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V COLÓQUIO INTERNACIONAL DE EDUÇÃO IMAGINÁRIO, MITANÁLISE E

UTOPIA. REALIZADO DE 28 A 30 /09/2013 – UNIVERSIDADE FEDERAL


FLUMINENSE

PALESTRANTE: Cood. Prof. Dr. Jorge Braga (UFF)

Profª Drª Maria Helena Lisboa(UERJ)

Prof. Dr Carlos Bernadi (PUC, ESTÁCIO)

Prof. Dr. Henrique Pereira (UNESA, USU)

TEMA DA PALESTRA: “Educação, Imaginário e Psicologia Profunda III:


Aproximação entre o Curador Ferido e o Mestre Aprendiz”.

IDEIA PRINCIPAL: Tem por objetivo promover entre pesquisadores, docentes e


estudantes, discussões e reflexos sobre as práticas simbólicas que organizam a
sociedade e a cultura dos grupos e sobre modos pelas quais são apropriadas pela
educação.

VIDEO: https://bit.ly/2okucbE

RESUMO DAS FALAS EM TEMAS LIVRES EM FICHAMENTO DE VIDEO COM


OS TEMPOS DAS FALAS.

1) Prof. Drª. Maria Helena Lisboa (UERJ): Simbolismo e Expressão Poética.

 Uma critica do Durand: A mentalidade do Ocidente instaura um duplo


inconoclaico: Ou seja, a rarefação pedagógica dos símbolos em proveitos dos
signos. [Video 3:17]

 Jung vai dizer que a mentalidade cientificista ela cobre apenas uma camada
superficial do comportamento mental do homem atual porque o inconsciente, ele
e muito mais vasto, ele se estende pelas profundidades. Por isso a psicologia de
Jung chama-se Psicologia Profunda. [VIDEO 5:28]
 Critica de Jung: 1.Redução Positivista da imagem ao Signo. 2. Redução da
metafísica da imagem ao conceito. [VIDEO 7:13]

 Exemplo de Nietzsche, pois seus conceitos são imagéticos e não Aristotélicos.


[VIDEO 7:29]

 Redução da imagem ao determinismo histórico. Exemplo da Bíblia a


interpretação histórica. [VIDEO 8:33]

 Se por um lado o mito é um discurso que segundo Platão deve ser claramente
distinguindo do discurso racional que pronuncia filosofia, por outro lado o mito
é um discurso que pronuncia sobre realidades distintas, passados ou longínquas,
que o exame racional não pode alcançar. [VIDEO 8:58]

 Razão x Imagem: A razão repudia a imagem porque ela concilia ideias


contraditórias. [VIDEO 10:47]

 O símbolo pretende alcançar o registro da expressão e não da explicação. Dá um


sentido além do domínio da comunicação, além do domínio do utilitário.
[VIDEO 17:38]

 Qualquer experiência imaginativa é uma experiência na fronteira entre a


consciência é o inconsciente, o que lhe da sensação imaginativa suas tonalidades
do inconsciente. [VIDEO 19:22]

 Tópicos Livres: Redução Positivista da imagem ao Signo. Redução da


metafísica da imagem ao conceito. Redução da imagem ao determinismo
histórico

2) Prof. Dr Carlos Bernadi (PUC, ESTÁCIO): O curador ferido que conhece


sua ferida e capaz de olhar diferente para outro.

 Uma vez mais a associação entre o sofrimento de si mesmo e o reconhecimento


é o respeito pelo sofrimento do outro. [VIDEO 25:26]
 Que nossa cultura e estruturada em torno do curador ferido, pois e nessa rubrica
que devemos guardar a historia de Jesus. [VIDEO 25:38]

 Que o mito do curador ferido serve como uma espécie de antídoto para a
arrogância, o sentimento de superioridade, o orgulho e a empáfia: Em resumo o
antídoto para tudo aquilo que o analista Jungiano, Adolfo Guggenbunl Craig
denunciou o abuso do poder, atitude demasiadamente perigosa naqueles que
estão em situações sociais, cuja a posição lhes dota de um certo poder, quais
sejam terapêuticos, médicos, professores e médios. [VIDEO 29:30]

 Jung cria um método de terapia, chamado método dialético e essa dialética se da


em dois passos, um passo ele associa com a dialética socrática, que era na
verdade uma necessidade de esvaziamento das opiniões que nos trazemos
conosco, esvaziamentos das doxas, das nossas opiniões, nos poderíamos estar
abertos para construção de um significado. [VIDEO 30:19]

 Para você ser um bom curador, você deve ter uma ferida, essa ferida deve ser
carregada por você, vai ter por objetivo, justamente essa capacidade de esperar o
momento do outro, de respeitar os limites do outro, de respeitar as fraquezas do
outro. [VIDEO 33:17]

 O objetivo da análise do terapeuta, não é meramente curar a personalidade do


analista, mais abrir suas feridas, através das quais, jorrará suas opiniões.
[VIDEO 33:57]

 O professor não deve ser um mero repetidor passivo da cultura, ele deve
ativamente promover aquela cultura através da sua própria autoeducação. Sua
cultura nunca deve permanecer parada, caso contrario, ele irar começar a corrigir
nas crianças, aquelas faltas, que negligenciou em si mesmo; Isto é
manifestadamente antítese da educação. [VIDEO 36:01]

 O curador ferido é um antídoto, que nunca podemos esquecer para os riscos da


nossa arrogância quando lhe damos com o outro. [VIDEO 36:39]

 Tópicos Livres: Para você ser um bom curador, você deve ter uma ferida
3) Prof. Dr. Henrique Pereira (UNESA, USU): O palestrante comenta sobre
um período de manifestações ocorrido no Brasil em Junho de 2014.
Trabalhando o Tema: Que querem as ruas, reflexões sobre Utopia, Cidade e
Alma.

 Qual a nossa fantasia de cidade, estado ou mesmo mundo no qual queremos


viver? [VIDEO 39:38]

 Pensadores ilustres do passado como Platão, Thomas More, Francis Bacon,


Tommasso Campanella e outros; Imaginaram cidades, países inexistentes com a
finalidade de critica social, e também com exemplo do que seria a polis ideal.
[VIDEO 40:19]

 Uma fantasia de aprimoramento, um horizonte a seguir, uma aspiração.


[VIDEO 42:31]

 O historiador Jacques Barzan fez a seguinte observação: A impressão comum de


que utopias tem sido, EUTOPIA (lugares felizes e bons), tem sido quimeras
inúteis, é contrario fatos, ao deixar desejos, fantasias divagarem essas galáxias
de escritores, imaginar instituições que são manejáveis, que são trabalháveis. O
programa moderno de bem estar e seguridade social é uma EUTOPIA em menor
quantidade. [VIDEO 42:40]

 A psicologia profunda como fenômeno cultural vem atuando no processo de


formação de subjetividade contemporânea. Suas teorias forneceram ao corpo
social uma serie de “plug-ins” que atuam como vetores de subjetivação ou
psicomorfos. [VIDEO 44:56]

 As ideias psicológicas inconscientes, recalque, arquetípicas, individuação e etc.


Também atuam como plug-ins ou psicomorfos, quer dizer, participam da
produção de nossa subjetividade, colocando nossa psique em movimento. E uma
ideia pode produzir diferentes consequências. [VIDEO 45:54]

 A investigação de paciente neurótico e psicótico ajudou-os a revelar todo um


rico mundo interior de defesas, desejos, complexos, pulsões e arquétipos.
[VIDEO 46:35]
 Assim a psicologia oriunda de Jung rompe com a perspectiva cartesiana,
desfazem o dualismo, individuo versus sociedade, tão deletério para vida
comunal. [VIDEO 49:47]

 As três noções cruciais da psicologia analítica Jung, inconsciente coletivo, si


mesmo e individuação, que apontam para uma imbricação inexplicável entre o
individual e o coletivo. [VIDEO 49:58]

 Com efeito, quanto mais se aprofundamos em nossa subjetividade, mas ela se


revela coletiva e impessoal. [VIDEO 50:37]

 O cerne de nossa interioridade não é homoneidade, mas um conglomerado, um


coletivo de imagens, figuras e desejos. Nesse sentido o trabalho de uma analise
Jungiana favorecerá o dialogo do EU com essas vozes heterogêneas interiores.
[VIDEO 52:32]

 A psique do objeto é so a forma, formato ou face, sua imagem de fantasia como


fisionomia estética, a implicação direta disto é que somos afetados pela alma das
coisas e construções, somos afetados por seu caráter fisionômico seja ele belo ou
feio. [VIDEO 56:28]

 Como formar de uma multiplicidade de figuras, vozes e desejos interiores,


discordantes um consenso provisório e suficiente para a republica da psique
possa funcionar de modo a fazer as suas diversas partes. [VDEO 59:50]

 Tópico Livre: Psicologia oriunda de Jung rompe com a perspectiva cartesiana,


desfazem o dualismo, individuo versus sociedade;

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