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DELEGAÇÃO DA BEIRA

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E FILOSÓFICAS

CURSO DE DIREITO

DIREITO FISCAL E ADUANEIRO

PREPARAÇÃO PARA 1.º TESTE ESCRITO

2.º Ano – Pós-Laboral I Semestre 2019

Leia atentamente as questões e responda-as com clareza e precisão, indicando,


se aplicável, a respectiva fundamentação legal.

PARTE I

1. Qual é a hierarquia das fontes do Direito Fiscal e Aduaneiro? (2v)

PARTE II

1. “O Direito Fiscal e Aduaneiro é um ramo de Direito Público”. Fundamente. (2v)

2. Visto que o Direito Fiscal e Aduaneiro assenta no princípio da legalidade tributária,


o Decreto não pode ser considerado fonte de direito. Comente (2v)

3. A doutrina não é unanime quanto a posição da jurisprudência como fonte de Direito


Fiscal e Aduaneiro. Posicione-se. (2v)

4. No sistema jurídico Moçambicano, a territorialidade é o único elemento de conexão


relevante para a tributação. Justifique a sua resposta (2v)
PARTE III
Max will celebrou um contrato promessa de compra e venda de um imóvel com
Cazembe, tendo para o efeito acordado que o preço da compra e venda seria de 4.800.000,00
MT (quatro milhões e oitocentos mil meticais). Na data da compra e venda, Max Will transferiu
para Cazembe o valor de 6.500.000,00 MT (seis milhões e quinhentos mil meticais) pela
aquisição do imóvel do tipo rés-do-chão ao terceiro andar no Bairro do Manganhe.
O imposto de selo incidiu sobre o valor constante do contrato promessa de compra e
venda, entretanto, o imposto da sisa foi calculado com base no valor de 6.500.000,00 MT; não
concordando com a actuação da Administração Tributaria, Max Will apresentou uma
reclamação.
Entendendo que Max Will cometeu um tipo legal crime, mas, não tendo encontrado
qualquer base legal para o efeito, e concluindo que a conduta do contribuinte visava não pagar
parcialmente o imposto devido à Administração Tributária, o Estado Moçambicano decidiu
punir a acção como crime de descaminho nos termos do artigo 474.º do Código Penal.
No dia 28.12,2017, foi publicada no Boletim da República uma Lei alterando o Código
de Imposto sobre Rendimento de Pessoas Singulares com o artigo 66-A dispondo que “as
Autarquias Locais adquirem 10% das receitas arrecadadas dos imóveis situados na sua
jurisdição”. A lei entrou em vigor em 1 de Janeiro de 2018, sucede que, no dia 01 de Janeiro
de 2019 entrou em vigor uma lei dispondo que: a) “as Autarquias locais adquirem 5% das
receitas arrecadadas dos imóveis situados na sua área de jurisdição; b) “a lei aplica-se,
igualmente, as receitas arrecadadas no ano de 2018”. Quid iures? (10v)

Bom trabalho, 18.04.2019.

O Assistente Universitário

Pedro Luís Chandemba


(Assistente Estagiário)

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