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Leonardo Moraes - BIOMED2018

Sinapse
SINAPSE ELÉTRICA
•Relativamente simples em estrutura e função.

•Permite transferência direta da corrente iônica de uma célula para outra.

•Extremamente rápida e responsáveis por respostas de fuga (simpático).

•Enviam sinais de despolarização (carga elétrica), portanto não possuem ação inibitória.

•Ocorre em sítios especializados= JUNÇÕES COMUNICANTES*.

Junções comunicantes*: - local onde ocorre a transmissão do impulso elétrico entre uma célula e outra
- nesse local, a membrana das duas células quase se encostam, e são

atravessadas pelas conexinas* (proteína).

Conexinas*: seis conexinas formam UM conéxon, enquanto DOIS conéxons (um em cada célula) formam
um canal de junção comunicante, como mostrado na figura abaixo.
Leonardo Moraes - BIOMED2018

SINAPSE QUÍMICA
•Membrana pré e pós-sináptica são separadas pela FENDA SINÁPTICA*.

Fenda Sináptica*: - maior do que a junção comunicante.


- é preenchida por matriz extracelular rica em proteínas fibrosas (serve para adesão

das membranas pré e pós-sinápticas).

•Lado pré-sináptico da sinapse é normalmente um terminal axônico que contém vesículas sinápticas,
as vesículas pré-sinápticas armazenam os neurotransmissores.

•Muitos terminais axônicos também apresentam grânulos secretores, que são mais densos (escuros) e
maiores do que as vesículas sinápticas.

•Acumulações densas de proteínas na e adjacentes à membrana plasmática, de ambos os lados da

fenda sináptica, são coletivamente denominadas diferenciações da membrana*.

Diferenciações da membrana*: - no lado pré-sináptico, proteínas se projetam no citoplasma ao longo


da face intracelular da membrana parecendo um campo de pirâmides. As pirâmides e a membrana de

onde se projetam são os sítios de liberação de neurotransmissores, denominados zonas ativas.

- a espessa camada proteica na e sob a membrana pós-sináptica é

denominada densidade pós-sináptica. A densidade pós-sináptica contém os receptores para os


neurotransmissores, os quais convertem os sinais químicos intercelulares em um sinal intracelular.

•Espinhos dendríticos: - caracterizados por pontas globulares que se projetam do dendrito, conectadas
a ele pelo pescoço do espinho dendrítico.

- entre o terminal axônico e o sítio de contato dos espinhos encontram-se as

densidades pós-sinápticas.
- conceito difundido: pescoço do espinho cria compartimentos bioquímicos
impedindo a difusão de sinais bioquímicos da cabeça para o resto do dendrito.

Transmissores químicos:
•São sintetizados nos neurônios.

•Deve promover, quando liberado na fenda sináptica, excitação (despolarização) ou inibição

(hiperpolarização).

•Classificação: - neurotransmissor;
- neuromodulador;

- neuropeptídeo (neuro-hormônio).

Química dos neurotransmissores:


•3 categorias: aminoácido e amina derivada de aminoácido (são pequenos e contêm pelo menos um
átomo de Nitrogênio; são liberados/armazenados nas vesículas sinápticas) ou peptídeo (são moléculas

grandes armazenadas/liberadas em grânulos secretores).


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SÍNTESE E ARMAZENAMENTO DE
NEUROTRANSMISSORES
•Diferentes neurotransmissores são sintetizados de diferentes maneiras.

•Neurotransmissores específicos (ex: amina e GABA) são produzidos nos neurônios que os liberam. Esses

neurônios têm enzimas específicas que sintetizam esses neurotransmissores por meio de vários

precursores metabólicos.

•As enzimas envolvidas na síntese de neurotransmissores aminoácidos e aminas são transportadas


até o terminal axonal, e lá rapidamente coordenam a síntese dos neurotransmissores. Depois de

sintetizados, os neurotransmissores precisam ser concentrados nas vesículas sinápticas, e isso acontece

por meio dos transportadores, que são proteínas embutidas na membrana da vesícula sináptica.

•Já a síntese e armazenamento dos neurotransmissores peptídicos ocorre de maneira distinta. Os


peptídeos são formados a partir da polimerização de aminoácidos, que é feita pelos ribossomos

presentes no corpo celular. Dessa maneira, os neurotransmissores peptídicos são sintetizados no Retículo

Endoplasmático Rugoso (REG), sendo clivados logo em seguida pelo Complexo de Golgi da célula. Os

grânulos já processados pelo Complexo de Golgi se desprendem da organela e são transportados até o

terminal axonal por transporte axoplasmático anterógrado.

A imagem abaixo mostra as diferenças relativas a síntese/armazenamento entre os


neurotransmissores aminoácidos e aminas e os neurotransmissores peptídicos.
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LIBERAÇÃO DE NEUROTRANSMISSORES
•A liberação de neurotransmissores é desencadeada pela chegada de um potencial de ação ao terminal

axonal.

•A despolarização (inversão de cargas) que ocorre na membrana do terminal axonal faz com que sejam

abertos canais de cálcio dependentes de voltagem, nas zonas ativas. O gradiente favorece a
entrada de Ca2+, visto que a sua concentração intracelular é baixa quando a célula está em repouso. O

aumento da concentração de íons cálcio é o sinal que "autoriza" a liberação dos neurotransmissores das

vesículas na fenda sináptica por exocitose*.

Exocitose na liberação de neurotransmissores*: a membrana das vesículas sinápticas se funde com a


membrana pré-sináptica nas zonas ativas, o que permite a liberação dos neurotransmissores na fenda

sináptica. A membrana vesicular é posteriormente reciclada por endocitose e recarregada com

neurotransmissores novamente.

A figura abaixo mostra como ocorre a liberação de neurotransmissores aminoácidos e amina por

exocitose.

Liberação de neurotransmissores peptídicos:


•É um processo mais lento do que a liberação dos outros tipos de neurotransmissores.

•Também ocorre por exocitose e de maneira dependente de cálcio, a diferença é que isso não ocorre
nas zonas ativas porque os grânulos secretores se encontram muito distantes dos sítios de entrada de
cálcio. Dessa maneira, a liberação de neurotransmissores peptídicos só ocorre com rajadas de

potenciais de ação de alta frequência, porque desse modo a concentração de cálcio aumenta a ponto

de todo o terminal atingir os níveis necessários para desencadear a liberação desses neurotransmissores,

mesmo que seja em um local distante das zonas ativas.

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