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Compreensão e Interpretação de textos com eficiência

"Pessoas dizem: "Um dia nós iremos olhar tudo isso e rir". Eu digo: Por que
esperar?"
Fran Salomon
INTRODUÇÃO

Gente bonita, conversaremos neste módulo sobre compreensão e interpretação


textual, certo? Com certeza vocês já notaram que a incidência de questões
envolvendo essa temática é absurda nas provas de concurso. Dificilmente há um
edital que não contemple o tema e não o explore em pelo menos metade das
questões. Como o nosso objetivo é a aprovação, vamos nos dedicar, ler bastante,
resolver questões e, assim, garantiremos uma boa pontuação na prova de Língua
Portuguesa. Na verdade, quero ver vocês fechando a prova, ok?
Antes de começarmos com as dicas para uma compreensão e uma interpretação
mais eficiente, precisamos deixar claro que:
TEXTO, em regra, é um conjunto de frases organizadas (um todo significativo) com
uma
finalidade: argumentar, informar, narrar, entreter, convencer, descrever... (há
um "céu" de possibilidades).
No geral, um texto deve ter início, desenvolvimento e conclusão, com ideias
interligadas por meio de conectivos (conjunções, preposições, advérbios) de
forma harmônica e lógica. Entretanto, ele também pode ser produzido com poucas
palavras, sem nenhuma complexidade: o que importa é que a mensagem seja
transmitida da forma pretendida pelo autor.
Falamos aqui em compreensão e em interpretação de textos, mas essas expressões
são sinônimas? Não!
A compreensão engloba aquilo que está no texto, aquilo que foi dito explicitamente
pelo autor. Quando o comando da questão pedir a compreensão encontraremos
algo assim:
“o autor afirma que…”, “o texto informa que…”, “segundo o autor”, “segundo o
texto”, “o narrador diz que…”.
A interpretação vai mais além, englobando o que é dito nas entrelinhas pelo autor.
Quando o comando da questão pedir interpretação, encontraremos algo assim:
“podemos deduzir que”, “a leitura do texto nos permite concluir que…”,
"Depreende-se que…”, “Infere-se que…”, “a intenção do autor é…”,
“subentende-se que…”.
Para que essa diferença fique mais clara, vamos dar um exemplo:
TEXTO: Joana parecia reluzente enquanto cantarolava. (Dissemos que o texto pode
ser formado por poucas palavras, não foi?!)
Compreensão do texto: Joana aparentava ter um brilho próprio enquanto
cantava. CORRETO.
(Reluzente é sinônimo de brilhar, transmitir luz. Cantarolar e cantar têm
basicamente o mesmo sentido.)
Interpretação correta do texto: Joana parecia feliz enquanto cantava. CORRETO.
(O texto não fala diretamente que Joana parecia feliz, mas usa o termo “reluzente”,
geralmente empregado para qualificar pessoas felizes. Assim, o que estamos
fazendo é uma inferência: tirando uma conclusão a partir da leitura, e não apenas
compreendendo.)
Interpretação errada do texto: Joana parecia preocupada enquanto
cantarolava. ERRADO.
(O texto não dá margem para que digamos que Joana parecia preocupada, assim
não podemos “viajar” e concluir o que quisermos, devemos nos ater ao que é
indicado pelo autor, realizar uma interpretação autorizada pelo texto. Reluzente não
é um termo que indica preocupação.)
Tendo em mente essas breves informações, vamos ao que mais interessa!

PONTOS IMPORTANTES PARA UMA BOA COMPREENSÃO/INTERPRETAÇÃO


TEXTUAL

A) Identificar o tema e a ideia principal:


Primeiramente, para que a compreensão ocorra da melhor forma, precisamos
identificar o tema principal do texto e, para isso, devemos lê-lo por completo (sim, é
o jeito!) com a seguinte pergunta na cabeça: sobre o que este texto fala? Qual a
ideia principal dele? Vamos colocar em prática essa dica, ok? Vejam o texto a seguir:
Confiar e desconfiar
Desconfiar é bom e não custa nada − é o que diz o senso comum, valorizando tanto a
cautela como a usura. Mas eu acho que desconfiar custa, sim, e às vezes custa demais.
A desconfiança costuma ficar bem no meio do caminho da aventura, da iniciativa, da
descoberta, atravancando a passagem e impedindo − quem sabe? − uma experiência
essencial.
Por desconfiar deixamos de arriscar, permitindo que a prudência nos imobilize; por
cautela, calamo-nos, não damos o passo, desviamos o olhar. Depois, ficamos
ruminando sobre o que teremos perdido, por não ousar.
O senso comum também diz que é melhor nos arrependermos do que fizemos do que
lamentarmos o que deixamos de fazer. Como se vê, a sabedoria popular também
hesita, e se contradiz. Mas nesse capítulo da desconfiança eu arrisco: quando confiar é
mais perigoso e mais difícil, parece-me valer a pena. Falo da confiança marcada pela
positividade, pela esperança, pelo crédito, não pela mera credulidade. Mesmo quando
o confiante se vê malogrado, a confiança terá valido o tempo que durou, a qualidade
da aposta que perdeu. O desconfiado pode até contar vantagem, cantando alto: − Eu
não falei? Mas ao dizer isso, com os pés chumbados no chão da cautela temerosa, o
desconfiado lembra apenas a estátua do navegante que foi ao mar e voltou
consagrado. As estátuas, como se sabe, não viajam nunca, apenas podem celebrar os
grandes e ousados descobridores.
“Confiar, desconfiando” é outra pérola do senso comum. Não gosto dessa orientação
conciliatória, que manda ganhar abraçando ambas as opções. Confie, quando for esse
o verdadeiro e radical desafio.
(Ascendino Sales, inédito)

O título já nos dá uma boa dica sobre o tema principal do texto e, durante a leitura,
tiramos a prova de que ele realmente gira em torno da confiança (com ênfase na
desconfiança e no que ela pode acarretar). Sempre sugiro que o candidato destaque
o que entender como fundamental para a compreensão/interpretação: o tema, as
ideias principais, verbos, conectivos. Vamos destacar juntos?
Confiar e desconfiar
Desconfiar é bom e não custa nada − é o que diz o senso comum, valorizando tanto a
cautela como a usura. Mas eu acho que desconfiar custa, sim, e às vezes custa
demais.A desconfiança costuma ficar bem no meio do caminho da aventura, da
iniciativa, da descoberta, atravancando a passagem e impedindo − quem sabe? −
uma experiência essencial.
Por desconfiar deixamos de arriscar, permitindo que a prudência nos imobilize; por
cautela, calamo-nos, não damos o passo, desviamos o olhar. Depois, ficamos
ruminando sobre o que teremos perdido, por não ousar.
O senso comum também diz que é melhor nos arrependermos do que fizemos do
que lamentarmos o que deixamos de fazer. Como se vê, a sabedoria popular
também hesita, e se contradiz. Mas nesse capítulo da desconfiança eu arrisco: quando
confiar é mais perigoso e mais difícil, parece-me valer a pena. Falo daconfiança
marcada pela positividade, pela esperança, pelo crédito, não pela mera
credulidade. Mesmo quando o confiante se vê malogrado, a confiança terá valido o
tempo que durou, a qualidade da aposta que perdeu. O desconfiado pode até contar
vantagem, cantando alto: − Eu não falei? Mas ao dizer isso, com os pés chumbados no
chão da cautela temerosa, o desconfiado lembra apenas a estátua do navegante que
foi ao mar e voltou consagrado. As estátuas, como se sabe, não viajam nunca, apenas
podem celebrar os grandes e ousados descobridores.
“Confiar, desconfiando” é outra pérola do senso comum. Não gosto dessa
orientação conciliatória, que manda ganhar abraçando ambas as opções. Confie,
quando for esse o verdadeiro e radical desafio.

Viram como facilita? Com os destaques, percebemos que o autor defende a


confiança, alegando que ela pode proporcionar experiências que não
ocorreriam/seriam travadas se desconfiássemos em excesso, vejamos: "A
desconfiança costuma ficar bem no meio do caminho da aventura, da iniciativa,
da descoberta, atravancando a passagem e impedindo − quem sabe? − uma
experiência essencial."
B) Enxergar o objetivo do autor e os recursos utilizados:
O próximo passo é identificar o porquê do autor ter escrito o texto e quais
recursos utilizou para alcançar o objetivo. O texto foi produzido para informar o
leitor? Para convencê-lo? Para diverti-lo? Para narrar algo? Tomando por base o
texto que analisamos acima, percebemos que o objetivo do autor é criticar a
desconfiança exagerada, apresentando argumentos para que o leitor concorde que
confiar é bem mais benéfico para o indivíduo. Vejamos um trecho do texto que
apresenta tal argumento: "A desconfiança costuma ficar bem no meio do caminho
da aventura, da iniciativa, da descoberta, atravancando a passagem e
impedindo − quem sabe? − uma experiência essencial."
Perceberam que o autor defende o ponto de vista dele e apresenta argumentos a fim
de convencer o leitor?
C) Comentar e resumir o texto (parafrasear):
Depois de ler, destacar os pontos principais e identificar o tema, as ideias, o objetivo
e os recursos empregados, o candidato deve ser capaz de resumir o conteúdo do
texto em poucas linhas, potencializando a capacidade de interpretação. A tática é
aquela dos tempos de colégio: ler o livro e dizer com suas palavras o que
entendeu. É evidente que na hora da prova não teremos tempo para escrever um
resumo bonitinho, mas podemos fazer isso rapidamente de forma mental e, se
necessário, escrever apenas algumas palavras-chave, ao lado de cada parágrafo, que
ajudem na hora da interpretação (os trechos sublinhados já facilitarão a resolução
de quase todas as questões).
Assim, vamos resumir com nossas palavras o conteúdo do texto “Confiar e
desconfiar” já analisado?
Resumo do texto: O texto fala sobre confiar e desconfiar, com ênfase na
desconfiança. O autor mostra-se contrário ao ato de desconfiar excessivamente,
alegando que tal cautela pode impedir o homem de ter experiências fundamentais.
Defende a confiança e a ousadia, fazendo-se valer do ditado popular: melhor se
arrepender do que fez do que lamentar o que não fez.
Fácil, não é? Essa técnica também é conhecida como paráfrase, sendo muito útil
para facilitar a compreensão e a interpretação textual.

ERROS COMUNS QUE CONTAMINAM A COMPREENSÃO E A INTERPRETAÇÃO

Além de sabermos o que fazer para que a compreensão/interpretação textual seja


eficiente, é importante termos em mente o que não devemos fazer! Assim,
enumeraremos algumas manias proibidas para quem quer acertar todas as questões
da prova, vamos lá?
A) Extrapolar o que é dado pelo texto (“viajar”)
Quando dizemos que a pessoa “viajou” na ideia, queremos dizer que ela foi além do
que deveria ao interpretar algo, “fantasiou” coisas que não foram ditas ou
indicadas pelo autor. Assim, se queremos acertar as questões de interpretação,
devemos nos concentrar no que é dito de forma direta ou indireta pelo texto, mas
não extrapolar o seu conteúdo.
No texto “Confiar e desconfiar”, o autor defende que a desconfiança pode travar o
indivíduo e impedir que viva experiências essenciais. Se uma questão da prova
afirmar que a pessoa desconfiada sempre acaba arrependida, poderemos marcá-la
como correta? NÃO! Em algum momento o texto fala que a desconfiança é certeza
de arrependimento ou de erro? NÃO! Então não devemos “viajar” e acrescentar
ideias que não existem!

Cuidado com palavras e expressões como “sempre”, “nunca”, “certamente”, “sem


exceções”, “absolutamente”, “certeza”, pois elas podem ser indício de armadilha da
banca! Quando o comando da questão trouxer palavras assim, cuidado redobrado!

B) Reduzir
Enquanto alguns candidatos “viajam”(extrapolam) com frequência, outros têm a
mania de reduzir o conteúdo do texto a um aspecto, a uma única ideia das várias
abordadas pelo autor. A redução ou particularização indevidaocorre quando nos
apegamos a um único elemento verdadeiro do texto e deixamos de lado muitos
outros, necessários para a compreensão correta do conjunto.
Vamos contar uma rápida "historinha" para que a ideia de redução fique bem fixada
na cabeça de todos, ok?
Historinha: Sabem quando convivemos com alguém, sempre fazemos tudo certo,
mas aí erramos uma vez e a pessoa se apega àquele erro e só fala nele, nele, nele...?
A criatura basicamente esquece tudo de bom que fizemos antes, nos reduz ao erro
que comentemos. (Que raiva! rs...) A ideia é por aí... Reduzir é limitar o conteúdo do
texto a um único aspecto, quando existem vários outros.
No texto “Confiar e desconfiar” o autor enfatiza que desconfiar pode ser ruim para o
indivíduo e apresenta argumentos a fim de convencer o leitor sobre esse ponto de
vista. Entretanto, não podemos reduzir o texto apenas a esse ponto, quando estão
presentes outros elementos como “a confiança nem sempre nos leva ao sucesso”.
(Trecho que fala sobre confiar: “Falo da confiança marcada pela positividade, pela
esperança, pelo crédito, não pela mera credulidade. Mesmo quando o confiante se vê
malogrado, a confiança terá valido o tempo que durou, a qualidade da aposta que
perdeu.”)
C) Contradizer
A contradição ocorre quando afirmamos algo que contraria a informação
oferecida pelo texto. Assim, só podemos contradizer o autor seo comando da
questão pedir claramente: caso contrário, nunca devemos contradizer o que há no
texto!

As bancas comumente elaboram questões com informações verdadeiras contidas


em parte do texto, mas que vão contra a ideia do autor, a fim de induzir o candidato
em erro. Também misturam ideias verdadeiras com detalhes falsos, geralmente
discretos. Muito cuidado, gente!

Podemos afirmar que no texto “Confiar e desconfiar” o autor preza a cautela como
direcionamento para uma boa vida? NÃO!! De jeito nenhum!! De onde saiu essa
ideia??
Gente, o texto inteiro fala sobre confiar, ousar e indica que a desconfiança (cautela)
pode impedir/travar experiências essenciais para o indivíduo, então como vamos
afirmar que o autor preza a cautela? Infelizmente, quem erra questões como essa,
geralmente leu rapidamente o texto ou "olhou por cima" pedaços soltos do texto na
hora de responder. Vejam como:
Confiar e desconfiar
Desconfiar é bom e não custa nada − é o que diz o senso comum, valorizando tanto a
cautela como a usura. Mas eu acho que desconfiar custa, sim, e às vezes custa demais.
A desconfiança costuma ficar bem no meio do caminho da aventura, da iniciativa, da
descoberta, atravancando a passagem e impedindo − quem sabe? − uma experiência
essencial.
(...)
No primeiro parágrafo, o autor começa falando sobre o senso comum e cita:
“Desconfiar é bom e não custa nada − é o que diz o senso comum, valorizando
tanto a cautela como a usura.” Entretanto, quem leu um pouco mais, no mesmo
parágrafo, já observou a posição do autor no trecho: “Mas eu acho que desconfiar
custa, sim, e às vezes custa demais. A desconfiança costuma ficar bem no meio
do caminho da aventura, da iniciativa, da descoberta, atravancando a passagem
e impedindo − quem sabe? − uma experiência essencial.”
Estão vendo o perigo de ler apenas pedaços aleatórios do texto? A banca sabe
dessa mania, por isso, recorrentemente, cria pegadinhas, utilizando, nos comandos
das questões, expressões do próprio texto, mas em ideias contraditórias para que
erremos!
Neste caso está mais fácil, pois a informação dada pelo comando da questão e a
ideia do autor estão no mesmo parágrafo, entretanto isso pode acontecer com
trechos mais distantes do texto, assim...LEIAM O TEXTO TODO, SEMPRE.

OPERADORES ARGUMENTATIVOS

Para que as ideias estejam adequadamente concatenadas dentro do texto, fazemos


uso dos chamados operadores argumentativos: elementos linguísticos,
geralmente invariáveis, que ligam as orações estabelecendo relação entre as ideias e
indicando o “tom” pretendido pelo autor.
Caso o autor queira indicar uma contradição, pode fazer uso da conjunção
“embora”, vejamos: “Embora tenha chovido muito, a temperatura permaneceu
elevada”. Percebem que a conjunção liga as ideias indicando que há contradição
entre elas?
Vamos a outro exemplo: “Ou estudo, ou vou ao shopping”.
O que podemos inferir a partir da leitura? A conjunção “ou”, empregada dessa
maneira, indica alternância e exclusão, assim fica claro que só poderemos fazer uma
das duas atividades: ou estudar ou ir ao shopping. Teremos que escolher entre as
atividades e, ao fazer uma, não poderemos fazer a outra no mesmo momento.
Sabendo disso, é importante conhecermos o sentido dos operadores
argumentativos para que a nossa compreensão textual ocorra de forma eficiente.
Apresentaremos agora alguns desses operadores com seus respectivos valores
semânticos , vamos lá?
Operadores que indicam contradição, oposição de ideias: mas, porém, todavia,
entretanto, por mais que, ao contrário, mesmo que, embora, ainda que, a despeito
de.
Operadores que indicam conclusão, consequência: logo, portanto, assim, então,
de modo que, por isso, por conseguinte, de maneira que, em vista disso, pois
(quando usado depois do verbo).
Operadores que indicam causa: porque, que, porquanto, senão, por causa de, por
razão de, em decorrência de, posto que.
Atenção! portanto = indica conclusão porquanto = indica causa
Operadores que indicam condição, probabilidade, hipótese: caso, se, desde que,
a não ser que, exceto se, a menos que.
Operadores que indicam tempo: assim que, logo que, quando, depois de, depois
que, mal (Exemplo: Ela mal chegou, fez confusão), antes de, antes que.
Operadores que indicam finalidade: com o fim de, a fim de que, com o intuito de,
para que, para, com o propósito de.
Operadores que indicam relevância da informação: acima de tudo,
primeiramente, antes de mais nada, sobretudo.
Operadores que indicam adição de ideias: e, não só, como também, nem (com
sentido de “e não”), além de, ainda, também, mas também.

DICAS RÁPIDAS QUE OTIMIZAM A RESOLUÇÃO DE QUESTÕES

Apresentaremos algumas dicas rápidas que, com certeza, melhorarão o seu índice
de acertos nas questões de compreensão e de interpretação textual. Entenda como
os segredinhos de ouro para "lacrar" esse tipo de questão, vamos lá!
1) Tenha o hábito de ler! Quem lê muito, além de escrever bem, ganha experiência
para interpretar com mais facilidade! A leitura amplia nosso vocabulário, arma
importante, pois muitas vezes “esbarramos” em palavras que desconhecemos e que
podem dificultar (mas não inviabilizar!) a compreensão do texto.
2) Caso esbarre numa dessas palavras desconhecidas, tente descobrir o significado
com base no contexto, sem desespero, a interpretação do texto não está “perdida”
por causa de uma palavra mais complicada.
3) Leia o texto inteiro! Nada de ler pedaços aleatórios apenas ao buscar a resposta
das assertivas! Já falamos sobre isso, mas não custa enfatizar, pois é muito
importante a leitura atenta e completa do texto alvo das questões. O texto é um
“todo significativo” e assim deve ser lido e visualizado.
4) Destaque os pontos importantes do texto para facilitar a busca por respostas.
Caso queira, anote palavras-chave nas laterais de cada parágrafo.
5) Preste atenção no comando da questão! Observando dúvidas de alguns alunos,
percebo que, às vezes, o problema é apenas interpretar o próprio enunciado. Muitos
erros podem ser evitados se ficarmos atentos ao comando da questão.
CUIDADO com expressões como:
“não é correto afirmar que” - procure a alternativa errada.
“o autor não defende que” - pede a ideia contrária a do autor.
“assinale a incorreta” - é isso mesmo, assinale a alternativa incorreta, rs...
(Mencionei esta, mesmo sendo simples, porque tem hora que parece que esse "in"
de incorreta "some", parece que a gente "cega" e passa batido. Aí a banca costuma
apresentar logo a alternativa "A" correta e bem óbvia, acabamos marcando e depois
notamos que, na verdade, a questão pedia a assertiva INcorreta.)
“não podemos inferir que” - pede a ideia que contradiz o texto, que não pode ser
concluída a partir da leitura, que extrapola o texto.
“podemos inferir que” - pede a ideia defendida pelo texto, que pode ser concluída
a partir dele.
"constitui paráfrase do trecho" - pede que identifiquemos a assertiva com mesmo
conteúdo do trecho, mas escrito em outras palavras.
"todas as assertivas estão corretas, exceto" - procure a assertiva incorreta.
6) Evite responder as questões sem ir ao texto, por mais que já o tenha lido por
completo. Assegure-se de que a resposta está lá em algum trecho!
7) Quando a questão pede a ideia principal, geralmente ela pode ser encontrada no
início do texto (primeiro ou segundo parágrafo). A conclusão do texto também deve
trazer informações que confirmam a ideia principal.
8) Quando a questão pede argumentos que fundamentam o pensamento do autor,
normalmente a responta encontra-se no meio do texto.
9) Não "converse" com o autor, rs... A banca quer saber apenas a opinião dele, então
não acrescente pensamentos próprios ao responder as questões, foque naquilo que
é "dito" no texto, nas ideias apresentadas e apenas nisso.
10) Cuidado com assertivas que começam corretas, leia-as até o fim, pois às vezes a
"pegadinha" está apenas no final delas.

Pronto! Agora é importante fixar o conteúdo por meio da resolução de questões de


compreensão/interpretação, pois já temos as diretrizes certinhas, não é? Treine
muito e, em pouco tempo, responder tais questões será "fichinha".

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