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FACULDADE UNIBRATEC

ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

LUANNA SANTOS

MILENA AURELIANO

RAFAELLA LUANA

VICTÓRIA RODRIGUES

FRESAGEM

Recife, 26 de março de 2019


Sumário
INTRODUÇÃO .......................................................................................................................................... 3
HISTÓRICO............................................................................................................................................... 3
DESENVOLVIMENTO ............................................................................................................................... 5
FRESADORAS ........................................................................................................................................... 6
CLASSIFICAÇÃO DAS FRESADORAS ..................................................................................................... 6
FRESADORA HORIZONTAL............................................................................................................... 6
FRESADORA VERTICAL..................................................................................................................... 6
FRESADORA UNIVERSAL.................................................................................................................. 7
FRESADORA COPIADORA ................................................................................................................ 7
FRESADORA PANTOGRÁFICA .......................................................................................................... 7
FRESADORA CN ............................................................................................................................... 8
PROCESSOS DE FRESAGEM ..................................................................................................................... 9
Fresagem Cilíndrica ou Horizontal ...................................................................................................... 9
Operações com fresadora horizontal ............................................................................................. 9
Fresagem Frontal, de Topo ou Vertical ............................................................................................. 11
Operações com fresadoras vertical .............................................................................................. 11
Fresagem em OPOSIÇÃO....................................................................................................................... 12
FRESAGEM EM CONCORDÂNCIA .......................................................................................................... 12
FERRAMENTA PARA FRESAR ................................................................................................................. 14
 Fresas de perfil constante ..................................................................................................... 14
 Fresas planas ......................................................................................................................... 14
 Fresas angulares.................................................................................................................... 14
 Fresas para rasgos ................................................................................................................. 14
 Fresas dentes postiços .......................................................................................................... 14
 Fresas para desbaste............................................................................................................. 14
CLASSIFICAÇÃO DOS TIPOS DE FRESAS ................................................................................................. 15
FORMA .............................................................................................................................................. 15
SENTIDO DE CORTE ........................................................................................................................... 17
Horário .......................................................................................................................................... 17
Anti-Horário .................................................................................................................................. 17
QUANTO AOS DENTES ...................................................................................................................... 17
Retos ............................................................................................................................................. 17
Helicoidais ..................................................................................................................................... 17

1
Bihelicoidais .................................................................................................................................. 18
QUANTO À CONSTRUÇÃO ................................................................................................................. 19
INTEIRIÇAS..................................................................................................................................... 19
FRESA CALÇADA ............................................................................................................................ 19
DE DENTES POSTIÇOS.................................................................................................................... 19
QUANTO ÀS FACES DE CORTE ........................................................................................................... 20
QUANTO A APLICAÇÃO ..................................................................................................................... 20
Tipo W ........................................................................................................................................... 20
Tipo N ............................................................................................................................................ 20
Tipo H ............................................................................................................................................ 20
QUANTO A FIXAÇÃO ......................................................................................................................... 21
Fresas de haste (cilíndrica ou cônica) ........................................................................................... 21
Fresas para mandril (com chaveta longitudinal ou transversal) ................................................... 21
REGULAGEM ......................................................................................................................................... 22
REGULAGEM DO RPM ....................................................................................................................... 22
REGULAGEM DO AVANÇO ................................................................................................................ 22
DADOS PRÁTICOS V E S’ ................................................................................................................ 23
CÁLCULO DO TEMPO ÚTIL DE FRESAGEM, tV ................................................................................... 23
CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................................................................... 25
BIBLIOGRÁFIA........................................................................................................................................ 25

2
FRESAGEM

INTRODUÇÃO

No ramo das indústrias, muitos materiais não podem ser fundidos pois apresentam
tamanhos diferentes e devem ser moldados e cortados para compor vários tipos de equipamentos
utilizados em outros processos industriais para apresentarem as mais variadas formas e tamanhos.
Neste processo, temos a máquina fresadora e suas ferramentas e peças especiais para realizar essas
transformações. A operação de usinagem feita por meio da máquina fresadora é chamada de
fresagem.

A fresagem consiste na retirada do excesso de metal ou sobremetal, além de outros


materiais, da superfície de uma peça, com o objetivo de resultar em um molde e acabamento
desejados, por meio das fresas, que são as ferramentas de corte rotativas.

HISTÓRICO

Se reconhece como primeira fresadora máquina que foi inventada em 1818, pelo norte-
americano Eli Whitney, para a fabricação de peças para rifles. Os Estados Unidos da América
estavam em guerra civil e Eli queria fornecer para o governo 10000 armas em um prazo de apenas 2
anos. Esta primeira fresadora não possuía motor. O movimento do eixo árvores era conseguido
através do giro de um volante que trabalhava sobre um parafuso com
rosca-sem-fim.

Em 1820, o também norte-americano Robert Johnson


adaptou a roda de um moinho d’água ao eixo árvore da fresadora para
a obtenção de uma melhor produtividade. A força da água movia a
grande roda que, através de algumas correias e polias levava o
movimento até o eixo árvore da máquina.

3
Em 1848 a “Robbins e Lawrence”, fez uma fresadora mais robusta e
precisa. Esta fresadora tinha guias e barramentos, além de um
sistema com manivelas com fusos e porcas, bem parecido com o
utilizado nas fresadoras atuais. Já havia inclusive um cabeçote vertical
que possibilitava uma gama maior de trabalhos e o movimento era
conseguido através de moinhos ou motores à vapor

Em 1862, o engenheiro Joseph R. Brown, inventou a primeira


fresadora universal. Ele é o fundador de uma das mais importantes fábricas de
máquinas operatrizes existente até hoje, a “Brown e Sharpe”. No final do
século XIX, a empresa “Brown e Sharpe” já fabricava fresadoras com uma rica
gama de acessórios. Ele acrescentou à fresadora o aparelho divisor, alavancas
para trocas de velocidade e rotação e a maioria dos acessórios que
conhecemos hoje em dia. Esta fresadora inventada por Joseph é praticamente
a mesma que é encontrada nas oficinas e no comércio dos dias atuais, existem
apenas algumas mudanças estruturais para que as fresadoras modernas sejam
mais resistentes e precisas.

A partir da década de 70, com o aparecimento do CNC, as fresadoras ganharam muita


rapidez, eficiência e qualidade no trabalho. Hoje em dia, com o auxílio do computador, estas
máquinas conseguem realizar a usinagem de praticamente qualquer peça.

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DESENVOLVIMENTO

Na fresagem, a remoção do sobremetal da peça é feita pela combinação de dois


movimentos, efetuados ao mesmo tempo. Um dos movimentos é o de rotação da ferramenta, a
fresa. O outro é o movimento da mesa da máquina, onde é fixada a peça a ser usinada. É o
movimento da mesa da máquina ou movimento de avanço que leva a peça até a fresa e torna
possível a operação de usinagem. O movimento de avanço pode levar a peça contra o movimento de
giro do dente da fresa. É o chamado movimento discordante.

Ou pode também levar a peça no mesmo sentido do movimento do dente da fresa. É o


caso do movimento concordante. A maioria das fresadoras trabalha com o avanço da mesa baseado
em uma porca e um parafuso. Com o tempo e desgaste da máquina ocorre uma folga entre eles. No
movimento concordante, a folga é empurrada pelo dente da fresa no mesmo sentido de
deslocamento da mesa. Isto faz com que a mesa execute movimentos irregulares, que prejudicam o
acabamento da peça e podem até quebrar o dente da fresa.

No movimento discordante, a folga não influi no deslocamento da mesa. Por isso, a mesa
tem um movimento de avanço mais uniforme. Isto gera um melhor acabamento da peça. Assim, nas
fresadoras dotadas de sistema de avanço com porca e parafuso, é melhor utilizar o movimento
discordante. Para tanto, basta observar o sentido de giro da fresa e fazer a peça avançar contra o
dente da ferramenta.

Como outros processos, a fresagem permite trabalhar superfícies planas, convexas,


côncavas ou de perfis especiais. Mas tem a vantagem de ser mais rápido que o processo de tornear,
limar e aplainar. Isto se deve ao uso da fresa, que é uma ferramenta multicortante

5
FRESADORAS
As máquinas fresadoras são classificadas geralmente de acordo com a posição do seu eixo-
árvore em relação à mesa de trabalho. Mesa de trabalho é o lugar da máquina onde se fixa a peça a
ser usinada. O eixo-árvore é a parte da máquina onde se fixa a ferramenta.

CLASSIFICAÇÃO DAS FRESADORAS

FRESADORA HORIZONTAL

A fresadora é horizontal quando seu eixo-árvore é paralelo à mesa da máquina.

FRESADORA VERTICAL

Se o eixo-árvore for perpendicular à mesa da máquina, dizemos que se trata de uma


fresadora vertical.

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FRESADORA UNIVERSAL

Já a fresadora universal dispõe de dois eixos-árvore, um horizontal e outro vertical. O eixo


vertical situa-se no cabeçote, parte superior da máquina. O eixo horizontal localiza-se no corpo da
máquina. O fato de a fresadora universal dispor de dois eixos permite que ela seja utilizada tanto na
posição horizontal quanto na vertical.

FRESADORA COPIADORA

A fresadora copiadora, que trabalha com uma mesa e dois cabeçotes: o cabeçote apalpador
e o de usinagem. Como o nome diz, a fresadora copiadora tem a finalidade de usinar, copiando um
dado modelo.

FRESADORA PANTOGRÁFICA

A fresadora pantográfica, a transmissão do movimento é coordenada manualmente pelo


operador. Isso permite trabalhar detalhes como canais e pequenos raios, mais difíceis de serem
obtidos numa fresadora copiadora. Quanto aos modelos, eles podem ser confeccionados em
material metálico, como o aço e o alumínio, ou ainda em resina. A escolha do material depende do
número de peças a ser copiado. Devido à sua resistência, modelos em aço são recomendáveis para
um número elevado de cópias.

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FRESADORA CN

Há também a fresadora CN : Fresadora com quatro eixos lineares, X, Y, Z e W, e dois eixos


rotativos, B e C.

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PROCESSOS DE FRESAGEM

Fresagem Cilíndrica ou Horizontal

Fresagem Frontal, de Topo ou Vertical

Fresagem Cilíndrica ou Horizontal

 - Eixo da fresa paralelo


 à superfície de trabalho
 - Cavacos em forma de vírgula

Operações com fresadora horizontal

1. Fresamento de formas complexas

As fresas compostas são usadas no fresamento de formas complexas, associando várias


fresas de forma mais simples. Também são conhecidas como de trens de fresas.

2. Fresamento periférico ou tangencial

As fresas cilíndricas só cortam na periferia cilíndrica, gerando superfícies planas, paralelas ao


eixo da ferramenta. Há três tipos principais: N (normal), H (materiais duros), e W (materiais moles).

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3. Fresamento de ranhuras e contornos

Para realizar este tipo de fresamento são usadas fresas cilíndrico-frontais. Essa ferramenta
gera uma superfície plana, resultante da ação combinada dos gumes da periferia e da face frontal da
fresa.

4. Fresamento de ranhuras (chavetas) Woodruff

As fresas com haste para ranhuras Woodruff possuem a haste cilíndrica, utilizadas para abrir
ranhuras para chavetas do tipo Woodruff.

5. Fresamento de guias prismáticas

Usadas na abertura de guias prismáticas para máquinas, são padronizados os ângulos de 45°,
60° e 90°.

6. Fresamento de ranhuras com perfil constante

As fresas detalonadas são utilizadas na usinagem de formas complexas. podem ser inteiriças
(quando a fresa já tem a forma do perfil a ser produzido) ou o perfil a fresar pode ser obtido pela
justaposição de várias fresas (trem de fresas), formando assim o perfil desejado.

7. Fresamento de canais

As fresas de disco, por serem de diversas formas e tamanhos, além da possibilidade de


poderem ser montadas como um trem de fresas, são aplicadas nas mais variadas operações de
fresamento.

8. Fresamento de roscas

As fresas de mandril, para roscas, são ferramentas aplicadas neste tipo de abertura em parafusos e
porcas

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Fresagem Frontal, de Topo ou Vertical

 -Eixo da fresa perpendicular à superfície de trabalho


 Carga da fresadora é uniforme
 . Superfícies obtidas mais lisas

Operações com fresadoras vertical

1. Fresamento frontal

No fresamento frontal a superfície fresada é plana e, pela sua alta produtividade, deve ser
preferido sempre que possível. Podemos utilizar várias ferramentas para esse tipo de operação,
como as fresas de topo e as cilíndrico-frontais.

2. Fresamento de cantos a 90°

No fresamento de canto a 90° também podemos utilizar a fresadora vertical. Normalmente


utilizada uma fresa de topo de haste cilíndrica.

3. Fresamento de ranhuras em T

Para realizar esse tipo de operação, primeiro é preciso abrir o canal da ranhura com um
fresa de topo, para depois executarmos a forma T com uma fresa de haste para ranhura T.

4. Fresamento de guias em forma de cauda de andorinha

Realizada com uma fresa frontal angular, a abertura de guias em forma de cauda de
andorinha pode ter ângulos de 45°, 50°, 55°, e 60°.

5. Fresamento de canais

A operação é feita com fresas de topo (tanto fresas com haste cilíndrica quanto com haste
cônica).

6. Faceamento

O faceamento é utilizado para desbaste e rebaixos, gerando superfícies planas


perpendiculares ao eixo da ferramenta, quando usada este tipo de fresadora.

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Fresagem em OPOSIÇÃO

Também chamado método “para cima”, ou “a


empurrar”, ou “discordante”

As navalhas atacam o cavaco no ponto mais delgado

Forte atrito

Tende a arrancar a obra da mesa

Grampos, tornos ou dispositivos para segurar a


obra devem se opor ao deslocamento da obra

Muito usado para o desbaste

FRESAGEM EM CONCORDÂNCIA

 Também chamado método “para baixo” ou “a puxar”


 As navalhas atacam o cavaco no ponto mais
espesso
 Tende a apertar a obra contra a mesa
 Usado principalmente para abertura de rasgos de
chaveta, cortes profundos e longos, corte com serra
circular, obras de pequena espessura
 Muito usado para o acabamento
 Também chamado método “para baixo” ou “a puxar”
 As navalhas atacam o cavaco no ponto mais
espesso
 Tende a apertar a obra contra a mesa
 Usado principalmente para abertura de rasgos de
chaveta, cortes profundos e longos, corte com serra
circular, obras de pequena espessura
 Muito usado para o acabamento

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No movimento concordante, a folga é empurrada pelo dente da fresa no mesmo sentido de
deslocamento da mesa. Isto faz com que a mesa execute movimentos irregulares, que prejudicam o
acabamento da peça e podem até quebrar o dente da fresa.

Assim, nas fresadoras dotadas de sistema de avanço com porca e parafuso, é melhor utilizar
o movimento discordante. Para tanto, basta observar o sentido de giro da fresa e fazer a peça
avançar contra o dente da ferramenta.

Como outros processos, a fresagem permite trabalhar superfícies planas, convexas,


côncavas ou de perfis especiais.

Tem a vantagem de ser mais rápido que o processo de tornear, limar, aplainar. Isto se deve
ao uso da fresa, que é uma ferramenta multicortante.

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FERRAMENTA PARA FRESAR

É a ferramenta empregada pela fresadora, a qual apresenta uma vantagem em relação a


outros tipos de ferramentas de corte, pois os dentes que não estão trabalhando estão sendo
resfriados, reduzindo o desgaste da ferramenta.

. TIPOS DE FRESAS

 Fresas de perfil constante


Utilizadas para abrir canais, superfícies côncavas e convexas ou gerar
engrenagens.

 Fresas planas
Empregadas para trabalhar superfíciesplanas, abrir rasgos e canais.

 Fresas angulares
Utilizadas para usinagem de perfis em ângulo, tais como rasgos prismáticos
e encaixes tipo rabo-de-andorinha.
 Fresas para rasgos
Para rasgos de chaveta, ranhura reta ou em perfil T.

 Fresas dentes postiços


o Mais conhecidas como cabeçotes de fresamento, empregam pastilhas de
metal duro fixadas por parafusos , pinos ou garras de fácil substituição
.

 Fresas para desbaste


Utilizadas para desbaste de grande quantidade de material de uma peça.

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CLASSIFICAÇÃO DOS TIPOS DE FRESAS

As fresas podem ser classificadas de várias maneiras, dentre elas:

- A forma

– Sentido de corte;

– Quanto aos dentes;

– Quanto à construção;

– Quanto às faces de corte;

– Quanto à aplicação;

– Quanto á fixação.

A quantidade de dentes entre as fresas deve-se a capacidade de conseguir usinar materiais


mais resistentes

FORMA

As fresas FORMA podem ser:

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a) Cilíndrica

As ferramentas mais estreitas são também chamadas de fresas


de disco, enquanto as ferramentas que possuem haste própria são
denominadas de fresas de haste ou fresas de topo

b) Cônica

As fresas cônicas ou angulares podem possuir


apenas um ângulo, como as fresas para encaixes tipo cauda-
de-andorinha, ou possuir dois ângulos. Neste segundo caso
podem ser classificadas como simétricas (ângulos iguais) ou
biangulares (ângulos diferentes).

Normalmente as fresas para cauda-de-andorinha


possuem haste incorporada, enquanto as biangulares não.

c) de Forma

As fresas de forma possuem o perfil de seus dentes


afiados para gerar superfícies especiais tais como dentes de
engrenagens (fresa módulo), superfícies côncavas ou
convexas, raios de concordância e outras formas específicas
de cada caso, e são denominadas fresas especiais.

Esse tipo de ferramenta de corte é muito


especializada, geralmente fabricada na própria empresa que
a utiliza, no setor chamado ferramentaria ou são encomendadas em empresas especializadas em
ferramentas.

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SENTIDO DE CORTE

Podem ser:

Horário

Anti-Horário

Quanto ao sentido de corte a classificação é simples, pois trata do sentido de giro da


ferramenta, observado do lado do acionamento (de cima para baixo). Tem-se as fresas de corte à
direita (horário) e as fresas de corte à esquerda (anti-horário).

Obviamente esta classificação só se emprega em fresas fixas de haste fixa. As fresas


que não possuem haste podem, normalmente, ser fixadas tanto em um sentido como em outro.

QUANTO AOS DENTES

Podem ser:

Retos

Helicoidais
Os dentes helicoidais tem como vantagem uma menor vibração
durante a usinagem, ou seja, o corte é mais suave pois o dente não atinge
a peça de uma só vez como acontece com os dentes retos.

Os dentes helicoidais geram uma força axial, e para compensar


esta força pode-se recorrer a uma fresa bihelicoidal.

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Bihelicoidais

Fresas bihelicoidais só são possíveis em espessuras relativamente


pequenas e com ângulos reduzidos de hélice.

Para possibilitar usinagem de grandes superfícies sem o efeito da força


axial deve-se recorrer a uma montagem de duas fresas de mesmo diâmetro e
número de dentes, mas com hélices invertidas.

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QUANTO À CONSTRUÇÃO

Podem ser:

INTEIRIÇAS

Onde toda a ferramenta é construída de um mesmo


material. As mais comuns são as de aço rápido e metal duro.

FRESA CALÇADA

Onde o corpo da ferramenta é de um material mais simples e os


gumes de corte, soldados ao corpo, são de um material mais nobre, como
aço rápido ou metal duro.

DE DENTES POSTIÇOS

Que são similares as fresas calçadas. A diferença é que


os dentes de aço rápido, metal duro, diamante ou cerâmicos
podem ser trocados em caso de quebra ou desgaste

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QUANTO ÀS FACES DE CORTE

Faces de corte : que é o número de superfícies com afiação e que definem em que direção
a ferramenta pode avançar, ou seja, se poderá executar uma fresagem tangencial (eixo paralelo à
peça) e/ou uma fresagem frontal (eixo perpendicular à peça).

Tem-se fresas de um, dois e três cortes.

1. A fresa de um corte possui em uma de suas faces em sua superfície


cilíndrica.

2. Fresa de dois cortes e os sentidos em que pode usinar

3. Uma fresa de três cortes possui afiação nas duas faces e também na superfície
cilíndrica.

QUANTO A APLICAÇÃO

Podem ser:

Tipo W (=8º, =57º e =25º) → indicada para materiais de baixa

dureza como alumínio, bronze e plásticos.

Tipo N (=7º, =73º e =10º ) → indicada para materiais de média dureza, com os aços
até 700N/mm2.

Tipo H (=4º, =81º e =4º) → indicadas para materiais duros, como os aços acima de
700N/mm2.

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Fresas para materiais mais macios podem ter dentes menos resistentes, o que significa
possuir um ângulo de cunha menor. Isto permite colocar menos dentes na ferramenta. Em uma
fresa para materiais de alta dureza cada dente remove pouco material.

Sendo necessário que a fresa possua muitos dentes que, em uma volta, remova uma
quantidade significativa de material. Além disto os dentes deverão ter um ângulo de cunha maior
para lhes conferir maior resistência.

QUANTO A FIXAÇÃO

Pode-se ter:

Fresas de haste (cilíndrica ou cônica)


Fresas para mandril (com chaveta longitudinal ou transversal)

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REGULAGEM

REGULAGEM DO RPM

d = diâmetro da fresa [mm]

v = velocidade de corte [m/min]: indicada por tabelas, depende do material da

obra e do tipo de fresa

n muito grande: prejuízo para as navalhas da fresa

n muito pequeno: baixo rendimento da fresagem

REGULAGEM DO AVANÇO
V = V’P

V’ = quantidade máxima
admissível [cm3/kw.min]

V = quantidade máxima de
cavaco possível [cm3/min]

a = profundidade de corte [mm]

b = largura da fresa [mm]

s’ = velocidade de avanço da peça [mm/min]: depende

• da fresa

• do material da peça

• da profundidade de corte

• da qualidade do acabamento superficial

V = abs’/1000 → s‘ = 1000V/ab

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DADOS PRÁTICOS V E S’

CÁLCULO DO TEMPO ÚTIL DE FRESAGEM, tV

L = curso útil da mesa [mm]

l = comprimento da peça [mm]

la = percurso anterior [mm]

lu = percurso ulterior [mm]

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Pode-se dizer que existem vários tipos de fresas, que variam de acordo com a tarefa a ser
executada e que, devidamente utilizadas podem alcançar uma diminuição de gastos com
ferramental, tornando o custo final da peça mais baixo.

Concluímos que os processos de fresamento são de grande importância no campo da


usinagem e mesmo que a cada dia estejam surgindo novas tecnologias para substituir antigas
máquinas, essas ainda continuam sendo úteis. Além de uma máquina boa, é necessário um bom
fresador que saiba como utilizar todos os recursos da fresadora. Com precisão cada vez maior esses
profissionais devem estar sempre se atualizando.

BIBLIOGRÁFIA
https://pt.slideshare.net/RBarnabe/processos-de-fabricao-fresamento-ifsp-sp

https://pt.slideshare.net/ceu6579/06-fresagemfresadoras

http://wwwo.metalica.com.br/caracteristicas-das-operacoes-de-fresamento

https://essel.com.br/cursos/material/01/ProcessosFabricacao/41proc3.pdf

http://mmborges.com/processos/USINAGEM/FRESAMENTO.htm

https://pt.wikipedia.org/wiki/Fresamento

https://sites.google.com/site/deod2107f9/historia-de-la-fresadora

https://slideplayer.com.br/slide/2571271/

https://www.aecweb.com.br/cont/m/rev/saiba-como-escolher-os-equipamentos-corretos-
para-fresagem-de-pavimentos_15008_40_0

https://www.engenhariaeconstrucao.com/2011/10/fresagem-de-pavimentos.html

https://www.mecanicaindustrial.com.br/472-fresagem-de-metal/

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