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II Grupo
Antanásio Artur Manhice
Geraldo Bernardo Magule
Jafete Alexandre Vilanculo
Rafael Eugénio Macamo
Vânia Henrique Sigauque

História da Multiplicação e Divisão: Origem dos sinais de Multiplicação e Divisão;


Métodos de Multiplicação e Divisão da Antiguidade

Licenciatura em Ensino de Matemática com Habilitações em de Física

Massinga
2019
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II Grupo
Antanásio Artur Manhice
Geraldo Bernardo Magule
Jafete Alexandre Vilanculo
Rafael Eugénio Macamo
Vânia Henrique Sigauque

História da Multiplicação e Divisão: Origem dos sinais de Multiplicação e Divisão;


Métodos de Multiplicação e Divisão da Antiguidade

Trabalho de Matemática na Historia a ser apresentando


no Departamento de Ciências Naturais e Matemática
para efeitos de avaliação

Docente: dr. Osvaldo dos Santos Gouveia

Massinga
2019
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Índice
1.0. Introdução .................................................................................................................. 3

1.1.Objectivos ................................................................................................................... 3

1.1.1.Geral ........................................................................................................................ 3

1.1.2.Específicos ............................................................................................................... 3

2.0.Metodologias .............................................................................................................. 3

3.0. Visão da história de Multiplicação e Divisão ............................................................ 4

3.1.Origem do sinal de Multiplicação .............................................................................. 4

3.2. Origem do sinal de Divisão ....................................................................................... 4

4.0. Métodos de Multiplicação e Divisão da Antiguidade ............................................... 4

4.1. Multiplicação por dedos ............................................................................................ 5

4.2. Multiplicação africana (egípcia) ................................................................................ 6

4.3. Multiplicação chinesa ................................................................................................ 7

4.4. Multiplicação pelo método Indiano ........................................................................... 8

5.0.Importancia da Historia de Matemática.................................................................... 10

6.0.Conclusão ................................................................................................................. 11

7.0.Referências bibliográficas ........................................................................................ 12


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1.0. Introdução
O presente trabalho versa Historia da Multiplicação e Divisão, a respectiva origem dos
sinais de Multiplicação e Divisão, Métodos de Multiplicação e Divisão da Antiguidade
como é o caso de Multiplicação pelos dedos, a Multiplicação Africana, Chinesa e pelo
método Indiano.
Quanto a organização, importa referir que o mesmo apresenta três secções a contar da
introdução, onde são apresentados os objectivos e as metodologias usadas para
efectivação do mesmo; desenvolvimento que contem a descrição de forma detalhada os
conteúdos e por fim a conclusão, esperando-se que o mesmo tenha ido ao encontro das
orientações dadas pelo docente.

1.1.Objectivos

1.1.1.Geral
 Conhecer a história da Multiplicação e Divisão dos números

1.1.2.Específicos
 Identificar a origem dos sinais de Multiplicação e Divisão;
 Definir os métodos de multiplicação da antiguidade;
 Usar os métodos da antiguidade para multiplicar números naturais;

2.0.Metodologias
Para efectivação do presente trabalho, recorreu-se a consulta bibliográfica de
informações constantes em manuais de Historia de Matemática e de sites
electronicamente disponíveis, das quais foi possível compreender melhor os aspectos
relacionados com Historia da Multiplicação e Divisão. Desta forma, todas referências
consultadas constam na bibliografia final do trabalho.
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3.0. Visão da história de Multiplicação e Divisão


No início do período Neolítico, por volta de 10.000 a.C., os agrupamentos humanos
começaram a se fixar em partes do planeta, criando animais e cuidando da lavoura.
Segundo SILVA & VILELLA (2016) a Matemática primitiva originou-se na resolução
de problemas ligados ao dia a dia, pois algumas actividades, como a agricultura,
requeriam cálculos e também a observação do tempo e o desenvolvimento de
calendários. A ênfase ocorreu na Aritmética e na mensuração prática.

3.1.Origem do sinal de Multiplicação


Segundo ROCHA (2011) no século XVI, o matemático inglês Willian Ougthtred
inventou um novo sinal matemático. O símbolo× para a multiplicação foi introduzido
por ele em 1631. Esse símbolo foi escolhido por uma razão religiosa para representar a
cruz.
Portanto, o símbolo é semelhante à letra minúscula x, mas é uma forma mais
simétrica saltire, e tem usos diferentes. É também conhecido como Cruz de Santo
André e como o sinal de dimensão. Por este no século XVII, o sábio alemão Leibniz
sugeriu uma importante mudança no sinal que indica uma multiplicação
Para não confundir o sinal para multiplicação por Ougthtred, “X” com uma letra de
alfabeto “x” ele passou a utilizar um ponto, “.” para indicar multiplicação, assim sendo,
9×6 ficou 9.6

3.2. Origem do sinal de Divisão


As formas 𝑏 e 𝑎⁄𝑏, indicando a divisão de a por b são atribuídas aos árabes; Oughtred,
𝑎

em 1631, colocava um ponto entre o dividendo e o divisor.


A razão entre duas quantidades é indicada pelo sinal : , que apareceu em 1657 numa
obra de Oughtred. O sinal ÷, segundo Rouse Ball, resultou de uma combinação de dois
sinais existentes − e :

4.0. Métodos de Multiplicação e Divisão da Antiguidade


A matemática é a ciência dos números e dos cálculos. Desde a antiguidade, o homem
utiliza a matemática para facilitar a vida e organizar a sociedade. A matemática foi
usada pelos egípcios nas construções de pirâmides, diques, canais de irrigação e estudos
de astronomia. Os gregos antigos também desenvolveram vários conceitos matemáticos.
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Desta forma, o presente trabalho aborda apenas alguns métodos de multiplicação da


antiguidade a saber: Multiplicação por dedos, multiplicação africana (egípcia),
multiplicação chinesa e multiplicação pelo método Indiano.

4.1. Multiplicação por dedos


Segundo SOLDATELLI (2016), a multiplicação por dedos ou multiplicação dos
camponeses franceses um processo muito curioso para fazer multiplicações com os
dedos das mãos era usado por camponeses de uma região de França. Eles sabiam apenas
até a tabuada do 5 e, para multiplicar números compreendidos entre 6 e 10, usavam os
dedos.
Por exemplo, para obter o resultado de 6 × 8 procediam da seguinte forma:
1. Numa das mãos, baixavam tantos dedos quantas unidades o 6 passa de 5, já que
passa apenas uma unidade, baixavam 1 dedo.
2. Na outra mão, baixavam tantos dedos quantas unidades o 8 passa de 5; já que
passam 3 unidades, baixavam 3 dedos.

Fig.1: Exemplo de multiplicação por dedos


Fonte: Soldatelli (2016)
3. Após esse processo, somavam os números de dedos baixados, exprimindo a soma
em dezenas. No nosso caso temos 1 + 3 = 4 dezenas, isto é, 40 unidades.
4. Seguidamente multiplicavam os números de dedos levantados: 4 × 2 = 8
unidades.
5. Para obter o resultado final, somavam os valores encontrados: 40 + 8 = 48, logo
6 × 8 = 48.
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Fig.2: Multiplicação por dedos


Fonte: Soldatelli (2016)
Portanto, os camponeses franceses usavam este processo durante as suas actividades.

4.2. Multiplicação africana (egípcia)


Uma das fontes históricas mais antigas da matemática, é o papiro de Rhind (ou Ahmés),
datado de cerca de 1650 a.C, descreve, entre outras coisas, os métodos de multiplicação
e divisão dos egípcios, assim como muitas aplicações da matemática a problemas
práticos. Estes usavam uma técnica bem simples baseada na duplicação de números
naturais (achar o dobro).
Para satisfazer suas necessidades, os egípcios formaram um sistema de numeração
totalmente baseado em símbolos e agrupamentos.

Fig.3: Hieróglifos que equivalem, respectivamente, a1, 10, 100, 1.000, 10.000,
100.000 e 1.000.000
Fonte: Soldatelli (2016)
Desta forma, os egípcios procediam da seguinte forma:
1. Escreviam duas colunas de números sendo que a primeira começa por 1 e a segunda
por um dos factores da multiplicação desejada.
2. Duplicavam os números dessas duas colunas, até que a soma dos números da coluna
começada pelo 1 dê um resultado maior ou igual ao outro factor;

3. Escolhiam, na coluna começada pelo 1, os valores que somados dêem resultado


igual ao outro factor;
8

4. Somavam os números da outra coluna, correspondentes aos valores que foram


escolhidos na etapa anterior.
Exemplo: Vamos multiplicar 𝟐𝟏 × 𝟒𝟑.

Primeiro: comecemos por colocar duas colunas. A primeira com o número 1 e a


segunda com um dos factores. Escolheremos o 21

1 21
Segundo: vamos dobrar os valores dessas duas colunas, até que a soma dos valores da
primeira coluna seja igual ou maior a 43

1 21
2 42
4 84
8 168
16 336
32 672
Terceiro: vamos escolher, na primeira coluna, valores que somando dão exactamente
43, que é o outro factor dessa multiplicação. Assim sendo: 32 + 8 + 2 + 1 = 43

Quarto: Para obter o resultado, basta somarmos os números da outra coluna,


correspondentes aos que foram destacados anteriormente. Logo, 21𝑥43 = (21𝑥42 +
168) = 903

Entretanto, esse método é muito simples e está baseada em duas propriedades: na


decomposição de um número natural em uma soma de potências de base dois
(propriedades do sistema binário) e na propriedade distributiva da multiplicação em
relação à adição.

Multiplicação chinesa
Segundo SOLDATELLI (2016), para multiplicar, os chineses usavam varetas de
bambu, dispostas em losango, representando o multiplicador e o multiplicando. Para
ilustrar o método chinês, vamos calcular 23 × 45.
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Fig.4: A quantidade de varetas representa os algarismos dos factores 23 e 45

Fonte: Soldatelli (2016)

Os pontos de intersecção das varetas são contados em cada região, começando pela
direita, seguida da central e da esquerda Fig.5. Eles representam as mesmas
multiplicações encontradas na gelosia.

Para finalizar o processo, sempre deixamos a unidade e somamos a dezena de uma


região com a unidade da outra. O produto 23 × 45 é, portanto, igual a 1.035, conforme
mostra a Fig.6.

Fig.5: Contagem das intersecções do método chinês


Fonte: Soldatelli (2016)

Fig.6: Resultado do método chinês


Fonte: Soldatelli (2016)

4.4. Multiplicação pelo método Indiano


Segundo SOLDATELLI (2016), o método Indiano é ambém conhecido como Gelosia
(em francês “jalousie”, que significa persiana), este método é muito antigo e especula-
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se que tenha surgido na Índia, uma vez aparece em muitos registos daquela região da
Índia, sua trajectória seguiu por trabalhos árabes, persas e chineses.
Através dos árabes seguiu para a Europa Ocidental. Ele exige do operador o domínio da
tabuada, ao contrário dos métodos apresentados até então que exigiam apenas saber
contar e multiplicar e dividir por 2.
Por exemplo, para calcular o produto 185 x 14, procede-se da seguinte forma:
Primeiro, dispõem-se os dois números numa tabela (a chamada Gelosia) de modo que
os algarismos dos números 185 e 14 ocupem a primeira linha e a última coluna
respectivamente.

As células, indicadas por quadrados divididos por uma diagonal, serão completadas
com o produto correspondente dos algarismos de sua coluna e linha. A diagonal servirá
para separar o resultado deste produto: a dezena (indicada na parte superior) e a unidade
(registada na parte inferior), conforme mostra a Fig.7.

Em seguida, somamos os algarismos que estão na mesma diagonal, registando no


extremo inferior a unidade do resultado – se a soma da diagonal produzir um número de
dois algarismos, regista-se apenas a unidade e adiciona-se o algarismo das dezenas aos
números da próxima diagonal (a mesma técnica do “vai um” que usamos no algoritmo
tradicional). Conforme mostra a Fig. 8

Primeiro passo

Fig.7: Método da Gelosia, 1º passo


Fonte: Soldatelli (2016)
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Segundo passo

Fig.8: Método da Gelosia, 2º passo


Fonte: Soldatelli (2016)
Terceiro Passo
Podemos então concluir que o resultado da multiplicação proposta é 2.590.

Fig.9: Resultado da multiplicação árabe

Observemos que 185 × 14 = (100 + 80 + 5) × (10 + 4).


As somas obtidas nas diagonais da Gelosia são exactamente iguais às somas obtidas
utilizando a propriedade distributiva. Isso mostra que os antigos hindus já conheciam o
valor posicional dos algarismos no sistema de numeração decimal. A simplicidade de
sua aplicação poderia ter se estendido até hoje. Entretanto, a inscrição de linhas e grades
torna o processo menos prático em comparação à disposição numérica que utilizamos
no algoritmo tradicional.

BRITO (2014:27) citando Santos (2004) afirma que as estruturas multiplicativas


constituem-se de situações e procedimentos que implicam em uma ou várias
multiplicações e divisões e em um conjunto de conceitos e teoremas que permitem
analisar essas situações e representá-las.
Havendo, desta forma a necessidade de os professores aprofundarem os conceitos
multiplicação e divisão durante as suas actividades pedagógicas.
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5.0.Importancia da Historia de Matemática


A História da Matemática deve ser entendida como um elemento mediador do processo
ensino aprendizagem, entendendo-se que a mesma deve ser ensinada por alguém, que
goste de Matemática, caso contrário, este processo será cansativo e desgastante.
Segundo ROSSETO (2013:31) ao investigar a Matemática, o aluno pode aprender por
meio do caminho percorrido, como se deu o desenvolvimento de conceitos.
Desta forma, é necessário mostrar aos alunos que eles também podem ser matemáticos,
e que, ao enfrentar seus desafios, podem também criar sua própria matemática.
Estudos indicam que A história da Matemática pode promover o ensino-aprendizagem
da Matemática escolar por meio da compreensão e da significação, proporcionando ao
aluno entender que o conhecimento matemático é construído historicamente. Em sala de
aula, esse recurso pedagógico deve ser encarado, sobretudo, pelo seu valor de
motivação para essa ciência. A prática pedagógica deve ser conduzida de modo a
motivar os alunos. Tal motivação pode ser conseguida com a utilização de coisas
interessantes que poderão ser inseridas dentro do assunto que se quer abordar
É importante destacar que a História da Matemática também ajuda a definir o que se
entende por Matemática. Pois, através dela é possível destacar as origens da Matemática
nas culturas antigas, focalizado seu desenvolvimento na Idade Média e entender seu
campo de utilização na actualidade. Utilizando a História da Matemática em sala de
aula, o professor pode situar a Matemática como uma manifestação cultural de todos os
povos em todos os tempos, como a linguagem, os costumes, os valores, as crenças e os
hábitos, e como tal diversificada nas suas origens e na sua evolução; mostrar que a
Matemática que se estuda nas escolas é uma das muitas formas de matemática
desenvolvidas pela humanidade, bem como destacar que essa matemática teve sua
origem nas culturas da Antiguidade mediterrânea e se desenvolveu ao longo da Idade
Média e somente a partir do século XVII se organizou como um corpo de
conhecimentos, com um estilo próprio.
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6.0.Conclusão

O processo de ensino e aprendizagem é uma tarefa que consiste na apresentação


sistemática de factos, ideias, habilidades e técnicas aos estudantes, cabendo ao professor
a responsabilidade de orientá-lo, seleccionar os conteúdos a abordar, planificar e mediar
de uma forma eficaz aos seus alunos.

Com a pesquisa, concluiu-se que a matemática é a ciência dos números e dos cálculos
portanto, desde a antiguidade, o homem utiliza a matemática para facilitar a vida e
organizar a sociedade.

Conclui-se também que a História da Matemática deve ser entendida como um elemento
mediador do processo ensino aprendizagem, entendendo-se que a mesma deve ser
ensinada por alguém, que goste de Matemática, caso contrário, este processo será
cansativo e desgastante.
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7.0.Referências bibliográficas
1. BRITO, Luciane Vieira. O ensino de matemática nos anos iniciais: a multiplicação
e a divisão na visão dos professores polivalentes. 2014. Disponível em:
http://www2.uesb.br/cursos/matematica/matematicavca/wpcontent/uploads/monogra
fia_final.pdf, Acesso aos 19 de Marco de 2019 ás 14h:35min.
2. ROCHA, Marcio. Origem do sinal de multiplicação. 2011. Disponivel em:
http://profmarciorocha.blogspot.com/2011/11/origem-do-sinaldemultiplicacao.html,
acesso aos 19 de Marco de 2019 as 15h:30min.
3. ROSSETTO, Hallynnee Héllenn Pires. Um resgate histórico: a importância da
História da Matemática. Parana, 2013. Disponivel em:
http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/4321/1/MD_EDUMTE_2014_2
_43.pdf. Acesso aos 20 de Marco de 2019 ás 15h:10min.
4. SILVA, Alexandre Oliveira & VILLELA, Lucia Maria Aversa. A evolução dos
algoritmos das operações aritméticas ao longo da história. São Paulo, 2016.
Disponvel em: http://www.sbem.com.br/enem2016/anais/pdf/8264_4092_ID.pdf ,
Acesso aos 19 de Marco de 2019 ás 15h:03min.
5. SOLDATELLI, Ângela. (2016). Etnomatemática: a Multiplicação ao Redor do
Mundo. Scientia cum Industria.
6. Só Matemática. Origem dos sinais de multiplicação e divisão. Virtuous Tecnologia
da Informação, 1998-2019. Consultado em 24/03/2019 às 15:45. Disponível na
Internet em https://www.somatematica.com.br/curiosidades/c64.php.

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