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Qabbalah (em hebraico: קַ בָּ לָּה, literalmente "receber/tradição") possui um glifo do
macrocosmo e do microcosmo denominado Eitz Chayim ou a Árvore da Vida que serve
de instrumento para organizar e categorizar, como gavetas ou arquivos universais,
varios conceitos místicos, e é um dos pontos principais para o ensino da Qabalah. Em
seu nível mais simples, é composta de dez esferas ou emanações chamadas Sephiroth
(no singular Sephirah) que são conectadas entre si por doze caminhos. As Sephiroth e os
outros 22 caminhos são representados pelos planetas, elementos e signos do Zodíaco. A
cada caminho corresponde também uma letra do Alfabeto Hebraico e um Arcano Maior
do Tarot. Cada símbolo da Árvore representa uma força ou um fator cósmico. Quando a
mente se concentra no símbolo, ela se põe em contato com essa força; em outras
palavras, um canal superficial, um canal na consciência, se estabelece entre a mente
consciente do indivíduo a um fator particular da alma do mundo, e é por esse canal que
as águas do oceano refluem para o lago. O aspirante que utiliza a Árvore como seu
símbolo de meditação estabelece ponto por ponto a união entre a sua alma e a alma do
mundo. Essa união resulta num tremendo influxo de energia para a alma individual, e é
esse influxo que lhe confere poderes mágicos. Esse poderoso a abrangente hieróglifo da
alma humana a do Universo, graças à associação lógica de símbolos, evoca imagens na
mente; essas imagens, porém, não se desenvolvem ao acaso, mas seguem uma linha de
associações bem definidas na Mente Universal. O símbolo da Árvore é, para a Mente
Universal, o que o sonho é para o eu individual - um hieróglifo sintético, oriundo da
subconsciência, que representa as forças ocultas. O universo é, na realidade, uma forma
mental projetada pela mente de Deus. A Árvore Cabalística pode ser comparada a uma
imagem onírica que surge da subconsciência de Deus a dramatiza o conteúdo
subconsciente da Divindade. Em outras palavras, se o universo é o produto final da
atividade da mente do Logos, a Árvore é a representação simbólica do material rude da
consciência divina a dos processos pelos quais o universo veio à existência.
As Qhiphoth (no singular, Qliphah, mulher indecente, meretriz), em Hebraico קליפות,são
as Sephiroth Malignas ou Adversas, cada uma das quais uma emanação ou uma força
desequilibrada oriunda de sua correspondente Esfera da Árvore Sagrada; essas
emanações ocorrem durante os períodos críticos de evolução, quando as Sephiroth se
encontram em desequilíbrio. É por essa razão que os textos se referem a elas como os
Reis da Força Desequilibrada, os Reis de Edom, "que governaram antes que houvesse
um rei em Israel", segundo relata a Bíblia, ou, conforme as palavras da Siphrah
Dzenioutha, o Book of Concealed Mystery (tradução de Mathers): "Pois antes do
equilíbrio, o rosto não via o rosto. E os reis dos tempos antigos estavam mortos, e suas
coroas não mais foram encontradas, e a terra estava desolada." As Qliphots são o "Sitra
Ahra", o "outro lado"( ) סטרא אחראem comparação com a unidade de Khether, o "Ain
Soph", resultante da Queda do homem pelo fruto proibido de Daath (Sabedoria), que é a
porta de entrada para os "túneis de Set" (segundo Kenneth Grant) que levam pelo
caminho da decadência até ( יהוהem contraposição a ) הוהי, o nome impronunciável de
Ha-Shaitan.
"Esta figura deve ser estudada muito cuidadosamente, visto ser a base de todo o
sistema sobre o qual o Tarot se fundamenta. É absolutamente impossível dar uma
explicação completa dessa figura, porque ela é absolutamente universal, não podendo,
portanto, significar o mesmo para esta e aquela pessoa."
Aleister Crowley
Correspondências
A Santa Qabalah é um sistema de classificação dos seres, by-comings, pensamentos,
mônadas, átomos, ondas, pacotes de energia, ideias, ou seja, lá o que for que se escolha
para chamá-los; e de memorizar, discutir e manipular as relações entre eles. As unidades
desse sistema são números, querendo-se dizer, geralmente, “números naturais”, mas não
há razão para excluir outros termos matemáticos tais como √,π, 0, ש,Ø,א,Ω), e assim por
diante.
Cada unidade é uma ideia ou pessoa vivas, a cada uma estando relacionada na natureza
todas as outras ideias de uma maneira ou outra.
Todas as palavras são, portanto, de algum modo conotações de toda outra palavra ou
número; trata-se meramente da questão de descobrir a categoria certa para estabelecer as
relações entre elas.
As tabelas de correspondências empregadas como base da forma e cor das setenta e oito
cartas são convenções bem experimentadas e comprovadas; a harmonia do resultado é
testemunha da exatidão do método e uma defesa do sistema da Santa Qabalah.