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Alaor Souza
Camila Peixoto
Edna Santana
Ellen Oliveira
Monique Izabela
Para Turban, Rainer Jr. e Potter (2007 p. 03), “um dos principais objetivos dos Sistemas de
Informação é transformar economicamente os dados em informações ou conhecimento”.
Segundo Araújo (2011 p. 48), “o objetivo dos sistemas de informação é apresentar os fluxos de
informação estabelecendo vinculações com o processo decisório na organização e dando
suporte aos tantos gestores responsáveis pela gestão de processos”. Ao lidar com uma grande
quantidade de dados, o profissional precisa organizar e ter em tempo hábil, informações
importantes sobre os processos organizacionais. “Sendo assim, é necessário o uso de
ferramentas, a maioria das quais computacional, para auxiliá-lo nessa tarefa de filtragem do
conjunto de dados, destacando aqueles que são mais importantes para cada situação”
(BATISTA 2006 p. 34).
Em relação aos procedimentos operacionais, os sistemas ERP fornecem uma gama de soluções
para os profissionais da área, que de acordo com O'Brien e Marakas (2013) abrangem a
arquitetura de informações e funciona de forma interligada, sob a ótica de um conjunto
integrado de softwares para o auxílio dos processos internos básicos das organizações.
Ainda de acordo com O'Brien e Marakas (2013) existem sistemas distintos para processamento
de transações e controle de processos, responsáveis pelo trabalho com dados obtidos em
transações de negócios, manutenção dos dados operacionais e elaboração de documentos
necessários à organização.
Turban, Rainer Jr. e Potter (2007) descrevem categorias específicas para os sistemas de
informação ligados ao apoio de grupos organizacionais, caracterizados pelas funções de
gerenciamento da cadeia de suprimentos e comércio eletrônico. Também são observados
sistemas para a área funcional, departamental e de apoio aos colaboradores organizacionais,
transitando entre as áreas transacional e tática, afim de fornecer informação estruturada aos
diversos setores.
“Dão suporte ad hoc interativo aos processos de tomada de decisão de gerentes e outros
profissionais de negócios”.
“Fornecem a informação na forma de relatórios e telas pré-especificadas para dar
suporte à tomada de decisão de negócios”.
“Fornecem aos executivos e gerentes, informações fundamentais a partir de uma ampla
variedade de fontes internas e externas em exibições em tela de fácil utilização”.
Para a área de Engenharia econômica Turban, Rainer Jr. e Potter (2007 p. 6) explicam os
sistemas de informação tem, entre outros objetivos, “realizar cálculos numéricos de alta
velocidade e alto volume e permitir acesso rápido e barato a enormes quantidades de informação
em todo o mundo”. Em relação a Engenharia do Trabalho é possível observar a capacidade de
“armazenar enormes quantidades de informação em um espaço fácil de acessar, embora
pequeno; facilitar a interpretação de grandes quantidades de dados; e aumentar a eficiência das
pessoas trabalhando em grupos em um local ou em vários locais, em qualquer lugar. TURBAN,
RAINER JR. E POTTER (2007 p. 6).
A figura abaixo mostra o funcionamento dos sistemas de informação dentro das organizações
sob os diversos setores. Nota-se, portanto, uma interação entre todos os planos organizacionais,
sejam eles de nível operacional, gerencial ou da alta direção. O envolvimento dos sistemas com
diferentes subsistemas, evidencia o fato de que é de extrema importância um bom
funcionamento setorial para alcançar um desempenho satisfatório.
Figura 1: Tecnologia da informação dentro da organização. Turban, Rainer Jr. e Potter (2007)
Em geral, os engenheiros de produção lidam com uma gama ampla de problemas que vão dos
mais simples até os mais complexos. A complexidade em sistemas é caracterizada pela presença
de elementos variados com múltiplas funções e inter-relações, que estão em constante evolução,
com características parcialmente conhecidas. Em adição a esses fatores, destaca-se também a
inclusão nesse ambiente de sistemas humanos que demandam a utilização de uma abordagem
interdisciplinar, o que aumenta a complexidade. (NETO; LEITE, 2009).
A abrangência que o pensamento sistêmico traz permite que se tenha uma visão macro do
ambiente empresarial, e que se perceba a organização como um subsistema funcional, com
partes inter-relacionadas e que possui impactos constantes de outros sistemas. Em uma célula
de produção, por exemplo, a análise pode ser feita através da perspectiva do arranjo físico, dos
fluxos de matérias e informações, dos fatores ambientais, das condições de trabalho, das
tecnologias, entre outros. (NETO; LEITE, 2009).
Alguns autores realizaram pesquisas que contemplaram a abordagem sistêmica de forma prática
em organizações.
Rothe e Deus (2012) realizaram um estudo de caso em uma empresa do ramo de instalações de
computadores, no qual aplicou a metodologia de pensamento sistêmico em conjunto com a
técnica PDCA objetivando analisar e propor melhorias no processo produtivo e administrativo.
Através da visão sistêmica os autores conseguiram obter uma perspectiva mais ampla de toda
a cadeia produtiva e identificar os pontos críticos que precisavam de mais investimentos, o que
consequentemente gerou um melhor gerenciamento da organização.
Andrade e Kasper (1997) aplicaram o pensamento sistêmico junto à uma empresa de trens
urbanos para compreender, através da aplicação prática em uma situação organizacional, o
método de análise e intervenção na realidade derivado da disciplina de pensamento sistêmico.
Os autores concluíram que os esforços em pensamento sistêmico permitem novas forma de
enxergar a realidade e que a visão diferenciada proporcionou, no tratamento da questão
organizacional, a identificação de fatores chave que redirecionaram o foco da análise e
propiciaram estratégias de aprendizagem mais consistentes.
Azevedo (2016) aplicou os conceitos de pensamento sistêmico e gestão por processos em uma
empresa para verificar a sua contribuição na eficácia do atendimento das demandas estratégicas
da organização. Os autores elaboraram um mapa sistêmico que ampliou a visão da questão
abordada e facilitou a análise e identificação de oportunidades de melhoria e concluíram que as
metodologias utilizadas são ferramentas importantes e complementares que possibilitam a
melhoria contínua das principais atividades organizacionais.
4. Conclusão
5. Referências: