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II Jornada de Ensino, Pesquisa e Extensão da UniEVANGÉLICA

Anais do IX Seminário de PBIC – Volume 1 – 2011 – Anápolis-Go

ALTERAÇÔES NA APTIDÃO FÍSICA DE IDOSOS SUBMETIDOS AO


TREINAMENTO SISTEMATIZADO DE MUSCULAÇÃO
LIMA, William Alves1
SILVA, Maycon Karllos Napolitano da2
TEIXEIRA, Cristina Gomes de Oliveira3

UniEVANGÉLICA Cetro Universitário de Anápolis

Este estudo tem como objetivo verificar se com o treinamento sistematizado de


musculação haverá melhoras na aptidão física relacionada à saúde de idosas saudáveis.

Materiais e métodos

Foram avaliadas 30 mulheres idosas, com idade superior a 60 anos, moradoras da


cidade de Anápolis, e com atestado médico habilitando-as a pratica de treinamento físico
baseado em exercícios resistidos. Os testes de aptidão física para idosos (TAFI) foram
desenvolvidos e normatizados como parte do LIFESPAN PROJECT realizado na Califórnia
STUTE UNIVERSITY.
Foram feitos testes para avaliação de flexibilidade dos membros inferiores (sentar
e alcançar a ponta dos pés) e superiores (alcançar os dedos atrás das costas com uma mão indo
por cima e outra por baixo dos ombros). Para avaliação do equilíbrio a idosa deveria ficar em
pé, e flexionar o joelho e o lado do quadril equilibrando-se sobre uma perna. Foi registrado o
tempo que a pessoa conseguisse se equilibrar na posição inicial até o memento em que ela
tocasse o pé, que estava elevado, no chão.
No teste de resistência muscular dos membros inferiores (sentar e levantar em 30
segundos), a idosa deveria iniciar o teste apoiando o dorso no apoio da cadeira, com as pernas
afastadas, e braços a frente do peito com antebraços um sobre o outro. A voluntária deveria
levantar-se, até a extensão completa dos joelhos e quadris e sentar novamente, apoiando o
dorso no apoio, fazendo o maior número de repetições possíveis em 30 segundos.
Para a avaliação da resistência muscular dos membros superiores (flexão do
cotovelo em 30 segundos), foi utilizado um halter de dois kg, uma cadeira e um cronômetro.
A idosa deveria sentar-se mais ao lado do membro que iria executar o teste, a pernas deveriam
estar afastadas, para dar apoio e equilíbrio, e a mão do lado avaliado deveria ficar segurando a

1
Mestre, Pesquisador Docente do PBIC 2010/2011
2
Acadêmico do Curso de Educação Física, Bolsista do Subprojeto 2 do PBIC 2010/2011
3
Doutora, Coordenadora do Projeto PBIC 2010/2011
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cadeira na parte do assento. Com a liberação do cronômetro, a idosa então deveria realizar a
flexão e extensão completa do cotovelo o maior numero de vezes em 30 segundos.
No teste de agilidade a cadeira ficou de frente e a 2,44m do cone. A idosa sentada
e apoiada na cadeira, após a liberação do cronômetro, levantava-se e dava uma volta no cone
retornando à posição inicial. O tempo demandado foi registrado.
Na avaliação da capacidade aeróbia (caminhada em 6 minutos) os cones grandes
estavam em 4 pontos consideradas as pontas do trajeto onde dois cones grandes ficavam de
um lado a 5 m de distancia um do outro e os outros dois do outro lado a 20 m de distancia dos
primeiros, formando assim um retângulo de 50 m².
Na avaliação antropométrica foram medidos o peso, a altura, calculado o IMC e
medida a perimetria do tórax, quadril, abdome, cintura, braços relaxados, antebraços, coxas
proximais e panturrilhas.
Os testes foram realizados em uma das quadras do ginásio poliesportivo da
Faculdade de Educação Física da UniEVANGÉLICA, antes do início do treinamento e após
três meses.
O treinamento consistiu em 3 fases: Fase inicial com carga mínima, 3 séries de 10
a 15 repetições; fase intermediária com carga de 1 RM com 3 séries de 8 a 10 repetições; fase
final com 1 RM e 3 séries de 8 a 13 repetições. O tempo de descanso era de 60 a 90 segundos.
O treinamento era realizado 3 vezes por semana com duração mínima de 1 hora. Cada aula
consistia em um alongamento inicial (5 minutos), aquecimento que era realizado na esteira ou
bicicleta horizontal (5 a 10 minutos),execução dos exercícios (45 a 50 minutos) e
alongamento final (5 minutos). O alongamento visava todos os grupos musculares desde o
pescoço ao tornozelo.

Resultados
Na perimetria não houve diferenças significativas, nem para mais nem para menos
após as sequenciais semanas de treinamento (Tabela 1).

Tabela 1. Comparação das variáveis antropométricas pré e pós treinamento (medidas


em centímetros).
Variáveis Média ± DP EPE p
Pré 97,96 ± 8,09 1,47
Tórax O,742
Pós 97,86 ± 8,36 1,52
Pré 99,43 ± 7,59 1,38
Quadril 0,337
Pós 99,86 ± 7,95 1,45
Abdômen Pré 98,33 ± 8,03 1,46 0,111
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Pós 97,43 ± 8,21 1,49


Pré 90,26 ± 8,77 1,60
Cintura 0,220
Pós 89,66 ± 8,63 1,57
Pré 31,93 ± 3,66 0,66
Braço direito relaxado 0,845
Pós 31,90 ± 3,67 0,67
Pré 31,36 ± 3,91 0,71
Braço esquerdo relaxado 0,362
Pós 31,53 ± 3,75 0,68
Pré 25,40 ± 2,54 0,46
Antebraço direito 0,423
Pós 25,46 ± 2,63 0,48
Pré 25,13 ± 2,70 0,49
Antebraço esquerdo 0,060
Pós 25,30 ± 2,87 0,52
Pré 55,40 ± 5,50 1,00
Coxa direita 0,752
Pós 55,33 ± 5,31 0,97
Pré 54,96 ± 5,54 1,01
Coxa esquerda 0,384
Pós 55,26 ± 5,13 0,93
Pré 35,23 ± 3,22 0,58
Panturrilha direita 0,100
Pós 35,60 ± 3,44 0,62
Pré 35,30 ± 3,23 0,59
Panturrilha esquerda 0,110
Pós 35,50 ± 3,05 0,55
Onde: DP= desvio padrão; EPE= erro padrão de estimativa; p= probabilidade de aceitar a hipótese nula;
*= significância < 0,05.

Na Tabela 2, pode-se verificar que a flexibilidade dos membros inferiores não


melhorou. A de membros superiores melhorou significativamente. O equilíbrio de ambos os
membros não demonstrou diferença. A resistência muscular localizada dos membros
inferiores e superiores apresentou representativas melhoras. Na agilidade não houve
diferenças significativas. No teste para verificar a resistência aeróbia, teve um aumento
significativo depois do treinamento proposto.

Tabela 2. Comparação entre componentes da aptidão física pré e pós treinamento.


Media ± DP EPE P
Pré -2,53 ± 10,47 1,91
Flexibilidade de mmii esquerdo (cm) O,084
Pós -1,17 ± 7,98 1,46
Pré -2,33 ± 7,95 1,45
Flexibilidade de mmii direito (cm) 0,109
Pós -0,77 ± 7,04 1,29
Pré -12,13 ± 6,48 1,18
Flexibilidade de mmss esquerdo (cm) 0,010*
Pós -10,07 ± 5,60 1,02
Pré -7,10 ± 8,30 1,52
Flexibilidade de mmss direito (cm) 0,045*
Pós -5,17 ± 8,34 1,52
Pré 13,00 ± 9,74 1,78
Equilíbrio perna esquerda (seg) 0,064
Pós 16,43 ± 10,95 2,00
Pré 20,93 ± 19,13 3,49
Equilíbrio perna direita (seg) 0,674
Pós 22,13 ± 15,84 2,89
Pré 11,80 ± 2,09 0,38
Levanter e sentar (rep) 0,001*
Pós 15,47 ± 2,79 0,51
Força braço direito (rep) Pré 17,07 ± 4,14 0,76 0,001*
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Pós 21,47 ± 4,42 0,81


Pré 18,13 ± 4,62 0,84
Força braço esquerdo (rep) 0,001*
Pós 22,20 ± 4,73 0,86
Pré 5,10 ± 1,21 0,22
Agilidade (seg) 0,184
Pós 4,90 ± 1,16 0,21
Pré 501,50 ± 117,47 21,45
Teste de andar (m) 0,001*
Pós 546,30 ± 106,59 19,46
Onde: DP= desvio padrão; EPE= erro padrão de estimativa; p= probabilidade de aceitar a hipótese nula; *=
significância < 0,05.

Conclusão

O programa de treinamento de musculação proposto neste estudo apesar de não


gerar melhoras antropométricas nas idosas, talvez pelo pouco tempo ou pela baixa
intensidade, mesmo assim, proporcionou efeitos positivos nos componentes avaliados da
aptidão física relacionada à saúde, sendo, portanto uma opção cabível para garantia da
independência do idoso.

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