 g x 0
f x
utiliza-se novamente a regra de Cauchy ao quociente g x
pois, se
f x f x
lim k, então lim k.
x x0 g x x x0 g x
92 / 133
Exercı́cio 19
Calcule:
1 cos x
1 lim
x 0 x2
1
ln 1 x
2 lim 5
.
x
x
93 / 133
Indeterminação do tipo
f x
Se lim podemos proceder de dois modos:
x x0 g x
i) g x 0, x a, b
ii) lim f x lim g x .
x a x a
Nestas condições
f x f x
se lim k, então lim k.
x a g x x a g x
94 / 133
Exercı́cio 20
Calcule:
ln x
1 lim 1
x 0
x
95 / 133
Indeterminação do tipo 0
Se
lim f x g x 0
x x0
ou então
g x
lim f x g x lim 1
x x0 x x0
f x
96 / 133
Exercı́cio 21
Calcule:
⇡
1 lim⇡ tg x arcsen x
x 2
2
1
2 lim x 1 ln 1
x x
97 / 133
Indeterminação do tipo
Se
lim f x g x
x x0
basta fazer
1 1
f x g x f x g x
g x f x
98 / 133
Exercı́cio 22
Calcule:
1 1
1 lim
x 0 x ex 1
1 x 1
2 lim
x 0 ln x 1 x
99 / 133
Indeterminações do tipo 1 , 00 e 0
Admitamos que
g x
lim f x
x x0
g x
ln lim f x k,
x x0
tem-se que
g x
lim f x ek
x x0
100 / 133
Exercı́cio 23
Calcule:
1
1 lim x x ln x
x 0
cotg x
2 lim x 1
x 0
1
3 lim cotg x ln x
x 0
101 / 133
Observação 9
Exercı́cio 24
x sen x
Calcule lim
x x cos x
102 / 133
Representação gráfica de funções
103 / 133
Pontos crı́ticos
Observação
Seja f uma f.r.v.r. definida e contı́nua em a, b . Os pontos onde f
pode atingir um máximo ou mı́nimo são:
os extremos do intervalo;
os pontos crı́ticos.
Definição
Sejam f uma f.r.v.r. e x0 Df . Diz-se que x0 é ponto crı́tico de f
se f x0 0 ou não existir f x0 ou f x0 é infinita.
104 / 133
Determinação dos extremos de uma função
105 / 133
Exercı́cio 25
Seja
f x x3 x2 x 1
1
definida no intervalo 2, . Determine os extremos de f .
2
106 / 133
Concavidade de uma curva
Definição
Dada uma f.r.v.r. diferenciável em ]a,b[, diz-se que a curva
representativa da função tem:
A concavidade no sentido dos yy negativos (concavidade
voltada para baixo), se todos os pontos da curva se
encontram “abaixo” da tangente à curva em qualquer um dos
pontos deste intervalo.
107 / 133
Ilustração do sentido da concavidade de uma função
108 / 133
Teorema
Teorema
Seja f uma f.r.v.r. que admite segunda derivada em a, b .
Se f x 0 , x a, b então f tem a concavidade voltada
para cima em a, b .
Se f x 0 , x a, b então f tem a concavidade voltada
para baixo em a, b .
Observação
O recı́proco do teorema anterior não é válido.
Exemplo: f x x4
109 / 133
Ponto de Inflexão
Definição
Um ponto c, f c do gráfico de f diz-se ponto de inflexão se
existir f c (finita ou infinita) e se existir um intervalo aberto I
contendo c, tal que:
i) f x 0 para x c ex I ef x 0 para x c ex I.
ou
c c
f + - f - +
f PI f PI
110 / 133
Teorema
Teorema
Sejam y f x a equação de uma curva, onde f é duas vezes
diferenciável, e a Df . Se f a 0 ou não existir f a e f x
muda de sinal em x a, então o ponto de abcissa x a é ponto
de inflexão.
111 / 133
Exercı́cio 26
1
b) f x 1 x 2
112 / 133
Assintotas de uma curva
Definição
Uma reta r diz-se assintota de uma curva, se a distância de um
ponto M da curva à reta r tende para zero quando o ponto M
“tende para infinito”.
113 / 133
Assintota Vertical
Definição
A reta x a, com a R, diz-se uma assintota vertical da curva
y f x se:
lim f x
x a
ou
lim f x
x a
114 / 133
Assintota Horizontal
Definição
A reta y b, com b R, diz-se uma assintota horizontal da curva
y f x se:
lim f x b
x
ou
lim f x b
x
115 / 133
Assintota Oblı́qua
Demonstra-se que
lim f x mx b
x
116 / 133
Exercı́cio 27
2
1 f x x 5;
2x 2 7x 5
2 g x x 2 ;
1
3 h x ex;
x2 4
4 r x x2 x
117 / 133
Exercı́cio 28
x3
f x .
1 x2
118 / 133
Fórmulas de Taylor e de Maclaurin
119 / 133
Funções de classe C n
Definição
Diz-se que a função f é n-vezes continuamente diferenciável ou
n-vezes continuamente derivável sem I se e só se for n-vezes
diferenciável em I e a função f n for contı́nua em I .
Definição
As funções definidas e n-vezes continuamente diferenciáveis em I
dizem-se também funções de classe C n nesse conjunto.
Escrevemos f C n I .
120 / 133
Funções de classe C 0 e C
Em particular:
f C 0 se f é contı́nua em I ;
f C se f é indefinidamente diferenciável em I ;
121 / 133
Exemplos
122 / 133
Polinómio de Taylor
Definição
Sejam n N, f : A R R e x0 R tais que f é derivável até à
ordem n 1 numa vizinhança de x0 e f n 1 é derivável em x0 .
Definimos o polinómio de Taylor de ordem n de f em x0 como
sendo a (única) função polinomial de grau menor ou igual a n tal
que P k x0 f k x0 , para 0 k n. Ou seja, P : R R é
definida para todo x R por:
n k
f x0
P x x x0 k .
k 0
k!
123 / 133
Fórmula de Taylor de ordem n com resto de Lagrange
Sejam n N, I R um intervalo e f : I R derivável até à
ordem n 1 e x0 , x I . Então existe c entre x0 e x (isto é,
x0 c x ou x c x0 ) tal que:
n k n 1
f x0 k f c n 1
f x x x0 x x0 .
k 0
k! n 1!
polinómio de Taylor Rn x
Portanto,
f x0
f x f x0 f x0 x x0 x x0 2
2!
f n x0 f n 1 c
n
x x0 x x0 n 1
n! n 1!
124 / 133
Fórmula de Maclaurin
125 / 133
Exemplo 1 - Aproximação de f x ex
1 f x ex ;
2 f x sen x;
3 f x cos x.
128 / 133
Exercı́cio 30
⇡
2 sen x para a 2
3 log x para a 1;
4 tg x para a 0.
129 / 133
Exercı́cio 31
130 / 133
Estudo dos extremos de uma função recorrendo à fórmula
de Taylor
Sejam f uma função com derivadas até à ordem n contı́nuas num
intervalo a, b e c a, b tal que
n 1
f c f c f c 0
com f n c 0. Então:
1 f x x4 4x 3 ;
x4 x3
2 f x 6 3 ;
x3
3 f x 1 x2
.
132 / 133
Bibliografia
133 / 133
Funções Inversas das Funções Circulares
outubro 2013
1 / 42
Funções Trogonométricas ou Circulares
2 / 42
Função seno
Consideremos a função real de variável real definida por:
f : R ! R
x 7! f (x) = sen x
3 / 42
Função Seno - continuação
3⇡
Mı́nimo: -1 para x = 2 + 2k⇡, k 2Z
⇡
Máximo: 1 para x = 2+ 2k⇡, k 2 Z
⇥ ⇡ ⇡
⇤
Crescente: nos intervalos 2 + 2k⇡, 2 + 2k⇡ , k 2Z
⇥⇡ ⇤
Decrescente: nos intervalos 2 + 2k⇡, 3⇡ 2 + 2k⇡ , k 2Z
Equações: Seja a 2 [ 1, 1] e sen ↵ = a. Então:
sen x = a , sen x = sen ↵ , x = ↵+2k⇡ _ x = (⇡ ↵)+2k⇡,
com k 2 Z.
5 / 42
Exercı́cio 1
6 / 42
Função cossecante
Definição
Chama-se cossecante de x a função definida por
1
cosec x = .
sen x
7 / 42
Função cosseno
Consideremos a função real de variável real definida por:
f : R ! R
x 7! f (x) = cos x
8 / 42
Função cosseno - continuação
Domı́nio: R
Contradomı́nio: [ 1, 1]
Paridade: f é uma função par, isto é, f ( x) = f (x), 8x 2 Df
Injetividade: f não é injetiva
Perı́odo: O perı́odo positivo mı́nimo é 2⇡
Zeros: Todos os pontos da forma x = ⇡2 + k ⇡, k 2 Z
Positiva: nos intervalos ] ⇡2 + 2k⇡, ⇡2 + 2k⇡[, k 2 Z
Negativa: nos intervalos ] ⇡2 + 2k⇡, 3⇡2 + 2k⇡[, k 2Z
9 / 42
Função cosseno - continuação
com k 2 Z.
10 / 42
Exercı́cio 2
11 / 42
Função Secante
Definição
Chama-se secante de x à função definida por
1
sec x = .
cos x
12 / 42
Função tangente
Consideremos a função real de variável real definida por:
⇡
f : R \ { + k⇡, k 2 Z} ! R
2
x 7! f (x) = tg x
Notemos a alteração imposta ao domı́nio da função uma vez que
sen x
tg x = , pelo que cos x 6= 0.
cos x
A representação gráfica de f é:
13 / 42
Função tangente - continuação
Domı́nio: R \ { ⇡2 + k⇡, k 2 Z}
Contradomı́nio: R
Paridade: f é uma função ı́mpar, isto é,
f ( x) = f (x), 8x 2 Df
Injetividade: f não é injetiva
Perı́odo: O perı́odo positivo mı́nimo é ⇡
Zeros: Todos os pontos da forma x = k ⇡, k 2 Z
Positiva: nos intervalos ]k⇡, ⇡2 + k⇡[, k 2 Z
Negativa: nos intervalos ] ⇡2 + k⇡, ⇡ + k⇡[, k 2 Z
14 / 42
Função tangente - continuação
tg x = a , tg x = tg ↵ , x = ↵ + k⇡, k 2 Z.
15 / 42
Exercı́cio 3
tg x tg 2 x = 0.
16 / 42
Função cotangente
Consideremos a função real de variável real definida por:
f : R \ {k⇡, k 2 Z} ! R
x 7! f (x) = cotg x
Notemos a alteração imposta ao domı́nio da função uma vez que
cos x
cotg x = , pelo que sen x 6= 0.
sen x
A representação gráfica de f é:
17 / 42
Função cotangente - continuação
Domı́nio: R \ {k⇡, k 2 Z}
Contradomı́nio: R
Paridade: f é uma função ı́mpar, isto é,
f ( x) = f (x), 8x 2 Df
Injetividade: f não é injetiva
Perı́odo: O perı́odo positivo mı́nimo é ⇡
Zeros: Todos os pontos da forma x = ⇡2 + k⇡, k 2 Z
Positiva: nos intervalos ]k⇡, ⇡2 + k⇡[, k 2 Z
Negativa: nos intervalos ] ⇡2 + k⇡, ⇡ + k⇡[, k 2 Z
18 / 42
Função cotangente - continuação
19 / 42
Exercı́cio 4
Mostre que
1
= sen x cos 2⇡ + cotg 2 x .
sen x
20 / 42
Introdução às funções inversas das funções circulares
21 / 42
Função arco-seno
Consideremos a função real de variável real definida por:
f : R ! [ 1, 1]
x 7! f (x) = sen x
Qualquer restrição de f a um intervalo do tipo
h ⇡ ⇡ i
+ k⇡, + k⇡ , k 2 Z
2 2
é bijetiva. De entre estas, chama-se restrição principal à função
h ⇡ ⇡i
g: , ! [ 1, 1]
2 2
x 7! g (x) = sen x
22 / 42
Função inversa da função seno
h ⇡ ⇡i
1
g : [ 1, 1] ! ,
2 2
1
x 7! g (x) = arcsen x
23 / 42
Definição 14.1 ( Função Arco-Seno ) Observação 14.1.1 ( Gráfico, Domínio e Imagem Observação 14.1.2 ( Derivada
) )
24 / 42
Exercı́cio 5
Calcule:
1 arcsen 0
1
2 arcsen 2
⇣ p ⌘
3
3 arcsen 2
⇣p ⌘
2
4 arcsen 2
25 / 42
Exercı́cio 6
26 / 42
Função arco-cosseno
O que se passa com a função seno passa-se com as restantes
funções trigonométricas. Interessa apenas fixar a restrição principal
para se poder definir a inversa.
Qualquer restrição da função cosseno a um intervalo do tipo
[k⇡, ⇡ + k⇡], k 2Z
é bijetiva. No caso da função cosseno, considera-se como restrição
principal a função
h : [0, ⇡] ! [ 1, 1]
x 7! h(x) = cos x
27 / 42
Função arco-cosseno - continuação
1
h : [ 1, 1] ! [0, ⇡]
1
x 7! h (x) = arccos x
28 / 42
Resumo e visualização da função cosseno e da sua inversa
Cálculo 1 - Cap.XIV. Funções Trigomométricas Inversa 04/10/2013 22:07
29 / 42
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Exercı́cio 7
Calcule:
1 arccos 0
1
2 arccos 2
⇣ p ⌘
3
3 arccos 2
⇣p ⌘
2
4 arccos 2
30 / 42
Exercı́cio 8
31 / 42
Função arco-tangente
Qualquer restrição da função tangente a um intervalo do tipo
i ⇡ ⇡ h
+ k⇡, + k⇡ k 2Z
2 2
é bijetiva. No caso da função tangente, considera-se como
restrição principal a função
i ⇡ ⇡h
s: , ! R
2 2
x 7! s(x) = tg x
32 / 42
Função arco-tangente - continuação
i ⇡ ⇡h
1
s : R ! ,
2 2
1
x 7! s (x) = arctg x
33 / 42
Resumo e visualização da função tangente e da sua inversa
Cálculo 1 - Cap.XIV. Funções Trigomométricas Inversa 04/10/2013 22:07
34 / 42
Exercı́cio 9
35 / 42
Função arco-cotangente
]k⇡, ⇡ + k⇡[ k 2Z
t : ]0, ⇡[ ! R
x 7! t(x) = cotg x
36 / 42
Função arco-cotangente - continuação
1
t : R !]0, ⇡[
1
x 7! t (x) = arccotg x
37 / 42
Resumo e visualização da função cotangente e da sua
inversa
Cálculo 1 - Cap.XIV. Funções Trigomométricas Inversa 04/10/2013 22:07
38 / 42
Exercı́cio 10
p
Calcule arccotg ( 3).
39 / 42
Função arco-secante
Definição 14.6 ( Função Arco-Cossecante Observação 14.6.1 ( Gráfico, Domínio e Observação 14.6.2 ( Derivada
por: ) Imagem ) )
41 / 42
Referências:
www.u↵.br/webmat/Calc1-LivroOnLine/Cap14-Calc1.htm
42 / 42
Sucessões de Números Reais
outubro de 2013
1 / 72
Nota histórica
2 / 72
Poema sobre sucessões de Maria Augusta
3 / 72
Sucessão de números reais
Definição
Chama-se sucessão de números reais ou sucessão numérica a
toda a aplicação u de N em R.
Simbolicamente:
u:N R
n u n
Observação 1
Quando se trata de sucessões é usual substituir a notação u n por
un .
4 / 72
Termo e ordem do termo de uma sucessão
Definição
Numa sucessão, a cada imagem chamamos termo da sucessão,
enquanto que ao respetivo objeto chamamos ordem do termo.
un n N;
un .
5 / 72
Exemplo
Seja un n 1.
6 / 72
Termo geral de uma sucessão
Definição
Termo geral de uma sucessão é uma expressão designatória, de
domı́nio N, que gera todos os termos da sucessão.
7 / 72
Conjunto dos termos de uma sucessão
8 / 72
Exercı́cio 1
1 un n;
2 un 1 n;
3 un 4.
9 / 72
Modos de definir uma sucessão
5, n par
un
2
4 3n , n ı́mpar
10 / 72
Modos de definir uma sucessão - continuação
3, 8, 13, 18,
11 / 72
Modos de definir uma sucessão - continuação
v1 0
v2 1
vn 2 5 vn 1 vn
12 / 72
Sucessão de Fibonacci
v1 1
v2 1
vn vn 1 vn 2, n 2.
13 / 72
Sucessões Monótonas
Definição
Uma sucessão diz-se monótona quando é crescente ou decrescente
(em sentido lato ou estrito).
14 / 72
Sucessão crescente e sucessão crescente em sentido lato
Definição
Seja un uma sucessão de números reais. Diz-se que un é:
Crescente ou estritamente crescente ou crescente em sentido
estrito se
un 1 un , n N un 1 un 0, n N.
un 1 un , n N un 1 un 0, n N.
15 / 72
Sucessão decrescente e sucessão decrescente em sentido
lato
Definição
Decrescente ou estritamente decrescente ou decrescente em
sentido estrito se
un 1 un , n N un 1 un 0, n N.
un 1 un , n N un 1 un 0, n N.
16 / 72
Exercı́cio 2
n
1 un ;
n 1
2n 1, n par
2 un
n 3, n ı́mpar
1n 1 2
3 un ;
n 1
1
4 un .
2n 1
17 / 72
Sucessão limitada inferiormente
Definição
Diz-se que uma sucessão un é minorada ou limitada
inferiormente se, e só se, o conjunto dos seus termos for
minorado, isto é, se existir b R, tal que
un b, n N.
18 / 72
Sucessão limitada superiormente
Definição
Diz-se que uma sucessão un é majorada ou limitada
superiormente se, e só se, o conjunto dos seus termos for
majorado, isto é, se existir c R, tal que
un c, n N.
19 / 72
Sucessão limitada
Definição
Diz-se que uma sucessão un é limitada se, e só se, o conjunto
dos seus termos for limitado, isto é, se existir a, b R tais que
a un b, n N.
un é limitada L R : un L, n N.
20 / 72
Exercı́cio 3
2 un 1 n.
21 / 72
Ínfimo e supremo de uma sucessão
Definição
Se a é minorante de un e verificar-se a condição a c, sendo c
qualquer minorante de un , então a é o maior dos minorantes ou o
ı́nfimo de un .
Definição
Se b é majorante de un e verificar-se a condição b d, sendo d
qualquer majorante de un , então b é o menor dos majorantes ou
o supremo de un .
22 / 72
Subsucessão
Definição
Chama-se subsucessão de uma sucessão un a toda a sucessão
que se obtém de un por supressão de alguns termos.
Representa-se por
un un n N , com N N.
23 / 72
Exercı́cio 4
1 un n;
1 1 n
2 un .
n
24 / 72
Observação 2
25 / 72
Limite de uma sucessão
Definição
Seja un uma sucessão de números reais e a R. Diz-se que un
converge para a ou tende para a ou tem limite a e escreve-se
un a
se, e só se, para todo o número real positivo , é possı́vel obter um
número natural n0 , tal que para n n0 se tem un a .
Simbolicamente:
un a 0, n0 N : n n0 un a
26 / 72
Observação 3
27 / 72
Definições
Definição
Se o limite é zero, diz-se que un é um infinitésimo.
Definição
Uma sucessão diz-se convergente se tiver limite finito, isto é,
se tender para um número real.
28 / 72
Sucessões
convergente
29 / 72
Exercı́cio 5
2 2n 1
Prove, pela definição de limite, que lim un 3, sendo un .
3n 1
30 / 72
Exercı́cio 6
n2 1
Seja un .
n2 1
a) Determine a ordem a partir da qual:
1 un 1 0, 1
2 un 1 3
31 / 72
Teoremas sobre limites de sucessões
32 / 72
Teoremas sobre limites de sucessões
Teorema 2
Qualquer subsucessão de uma sucessão convergente é também
convergente para o mesmo limite.
Corolário 1
Se lim un a, então
k N, lim un k a.
33 / 72
Observação 4
34 / 72
Teoremas sobre limites de sucessões
Teorema 3
Toda a sucessão convergente é limitada.
Observação:
O recı́proco do teorema anterior nem sempre é válido, isto é,
un limitada un convergente
35 / 72
Teoremas sobre limites de sucessões
Corolário 1
Se un é uma sucessão monótona e possui uma subsucessão
convergente, então un é convergente.
36 / 72
Teoremas sobre limites de sucessões
Teorema 5
Seja xn um infinitésimo e yn uma sucessão limitada. Então a
sucessão xn .yn é um infinitésimo (mesmo que não exista lim yn .
Nota
Este resultado é referido muitas vezes dizendo-se que “ o produto
de um infinitésimo por uma sucessão limitada é um infinitésimo”.
37 / 72
Teoremas sobre limites de sucessões
Teorema 6
Se lim xn a e lim yn b então:
1 lim xn yn a b;
2 lim xn yn a b;
xn a
4 lim yn b;
p
5 lim p xn lim xn p
a;
6 lim xn lim xn a.
38 / 72
Observação 5
39 / 72
Teoremas sobre limites de sucessões
Nota:
Do mesmo modo se prova que se lim xn b, com b 0, então a
partir de uma certa ordem, todos os termos xn são negativos.
40 / 72
Teoremas sobre limites de sucessões
lim xn lim yn .
Nota
Supondo xn yn , n N, não podemos garantir que
lim xn lim yn .
41 / 72
Teoremas sobre limites de sucessões
Corolário 1
Seja un uma sucessão convergente. Se un a, n N, então
lim un a.
Nota:
Refira-se que se un a, então lim un a.
42 / 72
Teoremas sobre limites de sucessões
43 / 72
Exercı́cio 7
n
n n n n
1 wn
k 1
n2 k n2 1 n2 2 n2 n
1 sen2 2n !
2 wn .
n 3
44 / 72
Teoremas sobre limites de sucessões
Lema 1
Toda a sucessão limitada possui subsucessões convergentes.
45 / 72
Limites infinitos - infinitamente grande positivo
Definição
Seja un uma sucessão. Diz-se que un é um infinitamente
grande positivo, e escreve-se un ou lim un , se
L R , p N: n p un L.
Exemplo
A sucessão de termo geral un n2 é um infinitamente grande
positivo.
46 / 72
Limites infinitos - infinitamente grande negativo
Definição
Seja un uma sucessão. Diz-se que un é um infinitamente
grande negativo, e escreve-se un ou lim un se, e só
se, a sucessão un for um infinitamente grande positivo.
Exemplo
A sucessão de termo geral un n2 é um infinitamente grande
negativo.
47 / 72
Limites infinitos - infinitamente grande (sem sinal)
Definição
Seja un uma sucessão. Diz-se que un é um infinitamente
grande (sem sinal) ou infinitamente grande em módulo se, e
só se, un
Exemplo
1 A sucessão de termo geral un 1 n 1 n2 é um
infinitamente grande (sem sinal);
2 A sucessão de termo geral un 3 1 n n é um
infinitamente grande em módulo.
48 / 72
Teorema
1
lim xn 0 lim .
xn
49 / 72
Teorema - continuação
50 / 72
Propriedades algébricas dos limites
51 / 72
Propriedades algébricas dos limites
lim xn lim xn
lim p xn p
lim xn , com p N
(Desde que a expressão tenha significado)
52 / 72
Propriedades algébricas dos limites
53 / 72
Limite do quociente entre dois polinómios em n
se p q
a0 a1 n a2 n 2 ap n p ap
lim bq se p q
b0 b1 n b2 n 2 bq n q
0 se p q
Exercı́cio 8 - Complete:
3n3 5
1 lim
n2
5n2 n 3
2 lim
4n2 6
n
3 lim 2
n 4
54 / 72
Limite da Exponencial
se a 1
1 se a 1
lim an
se a 1
0 se a 1
Exercı́cio 9 - Complete:
n
1 lim 2n 4 lim
1
n
4
2 lim 1
n
1 n 5 lim 3
3 lim
2
55 / 72
1 n
A sucessão un 1 n
n 2
2
1 lim 1
n
3n
9
2 lim 1
4n2
57 / 72
Regras para a determinação de limites de sucessões
un
Consideremos as sucessões un e n . Demonstra-se que:
un
lim un 1 un a lim a.
n
Exercı́cio 11 - Calcule:
log n 1
lim .
n
58 / 72
Regras para a determinação de limites de sucessões
Exercı́cio 12 - Calcule:
n
1 lim n 1
1 n
2 lim n!
n
59 / 72
Regras para a determinação de limites de sucessões
Exercı́cio 13 - Calcule:
1 1 1 1 1
1 lim ;
n 2 4 6 2n
a1 a2 an 3n2 1
2 lim , com an n2 1
.
n
60 / 72
Regras para a determinação de limites de sucessões
lim un r lim n
u1 .u2 . . . . .un r
Exercı́cio 14 - Calcule:
n 1 3 5 2n 1
1 lim ...
2 4 6 2n
n 1 1 1
2 lim 1 1 ... 1
1 2 n
61 / 72
Regras para a determinação de limites de sucessões
Exercı́cio 15 - Calcule:
log n
1 lim
n
3n2 2
2 lim
log n
n
3 lim i 1 2i
n
i 1 2i 1
62 / 72
Regras para a determinação de limites de sucessões
a un
lim k
, com un ea 1
un
un k
lim 0, com un ea 1
a un
63 / 72
Exercı́cio 16
en
1 lim
n
e n
2 lim
n
5n 2
3 lim 100
n 2
3n 4 10
4 lim
63n 4
64 / 72
Regras para a determinação de limites de sucessões
log un k
lim 0, com un e un 0
un
65 / 72
Exercı́cio 17
Calcule:
log n 1
1 lim
n 1
log n 5
2 lim
n
n6 1
3 lim 2
log n6 1
66 / 72
Regras para a determinação de limites de sucessões
sen un
lim 1
un 0 un
tg un
lim 1
un 0 un
Exercı́cio 18 - Calcule:
1
1 lim n2 sen
n2
1 n
tg 2
2 lim 1 n
2
67 / 72
Exercı́cio 19
Determine, caso exista, os seguintes limites:
1 lim sen n
sen n
2 lim
n
1
3 lim n sen n
1
4 lim cos n
sen n
5 lim
n2 1
n sen n
6 lim
n2 1
68 / 72
Regras para a determinação de limites de sucessões
yn
lim yn xn 1 k lim xn ek
(só serve para indeterminações do tipo 1 )
Exercı́cio 20 - Calcule:
n
log n 1
lim .
log n
69 / 72
Exercı́cio 21- Produtos sucessivos
1.3.5.7 2n 1
Considere a sucessão de termo geral un .
2n n!
1 Calcule
1 u1
2 u2
3 u3
4 u4
5 u9
6 u20
2 Estude a monotonia de un .
70 / 72
Exercı́cio 22- Produtos sucessivos
1 Calcule:
1 u1
2 u2
3 u3
4 u10
5 u30
2 Estude a monotonia de un .
71 / 72
Exercı́cio 23- Somas sucessivas
1 1 1
Considere a sucessão de termo geral un 1 2 3 n.
1 Calcule:
1 u1
2 u2
3 u3
4 u10
5 u40
2 Estude a monotonia de un .
72 / 72
Séries Numéricas
Novembro de 2013
1 / 104
Definição e generalidades
Definição
Seja un uma sucessão de números reais. Chama-se série
numérica ou série de números reais ou soma infinita à
expressão que se obtém somando todos os termos de un .
Simbolicamente:
u1 u2 u3 un ... un
n 1
u1 u2 u3 un ... un
1
u1 u2 u3 un ... un
2 / 104
Definição e generalidades
u1
u2
..
. termos da série
un
..
.
3 / 104
Observação 1
un u2 u3 un ...
n 2
un u8 u9 un ...
n 8
4 / 104
Sucessão associada a uma série
Definição
Considere-se a série numérica un . Define-se
5 / 104
Sucessão associada a uma série
S1
S2
..
. somas parciais da série un
Sn
..
.
Sn n N ou Sn é uma sucessão de números reais chamada
sucessão das somas parciais da série un ou sucessão
associada à série.
6 / 104
Exercı́cio 1
1
Considere a série n. Calcule S2 , S3 , S10 e Sn .
7 / 104
Sucessão associada a uma série
Sn u1 u2 un 1 un
Sn 1 u1 u2 un 1
Sn Sn 1 u1 un 1 un u1 un 1 un .
Assim,
Sn Sn 1 un .
8 / 104
Exercı́cio 2
n
Seja Sn o termo geral geral da sucessão das somas
n 1
parciais da série un . Determine un .
9 / 104
Convergência da sucessão associada à série
Sn converge un converge.
10 / 104
Natureza de uma série
Definição
Diz-se que a série de termo geral un é convergente se existir
em R o
lim Sn S.
n
11 / 104
Observação 2
12 / 104
Exercı́cio 3
1
1 ;
n n 1
2 c, com c R 0 ;
3 0;
n 1
4 1 5.
13 / 104
Resto de uma série
Definição
Seja un uma série numérica. Chama-se resto de ordem p da
série un à série que se obtém suprimindo os p primeiros termos
da série. Simbolicamente
Rp up 1 up 2 up n.
n 1
14 / 104
Exercı́cio 4
1
Escreva o resto de ordem 4 da série n.
15 / 104
Observação 3
S un u1 u2 un un 1 un 2 ...
Sn Rn
ou seja,
S Sn Rn
Rn S Sn .
16 / 104
Observação 3 (continuação)
lim Rn lim S Sn
lim S lim Sn
S S
0.
un é convergente lim Rn 0
17 / 104
Série geométrica
Definição
Chama-se série geométrica a toda a série da forma
ar n 1
ar n a ar ar 2 ar 3 ar n ...
n 0
Refira-se que, numa série geométrica cada termo pode ser obtido a
partir do termo anterior multiplicando pela razão r .
18 / 104
Exercı́cio 5
1
Verifique que a série é geométrica e indique a razão.
2n
19 / 104
Natureza da série Geométrica (1)
Sn a ar ar 2 ar n 1
rSn ar ar 2 ar 3 ar n 1
ar n
Sn rSn a ar ar n 1
ar ar n 1
ar n
Sn rSn a ar n
Sn 1 r a ar n
20 / 104
Natureza da série Geométrica (2)
Calculemos o limite de Sn :
a ar n
lim Sn lim
1 r
a ar n
lim
1 r 1 r
a ar n
lim
1 r 1 r
a a
lim r n
1 r 1 r
Sendo r n uma exponencial, o limite vai depender da base.
21 / 104
Natureza da série Geométrica (3)
1 r 1;
2 r 1;
3 r 1.
22 / 104
Natureza da série geométrica (4)
23 / 104
Natureza da série geométrica (5)
lim Sn lim na
Conclusão:
24 / 104
Exercı́cio 6
n
5
2
4
25 / 104
Série de Mengoli
Definição
Chama-se série de Mengolia a toda a série cujo termo geral pode
ser escrito numa das seguintes formas:
un an an 1; (1)
un an an 2; (2)
un an an p, p N. (3)
a
Pietro Mengoli, matemático italiano que em em 1650 estabeleceu a soma
de grande número de séries de termos positivos e a divergência da série
harmónica.
26 / 104
Exercı́cio 7
1
2
n n 3
27 / 104
Série de Mengoli
Analisemos cada um dos casos da definição anterior. Consideremos
o caso (1). Admitamos que existe uma sucessão an ) tal que
un an an 1 . Tem-se
Sn u1 u2 u3 un
a1 a2 a2 a3 an 1 an an an 1
a1 an 1.
Calculemos o limite de Sn :
lim Sn lim a1 an 1
lim a1 lim an 1
a1 lim an 1
a1 lim an
28 / 104
Série de Mengoli
Portanto,
Sn converge an converge
un converge an converge
un an an 1
S a1 lim an .
29 / 104
Série de Mengoli
Sn u1 u2 u3 un
a1 a3 a2 a4 a3 a5 an 2 an
an 1 an 1 an an 2
a1 a2 an 1 an 2.
Calculemos o limite de Sn :
lim Sn lim a1 a2 an 1 an 2
a1 a2 lim an 1 lim an 2
a1 a2 2 lim an
30 / 104
Série de Mengoli
Portanto,
Sn converge an converge
un converge an converge
un an an 2
S a1 a2 2 lim an .
31 / 104
Série de Mengoli
Sn u1 u2 u3 un
a1 a1 p a2 a2 p an 1 an 1 p
an an p
a1 a2 ap an 1 an 2 an p.
Calculemos o limite de Sn :
lim Sn lim a1 a2 ap an 1 an 2 an p
a1 a2 ap lim an 1 lim an 2 lim an p
a1 a2 ap p lim an
32 / 104
Série de Mengoli
un an an p , com p N
S a1 a2 ap p lim an .
33 / 104
Exercı́cio 8
1
1
n n 1
1
2
n n 3
34 / 104
Série Aritmética
Definição
Chama-se série aritmética a toda a série em que é constante a
diferença entre um termo e o seu antecedente.
35 / 104
Exercı́cio 9
36 / 104
Série geométrica-aritmética
Definição
Chama-se série geométrica-aritmética a toda a série da forma
n a rn 1
a 2ar 3ar 2 4ar 3 nar n 1
...
37 / 104
Exercı́cio 10
n
Verifique que a série é uma série geométrica-aritmética.
2n
38 / 104
Natureza da série geométrica-aritmética (1)
Sn a 2ar 3ar 2 n 1 ar n 2
nar n 1
Sn rSn a ar ar 2 ar n 2
ar n 1
nar n
soma de n termos de uma p.g.
a ar n
Sn 1 r nar n
1 r
39 / 104
Natureza da série geométrica-aritmética (2)
Calculemos o limite de Sn :
a ar n nar n
lim Sn lim
1 r 2 1 r
40 / 104
Natureza da série geométrica-aritmética (3)
Se r 1, então
a ar n nar n
lim Sn lim
1 r 2 1 r
a ar n anr n
lim
1 r 2 1 r 2 1 r
Ora, se r 1, então:
n
lim r 0
n
lim nr n lim 1 n
1
0.
r
a
Assim, lim Sn 1 r 2
. Sendo Sn convergente, então a série
n 1 a
nar é convergente e a sua soma é S 1 r 2
.
1
Recorde-se que a exponencial de base maior que um evolui mais
rapidamente do que qualquer potência do seu expoente
41 / 104
Natureza da série geométrica-aritmética (4)
Se r 1,
a ar n nar n
Sn
1 r 2 1 r
a ar n nar n 1 r
1 r 2
a ar n nar n 1 r
1 r 2
n
a r a na 1 r
1 r 2
42 / 104
Natureza da série geométrica-aritmética (5)
a na
Se n é ı́mpar, então Sn 2 , pelo que
se a 0
a na
lim Sn lim
2
se a 0
43 / 104
Natureza da série geométrica-aritmética (6)
an an2
2) Se r 1, então Sn 2 . Calculando o limite de Sn tem-se:
an2 an
lim Sn lim
2
Como Sn é divergente, então nar n 1 é divergente.
44 / 104
Teorema 1 - Critério Geral de Cauchy
Para que uma série un seja convergente é necessário e suficiente
que
0, n0 N:n n0 Sn p Sn , p N
isto é,
0, n0 N:n n0 un 1 un 2 un p , p N
Note-se que:
Teorema (Critério de Cauchy para as sucessões) Seja un
uma sucessão numérica.
un converge 0, n0 N:n n0 un p un , p N.
45 / 104
Corolário 1 - Condição necessária para a convergência
(série)
Corolário
Se a série un é convergente, então lim un 0.
Observação 4
O corolário anterior diz-nos que
un converge lim un 0.
No entanto,
lim un 0 un converge.
46 / 104
Exercı́cio 11
47 / 104
Corolário 2 (Teste da Divergência)
Corolário
Se un é uma série tal que lim un 0, então a série un é
divergente.
lim un 0 un é divergente.
48 / 104
Exercı́cio 12
n 1
Determine a natureza da série .
3n 1
49 / 104
Teorema 2
Teorema
Se c é uma constante não nula, então as séries
un e c un
50 / 104
Exercı́cio 13
1
1
3n n 1
a
2 ,a 0
n
1
3 5e n
51 / 104
Teorema 3
Teorema
Sejam un e vn duas séries convergentes, cujas somas são
respetivamente S e S . Então
52 / 104
Exercı́cio 14
4 2
Mostre que a série é convergente.
2n 1 n2 3n
53 / 104
Corolário
Corolário
Se a série
un é convergente e
a série vn é divergente
un vn
é divergente.
54 / 104
Exercı́cio 15
1 1
1
4n 4n
2 2 e
55 / 104
Conclusão
un convergente
un vn convergente.
vn convergente
un convergente
un vn divergente.
vn divergente
56 / 104
Teorema 4
Teorema
Se uma série, un , é convergente, então a série, un , que se
obtém associando dois a dois os termos consecutivos da série de
forma a construir novos termos é também convergente e têm a
mesma soma.
Corolário
Se un é divergente, então un é divergente.
57 / 104
Teorema 5
Teorema
A natureza de uma série não se altera se modificarmos um número
finito dos seus termos, isto é,
- Se duas séries diferem de um número finito de termos elas
têm a mesma natureza.
58 / 104
Exercı́cio 16
59 / 104
Séries de termos não negativos
Definição
Uma série un diz-se de termos não negativos se
un 0, n N.
Exemplo:
1 n é uma série de termos não negativos.
60 / 104
Série de termos não positivos
Definição
Uma série un diz-se de termos não positivos se
un 0, n N.
Exemplo:
1 n é uma série de termos não positivos.
61 / 104
Observação 5
62 / 104
Teorema 6 - Condição necessária e suficiente de
convergência de uma série de termos não negativos
Teorema
É condição necessária e suficiente para que uma série de termos
não negativos seja convergente que a sucessão Sn , das somas
parciais da série, seja limitada superiormente.
63 / 104
Exercı́cio 17
1
Prove que é convergente, utilizando o teorema anterior.
n!
64 / 104
Teorema 7 - Critério de comparação
Teorema
Sejam un e vn duas séries de termos não negativos, tais que
un vn , n N.
Então
65 / 104
Série majorante e série minorante
Definição
Chama-se série majorante de uma série un à série vn , tal que
un vn , n N.
n0 N:n n0 un vn .
1
Exercı́cio 18 - Determine a natureza da série 5n n 1 , aplicando
o critério de comparação.
67 / 104
Exercı́cio 19
1
1 Utilizando o critério de comparação, conclua que a série n
é divergente.
1
2 Determine a natureza da série nn .
68 / 104
Corolário 1
Corolário
Sejam un uma série de termos não negativos e vn uma série
de termos positivos. Se existir um c 0, tal que a condição
un
c
vn
se verifica a partir de uma certa ordem, então:
69 / 104
Corolário 2
Corolário
Sejam un e vn duas séries de termos positivos. Se existirem
c 0 e d 0 tais que
un
c d,
vn
a partir de uma certa ordem, então as séries un e vn são da
mesma natureza.
70 / 104
Corolário 3 - Critério de comparação por limites
Corolário
Sejam un e vn duas séries de termos positivos. Então:
71 / 104
Exercı́cio 20
72 / 104
Corolário 4 - Comparação de razões
Corolário
Sejam un e vn duas séries de termos positivos. Se existir uma
ordem p, a partir da qual
un 1 vn 1
,
un vn
então:
73 / 104
Exercı́cio 21
2n 5
1
3n 11
log n
2
n
1 sen n
3
2n
3
4 log 1
n
74 / 104
Séries de Dirichlet
Definição
Chama-se Série de Dirichleta a toda a série da forma
1
,
n↵
sendo ↵ um número real.
a
Peter Gustave Lejeune Dirichlet (1805-1859), matemático Alemão, foi
professor em Berlin e Göttingen e deu importantes contribuições para a Análise
e Teoria dos Números
75 / 104
Exercı́cio 22
1
1 ; ↵ 1 (Série harmónica);.
n
1
2 ; ↵ 3.
n3
1
3
9
; ↵ 9.
n
1 5
4
5 ; ↵ .
n 2 2
76 / 104
Teorema 8
Teorema
Seja un uma sucessão de termos não negativos e decrescente.
Então as séries
un e 2k u 2 k
1 k 0
77 / 104
Corolário
Corolário
1
A série n↵ converge para ↵ 1 e diverge para ↵ 1.
78 / 104
Exercı́cio 23
n 1
a) Estude a natureza da série .
3n3 2
sen n1
3
n3 2
79 / 104
2
Séries de Bertrand
Definição
Chama-se Série de Bertrand a toda a série da forma
1
↵ log n
, com ↵, R.
n 2
n
2
Joseph Louis François Bertrand (1822-1900) foi um matemático,
historiador de ciências e académico francês. 80 / 104
Natureza das séries de Bertrand
Observação
Consideremos a série de Bertrand:
1
↵ log n
, com ↵, R.
n 2
n
Se ↵ 1, a série diverge R;
Se ↵ 1, então
Se 1 a série converge;
Se 1 a série diverge.
81 / 104
Exemplos
1
1 ; Série de Bertrand convergente; ↵ 2 1.
2
n2 log n
1
2 ; Série de Bertrand convergente; ↵ 5 1e
2
n5 log n 3
3 1.
1
3 ; Série de Bertrand divergente; ↵ 1e 1.
2
n log n
82 / 104
Teorema 9 - Critério da razão
Teorema
Seja un uma série de termos positivos.
1 Se existir k 0 tal que
un 1
p N:n p k 1,
un
então a série converge.
2 Se
un 1
p N:n p 1,
un
então a série diverge.
83 / 104
Corolário 1 - Critério D’Alembert
Corolário
Seja un uma série de termos positivos. Suponhamos que
un 1
lim ` ` finito ou infinito
un
1 Se ` 1, então un é convergente
2 Se ` 1, então un é divergente
84 / 104
3
Jean D´Alembert
3
Jean Le Rond D’Alembert (1717-1783), notável matemático, filósofo e
escritor Francês do tempo dos enciclopedistas, foi secretário perpétuo da
Academia Francesa.
85 / 104
Observação 7
Observação
Sendo lim unun 1 1, nada se pode concluir, no entanto,
86 / 104
Exercı́cio 24
1
1
n
1
2
n2
n
3
n 1
87 / 104
Corolário 2
Corolário
Seja un uma série de termos positivos.
88 / 104
Resumo
` 1, un converge
` 1, un diverge
un 1
lim
un
` 1 , un diverge
89 / 104
Observação 8
Observação
O critério de D’Alembert aplica-se às séries que apresentam no seu
termo geral:
- produtos
- potências
- factoriais
90 / 104
Exercı́cio 25
n 3
1
n 2!
n3
2
n!
n 2 2n
3
5n
91 / 104
Teorema 10 - Critério da Raiz
Teorema
Seja un uma série de termos não negativos.
92 / 104
Corolário 1 - Critério de Cauchy
Corolário
Seja un uma série de termos não negativos. Suponhamos que
lim n un `
1 Se ` 1, então un é convergente
2 Se ` 1, então un é divergente
93 / 104
4
Cauchy
4
Augustin-Louis Cauchy (1789-1857) Matemático francês. Foi um dos
fundadores da teoria dos grupos finitos. Em análise infinitesimal, criou a noção
moderna de continuidade para as funções de variável real ou complexa
94 / 104
Observação
Observação
Se lim n un 1 , então a série un é divergente.
95 / 104
Corolário 2
Corolário
Seja un uma série de termos não negativos:
96 / 104
Exercı́cio 26
sen n
2
n
n2
1 1
3 n2 log 1 tg n
2n n
97 / 104
Resumo
` 1, un converge
` 1, un diverge
lim n
un
` 1 , un diverge
lim n un 1, un converge
lim n
un e se
lim n un , un diverge
98 / 104
Observação 9
Observação
O critério de Cauchy aplica-se nos casos em que todos os factores
do termo geral da série estão elevados, pelo menos, ao expoente n,
isto é, utiliza-se quando un está elevado a
n, n2 , n3 , .
99 / 104
Critério de Raabe
Teorema
Seja un uma série de termos positivos tal que
un
lim n 1 ` (finito ou não).
un 1
1 Se ` 1, então un converge
2 Se ` 1, então un diverge.
100 / 104
Joseph Ludwig Raabe
101 / 104
Observação 10
Observação
Se lim n unun 1 1 1 , então nada se pode concluir quanto
à natureza da série.
un
Se lim n un 1 1 1 , então a série un é divergente.
102 / 104
Exercı́cio 27
a) n 1 n
1 3 5 2n 1
b)
2 4 6 2n
103 / 104
Exercı́cio 28
aa 1 a 2 a n 1
n!
é convergente.
104 / 104
Séries Alternadas e Séries de Potências
Novembro de 2013
1 / 32
Séries Alternadas
Definição
Chama-se série alternada a toda a série da forma
1
X
( 1)n+1 an = a1 a2 + a3 a4 + · · · + ( 1)n+1 an + · · ·
n=1
ou da forma
1
X
( 1)n an = a1 + a2 a3 + a4 + · · · + ( 1)n an + · · ·
n=1
com an > 0, 8n 2 N
2 / 32
Critério de Leibniz
Teorema
P
Seja ( 1)n+1 an uma série alternada. Se
1 lim an = 0;
3 / 32
Gottfried Wilhelm Leibniz
Gottfried Wilhelm Leibniz (1646-1716) notável filósofo e matemático alemão que criou
e desenvolveu o Cálculo Diferencial e Integral ao mesmo tempo que o matemático
inglês Isaac Newton.
4 / 32
Observação
5 / 32
Exercı́cio 1
X 2n
Estude a natureza da série ( 1)n .
n2 1
n=2
6 / 32
Séries de termos quaisquer
Definição
P P
Dada uma série un , chama-se série dos módulos de un
à série X
|un | = |u1 | + |u2 | + · · · + |un | + · · ·
P
A série absolutamente convergente quando a
un diz-seP
série dos módulos, |un |, for convergente.
P
A série un diz-se simplesmente convergente ou
condicionalmente convergente quando P a série for
convergente e a série dos módulos, |un |, for divergente.
7 / 32
Resumo
Em sı́ntese:
8 8
>
> >
< Absolutamente Convergente
>
>
>
> Convergente
>
> >
>
< :
Simplesmente Convergente
SÉRIE
>
>
>
>
>
>
>
>
>
: Divergente
8 / 32
Teorema
Teorema
Toda a série absolutamente convergente é convergente.
Observação:
O recı́proco do teorema anterior não é verdadeiro.
9 / 32
Exercı́cio 2
P( 1)n
Estude o tipo de convergência da série n .
10 / 32
Exercı́cio 3
P( 1)n
Mostre, sem recorrer ao critério de Leibniz, que a série n4
é
convergente.
11 / 32
Exercı́cio 4
P cos n
2
n!
P( 1)n
3
n2
12 / 32
Exercı́cio 5
P( 1)n
Mostre que a série p
n
é simplesmente convergente.
13 / 32
Exercı́cio 6
P 2( 1)n +1
Estude a natureza da série n2
.
14 / 32
Séries de Potências de (x a)
Definição
Chama-se série de potências de (x a) a toda a expressão da
forma
1
X
an (x a)n = a0 + a1 (x a) + a2 (x a)2 + · · · + an (x a)n + · · ·
n=0
onde
a é um número real fixo
a0 , a1 , · · · , an são constantes reais chamadas coeficientes da
séries
e x uma variável real.
15 / 32
Observação
16 / 32
Exemplos
1
X
1 xn = 1 + x + x2 + x3 + x4 + · · · + xn + · · ·
n=0
em que a0 = a1 = · · · = an = · · · = 1;
1
X
2 n!x n = 1 + x + 2!x 2 + 3!x 3 + 4!x 4 + · · · + n!x n + · · ·
n=0
1
X xn x2 x3 xn
3 =1+x + + + ··· + + ···
n! 2! 3! n!
n=0
17 / 32
Exemplo
18 / 32
Exemplo - (continuação)
Se x = 3, tem-se
1
X
3n = 1 + 3 + 32 + 3 3 + · · · + 3 n + · · ·
n=0
Se x = 12 , tem-se
1 ✓ ◆n
X 1 1 1 1 1
=1+ + 2 + 3 + ··· + n + ···
2 2 2 2 2
n=0
19 / 32
Observações
P
1 Ao concretizarmos x na série de potências de x, an x n ,
obtemos uma série numérica que pode ser convergente ou
divergente.
P
Se a série numérica P x0 n2 R, for convergente,
an x0 n , com
2
20 / 32
Série de potências de x
21 / 32
Série de potências de x
Teorema
P
A série de potências de x, an x n é:
absolutamente convergente no intervalo ] r , r [ com
1
r= pn
, com a convenção natural de se tomar
lim |an |
p
r = 0 se lim n |an | = +1 e
p
r = +1 se lim n |an | = 0
22 / 32
Definições
P intervalo
Ao intervalo ] r , r [ chamamos
n
de convergência
da série de potências de x, an x .
23 / 32
Observação
Note-se
P que o teorema esclarece a questão da convergência de
an x em todos os pontos x 2 R, exceto nos extremos do
n
24 / 32
Exercı́cio 7
P
2 [3 + ( 1)n ]n x n
P
3 (nx)n
25 / 32
Corolário
P
O raio de convergência da série de potências de x, an xn , é:
an
r = lim ,
an+1
26 / 32
Exercı́cio 8
X xn
Determine o domı́nio de convergência da série .
n
27 / 32
Série de potências de (x a)
1
X
No caso da série an (x a)n como determinar
n=0
o raio de convergência?
o intervalo de convergência?
e domı́nio de convergência?
28 / 32
Série de potências de (x a) - continuação
P
Consideremos a série de potências de (x a), 1 n=0 an (x a)n .
Atendendo a que
X X
an (x a)n |an (x a)n | ,
n=0 n=0
an+1 (x a)n+1
lim < 1
n!+1 an (x a)n
an+1 (x a)n+1
lim < 1
n!+1 an x a)n
29 / 32
Série de potências de (x a) - continuação
an+1
lim |x a| < 1
n!+1 an
an+1 1
Fazendo lim an = r e substituindo na última desigualdade, vem:
1
|x a| < 1 , |x a| < r , a r < x < a + r,
r
onde r é o raio de convergência.
30 / 32
Exercı́cio 9
31 / 32
Exercı́cio 10
X ( 1)n (x + 1)n
Determine o domı́nio de convergência da série .
3n n 2
32 / 32
Primitivação
Novembro de 2013
1 / 105
Poema de Luı́s Soares
De variáveis imaginadas
A vida é complexa função.
A sua primitiva permanece incógnita
Presa de irresolúvel equação.
O matemático é um poeta
Que pinta
Sem paleta.
2 / 105
Primitiva
Definição
Seja I um intervalo de R não degenerado (isto é, com mais de um
ponto) e f : I R. Diz-se que F é uma primitiva de f em I se
F :I R é tal que
F x f x , x I.
3 / 105
Exemplo 1
x3
A função F x 3 é uma primitiva de f x x 2 em R, pois para
cada x R,
3x 2
F x x 2.
3
x3
F x c c
3
é também uma primitiva de f , uma vez que
F x c F x 0 f x , x R.
4 / 105
Observação 1
F c
é também uma primitiva de f em I . Conclui-se deste modo que, se
f admite uma primitiva em I , então admite uma infinidade de
primitivas em I . O problema da primitivação é assim um problema
indeterminado.
5 / 105
Observação 2
F1 F2 F1 F2 f f 0.
F x c
6 / 105
Observação 3
0, se x 0
h x
1, se x 0
7 / 105
Observação 3 - continuação
k, se x 0
H x
x c, se x 0
8 / 105
Exercı́cio 1
x2
(R: G x 2 1)
9 / 105
Notação
f ou f x dx,
f x dx F x c, com c R.
10 / 105
Observação 4
1 dx
dx pode ser escrito como
x2 x2
12 / 105
Teorema 1
Teorema
1 Uma constante pode mover-se através do sinal de integração,
isto é
c f x dx c f x dx
f x g x dx f x dx g x dx
f x g x dx f x dx g x dx
13 / 105
Observação 6
2x dx
dx não é o mesmo que 2x
x2 5 x2 5
14 / 105
Primitivação Imediata
15 / 105
Função Constante
Exemplo 2:
1 2 dx 2 dx 2x c
2 5 dx 5 dx 5x c
16 / 105
Exercı́cio 2
Calcule:
e 7 13 ⇡ 9100 dx
17 / 105
Potência
xm 1
x m dx c, com m R 1 , para todo o x R .
m 1
Generalização:
fm 1 x
f m x f x dx c,
m 1
para m R 1 , em qualquer intervalo de R onde f é
diferenciável e f x 0.
18 / 105
Exemplo 3
x5 1 x6
1 x 5 dx 5 1 c 6 c
x2 53 1 x2 5 4
2 x2 5 3
2x dx c c
3 1 4
fm f
19 / 105
Exercı́cio 3
Calcule:
6
x 17 10x 18 ⇡ dx
1 7
(R: 180 7 10x 18 ⇡ c, com c R)
20 / 105
Logaritmo
1 1
x dx dx ln x c,
x
em qualquer intervalo de R que não contenha o ponto x 0.
Generalização:
f x
dx ln f x c,
f x
21 / 105
Exemplo 4
1 dx 1
1 5 x 5 x dx ln 5 x c
ex 6 e 6e x
2 dx dx e 6 ln 1 ex c
1 ex 1 ex
22 / 105
Exercı́cio 4
Calcule:
1
dx
x ln x
(R: ln ln x c, com c R)
23 / 105
Exponencial de base e
e x dx ex c,
para todo o x R.
Generalização:
ef x
f x dx ef x
c,
24 / 105
Exemplo 5
1 1
1 e 4x dx 4 e 4x 4 dx 4 e 4x c
x x 1 x
2 e 3 dx 3 e3 dx 3 e3 c
3
25 / 105
Exercı́cio 5
Calcule:
6
x 5 e x dx
1 6
(R: 6 ex c, com c R)
26 / 105
Exponencial
ax
ax dx c,
ln a
com a R 1 , para todo o x R.
Generalização:
af x
af x
f x dx c,
ln a
com a R 1 , em qualquer intervalo de R onde f é
diferenciável.
27 / 105
Exemplo 6
1 5x
1 5x dx ln 5 5x ln 5 dx ln 5 c
1 23x
2 23x dx 23x 3 ln 2 dx c
3 ln 2 3 ln 2
28 / 105
Exercı́cio 6
Calcule:
6
x 5 9x 3
dx
1 2
(R: 6 ln 9 9x 3 c, com c R)
29 / 105
Função Cosseno
cos x dx sen x c,
para todo o x R.
Generalização:
f x cos f x dx sen f x c,
30 / 105
Exemplo 7
x 2 cos x 3 dx
1
3x 2 cos x 3 dx
3
1
sen x 3 c
3
31 / 105
Exercı́cio 7
Calcule:
2x cos 2x dx
1
(R: ln 2 sen 2x c, com c R)
32 / 105
Função Seno
sen x dx cos x c,
para todo o x R.
Generalização:
f x sen f x dx cos f x c,
33 / 105
Exemplo 8
x2 1 sen x3 3x
dx
x3 3x
x2 1
sen x3 3x dx
x3 3x
2 3 x2 1
sen x3 3x dx
3 2 x3 3x
2
cos x3 3x c
3
34 / 105
Exercı́cio 8
Calcule:
sen arctg x
dx
1 x2
sec2 x dx tg x c,
⇡
em qualquer intervalo de R que não contenha pontos 2 k⇡ com
k Z.
Generalização:
f x sec2 f x dx tg f x c,
36 / 105
Exemplo 9
2x 1
dx
cos2 x 2 x
1
2x 1 dx
cos2 x 2 x
2x 1 sec2 x 2 x dx
tg x 2 x c
37 / 105
Exercı́cio 9
Calcule
e 3x sec2 e 3x dx
1
(R: 3 tg e 3x c, com c R)
38 / 105
Cossecante ao quadrado
cosec 2 x dx cotg x c,
Generalização:
f x cosec 2 f x dx cotg f x c,
39 / 105
Exemplo 10
1
dx
sen 2 8x
1
8 cosec 2 8x dx
8
1
cotg 8x c
8
40 / 105
Exercı́cio 10
Calcule:
cosec 2 x
dx
x
sec x tg x dx sec x c
Generalização:
f x sec f x tg f x dx sec f x c,
42 / 105
Exemplo 11
sen x
dx
x cos2 x
1 1 sen x
dx
x cos x cos x
1
2 sec x tg x dx
2 x
2 sec x c
43 / 105
Exercı́cio 11
Calcule:
sec 4x tg 4x dx
1
(R: 4 sec 4x c, com c R)
44 / 105
Cossecante cotangente
Generalização:
45 / 105
Exemplo 12
x cosec x 2 cotg x 2 dx
1
2x cosec x 2 cotg x 2 dx
2
1
cosec x 2 c
2
46 / 105
Exercı́cio 12
Calcule:
cosec x cotg x
dx
x
cos x
dx cotg x dx ln sen x c
sen x
Generalização:
f x cotg f x dx ln sen f x c,
48 / 105
Exemplo 13
dx
tg x5
x
cotg dx
5
1 x
5 cos 5
5 x dx
sen 5
5 ln sen x c
49 / 105
Exercı́cio 13
Calcule:
x 3 cos x 4
dx
sen x 4
1
(R: 4 ln sen x 4 c, com c R)
50 / 105
Tangente
sen x
dx tg x dx ln cos x c
cos x
Generalização:
f x tg f x dx ln cos f x c,
51 / 105
Exemplo 14
x tg x 2 1 dx
sen x 2 1
x dx
cos x 2 1
1 sen x 2 1
2x dx
2 cos x 2 1
1 sen x 2 1
2x dx
2 cos x 2 1
1
ln cos x 2 1 c
2
52 / 105
Exercı́cio 14
Calcule:
tg x
dx
x
sec x dx ln sec x tg x c
⇡ x
sec x dx ln tg c,
4 2
em qualquer intervalo de R que não contenha nenhum dos pontos
⇡
2 k⇡ com k Z.
Generalização:
f x sec f x dx ln sec f x tg f x c
⇡ f x
f x sec f x dx ln tg c,
4 2
em qualquer intervalo de R onde f é diferenciável e cos f x 0.
54 / 105
Exemplo 15
x 2 sec x 3 2 dx
1
3x 2 sec x 3 2 dx
3
1
ln sec x 3 2 tg x 3 2 c
3
Ou
x 2 sec x 3 2 dx
1 ⇡ x3 2
ln tg c
3 4 2
55 / 105
Exercı́cio 15
Calcule:
sec x
dx
x
(R: 2 ln sec x tg x c
x
ou 2 ln tg ⇡4 2 c, com c R)
56 / 105
Cossecante
Generalização:
x 3 cosec x 4 20 dx
1
4x 3 cosec x 4 20 dx
4
1
ln cosec x 4 20 cotg x 4 20 c
4
Ou
x 3 cosec x 4 20 dx
1 x4 20
ln tg c
4 2
58 / 105
Exercı́cio 16
Calcule:
cosec x
dx
x
cosh x dx senh x c
Generalização:
f x cosh f x dx senh f x c,
60 / 105
Exemplo 17
cosh x13
dx
x4
1 3 1
cosh dx
3 x4 x3
1 1
senh c
3 x3
61 / 105
Exercı́cio 17
Calcule:
2x cosh 2x dx
1
(R: ln 2 senh 2x c, com c R)
62 / 105
Seno hiperbólico
senh x dx cosh x c
Generalização:
f x senh f x dx cosh f x c,
63 / 105
Exemplo 18
1 2
x 3 dx
cosech 3
x
1 2
3
3x 3 senh x dx
3
3
3 cosh x c
64 / 105
Exercı́cio 18
Calcule:
ln x senh ln2 x
dx
x
(R: 1
2 cosh ln2 x c, com c R)
65 / 105
Secante hiperbólica
sech 2 x dx tgh x c
Generalização:
f x sech 2 f x dx tgh f x c,
66 / 105
Exemplo 19
1
dx
x cosh2 x
1
2 sech 2 x dx
2 x
2 tgh x c
67 / 105
Exercı́cio 19
Calcule:
x 2 sech 2 x 3 dx
1
(R: 3 tgh x 3 c, com c R)
68 / 105
Cossecante hiperbólica
cosech 2 x dx cotgh x c,
para todo o x R 0 .
Generalização:
f x cosech 2 f x dx cotgh f x c,
69 / 105
Exemplo 20
1
dx
x senh 2 x
1
2 cosech 2 x dx
2 x
2 cotgh x c
70 / 105
Exercı́cio 20
Calcule:
cosech 2 2x dx
1
(R: 2 cotgh 2x c, com c R)
71 / 105
Secante tangente hiperbólicas
Generalização:
72 / 105
Exemplo 21
senh x 1
dx
cosh2 x 1
1 senh x 1
dx
cosh x 1 cosh x 1
sech x 1 tgh x 1 dx
sech x 1 c
73 / 105
Exercı́cio 21
Calcule
5x sech 5x tgh 5x dx
1
(R: ln 5 sech 5x c, com c R)
74 / 105
Cosecante cotangente hiperbólicas
para todo o x R 0 .
Generalização:
75 / 105
Exemplo 22
1
2 cos 2x cotgh sen 2x cosech sen 2x dx
2
1
cosech sen 2x c
2
76 / 105
Exercı́cio 22
Calcule:
cosh 6x
dx
senh 2 6x
1
(R: 6 cosech 6x c, com c R)
77 / 105
cotangente hiperbólica
cosh x
cotgh x dx dx ln senh x c,
senh x
para todo o x R 0 .
Generalização:
f x cotgh f x dx ln senh f x c,
78 / 105
Exemplo 23
dx
tgh 7x
1 7 cosh 7x
dx
7 senh 7x
1
ln senh x c
7
79 / 105
Exercı́cio 23
Calcule:
x 3 senh x 4
dx
cosh x 4
1
(R: 4 ln cosh x 4 c, com c R)
80 / 105
Tangente hiperbólica
senh x
tgh x dx dx ln cosh x c
cosh x
Generalização:
f x tgh f x dx ln cosh f x c,
81 / 105
Exemplo 24
tgh x
dx
x
1 senh x
2 dx
2 x cosh x
2 ln cosh x c
82 / 105
Exercı́cio 24
Calcule:
x tgh x 2 1 dx
1
(R: 2 ln cosh x 2 1 c, com c R)
83 / 105
Secante hiperbólica
sech x dx 2 arctg e x c.
Generalização:
f x sech f x dx 2 arctg e f x
c,
x
cosech x dx ln tgh c
2
cosech x dx 2 arccotgh e x c
85 / 105
Cossecante hiperbólica - continuação
Generalização:
f x
f x cosech f x dx ln tgh c
2
f x cosech f x dx 2 arccotgh e f x
c
86 / 105
Expressão da forma 1 1 x2
1
dx arcsen x c, para todo o x 1, 1 .
1 x2
Generalização:
f x
dx arcsen f x c, em qualquer intervalo onde
1 f2 x
f é diferenciável e f x 1.
87 / 105
Exemplo 25
ex
dx
1 4e 2x
ex
dx
1 2e x 2
1 2e x
dx
2 1 2e x 2
1
arcsen 2e x c
2
88 / 105
Exercı́cio 25
Calcule:
3x
dx
16 25x 4
3 5x 2
(R: 10 arcsen 4 c, com c R)
89 / 105
Expressão da forma 1 1 x2
1
dx arccos x c, para todo o x 1, 1 .
1 x2
Generalização:
f x
dx arccos f x c, em qualquer intervalo
1 f2 x
onde f é diferenciável e f x 1.
90 / 105
Expressão da forma 1 1 x2
1
dx arctg x c
1 x2
Generalização:
f x
dx arctg f x c, em qualquer intervalo onde f
1 f2 x
é diferenciável.
91 / 105
Exemplo 26
5x
dx
9 x4
5x
9
9 x4
dx
9
5x
9
x4
dx
1 9
5x
9
2
dx
x2
1 3
2x
5 3
2
dx
6 x2
1 3
5 x2
arctg c
6 3 92 / 105
Exercı́cio 26
Calcule:
1
dx
x2 x 1
2 2x 1
(R: 3
arctg 3
c, com c R)
93 / 105
Expressão da forma 1 1 x2
1
dx arccotg x c
1 x2
Generalização:
f x
dx arccotg f x c, em qualquer intervalo
1 f2 x
onde f é diferenciável.
94 / 105
Expressão da forma 1 1 x2
1
dx arcsenh x c, para todo o x R.
1 x2
Generalização:
f x
dx arcsenh f x c, em qualquer intervalo
1 f2 x
onde f é diferenciável.
95 / 105
Exemplo 27
e 2x
dx
1 16e 4x
e 2x
dx
1 4e 2x 2
1 8e 2x
dx
8
1 4e 2x 2
1
arcsenh 4e 2x c
8
96 / 105
Exercı́cio 27
Calcule:
3x
dx
16 25x 4
3 5x 2
(R: 10 arcsenh 4 c, com c R)
97 / 105
Expressão da forma 1 x2 1
1
dx arccosh x c, para todo o x 1.
x2 1
Generalização:
f x
dx arccosh f x c, em qualquer intervalo
f2 x 1
onde f é diferenciável.
98 / 105
Exemplo 28
ex
dx
4e 2x 1
ex
dx
2
2e x 1
1 2e x
dx
2 2
2e x 1
1
arccosh 2e x c
2
99 / 105
Exercı́cio 28
Calcule:
3x
dx
25x 4 16
3 5x 2
(R: 10 arccosh 4 c, com c R)
100 / 105
Expressão da forma 1 1 x2
1
dx arctgh x c
1 x2
1
dx arccotgh x c
1 x2
Generalização:
f x
dx arctgh f x c
1 f2 x
f x
dx arccotgh f x c,
1 f2 x
5x
dx
9 x4
5x
x4
dx
91 9
1 5x
2
dx
9 x2
1 3
2x
5 3
2
dx
2 3 x2
1 3
5 x2
arctgh c
6 3
5x 5 x2
ou 9 x4
dx 6 arccotgh 3 c 102 / 105
Exercı́cio 29
Calcule:
x3
dx
36 x8
1 x4 1 x4
(R: 24 arctgh 6 c ou 24 arccotgh 6 c, com c R)
103 / 105
Observação 7
k 1 f1 km fm dx k1 f1 dx km fm dx.
104 / 105
Exemplo 30
x2 x
3
dx
1 x 4 x2
x2 x
3
dx dx
1 x 4 x2
1 3x 2 1
dx x 4 x2 2 dx
3 1 x3
1 1 1
ln 1 x 3 2x 4 x 2 2 dx
3 2
1
1
1 3 1 4 x2 2
ln 1 x 1
c
3 2 2 1
1
ln 1 x3 4 x2 c
3
105 / 105
Primitivação Por Partes
Dezembro de 2013
1 / 19
Introdução
2 / 19
Teorema - Fórmula do método de primitivação por partes
3 / 19
Observação
4 / 19
Exemplo 1
Z
P= x| {z
ln x} dx
2
f 0 = x f = x2
g = ln x g 0 = x1
Z
x2 1 6 x2
P= ln x dx =
2 6x 2
Z
x2 1
= ln x x dx =
2 2
x2 x2
= ln x +c
2 4
5 / 19
Exemplo 2
Z
P= ex
x|{z} dx
f 0 = ex f = ex
g = x g0 = 1
Z
x
P = xe e x dx =
= xe x ex + c =
= e x (x 1) + c
6 / 19
Exemplo 3
Z Z
P= ln x dx = | ⇥{zln x}
1 dx
f0 =1 f =x
g = ln x g 0 = x1
Z
1
P = x ln x 6 x dx =
6x
Z
= x ln x dx =
= x ln x x + c.
7 / 19
Exemplo 4
Z Z
P= arctg x dx = 1 ⇥ arctg x dx
| {z }
f0 =1 f =x
1
g = arctg x g 0 = 1+x 2
Z
x
P = x arctg x dx =
1 + x2
Z
1 2x
= x arctg x dx =
2 1 + x2
1
= x arctg x ln(1 + x 2 ) + c =
2p
= x arctg x ln 1 + x 2 + c
8 / 19
Exemplo 5
Z
P= x| 3{ze x} dx
0
f =e x f =e x
g =x 3 g 0 = 3x 2
Z
3 x
P=x e 3x 2 e x dx =
Z
= x 3e x 3 x| 2{ze x} dx
f0= ex f = ex
g = x2 g 0 = 2x
Z
3 x 2 x
P=x e 3 x e 2 x e x dx
9 / 19
Exemplo 5 - continuação
Z
3 x 2 x
P=x e 3x e + 6 ex
x|{z} dx
0
f =e x f =e x
g = x g0 = 1
Z
3 x 2 x x
P=x e 3x e + 6 xe e x dx =
= x 3e x 3x 2 e x + 6xe x 6e x + c.
10 / 19
Exemplo 6
Z
P= e| x {z
cos x} dx
0
f = cos x f = sen x
g = ex g 0 = ex
Z
x
P = e sen x e| x {z
sen x} dx =
f 0 = sen x f = cos x
g = ex g 0 = ex
Z
= e x sen x e x cos x e x cos x dx =
Z
x x
= e sen x + e cos x e x cos x dx.
11 / 19
Exemplo 6 - continuação
Assim, tem-se
Z Z
e x cos x dx = e x (sen x + cos x) e x cos x dx ,
Z
, 2 e x cos x dx = e x (sen x + cos x) + c1 ,
Z
ex
, e x cos x dx = (sen x + cos x) + c.
2
12 / 19
Exemplo 7
Z Z
2
P= sen x dx = | x{zsen x}
sen dx
f 0 = sen x f = cos x
g = sen x g 0 = cos x
Z
P= sen x cos x cos x cos x dx =
Z
= sen x cos x + cos2 x dx =
Z
= sen x cos x + (1 sen 2 x) dx =
Z
= sen x cos x + x sen 2 x dx.
13 / 19
Exemplo 7 - continuação
Tem-se então
Z Z
sen 2 x dx = sen x cos x + x sen 2 x dx ,
Z
,2 sen 2 x dx = sen x cos x + x + c1 ,
Z
1 x
, sen 2 x dx = sen x cos x + + c ,
2 2
Z
1 x
, sen 2 x dx = sen (2x) + + c.
4 2
14 / 19
Observação
Z Z
sen 2 x dx = | · sen
1 2
{z x} dx = · · ·
f0 =1 f =x
g = sen 2 x g 0 = 2sen x cos x
Z
R 1 cos(2x)
2 sen 2 x dx = dx = · · ·
2
15 / 19
Exemplo 8
R
Sendo n 2 N, com n 2, calcule cosn x dx.
Z Z
n n 1
P= cos x dx = cos
| {zx cos x} dx
f 0 = cos x f = sen x
g = cosn 1 x g 0 = (n 1) cosn 2 sen x
Z
n 1
P = cos x sen x (n 1) cosn 2
x( sen x)sen x dx =
Z
= cosn 1
x sen x + (n 1) cosn 2
x sen 2 x dx =
Z
= cosn 1
x sen x + (n 1) cosn 2
x (1 cos2 x) dx
16 / 19
continuação do exemplo 8
R R
P = cosn 1x sen x + (n 1) cosn 2x dx (n 1) cosn x dx
Assim, tem-se:
Z Z
cosn x dx = cosn 1
x sen x + (n 1) cosn 2
x dx
Z
(n 1) cosn x dx ,
Z Z
,n cosn x dx = cosn 1
x sen x + (n 1) cosn 2
x dx ,
Z ✓ ◆Z
1 1
, cos x dx = cosn
n 1
x sen x + 1 cosn 2
x dx
n n
17 / 19
Alguns critérios para a escolha de f 0 e g
Função f0 g
f (x) e x ex f (x)
f (x) sen x sen x f (x)
f (x) cos x cos x f (x)
f (x) arctg x f (x) arctg x
f (x) log x f (x) log x
18 / 19
Exercı́cios propostos:
Calcule:
Z
x arcsen x
1 p dx;
1 x2
Z ⇣x ⌘
2 x sen 2 dx;
2
Z
3 sen x cos(3x) dx;
Z
4 (1 x)e 1+2x dx;
Z
x
5 e sen (3x) dx.
19 / 19
Regras Práticas Para Primitivar
Potências de Funções Circulares e
Hiperbólicas
Dezembro 2013
1 / 17
Potências pares de sen x, cos x, senh x ou cosh x
1 cos 2x
sen 2 x
2
1 cos 2x
cos2 x
2
cosh 2x 1
senh 2 x
2
cosh 2x 1
cosh2 x
2
2 / 17
Exercı́cio 1
Calcule:
1 cos2 4x dx
2 senh 4 6x dx
3 / 17
Resolução do exercı́cio 1.1
cos2 4x dx
1 cos 8x
dx
2
1 1
dx cos 8x dx
2 2
x 1
dx 8 cos 8x dx
2 2 8
x 1
dx sen 8x c
2 16 4 / 17
Potências ı́mpares de sen x, cos x, senh x ou cosh x
sen 2 x cos2 x 1
cosh2 x senh 2 x 1
5 / 17
Exercı́cio 2
Calcule:
1 sen 3 x dx
2 cosh5 x dx
6 / 17
Resolução do Exercı́cio 2.1
sen 3 x dx
sen x sen 2 x dx
sen x 1 cos2 x dx
7 / 17
Potências pares ou ı́mpares de tg x, cotg x, tgh x ou
cotgh x
tg 2 x sec2 x 1
cotg 2 x cosec 2 x 1
tgh 2 x 1 sech 2 x
cotgh 2 x 1 cosech 2 x
8 / 17
Exercı́cio 3
Calcule:
1 tg 3 x dx
2 cotg 3 x dx
3 tgh 4 x dx
4 cotgh 4 x dx
9 / 17
Resolução do Exercı́cio 3.1
tg 3 x dx
tg 2 x tg x dx
sec2 x 1 tg x dx
sec2 x tg x dx tg x dx
f fm
tg 2 x sen x
dx
2 cos x
tg 2 x
ln cos x c
2
10 / 17
Potências pares de sec x, cosec x, sech x ou cosech x
sec2 x 1 tg 2 x
cosec 2 x 1 cotg 2 x
sech 2 x 1 tgh 2 x
cosech 2 x cotgh 2 x 1
11 / 17
Exercı́cio 4
Calcule:
1 cosec 4 x dx
2 sech 4 x dx
12 / 17
Resolução do Exercı́cio 4.1
cosec 4 x dx
cosec 2 x cosec 2 x dx
1 cotg 2 x cosec 2 x dx
13 / 17
Potências ı́mpares de sec x, cosec x, sech x ou cosech x
14 / 17
Exercı́cio 5
Calcule:
1 sec3 x dx
2 cosech 3 x dx
15 / 17
Resolução do Exercı́cio 5.1
sec3 x dx
sec2 x sec x dx
PPP
f sec2 x f tg x
g sec x g sec xtg x
sec x tg x sec x tg x tg x dx
sec x tg x sec x tg 2 x dx
16 / 17
Continuação da resolução do Exercı́cio 5.1
Tem-se então:
Dezembro de 2013
1 / 18
Função racional
Definição
Chama-se função racional a toda a função do tipo
D x
d x
2 / 18
Quando a função é imprópria
D x
Se for uma função imprópria, isto é, se o grau do numerador
d x
for maior ou igual ao do denominador, efetua-se a divisão, vindo
D x d x Q x r x .
Assim,
D x r x
Q x ,
d x d x
sendo Q x um polinómio facilmente primitivável.
3 / 18
Quando a função é própria
r x
Quanto a d x , que é uma função própria, temos duas alternativas:
ou podemos primitivá-la imediatamente,
Exemplo:
x3 x
dx x dx
x2 1 x2 1
x
x dx dx
x2 1
x2 1
ln x 2 1 c.
2 2
4 / 18
Decomposição de Funções Racionais Próprias
5 / 18
Raı́zes reais simples
d x a0 x x1 x x2 x xn .
Assim,
r x r x
.
d x a0 x x1 x x2 x xn
6 / 18
Raı́zes reais simples - continuação
Tem-se portanto,
r x 1 r x
d x a0 x x1 x x2 x xn
1 A1 A2 An
.
a0 x x1 x x2 x xn
n frações
7 / 18
Exercı́cio 1
Calcule
x
dx.
x2 5x 6
8 / 18
Raı́zes reais múltiplas
Consideremos dr xx , onde d x a0 x a ↵ x b com a e b
reais. Nesta decomposição de d x em fatores, a e b são raı́zes
reais do polinómio, com graus de multiplicidade ↵ e
respetivamente.
Neste caso, a fração irá decompor-se na seguinte forma:
r x 1 A0 A1 A↵ 1
d x a0 x a ↵ x a↵ 1 x a
↵ frações
B0 B1 B 1
x b x b 1 x b
frações
9 / 18
Raı́zes reais múltiplas - continuação
onde os coeficientes
A0 , A1 , , A↵ 1, B0 , B1 , , B 1
10 / 18
Caso de uma raiz real múltipla
Vejamos o caso x a ser raiz real com grau de multiplicidade ↵:
r x
A0
d1 x x a
1 r x
A1
1! d1 x x a
1 r x
A2
2! d1 x x a
..
.
Calcule
2x 3 5x 2 6x 2
dx.
x x 13
12 / 18
Raı́zes reais ou imaginárias simples ou múltiplas
r x
Seja d x , com d x um polinómio da forma
d x a0 x a ↵
x b x2 px q x2 sx t .
r x
Então a fração d x irá decompor-se em:
13 / 18
Raı́zes reais ou imaginárias simples ou múltiplas -
continuação
r x 1 A0 A1 A↵ 1
d x a0 x a ↵ x a↵ 1 x a
B0 B1 B 1
x b x b 1 x b
P 0 x Q0 P 1x Q 1
x2 px q x 2 px q
S0 x T0 S 1x T 1
x2 sx t x 2 sx t
14 / 18
Determinação dos coeficientes
A0 , A1 , , A↵ 1,
B0 , B1 , ,B 1,
P0 , P1 , ,P 1 , Q0 , Q1 , ,Q 1,
S0 , S1 , ,S 1 , T0 , T1 , ,T 1
15 / 18
Observação
16 / 18
Exercı́cio 3
Calcule
1
dx
x3 x
17 / 18
Exercı́cio 4
Calcule:
3x 2 2x 2 4x 1
1 dx; 4 dx;
x4 5x 2 4 x 3 2x 2 x
x2 x x 2x 2 9
2 dx; 5 dx;
x 4 3x 2 2 2x 3 3x
x
3 dx; 8x 2 x 1
x 1 x 1 2 6 dx.
x3 x
18 / 18
Primitivação Por Substituição
Dezembro 2013
1 / 30
Introdução
2 / 30
Mudança de variável
3 / 30
Mudança de variável - continuação
Deste modo,
f x dx f g t g t dt
g t
f x dx g t dt G t k, k R,
f x dx g t dt G ✓ x k.
4 / 30
Exercı́cio 1
Considere o integral
1
dx.
1 x2
5 / 30
Exercı́cio 2
Calcule
x 4
dx
x
6 / 30
Exercı́cio 3
Considere o integral
x x2 1 dx.
7 / 30
Exercı́cio 4
Considere o integral
1 x 2 dx.
8 / 30
Exercı́cio 5
Considere o integral
a2 x 2 dx.
9 / 30
Exercı́cio 6
Considere o integral
a2 x 2 dx.
10 / 30
Exercı́cio 7
Considere o integral
x2 a2 dx.
11 / 30
Exercı́cio 8
Considere o integral
x2 4
dx.
x3
12 / 30
Exercı́cio 9
Calcule o integral
1
1 dx
x
recorrendo ao método de substituição.
13 / 30
Exercı́cio 10
Calcule o integral
1
dx
x2 2 2
14 / 30
Exercı́cio 11
Calcule o integral
x 1
2
dx
x 2 x 2 2 1
recorrendo ao método de substituição.
15 / 30
Exercı́cio 12
Calcule o integral
x3
dx
x8 4
recorrendo ao método de substituição.
16 / 30
Exercı́cio 13
Calcule o integral
5x
dx
53x 5 x
17 / 30
Exercı́cio 14
Calcule o integral
x 1
1 x 1
dx
x 1
1 x 1
18 / 30
Exercı́cio 15
Calcule o integral
x 2
3
dx
x 2 1
recorrendo ao método de substituição.
19 / 30
Exercı́cio 16
Calcule o integral
1
dx
x x2 9
recorrendo ao método de substituição.
20 / 30
Exercı́cio 17
Calcule o integral
1
dx
2x x 2
recorrendo ao método de substituição.
21 / 30
Exercı́cio 18
Calcule o integral
1
1 dx
1 x3
recorrendo ao método de substituição.
22 / 30
Exercı́cio 19
Considere o integral
2 1
x3 x4
1 dx.
x2
23 / 30
Exercı́cio 20
Considere o integral
sen x
dx.
2 sen 2 x
24 / 30
Exercı́cio 21
Calcule o integral
2 sen x cos x
dx
2 sen x 2
recorrendo ao método de substituição.
25 / 30
Exercı́cio 22
Calcule o integral
sen x
dx
cos2 x cos x 2
recorrendo ao método de substituição.
26 / 30
Exercı́cio 23
Calcule o integral
cos x
dx
5 4 cos x
recorrendo ao método de substituição.
27 / 30
Exercı́cio 24
Considere o integral
senh x
dx.
1 cosh x
28 / 30
Exercı́cio 25
Calcule o integral
senh x
dx
1 senh 2 x
recorrendo ao método de substituição.
29 / 30
Exercı́cio 26
Calcule o integral
1 log x
dx
1 log x x
recorrendo ao método de substituição.
30 / 30
Tabela de Integrais
Sendo c 2 R, tem-se:
Z
1. dx = x + c
Z
f m+1 (x)
2. f m (x)f 0 (x)dx = + c, para m 6= 1
m+1
Z
3. af (x) f 0 (x) ln a dx = af (x) + c, a 2 R+ \ {1}
Z
4. ef (x) f 0 (x) dx = ef (x) + c
Z
f 0 (x)
5. dx = loga |f (x)| + c, a 2 R+ \ {1} e f (x) 6= 0
f (x) ln a
Z
f 0 (x)
6. dx = ln |f (x)| + c, f (x) 6= 0
f (x)
16.
Z
f 0 (x) cosec (f (x)) dx = ln |cosec (f (x)) cotg (f (x))| + c
f (x)
= ln tg +c
2
= arccosh (cosec (f (x))) + c
2
Z
21. f 0 (x) sech (f (x)) tgh (f (x)) dx = sech (f (x)) + c
Z
22. f 0 (x) cosech (f (x)) cotgh (f (x)) dx = cosech (f (x)) + c
Z Z
0 f 0 (x) senh (f (x))
23. f (x) tgh (f (x)) dx = dx = ln | cosh(f (x)) + c
cosh(f (x))
Z Z 0
0 f (x) cosh(f (x))
24. f (x) cotgh (f (x)) dx = dx = ln |senh (f (x)) + c
senh (f (x))
25.
Z
f 0 (x) sech (f (x)) dx = arctg ( senh (f (x)) + c
f (x)
= 2 arctg (e )+c
26.
Z
f 0 (x) cosech (f (x)) dx = ln |cosech (f (x)) cotgh (f (x))| + c
ef (x) 1
= ln f (x) +c
e +1
f (x)
= ln tgh +c
2
1 cosh(f (x)) + 1
= ln +c
2 cosh(f (x)) 1
3
Funções Circulares Inversas
27.
Z
f 0 (x)
p dx = arcsen (f (x)) + c
1 f 2 (x)
= arccos(f (x)) + c
28.
Z
f 0 (x)
dx = arctg (f (x)) + c
1 + f 2 (x)
= arccotg (f (x)) + c
Z
f 0 (x)
29. p dx = arcsenh (f (x)) + c
1 + f 2 (x)
Z
f 0 (x)
30. p dx = arccosh (f (x)) + c
f 2 (x) 1
31.
Z
f 0 (x)
dx = arctgh (f (x)) + c
1 f 2 (x)
= arccotgh (f (x)) + c
4
Outras
34.
Z ⇣x⌘
dx
p = arcsenh +c
x 2 + a2 a
⇣ p ⌘
2 2
= ln x + x + a + c
35.
Z ⇣x⌘
dx
p = arccosh +c
x2 a2 a
p
= ln x + x2 a2 + c
p
= ln x x2 a2 + c
36.
Z ⇣x⌘
dx
p = arcsen +c
a2 x2 a
⇣x⌘
5= arccos +c
a
Tabela de Primitivação por Substituição
A notação R(. . . ) indica que se trata de uma função racional (envolvendo apenas
somas, diferenças, produtos e quocientes) do que se encontra entre parêntesis.
1
(1) x = a tg t k 2 N \ {1}
(x2 + a2 )k
P (x) b
(2) ax + =t k 2 N \ {1}
(ax2 + bx + c)k 2
b2 4ac < 0
grau de P 2k
P (x)
(3) k
x = p + qt k 2 N \ {1}
((x p)2 + q 2 )
grau de P 2k
xk 1
(4) xk = at ou k 2 Q \ {1}
x2k ± a2
xk = tg t
✓ ◆ pq ✓ ◆r !
ax + b ax + b s ax + b
(7) R x, , ,... = tm m = mmc(q, s, . . . )
cx + d cx + d cx + d
⇣ p r
⌘
(8) R x,(ax + b) q ,(ax + b) s , . . . ax + b = tm m = mmc(q, s, . . . )
⇣ p r
⌘
(9) R x, x q , x s , . . . x = tm m = mmc(q, s, . . . )
(10) ⇣ px r ⌘
R a q , a s x, . . . a x = tm m = mmc(q, s, . . . )
1
Tipo de função Substituição Restrições
⇣ p ⌘ a
(11) R x, a2 b2 x2 x = sen t ou
b
a
x = cos t ou
b
a
x = tgh t
b
⇣ p ⌘ a
(12) R x, a2 + b2 x2 x= tg t ou
b
a
x = senh t
b
⇣ p ⌘ a
(13) R x, b2 x2 a2 x= sec t ou
b
a
x = cosh t
b
⇣ p p ⌘ a
(14) R x, x, a bx x= sen 2 ou
b
a
x = cos2 t
b
⇣ p p ⌘ a 2
(15) R x, x, a + bx x= tg t
b
⇣ p p ⌘ a
(16) R x, x, bx a x= sec2 t
b
⇣ p ⌘ p p
(17) R x, ax2 + bx + c ax2 + bx + c = x a + t a>0
⇣ p ⌘ p p
(18) R x, ax2 + bx + c ax2 + bx + c = xt + c c>0
p m+1
(19) xm (a + bxn ) q a + bxn = tq 2Z
n
p m+1 p
(20) xm (a + bxn ) q a + bxn = xn t + 2Z
n q
x
(21) R(sen x, cos x) tg = t então
2
2t
sen x = e
1 + t2
1 t2
cos x =
1 + t2
2
Tipo de função Substituição Restrições
(22) R(sen x, cos x) com R(u, w) cos x = t
uma função ı́mpar na variável
u, isto é, R( u, w) = R(u, w)
x
(27) R(senh x, cosh x) tgh = t então
2
2t
senh x = e
1 t2
1 + t2
cosh x =
1 t2
3
Integral Definido
dezembro 2013
1 / 40
Somas de Darboux
Sejam f uma função limitada (não negativa) no intervalo [a, b] e
K o conjunto
K = {(x, y ) 2 R2 | a x b ^ 0 y f (x)}.
2 / 40
Valor aproximado da área do conjunto K
Sejam
M = supx2[a,b] f (x)
m = inf x2[a,b] f (x)
↵(K ) a área do conjunto K
Nestas condições tem-se
x0 = a x1 x2 xn = b
3 / 40
Decomposição do intervalo [a, b]
x 0 = x1 x0 ,
x 1 = x2 x1 ,
..
.
xn 1 = xn xn 1.
4 / 40
Valores aproximados da área do conjunto K
Sejam
M1 = sup f , m1 = inf f,
x2[x0 ,x1 ] x2[x0 ,x1 ]
M2 = sup f , m2 = inf f,
x2[x1 ,x2 ] x2[x1 ,x2 ]
.. ..
. .
Mn = sup f, mn = inf f
x2[xn 1 ,xn ]
x2[xn 1 ,xn ]
Pn
M1 (x1 x0 ) + · · · + Mn (xn xn 1) = i=1 Mi (xi xi 1)
5 / 40
Somas de Darboux
Definição
Sejam
I = [a, b] um intervalo fechado e limitado de R;
f uma função definida e limitada em I ;
D o conjunto formado por todas as decomposições do
intervalo considerado;
d uma decomposição do intervalo [a, b];
n 1 o número de pontos da decomposição d;
Mi e mi o supremo e o ı́nfimo da função f no intervalo
[xi 1 , xi ] (i = 1, 2, · · · , n).
A cada decomposição d 2 D associamos dois números reais Sd (f )
e sd (f ) que designamos por somas de Darboux da função f
relativas à decomposição d definidos por
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Relação entre as somas de Darboux e a área do conjunto k
n
X
sd (f ) = mi (xi xi 1) (soma inferior)
i=1
n
X
Sd (f ) = Mi (xi xi 1) (soma superior)
i=1
Definição
Sejam d, d 0 2 D diremos que d 0 é mais fina do que d, se e só se,
d ⇢ d 0 (isto é, se pertencerem à decomposição d 0 todos os pontos
da decomposição d).
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Representação das somas de Darboux
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Relação entre as somas de Darboux para uma
decomposição mais fina
Lema
Sejam
Sd e sd as somas superior e inferior da função f relativas a
uma decomposição d do intervalo [a, b];
Sd 0 e sd 0 as somas correspondentes da mesma função relativas
a outra decomposição, d 0 , mais fina do que d.
Então, tem-se, necessariamente:
sd sd 0 S d 0 S d .
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Soma Integral
Sejam
f uma função definida no intervalo [a, b];
a = x0 < x1 < · · · < xn = b, uma decomposição arbitrária (n
intervalos);
x1⇤ , x2⇤ , · · · , xn⇤ tais que
x1⇤ 2 [x0 , x1 ], · · · , xn⇤ 2 [xn 1 , xn ].
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Somas de Darboux vs. soma integral
mi f (xi⇤ ) Mi
mi xi f (xi⇤ ) xi Mi xi
n
X n
X n
X
m i xi f (xi⇤ ) xi Mi xi
i=1 i=1 i=1
sd d Sd
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Integral definido de uma função contı́nua
Definição
Se para cada decomposição d tal que max xi ! 0 o limite da
soma d , quando o número de divisões n tende para infinito, for o
mesmo valor ⌃, diz-se que f é integrável no sentido de
Riemanna em [a, b].
a
Georg Friedrich Bernhard Riemann (1826–1866)
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Observação
onde
f é a função integranda;
x é a variável de integração;
os números a e b são designados por limites de integração
inferior e superior respectivamente.
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Condição necessária de integrabilidade
Teorema
Se f é integrável em [a, b], então f é limitada em [a, b].
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Condição necessária e suficiente de integrabilidade
Teorema
A função f é integrável no sentido de Riemann, se e só se, as
somas de Darboux têm o mesmo limite.
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Exercı́cios
8
Rb < 1, x 2Q
2
a f (x) dx sendo f a função definida por
:
1, x 2 R \ Q
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Classes de funções integráveis
Teorema
Toda a função contı́nua no intervalo [a, b] é integrável, nesse
intervalo, à Riemann.
Teorema
Toda a função monótona e limitada é integrável no sentido de
Riemann.
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Interpretação geométrica do conceito de integral
Se f é uma função contı́nua e não negativa no intervalo [a, b] ,
então
Z b
f (x)dx,
a
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Exercı́cio
Rb
1 Calcule a x dx, com 0 < a < b.
n(n+1)(2n+1)
2 Sabendo que 12 + 22 + · · · + n2 = 6 , calcule
Z 4
x 2 dx.
0
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Observações
1 Se a = b, então
Z b Z a
f (x) dx = f (x) dx = 0
a a
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Observações
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Propriedades do integral definido
Z b Z b
2 f (x) dx = f (x) dx, desde que f seja uma função
a a
par;
Z b Z b
3 f (x) dx = f (x) dx, desde que f seja uma função
a a
ı́mpar;
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Propriedades do integral definido
Z b
4 1 dx = b a;
a
Z b
5 c dx = c(b a), c 2 R;
a
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Propriedades do integral definido
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Propriedades do integral definido
9 Se f e g são duas funções integráveis em [a, b] e f (x) g (x)
para todo o x em [a, b], então
Z b Z b
f (x) dx g (x) dx;
a a
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Propriedades do integral definido
12 Se f é uma função contı́nua em [a, b], então existe pelo
menos um ponto c 2 [a, b] tal que:
Z b
f (x) dx = f (c)(b a).
a
Este resultado é vulgarmente conhecido pelo teorema da
média do cálculo integral.
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Propriedades do integral definido
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Propriedades do integral definido
15 Se f é uma função integrável num intervalo fechado contendo
os três pontos a, b e c, então independentemente da ordem
Z b Z c Z b
f (x) dx = f (x) dx + f (x) dx.
a a c
Este resultado é conhecido pela Propriedade da aditividade do
integral relativamente ao intervalo de integração ou Teorema
da decomposição do intervalo.
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Propriedades do integral definido
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Teorema fundamental do cálculo
Teorema
Rx
Se f é uma função contı́nua em [a, b] e se G (x) = a f (z) dz,
então G é uma primitiva de f , isto é,
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Exercı́cios
definida em R.
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Regra de Barrow
Teorema
Seja f uma função contı́nua em [a, b] e F uma primitiva de f .
Então Z b
f (x) dx = F (b) F (a).
a
Z 2 Z b
3 2
2 (x + x ) dx 5 e x dx
0 a
Z 1 Z 1 1
3 4 dx 6 2u 2 du
0 0
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Exercı́cios
Z 3⇣ ⌘ Z
x 1
arctg x
2 4 dx 5 dx
0 2 0 x2 + 1
Z 3
x
3 dx
2 x2 25
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Integração por partes
Teorema
Sejam f e g funções de classe C 1 em [a, b]. a Então,
Z b Z b
0
f (x) g (x) dx = [f (x) g (x)]ba f (x) g 0 (x) dx.
a a
a
Dizemos que h é uma função de classe C 1 em [a, b], se e só se, h é
diferenciável em [a, b] e a sua derivada, h0 , é contı́nua neste intervalo.
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Exercı́cio:
Calcule Z 2
log2 x dx
1
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Integração por substituição
Teorema
Sejam
I e J dois intervalos de R;
f uma função contı́nua em I ;
g uma função continuamente derivável em J, tal que
g (J) ⇢ I ;
↵e dois pontos de J tais que a = g (↵) e b = g ( ).
Então
Z b Z
f (x) dx = f (g (t)) g 0 (t) dt.
a ↵
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Exercı́cios
Z 1
log(1 + x)
2 dx.
0 1 + x2
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Bibliografia
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Aplicações do Integral Definido
dezembro 2013
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Introdução
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Cálculo de áreas em coordenadas cartesianas
x
a b
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Cálculo de áreas em coordenadas cartesianas
x
a b
A
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Cálculo de áreas em coordenadas cartesianas
Quando f (x) muda de sinal para x 2 [a, b].
Atendendo aos dois casos anteriores, a área da região plana
representada na figura é dada por
Z b Z c
A= f (x) dx f (x) dx
a b
x
a b c
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Exercı́cio
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Área de uma região limitada por duas funções
y
f
A
g
x
a b
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Área de uma região limitada por duas funções
A área A pode ser obtida pela diferença entre a área limitada por f
e por g no intervalo [a, b]. Em particular,
Rb
a f (x) dx é a área limitada pelo gráfico de f e o eixo das
abcissas (entre as retas verticais x = a e x = b);
Rb
a g (x)dx é a área limitada pelo gráfico de g e o eixo das
abcissas (também entre as retas verticais x = a e x = b);
y y y
f f f
= -
A A A
g g g
x x x
a b a b a b
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Exercı́cio
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Observação
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Exercı́cio
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Área de uma região limitada por três funções
A área da região plana limitada pelas funções f , g e h
(considerando apenas o primeiro quadrante) é dada por
Z c Z b
A= [f (x) g (x)] dx + [h(x) g (x)] dx
0 c
f
g
x
c b
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Exercı́cio
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Área da região limitada por uma curva fechada - Exercı́cios
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Cálculo de comprimento de linhas
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Exercı́cios
2
2 Considere a função f (x) = log x x8 no intervalo [1, 2].
Determine o comprimento do arco de curva definido por f .
2 2 2
5 Determine o comprimento do astróide x 3 + y 3 = a 3
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Bibliografia
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