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A prática da evangelização

“Do qual todo o corpo, bem ajustado, e ligado pelo auxílio de todas as juntas,
segundo a justa operação de cada parte, faz o aumento do corpo, para sua
edificação em amor.” Efésios 4:16

Introdução

O Espírito Santo tem ensinado que a dinâmica de evangelização da igreja,


apesar de simples (pois tudo já está preparado por Deus), deve ser muito bem
estruturada para que, como um bom exército, esteja alinhada e sem falhas em
suas estratégias. Desta forma, a evangelização em grupo deve ser preparada
observando-se 4 etapas, visando um resultado eficaz:
 Antes da evangelização;
 No dia da evangelização;
 No ato da evangelização;
 Após a evangelização.

Antes da evangelização

O que move os servos a evangelizarem é o amor que Deus coloca em nós


pelas almas perdidas (Lucas 10:33). O chamado para evangelizar não é para
pessoas específicas, mas para todos. A palavra do Senhor em Marcos 16:15 diz:
“E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda a criatura”. O
verbo “ide” identifica a ordem do Senhor para todos aqueles que receberam o
evangelho eterno em suas vidas.

O ato de evangelizar envolve uma guerra espiritual, e portanto devemos


estar preparados para esta batalha. Para isto, é necessário que haja sempre um
preparo espiritual prévio. Tal preparo consiste no uso intenso das armas
espirituais e recursos da graça que Deus tem colocado a nossa disposição
(oração, jejum, madrugada, leitura a palavra, louvor, entre outros). Em resumo,
a evangelização é o resultado de uma vida de entrega e não apenas mais um
evento pontual da igreja.

O local da evangelização
É fundamental definir a rota (ou local) de evangelização em todos os
detalhes previamente. Ir ao local e em alguns casos, pode ser necessário
solicitar autorização prévia. Tudo deve ser feito debaixo da orientação do
Senhor.

Definir grupos de trabalho

É importante separar previamente irmãos para os grupos de trabalho.


Alguns grupos exigem um preparo específico, como por exemplo, no louvor,
onde os instrumentistas devem levar seus instrumentos e saber previamente
quais louvores serão entoados, ou as professoras, que buscam a direção do
Senhor quanto as aulas e preparam o material para ser usado no dia da
evangelização. Mais detalhes sobre os grupos serão tratadas adiante.

Material a ser utilizado

Os materiais usados nas evangelizações devem ser confeccionados com


antecedência. Alguns deles são: convites, folders, cartilha de crianças, faixa da
igreja, boné, colete, entre outros.

No dia da evangelização

Governo do evento
Todo trabalho de evangelização deve ter um governo, representado por
um pastor, diácono ou obreiro, preferencialmente com perfil Evangelístico.

A divisão das equipes:


Para o pleno funcionamento do trabalho de evangelização, é importante
organizar os participantes em equipes, sendo elas:
 Evangelistas: orienta-se que os evangelistas devem se dividir em duplas
ou trios. As duplas ou trios nunca devem ser formados apenas por irmãs.
O ideal e que sempre haja pelo menos um varão e uma irmã.
 Grupo de louvor: o louvor é fundamental no trabalho de evangelização.
Conforme sabemos pela palavra, uma das ações do louvor é a libertação.
Desta forma, o grupo de louvor deve ser formado por um grupo maduro e
robusto, para que o louvor possa atingir a maior distância possível. O
louvor no espírito irá preparar os corações daqueles que ouvem para
receberem a palavra que será trazida pelos evangelistas.
 Seguranças: Alguns irmãos podem ser separados para fazer o trabalho
de segurança do grupo de evangelização. Recomenda-se que participe
desta equipe preferencialmente aqueles que já atuam profissionalmente
em áreas afins (seguranças, policiais). Recomenda-se que sempre haja
um ou mais irmãos a frente e outro atrás do grupo, que chamamos de
“batedores”. Eles são responsáveis por não deixarem nenhum irmão para
trás.
 Equipe médica: formada preferencialmente por irmãos que atuem
profissionalmente na área de saúde (ex. médicos, enfermeiros) e/ou com
conhecimentos de primeiros socorros.
 Professoras de CIAs: grupo, formado preferencialmente por irmãs
professoras de classes, responsáveis por evangelizar crianças,
intermediários e adolescentes. Neste grupo, são preparados materiais
específicos para dar aulinhas nas ruas.
 Equipe de Libras: é fundamental a presença de irmãos e irmãs
intérpretes capacitados da Língua Brasileira de Sinais a fim de
evangelizarem pessoas surdas.
 Grupo de oração: formado por dois ou três irmãos que ficam no meio do
grupo, mas permanecem todo o período da evangelização em oração por
todo o trabalho.

Orientações gerais:
 Quanto ao uso de uniformes: o uso de uniformes, como coletes e bonés
com o nome/ logo da igreja é recomendado pois geram uma identidade e
boa aparência ao grupo, além de evidenciar a boa organização do
trabalho.
 Horário e tempo de evangelização: é necessário que sejamos pontuais
com o horário previamente estabelecido para não haver prejuízos na
execução da rota pré-estabelecida para evangelização. É necessário
calcular o tempo de deslocamento e retorno ao ponto inicial de encontro
para não comprometer todo o andamento do trabalho.
 Uso de recursos de som/evangelização: recursos de som podem ser
usados para ampliar o alcance da mensagem evangelística, como
megafones e caixas de som. O principal material de evangelização usado
é a palavra de esperança, que contém uma mensagem revelada, além
dos endereços das igrejas locais e horários de culto. Alguns modelos têm
sido utilizados visando facilitar a comunicação com o evangelizado, como
o convite com canhoto destacável (conforme figura abaixo):

CONVITE COM CANHOTO DESTACÁVEL

No ato da evangelização

O primeiro ponto a ser destacado no ato da evangelização é que existe


uma diferença entre convidar, evangelizar e panfletar. Evangelizar envolve a
anuncio do evangelho, do projeto de Salvação em Jesus Cristo. O convite, por
outro lado, refere-se ao ato de convidar para ir à igreja e participar do culto. Por
fim, panfletar se resume a mera entrega de um folheto, sem haver uma
proximidade daquele que entrega com o que recebe. Temos aprendido, portanto,
que devemos evangelizar/ convidar e não panfletar pois temos uma mensagem
para anunciar.

O que devemos dizer?


A nossa mensagem está relacionada a vida no terceiro dia. Cremos e
pregamos que Jesus morreu, ressuscitou e voltará para buscar aqueles que
aceitaram e viveram o projeto de Salvação, a sua igreja fiel.

“O que temos visto e ouvido anunciamos também a vós outros, para que vós,
igualmente, mantenhais comunhão conosco. Ora, a nossa comunhão é com o
Pai e com seu Filho, Jesus Cristo.” 1 João 1:3

Orientações gerais para o ato da evangelização


 Ousadia: No ato da evangelização, devemos ter ousadia para falar do
Senhor Jesus. Para isto, é necessário exercitarmos nossa fé e buscarmos
os dons espirituais, para sairmos de um contexto racional e entrarmos no
profético.
 Os limites do evangelista: é necessário que o evangelista permaneça
em um raio de ação até onde o som do louvor ecoa. Desta forma, ele(a)
estará resguardado pela ação do louvor na vida daqueles que serão
abordados.
“Tendo eles começado a cantar e a dar louvores, pôs o Senhor emboscadas
contra os filhos de Amom e de Moabe e os do monte Seir que vieram contra
Judá, e foram desbaratados.” 2 Crônicas 20:22
 Brevidade na abordagem: de forma geral, devemos ser objetivos na
abordagem pois existem muitas vidas para receberem a palavra do
Senhor. Não devemos entrar em debates.
 O foco da abordagem: a abordagem deve ser conduzida para a
Salvação. Caso o evangelista identifique que a pessoa assistida foi
visitada pelo Espírito Santo, deve-se fazer o apelo.
 Entrada em lugares atípicos: a entrada em locais atípicos, como bares
e lares pode ser feita, desde que sob orientação e permissão do governo.
 Repertório de louvor: o ideal é que seja feita previamente uma lista de
louvores. O louvor não deve parar durante a evangelização, pois
enquanto entoamos louvores, há uma operação especial da parte do
Senhor sobre aqueles que nos ouvem. Os irmãos do louvor vão sempre
a frente dos evangelistas. Os louvores escolhidos devem conter a
mensagem evangelística sobre a Salvação e a Volta do Senhor Jesus.
Deve-se evitar cantar louvores cujo conteúdo envolvam questões muito
específicas da Palavra, pouco conhecidas pelas pessoas que não tem
contato com a igreja (ex: Deus El Shaday, Bodas do Cordeiro). A
mensagem do louvor deve ser direta e clara para entendimento daquele
que ouve. Na execução dos louvores, pode ser intercalado partes
cantadas e instrumentais, visando evitar um cansaço vocal extremo.

Estratégias da evangelização:
 Megafone humano: o “megafone humano” substitui o megafone
convencional e tem se mostrado mais efetivo quanto ao seu alcance
sonoro e despertar das pessoas. Consiste na execução de frases curtas
proferidas por uma pessoa e que são repetidas logo em sequência por
parte de todos os irmãos envolvidos na evangelização. Os membros de
grupo de louvor têm papel crucial na potência do megafone, uma vez que
permanecem sempre juntos.
 Arautos: pautada na passagem da parábola das bodas proferida por
Jesus, onde há a expressão “Força-os a entrar”. Consiste no convite (ou
até mesmo insistência) das pessoas que passam em frente à igreja para
que entrem no culto no momento em que este está se processando.
 Oração à distância: voltada para moradores de prédios.

Após a evangelização
O período pós-evangelização é tão importante quanto o “antes” ou
“durante”. Uma forma eficiente de garantir que a pessoa evangelizada irá ao culto
logo da noite consiste no agendamento para buscá-la. Estabelecemos este
contato com base nos contatos telefônicos recolhidos durante a evangelização.
É importante a participação de todo o grupo de evangelização no culto
anunciado, para haver uma assistência de qualidade e o grupo ser participante
dos frutos. O trabalho de assistência às vidas é essencial para garantir sua
permanência destas na igreja.

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