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Disciplina: Direito Civil

Professor: André Barros


Aula: 02 | Data: 08/08/2017

ANOTAÇÃO DE AULA

SUMÁRIO

1. Responsabilidade Civil I

1. Responsabilidade Civil I
1.1. Classificação da responsabilidade civil
A. Quanto a fonte/origem:
II. Extracontratual/ Aquiliana: capítulo do código “responsabilidade civil”. Surge do
descumprimento de obrigação prevista na lei - não causar dano a outrem (Art. 186, 187 e
927, caput, CC).
Aquiliana: “Lex Aquilia de damno” – lei específica de responsabilidade civil.

Art. 186, CC. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência
ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que
exclusivamente moral, comete ato ilícito.

Art. 187, CC. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao
exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim
econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.

Art. 927, CC. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano
a outrem, fica obrigado a repará-lo.

Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano,


independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou
quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano
implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.

1.2. Inadimplemento obrigacional/ Responsabilidade civil contratual


Violação negativa do contrato (inadimplemento obrigacional) – descumprimento de deveres nucleares.
Quando há um contrato entre A e B, a obrigação do comprador é pagar o preço, e do vendedor entregar
o bem, são chamados de deveres nucleares. E ao redor do núcleo existem outros deveres, os chamados
deveres satelitários/anexos/fiduciários, impostos pelo princípio da boa-fé objetiva: moralidade, dever
de informar, de segurança, etc.
Violação positiva do contrato: cumpriu os deveres nucleares e descumpriu os deveres anexos. É uma
construção doutrinária. Não há base no código civil, o art. 422 não define, é apenas clausula geral.

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Art. 422, CC. Os contratantes são obrigados a guardar, assim na
conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios de
probidade e boa-fé.

A. Inadimplemento obrigacional absoluto: é a hipótese em que o cumprimento da prestação se


tornou impossível (Ex: bem foi roubado) ou inútil (Ex: vestido de noiva que o costureiro quer
entregar depois do casamento). Há duas espécies:
I. Fortuito: em regra não gera responsabilidade civil. Provoca a extinção da obrigação (Ex:
bem foi roubado).
Há duas exceções: Cláusula de assunção de responsabilidade pelos fatos fortuitos: cláusula
colocada em contrato que há responsabilidade mesmo em casos fortuitos; “Perpetuatio
obligationis” – art. 399, CC.
Ex: o comprador tinha que entregar o veículo dia 12, mas não o fez, então ficará em
inadimplemento relativo (mora/atraso), e se o carro for roubado nesse tempo de mora
haverá inadimplemento absoluto - nessa situação haverá responsabilidade civil. Salvo se
provar isenção de culpa pela mora ou se provar que o dano ocorreria ainda que tivesse
cumprido a prestação.

Art. 399, CC. O devedor em mora responde pela impossibilidade da


prestação, embora essa impossibilidade resulte de caso fortuito ou de
força maior, se estes ocorrerem durante o atraso; salvo se provar
isenção de culpa, ou que o dano sobreviria ainda quando a obrigação
fosse oportunamente desempenhada.

I. Culposo: por exemplo quando há perda total do automóvel por dirigir embriagado – gera
responsabilidade civil (art. 389, CC), o devedor responderá pelas perdas e danos (material,
moral, estético); juros moratórios (Taxa Selic (variável e composta), conforme orientação
do STJ – art. 406, CC); atualização monetária (STJ entende que não pode cobrar junto com
juros moratórios – “bis in idem”); honorários advocatícios (contratuais).

Art. 389, CC. Não cumprida a obrigação, responde o devedor por


perdas e danos, mais juros e atualização monetária segundo índices
oficiais regularmente estabelecidos, e honorários de advogado.

Art. 406, CC. Quando os juros moratórios não forem convencionados,


ou o forem sem taxa estipulada, ou quando provierem de
determinação da lei, serão fixados segundo a taxa que estiver em vigor
para a mora do pagamento de impostos devidos à Fazenda Nacional.

B. Inadimplemento obrigacional relativo:

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