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ATIVIDADES AQUÁTICAS II
PROGRESSÕES DE ENSINO DOS NADOS PEITO, COSTAS E
BORBOLETA
XANXERÊ
2014
UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA- UNOESC
VITOR PAULO CAMARGO GOULART
ATIVIDADES AQUÁTICAS II
PROGRESSÕES DE ENSINO DOS NADOS PEITO, COSTAS E
BORBOLETA
XANXERÊ
2014
INTRODUÇÃO
Desde a pré-história, o homem já nadava, seja com finalidades utilitárias para recolher
alimento, seja em momentos de outras necessidades, como, por exemplo, para fugir de um perigo em
terra, lançando-se no meio liquido e nele se deslocando. A civilização clássica grega aponta a
presença de associação de provas de natação nos Jogos Ístmicos, disputados em homenagem a Posei
Don. Com o renascimento a natação retomou seu prestígio e consta que Guths Muths organizou as
primeiras competições de natação no mundo moderno. Na Inglaterra se tem notícia da existência de
associações desportivas praticando natação como esporte competitivo desde 1839, sendo certo que
apenas em 1869 surgiu a Associação de Natação Amadora. Quando se realizou a primeira olimpíada
da era moderna, a natação fez parte do rol dos desportos olímpicos selecionados pelo Barão de
Coubertim, e, finalmente, em 1908, foi fundada a FINA (Federação Internacional de Natation
Amateur). As primeiras competições consistiam apenas no nado de peito clássico. É muito importante
que o professor de Natação para crianças ou iniciantes adote uma metodologia de ensino que respeite
as limitações e os medos dos alunos. Vale lembrar que além dos movimentos característicos do
esporte já serem uma novidade, há ainda o fator agravante de ser a Natação um esporte realizado no
meio líquido, onde as leis físicas são totalmente diferentes do que estamos acostumados no nosso dia-
a-dia fora d’água.
Trabalhando natação com crianças, podemos enfatizar o lúdico como forma de tornar o
esporte uma brincadeira natural para elas, que na verdade é um trabalho sério para os professores,
com objetivos traçados por eles, usando como ferramenta o lúdico para atingir suas metas. Dessa
forma as crianças entram na fantasia e aprendem brincando. A atividade lúdica caracteriza-se por ser
espontânea, funcional e satisfatória, ou seja, é uma forma de se trabalhar as funções vitais do ser
humano, dando-lhe prazer em realizar tarefas e possibilitando a quem a vivência, momentos de
encontro consigo e com o outro, momentos de fantasia e realidade, de resignificação e percepção,
momentos de auto conhecimento e conhecimento do outro, de cuidar de si e olhar para o outro,
momentos de vida e o que é melhor, tudo vivenciado de forma espontânea e prazerosa, Claro que,
guiado por um bom professor, que tenha como características, sensibilidade, atitude, percepção e
amor pelo que faz.
De acordo com Vygotsky (apud Gutierrez,2003) é no brinquedo que a criança aprende a agir
numa esfera cognitiva. Segundo o autor, a criança comporta-se de forma mais avançada do que nas
atividades da vida real, tanto pela vivência de uma situação imaginária, quanto pela capacidade de
subordinação às regras. Na natação, características como afetividade, empenho e engajamento
(envolvimento na tarefa) podem ser notadas. A relação do professor com o aluno, principalmente em
crianças pequenas, é de grande importância, pois é a partir dessa relação que a criança se sente segura
e aceita no ambiente, favorável para um bom desenvolvimento e aprendizagem. Sem contar que esta
esfera da afetividade e da interação emocional pode permitir estímulos motivacionais que
proporcionam mais adesão e interesse pela atividade .
A motivação, segundo Wadsworth (1993), é considerada aquilo que ativa o comportamento.
Pode-se notar também a influência da brincadeira na construção destes sentimentos, do raciocínio e
dos planos de ação para os movimentos aquáticos. Ou seja, no desenvolvimento integral da criança,
pode-se atribuir mudanças à forma com que a motivação influencia a auto-estima, que é uma
característica que pode influenciar sua interação social, escolhas, tarefas e a satisfação pessoal,
enfatizada pela questão do prazer e ambiente de aprendizagem com emoções positivas e afetividade,
que permitem os avanços do aprendizado.
Na verdade, normalmente as crianças trazem consigo medos advindos muitas vezes da
insegurança dos pais que desejam proteger os seus filhos e os assustam em relação à piscinas . Daí a
importância da sensibilidade do professor, da verdade que vai ser dita “olho no olho” do seu aluno
que mesmo sendo criança, percebe quando os adultos falam a verdade ou não. Os problemas
normalmente são os mesmos: medo de mergulhar; piscina funda; algo que os pais falaram para
protegê-los; como: tem tubarão na piscina ou se você cair pode morrer ou até pais que não sabem
nadar e morrem de medo, passando insegurança de alguma forma. Assim como todos os tipos de
problemas necessitam ser descobertos para a partir daí serem trabalhados e resolvidos, na iniciação a
natação é a mesma coisa, o professor precisa descobrir qual o receio daquela criança, falar
sinceramente com ela sobre tal receio, que a partir daí, ela passa a confiar naquele professor e
facilmente quebrará bloqueios e conquistará o que se deseja, aprender a nadar.
“Respeitar o aluno é olhá-lo nos olhos, é prestar atenção, é fazer com que o aluno sinta
que” eu (professor) estou falando com ele de igual para igual e aquilo que me fala è muito
importante e eu vou levar em consideraçã!. Quando isso acontece, o aluno se sente o maior, ele se
sente recebendo alguma coisa de muita importância que vai ter influencia diretamente na
formação do seu caráter”. (Citação extraída do site, http://www.estreladaguanatacao.com.br/).
O nado peito, a borboleta e o golfinho têm um vínculo histórico em comum. O nado peito
somente foi regulamentado como tal após o estilo “crawl” tê-lo substituído nas provas de nado livre.
O nado borboleta surgiu como uma variação do nado de peito, em que os braços eram lançados à
frente por cima da água. O estilo foi criado em 1935 pelo americano Henry Myers. A partir de 1952,
por determinação da Federação Internacional de Natação Amadora (FINA), passou a ser prova
específica, com a adoção de um movimento simultâneo e sincronizado dos pés, no plano vertical, o
que aumentou a velocidade e deu origem ao estilo que atualmente é chamado de golfinho.
Com o surgimento do “crawl” o antigo estilo (peito) perdeu sua posição, por ser mais lento.
Entretanto, havia interesse em manter o estilo clássico e por isso, foram regulamentadas as provas
exclusivas para aquele estilo. Quando surgiu a braçada da borboleta, novamente decaiu o uso do
estilo clássico e, isto, da mesma forma que ocorreu anteriormente, fez com que a FINA, por meio de
regulamentação específica, separasse os dois estilos. Aperfeiçoou-se o estilo de batidas de pernas e ao
invés de tesoura surgiu o movimento ondulante do golfinho, razão da denominação do novo estilo.
O nado costas, inicialmente, tinha por finalidade proporcionar meios de fácil flutuação para
descansar o nadador. Somente nos jogos olímpicos de Paris, em 1900, é que surgiu este estilo como
forma de competição. Inicialmente os braços eram levados simultaneamente para dentro da água e as
pernas movimentavam-se de forma semelhante à tesoura para frente. Daí evoluiu para uma borboleta
invertida e, com o surgimento do estilo novo de frente, seus empréstimos técnicos chegaram ao nado
de costas, que passou a se usar os mesmos movimentos de pernas, alternado para baixo e para cima,
com os braços também alternados, de trás para frente, em tração de dentro da água e em recuperação
foras dela. No medley os atletas precisam nadar os quatro estilos seguindo uma determinada ordem
que varia quando a prova é individual ou revezamento.
NATAÇÃO NO BRASIL
A natação surgiu no Brasil como prática desportiva em 1898, quando foi disputado o primeiro
campeonato brasileiro, por iniciativa do Clube de Natação e Regatas, no Rio de Janeiro. A
competição constituiu-se de uma única prova, de 1.500m nado livre, disputada apenas por homens, e
realizada no trecho situado entre a fortaleza de Villegagnon e a praia de Santa Luzia. A partir de
1913, o campeonato brasileiro passou a ser promovido pela Federação Brasileira das Sociedades do
Remo, na enseada de Botafogo. Além dos 1.500m nado livre também foram disputadas provas de
100m para estreantes, 600m para seniores e 200m para juniores. O esporte passou a ser controlado,
em 1914, pela Confederação Brasileira de Desportos, responsável a partir de então pela organização
das competições em âmbito nacional. A primeira piscina de competição foi inaugurada em 1919, no
Fluminense Futebol Clube do Rio de Janeiro. Em 1923, os paulistas também ganharam sua piscina: a
da Associação Atlética de São Paulo. O grande nome da natação nesse período foi Abraão Saliture,
vencedor de vários campeonatos (1901 a 1906 e 1909 a 1920). Em 1908, venceu em Montevidéu as
provas de 100 e 500m, com o que iniciou um período de hegemonia do Brasil nesse esporte, na
América do Sul. Somente a partir de 1935 as mulheres entraram oficialmente nas competições.
Destacaram-se inicialmente Maria Lenk, vencedora de todas as provas realizadas nesse ano e Piedade
Coutinho (vencedora do campeonato de 1941). Em 1929, ao regularizar-se a disputa do Sul-
Americano, o Brasil passou a dominar regularmente essa competição. Obteve também bons
resultados na Copa Latina, criada em 1970. O Brasil projetou-se internacionalmente com alguns
nadadores que obtiveram marcas mundiais: Maria Lenk, recordista mundial nas provas de 200 e
400m, nado de peito, em 1939; Manuel dos Santos, que em 1961, no Rio de Janeiro, nadou os 100m
nado livre em 53s6, recorde mundial até 1964; José Sílvio Fiolo, que em 1968 estabeleceu a marca
mundial de 1min06s4 para os 100m, nado de peito; e Ricardo Prado, que se tornou em 1984
recordista mundial dos 400m medley, com 4min19s78. Na década de 1990, uma geração de
nadadores brasileiros, entre eles Gustavo Borges, Fernando Scherer, Rogério Romero, Daniela
Lavagnino, Adriana Pereira, Patrícia Amorim e Ana Azevedo, quebrou recordes sul-americanos e
mundiais. Gustavo, em 1992, obteve medalha de prata nos 100m nado livre, nos Jogos Olímpicos de
Barcelona e, em 1993, bateu o recorde mundial de 100m nado livre, em piscina de 25m, com o tempo
de 47s94. No mesmo ano, a equipe brasileira de 4 x 100m nado livre, integrada por Gustavo Borges,
Fernando Scherer, José Carlos Jr. e Teófilo Ferreira, baixou a marca mundial da prova em piscinas de
25m, com o tempo de 3m12s11.
SEQUÊNCIA PEDAGÓGICA
Uma seqüência pedagógica começa por adaptação, flutuação e respiração sempre. E valem para os
quatro tipos de nados.
Técnica da adaptação: mergulhar com olhos abertos, expirar submerso, submergir a cabeça na água.
Erros: passar a mão no rosto, não colocar a cabeça na água, fechar os olhos, bloquear o ar etc.
Exercícios: jogar água no rosto simulando um chuveiro, submergir, caminhar na piscina de um lado
para outro, exercícios para abrir os olhos embaixo da água.
Técnica da Flutuação: tirar os pés do chão, posicionar o corpo em decúbito horizontal, vertical,
lateral, dorsal,
Erro: não tirar o pé do chão, não ficar na horizontal, necessidade de agarrar em algum objeto fixo, ou
móvel.
Exercícios: grupar o corpo, flutuar em decúbito ventral, dorsal e lateral com objetos ou sem
Técnica do deslize: tomar impulso inicial na parede da piscina, cabeça entre os braços, braços
estendidos, pernas estendidas, quadril estendido.
Erros: não estender o corpo, afastar braços ou pernas
Exercícios: impulsão na parede ou no fundo, deslizar em diferentes posições, fazer em duplas, um
empurrando o outro.
NADO PEITO
PERNAS: é feita uma flexão dos joelhos, aproximando o quadril do tornozelo, há uma extensão,
abdução e adução das pernas. Durante a extensão chutar com a sola do pé, que deverá estar
flexionado. A adução é uma aproximação das pernas até elas se unirem. Usam-se os músculos
internos das coxas para realização dos movimentos. Feito de forma simultânea.
Exercícios: em pé fora da piscina encostados na parede fazer o movimento das pernas, tocar
tornozelos nas mãos. Repetir 3 vezes cada um.
RESPIRAÇÃO: Inspira pela boca na fase de tração da braçada, feita em todas as braçadas, expiração
pela boca ou nariz feita dentro da água na fase de recuperação
Exercícios: caminhar de um lado para o outro da piscina executando o gesto, fazer com a prancha
entre as pernas. Repetir 2 vezes.
COORDENAÇÃO: pela braçada, faz uma respiração e depois movimento de perna, o ritmo é 1x1.
Exercícios: perna de crawl com braços do peito, perna da borboleta e braço do peito, executar o nado
propriamente dito.
SAIDA: Após entrada do nadador na água, deve permanecer com o corpo bem alinhado, braços
estendidos à frente e com as mãos juntas e sobrepostas. No momento em que sentir que diminui a
velocidade ele deve realizar a primeira braçada permanecendo com os braços colados ao corpo até o
momento que sinta que sua velocidade de deslocamento submerso é significativa. Depois disso o
nadador faz a recuperação dos braços e corpo, ainda submerso. A partir do momento em que as mãos
estiverem passando sob o rosto, as pernas iniciarão a sua preparação para a fase de recuperação.
Assim que os braços se estenderem à frente do corpo, o nadador deverá realizar a pernada, deslizando
em direção à superfície e iniciando o nado de peito propriamente dito.
VIRADA: a virada é bem semelhante a do nado borboleta, a diferença é que os nadadores experientes
de peito projetam seu corpo mais ao fundo para realizarem a filipina. Ao se aproximar da borda da
piscina para realizar a virada, devera ajustar o ritmo de braçadas, de forma que toque na mesma com
as duas mãos, simultaneamente e com os braços estendidos. Após feito isso o nadador deve tirar
rapidamente um dos braços por dentro da água e junto ao corpo, direcionando este braço em direção
a borda oposta a da virada. Durante o movimento todo as pernas estarão paralelamente flexionando e
se dirigindo a borda juntamente com o quadril. O outro braço que não havia saído da borda, devera
realizar uma ligeira ação de pressão na borda, auxiliando a sua recuperação, flexionado por sobre a
cabeça. Antes disso é feita a respiração e em decúbito lateral submerso unirá suas mãos para realizar
o impulso na borda da piscina.
NADO COSTAS
EXERCICIOS: Sentado na borda da piscina, bem na ponta, executar movimento de pernas mantendo
os pés com flexão plantar sempre dentro da água com as coxas passando uma pela outra e o aluno
visualizando o movimento. Repetir exaustivamente. Executar a pernada de costas, com os braços
estendidos ao longo do corpo, realizando o rolamento do tronco para a direita e esquerda,
alternadamente, sem mexer a cabeça e sem velocidade, fazendo com que os ombros saiam fora da
água. Repetir 2 x de um lado para o outro da piscina.
BRAÇOS: Nadar de um lado para outro da piscina com um braço fazendo a puxada e o outro
estendido acima da cabeça, repetir com o braço e voltar nadando. Depois atravessar a piscina com um
braço fazendo a puxada e o outro estendido no prolongamento do tronco. Nadar costas executando o
rolamento e procurando tirar o ombro fora da água. Repetir 2 vezes cada um.
RESPIRAÇÃO: a inspiração deve ser feita pela boca, no momento em que um dos braços estiver
iniciando a recuperação e o outro o apoio. A expiração deve ser feita de preferência pelo nariz
evitando que entre água na boca e o nadador se afogue.
COORDENAÇÃO: Em regra 6 batimentos de pernas para cada ciclo de braçadas com ritmo suave e
fluente.
SAIDA: O nadador fica dentro da água segurando a parede da piscina, pés totalmente submersos;
mãos segurando com firmeza a barra à largura dos ombros; pés na parede e dedos abaixo da
superfície. No vôo sair da água o máximo possível; corpo estendido e levemente arqueado com a
cabeça para trás. Na entrada os dedos das mãos devem entrar primeiro.
VIRADA: Tocar com qualquer parte do corpo, sem perder velocidade cruzar o braço da recuperação
a frente do peito, fazer o giro de ombro; realizar a virada de cambalhota; dar braçada submersa, fazer
o toque pegar impulso; realizar o deslize e movimentos iniciais.
NADO BORBOLETA
TÉCNICA BRAÇOS: A entrada deve ser feita à frente da cabeça com as mãos na direção da linha
dos ombros. Consiste em cinco fases: entrada/deslize, varredura para fora (nesse momento os
cotovelos se flexionam para atingir o ponto de máxima força), varredura para dentro, varredura para
cima-finalização (finalizar o movimento com as mãos junto à coxa) e recuperação.
EXERCICIOS: partindo da posição de deslize com braços estendidos a frente e mãos sobrepostas,
executar dois ciclos de braçadas sem respirar, com trabalho de perna correspondente, para cada duas
braçadas dar duas pernadas. Nadar borboleta somente com um dos braços, mantendo o outro
estendido a frente da cabeça segurando uma prancha, realizando a respiração sempre na segunda
braçada de forma lateral e frontal. Ir de um lado ao outro da piscina e trocar braço na volta. Repetir
2x cada um.
RESPIRAÇÃO: durante o momento em que o rosto permanece dentro da água, o nadador realizará a
expiração, através da boca, nariz ou boca/nariz. A inspiração deve ser feita logo após a expiração,
através de uma ligeira elevação da cabeça, mantendo o queixo apoiado na água (respiração frontal).
Alguns nadadores tem preferência pela respiração lateral.
COORDENAÇÃO: são duas pernadas por ciclo de braços (estilo típico de competição). Uma
pernada quando os braços entram na água e a outra quando a mão está na altura da cintura.As pernas
se movem no sentido contrário do quadril, quando elas sobem, ele desce e vice-versa.Primeira
pernada ocorre no término da entrada e início do apoio. Segunda pernada ocorre no término da
finalização e início da recuperação. O nadador, pode respirar a cada ciclo de braços ou a cada duas
braçadas , a inspiração é feita no final do empurrão ou impulso e início da recuperação. Termina na
recuperação, o bloqueio é feito no início do ataque até o início do apoio; a expiração é feita no
princípio do apoio até o final do empurrão.
SAÍDA: O primeiro tipo de saída era balanceado. Jogavam-se os braços para frente e pra traz. A
primeira saída com bases científicas foi a "Clássica", em seguida a "Graab" ou "agarre". E mais
adiante, a saída "scoop", que é de alto nível. No salto, se carpa o corpo, entrando de ponta. Na parte
submersa, eleva-se a cabeça e a força vertical se transforma em horizontal. Portanto, o nadador não
vai ao fundo da piscina. Atualmente, é usada a saída "graab" associada ao "scoop". É a que dá melhor
resultado.
VIRADA: Após a saída e na volta, ao nadador é permitido uma ou mais pernadas e uma braçada sob
a água que deve trazê-Io à superfície. É permitido ao nadador estar completamente submerso até uma
distância não maior do que 15 metros após a partida e após cada volta. A braçada deve ser simultânea
e os braços devem mover-se para frente por cima d'água. O corpo deve estar sobre o peito a partir do
início da primeira braçada após a saída e após cada volta. Os braços se movendo para a frente em
baixo d'água é chamado de "recuperação submersa" e não é permitida. Isto acontece quando o
nadador julga mal a distância até a parede.
REFERÊNCIAS
MASSAUD, M. G.- Natação, 4 nados: aprendizado e aprimoramento/2ª edição- RJ, editora Sprint,
2004.
Centro de Investigação em Motricidade Humana (IPL, Leiria, Portugal);
http://www.educacaofisica.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=105
http://www.aquabarra.com.br/apostilas/Hernandez/Apostila_03.pdf
http://www.speedo.com.br/blog/?p=2863
http://sobreanatacao.blogspot.com.br/p/viradas.html
http://www.estreladaguanatacao.com.br/iniciacao-a-natacao.html