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O Arqueômetro

O Arqueômetro não foi um sonho só de Saint-Yves Alveydre. Raymond


Lulle
escreveu Ars Magna, em 1275, na qual expõe sua ars generalis ou ars
magna, arte
combinatória para dedução e demonstração lógica de todo saber, e a qual
exerceu
forte influência sobre Leibniz, Nicolau de Cusa e Giordano Bruno.
Athanasius Kircher, um amante das coisas egípcias, era considerado um
cabalista e hermetista erudito e se esforçou para empreender uma síntese
entre o
Cabalismo e do Hermetismo.
Em seu estudo da Cabala em O Edipus Aegyptiacus, no capítulo De
allegorica
& hieroglyphicae paralteia, Kircher tenta fazer uma síntese de todas
as tradições
místicas. Nesse sentido, ele é um Pico delia Mirandola do século XVII, mas
sua
síntese abrange fontes desconhecidas de Mirandola, tais como o México e o
Japão,
que haviam sido visitados pelas missões jesuíticas.
Pico delia Mirandola viajou em 1494 para Roma com suas novecentas teses
ou
questões extraídas de todas as filosofias que ele dizia provar serem todas
conciliáveis
umas com as outras.
Francisco Sanches, que afirmava ter descoberto a raiz de todas as línguas,
construiu seu speculum archetypun, suscetível de dar o sentido de
todas as palavras
imagináveis e a chave de iodos os sistemas musicais.
O Arqueômetro, em grego, significa "a medida do Arqueo" (antigo) de
que
falam os hermetistas, mas Saint-Yves prefere explicar o termo como
provindo do
sânscrito Arka-Matra: Arka é o Sol, emblema central do selo divino,
sendo Ar a roda
radiante da Palavra Divina e Ka, a matéria primordial, enquanto que Matra
éa
"medida Mãe por excelência, a do Princípio". Significa ainda o sinai métrico
do Dom
Divino, da Substância em todos os graus proporcionais de suas
equivalências. O
saber universal do Arqueômetro, que se constitui no fundamento de todas as
religiões
e ciências, une o Espírito, a Alma e o Corpo da Verdade, demonstrando na
observação pela experiência, a Unidade de sua Universalidade e em seu
triplo estado
social: ordens econômica, jurídica e universitária.
O Arqueômetro, como instrumento, é um círculo de 360° dividido em zonas
concêntricas e em triângulos móveis de 12 seções de 30° cada, onde as letras
hebraicas, árabes, sânscritas, assim como uma misteriosa "língua
primordial", o
vattan, juntamente com os signos zodiacais e planetários, cores e notas
musicais,
formam um número indefinido de combinações harmônicas. Esse
instrumento de
correspondência universal serve a todos os campos de conhecimentos
humanos e é a
chave de toda a Tradição Iniciática. Permite, por exemplo, aos arquitetos
elaborarem
formas a partir de um nome, uma cor, uma idéia; ao poeta estabelecer
relações entre
as letras e as cores, exprimindo o ideal perfeito da humanidade. Esclarece
Saint-Yves:
As relações das letras e das cores, entrevistas intuitivamente
por Rimbaud e os seus
imitadores, são determinadas cientificamente pelo
Arqueômetro. Enfatiza também o
seu criador, que o Arqueômetro reintegra todas as medidas às unidades
métricas
atuais: o metro e o círculo, ou seja, 103 mm e 360°.
Em resumo, o Arqueômetro pode assim ser visto: a) um duplo círculo de
360°
girando em sentido inverso de maneira que: 3 representa o Verbo; 6, o
Espírito Santo
e 360, o Universo definido; b) um Zodíaco (12 portas) das Letras Modais,
divididas
na medida de 30°. Cada porta contém sua letra morfológica e o número
tradicional
desta letra em uma moldura de cor arqueométrica correspondente; c) uma
área móvel
chamada Planetário das Letras, constituído por XII Ângulos; IV Triângulos
Eqüiláteros, XII Letras, XII Números, XII Cores e XII Notas. O Triângulo
formado
pelas letras IshO é o Triângulo do Verbo (IphO); d) uma faixa zodiacal fixa
(rosa)
com 12 signos derivados das XII letras zodiacais; e) uma coroa azulada
planetária
astral mobilizada com seus VII signos diatônicos astrais (cinco repelidos).
Note-se
que a Astrologia arqueométrica tem as suas próprias características e
apresenta
diferenças nos domicílios astrológicos. Da mesma forma, os valores das
letras do
Alfabeto Hebraico não coincidem com os das letras Construtivas Evolutivas
e
Involutivas do Arqueômetro, pois Saint-Yves utilizou-se de um
conhecimento mais
arcaico que é a tradição judaica; f) uma pequena área formada por XII
ângulos de IV
Triângulos Eqüiláteros que se cruzam sob o Triângulo Gerador
Metrológico; g) um
círculo central (Centro Solar) que contém um Pentagrama Musical; uma nota
(Mi) no
centro comum; uma Letra Adâmica Ressurgente em forma de semi-círculo;
V Linhas;
XII Raios Brancos que formam VI Diâmetros Brancos que passam pelo
Centro a 30°
um do outro sobre o círculo (30° x 12 = 360°).
A pretensão do autor do Arqueômetro é, pois, inscrever a medida do Verbo
num instrumento material que, de acordo com Papus, é precisamente aquele
de que se
utilizaram os antigos para a constituição de todos os mitos
esotéricos das religiões. E
o cânone da arte antiga em suas diversas manifestações
arquitetônicas, musicais,
poéticas e teogônicas.

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