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8. Para temperaturas que estejam fora dos limites propostos deve usar-se cálculos mais
precisos. Para aço de pré-esforço, pode usar-se a expressão (2).
9. Para armaduras não aderentes, só se devem utilizar temperaturas criticas superiores a 350
ºC quando forem utilizados métodos mais rigorosos para a determinação dos efeitos das
flechas, ver 4.1.(3).
10. Para os elementos traccionados ou vigas, para os quais a temperatura crítica requerida
θcr, deva ser inferior a 400 ºC, as dimensões da secção transversal devem ser aumentadas,
pelo aumento da largura mínima do elemento traccionado ou da zona traccionada da viga
segundo a equação seguinte:
onde bmín é a dimensão mínima indicada pelas Tabelas para uma determinada resistência
ao fogo padrão.
11. Os valores das dimensões mínimas apresentadas nas Tabelas, para a resistência ao fogo,
são um complemento às regras apresentadas no EUROCÓDIGIO 2, (EN1992-1-1).
Alguns dos valores apresentados nas Tabelas para recobrimento, (medido ao eixo do
varão), são inferiores aos exigidos pelo EUROCÓDIGO 2 ,(EN 1992-1-1), pelo que só
devem ser usados para interpolação.
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14. O recobrimento a, (distância medida ao eixo), para um varão de aço, para um fio ou para
um cabo são valores nominais. Não são permitidas tolerâncias.
15. Quando a armadura estiver disposta em várias camadas, como mostra a Figura 5.3, e
quando é constituída por aço betão armado ou de pré-esforço com o mesmo valor
característico fyk e fpk respectivamente, o recobrimento médio, am, do aço não deve ser
menor que o valor de a indicado nas Tabelas. O valor de am, é a média ponderada que
seguidamente se apresenta.
am =
A s1a1 + A s2 a 2 +... + A sn a n
=
∑ A .a
si i
(5)
A s1 + A s2 +... + A sn ∑A si
Onde:
Asi É a área da secção transversal do varão, (cabo ou fio), de aço i
ai é a distância ao eixo do varão, (cabo ou fio), i a partir da superfície
exposta mais próxima.
16. Quando se utilizam em simultâneo aço de betão armado e de pré-esforço, (por exemplo
num elemento parcialmente pré-esforço), a distância ao eixo da armadura e a distância ao
eixo do aço de pré-esforço deve ser determinada separadamente.
17. O recobrimento mínimo a, (medido ao eixo), para cada varão não deve ser inferior ao que
é exigido para R30, para armadura única, ou metade da média da distância ao eixo para
camadas múltiplas, expressão 5.
3- Pilares
1. Para avaliar a resistência ao fogo de pilares são apresentados dois método, o Método A e o
Método B.
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Método A
1. A resistência ao fogo de pilares de betão armado e pré-esforçado, submetidos
principalmente à compressão, em estruturas contraventadas, pode considerar-se adequada
se os valores da Tabela 5.2a forem observados em conjunto com as regras seguintes:
2. Os valores mínimos de bmin e a, a distância desde a face ao eixo dos varões da armadura,
estão limitados a:
- O comprimento efectivo, (comprimento de encurvadura), do pilar na condições de
incêndio l0,fi≤ 3 m
- A excentricidade de 1º ordem em condições de incêndio e = M 0 Ed , fi / N 0 Ed , fi ≤ emáx
Nota 1: O valor de emax é 1,15h(ou b)≤ emax ≤0,4h(ou b. O valor recomendado é 0,15h(ou
b).
onde:
N Ed , fi
é o carregamento de cálculo em situação de incêndio
N Rd
é a força resistente de cálculo do pilar à temperatura ambiente.
N Rd
é calculado de acordo com o EN 1992-1-1 com γm (coeficiente de segurança do
material), à temperatura ambiente, incluindo efeitos de 2ª ordem e a excentricidade
igual à excentricidade de N Ed , fi
.
Nota 1: O factor ηfi pode ser usado em vez de µfi para o nível de carregamento, como uma
simplificação para o lado da segurança, desde que ηfi considere que o pilar está
completamente carregado à temperatura ambiente.
4. Outros valores para a resistência ao fogo que não os apresentados nas Tabelas, devem ser
determinados usando a equação seguinte:
R=120((Rηfi+Ra+Rl+Rb+Rn)/120)1,8 (7)