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A Revolução dos Bichos é uma fábula onde o autor desejava denunciar o mito

Soviético de forma fácil de ser compreendida por qualquer pessoa e fácil de ser
traduzida para outras línguas. Desta forma, ele resolveu analisar a teoria de Karl Marx
do ponto de vista dos animais, observando sua força, comparada às condições a que
se submetiam, comparando-os com os trabalhadores que são explorados pelos
sistemas comunistas e que, tal qual os animais, se tomassem consciência de sua força,
não seriam jamais subjugados.
O velho Major convoca uma reunião de todos os animais no celeiro grande. Ele
anuncia que pode morrer em breve e resolve dividir com eles as ideias que reuniu em
sua vida. Ele diz aos animais que os seres humanos são a única razão porque "Nenhum
animal na Inglaterra é livre" e que "A vida de um animal é miséria e escravidão." Por
isso, os animais devem tomar conta do seu destino, ao derrubar o Homem em uma
grande Rebelião. Ele relata o sonho que teve sobre o mundo após a rebelião e ensina-
lhes a música “Bichos da Inglaterra”. O velho Major morre logo após a reunião.
Um dia, Mr. Jones bebeu muito e seus ajudantes saíram para caçar, deixando
os animais sem comer o dia inteiro, criando a oportunidade perfeita para eles se
rebelarem, pois estão com tanta fome que uma vaca arrebenta a chifradas a porta do
celeiro e todos entram e começam a derrubar e comer tudo. Quando Jones e seus
homens tentam chicoteá-los, os animais se revoltam e passam a ataca-los com coices
e cabeçadas e os expulsaram da fazenda. Os animais queimam todas as lembranças
de sua antiga escravidão, mas concordam em preservar a casa grande da fazenda como
um museu. O porco Bola de Neve mudou o nome da fazenda para "Granja dos Bichos"
e, junto com Napoleão decidiram resumir os princípios do Animalismo em Sete
Mandamentos, que deveriam ser seguidos por todos e reger sua vida para sempre,
constituindo lei inalterável.
Os porcos ordenharam as vacas e tiraram cinco baldes de leite, alguém
perguntou o que fariam com tanto leite e uma galinha sugere que o distribuam entre
eles. Em seguida, os animais vão iniciar a colheita de feno e quando retornam, o leite
desapareceu misteriosamente. Os animais aderem aos princípios do Animalismo felizes
e trabalham muito, conseguindo um resultado muito melhor que os homens. Cada
animal trabalha de acordo com sua capacidade e recebe uma parte justa dos alimentos.
Aos domingos, não se trabalhava. Havia uma cerimônia pomposa, hasteavam
uma bandeira verde com um desenho de um casco e um chifre em branco, cantavam o
Hino e tinham uma reunião com todos os animais no celeiro grande. Os porcos sendo
os animais mais inteligentes, podem propor resoluções e os outros animais apenas
votam. Além disso, criaram diversos comitês para a organização dos outros bichos e
cursos para ensiná-los a ler e escrever. Napoleão se opõe a tudo o que Bola de Neve
faz. Lulu e Branca deram cria e Napoleão tomou os nove cachorrinhos delas dizendo
que se responsabilizaria por sua educação. Ele os manteve isolados e todos se
esqueceram deles. Porque a maioria dos animais não têm a inteligência para memorizar
os Sete Mandamentos, Bola de Neve os reduz à simples máxima: "Quatro pernas bom,
duas pernas ruim". As ovelhas ficam cantando isso em todas as reuniões.
Com o passar do tempo, os porcos aumentam seu controle sobre os animais. O
mistério do leite foi esclarecido e descobriram que ele era misturado à ração dos porcos
e, além disso, eles resolveram dar a si mesmos mais um aumento de privilégios ficando
com as maçãs que caíam, mesmo quando os outros pensavam que elas seriam
distribuídas para todos. Alguns reclamaram mas eles acabaram com as dúvidas e
protestos dos animais, ameaçando o retorno de Mr. Jones. Era Garganta quem se
encarregava de dar as notícias e encontrava as desculpas mais convincentes para
justificar o que os porcos faziam.
No final do verão, Jones e outros agricultores tentam retomar a Granja dos
Bichos mas não conseguem. Os animais comemoram sua vitória no que eles chamam
de "A Batalha do estábulo", onde Bola de Neve lutou bravamente.
As ideias de Bola de Neve geralmente ganhavam a maioria dos votos mas ele e
Napoleão estavam sempre em desacordo e, por fim, entraram em conflito a respeito do
moinho de vento. Bola de Neve queria construir um moinho de vento e fez um ótimo
projeto a fim de reduzir a semana de trabalho e gerar eletricidade para a fazenda, mas
Napoleão se opõe a esta ideia e diz que é uma tolice. Após soltar um guincho estridente,
logo apareceram nove cães ferozes (os filhotes que ele treinou) para executar Bola de
Neve, mas ele conseguiu fugir e desapareceu da fazenda. Os animais ficaram calados
e aterrorizados enquanto Napoleão anuncia que as reuniões de domingo deixarão de
existir e que os porcos vão tomar todas as decisões de interesse de todos e elas serão
apenas comunicadas no Domingo. Não haverá debates, apenas saudar a bandeira e
cantar o hino.
Garganta começa logo em seguida sua campanha de difamação de Bola de
Neve falando apenas coisas negativas sobre ele, apagando qualquer coisa de bom que
tivesse feito. Neste ponto, Sansão assume suas próprias máximas pessoais: "Eu vou
trabalhar mais" e "Napoleão tem sempre razão." Na primavera, Napoleão anuncia
planos para construir o moinho de vento, alegando que isso sempre foi sua ideia.
Enquanto Garganta convence os animais sobre a este respeito, sempre acompanhado
dos cães ameaçadores.
Durante todo o ano, os animais trabalham duro na construção do moinho de
vento e, por fim, trabalham inclusive aos domingos, mas estão felizes, acreditando que
aquilo é em seu próprio benefício e das gerações futuras.
Com o tempo a escassez começou a aparecer, então Napoleão comunicou aos
bichos que fariam comércio com o mundo humano e disse as galinhas que elas
deveriam doar seus ovos para venda e sentir-se felizes em colaborar. Aparece uma
certa inquietação entre os bichos mas, Garganta consegue convencê-los de que não há
nada de errado. Napoleão contrata um humano como intermediário, e a seguir, os
porcos se mudam para a casa da fazenda. Quitéria descobre que mais uma das
resoluções foi alterada.
Uma noite, ventos fortes agitam a fazenda e quando os animais acordam,
descobrem que o moinho de vento foi destruído. Napoleão culpa Bola de Neve.
No inverno, as condições tornaram-se piores na Granja dos Bichos, mas
Napoleão faz os humanos pensarem que a Granja está prosperando. Ele assina um
contrato para fornecer quatrocentos ovos por semana e, com isso começa uma rebelião
das galinhas que resulta em várias mortes. Na mesma época, Napoleão começa a
negociar com os vizinhos para vender um lote de madeira.
Quatro dias depois, Napoleão faz vários animais confessarem traição e depois
faz os cães executá-los. Depois, os outros animais se amontoam em uma colina com
vista para a fazenda e recordam os ideais do Animalismo, considerando o quanto eles
eram diferentes da violência e do terror do reinado de Napoleão. Eles cantam o Hino
emocionados, mas Garganta, aparece acompanhado de dois cachorros e informa que
Napoleão proibiu que a música fosse cantada e criou um novo hino que passou a ser
cantado nos Domingos.
Outro mandamento é alterado. Sansão e Quitéria que até duvidavam se
lembravam o que estava escrito, se convencem de que o mandamento sempre foi
assim. Garganta começa a ler as estatísticas para os animais regularmente para
convencê-los de que a produção está aumentando. Napoleão raramente aparece em
público. Os animais agora o chamam de "nosso Líder, o camarada Napoleão." Nesta
altura os animais já estão passando fome na granja e trabalhando mais do que nunca.
Napoleão continua a negociar com os agricultores e, eventualmente, decide
vender a madeira para o Sr. Pilkington. Por fim, o moinho de vento está terminado e
com o nome "Moinho Napoleão". Logo depois, Napoleão anuncia que vai vender a
madeira para Frederick, rapidamente mudando sua lealdade e negando toda a
difamação que fizera antes sobre ele, dizendo que ele maltratava os próprios animais,
chicoteando um cavalo velho até a morte, matando as vacas de fome, assinando um
cachorro, jogando-o na fornalha e outras coisas. Mas, Frederick paga toda a madeira
com dinheiro falso e na manhã seguinte, ele e seus homens invadem a fazenda e
explodem o moinho de vento. Os animais conseguem perseguir os seres humanos até
expulsá-los da fazenda, mas muitos morrem ou ficam feridos e eles chamam esta de a
"A Batalha do moinho de vento."
Após a batalha, os porcos descobrem uma caixa de uísque na casa da fazenda
e bebem em excesso. No dia seguinte, Garganta anuncia que Napoleão está morrendo
e, como sua última ação, fez constar que o consumo de álcool seria punível com a
morte. Mas Napoleão se recupera rapidamente e, em seguida, envia Whymper para
adquirir manuais sobre como produzir cerveja. Garganta muda outro mandamento.
No final do inverno, quando os animais sentiam muito frio e fome, cansados de
tanto trabalho, Garganta começa a aumentar a propaganda para distraí-los da
desigualdade e do sofrimento.
Em meio ao verão, o corvo reapareceu inesperadamente, após uma ausência de
vários anos e voltou a contar as histórias a respeito da Montanha de Açúcar Cande. Os
porcos diziam que as histórias do corvo eram pura mentira, mas deixaram-no ficar na
granja, sem trabalhar e ainda lhe davam um copo de cerveja por dia.
Em abril, Napoleão declara a granja uma república e é eleito por unanimidade
como presidente. Os animais continuam a trabalhar febrilmente, acima de tudo Sansão.
Uma noite em que resolveu trabalhar sozinho como de costume, ele desmorona de
cansaço. Garganta informa que Napoleão ficou muito abalado com a notícia e prometeu
mandá-lo para o veterinário.
Poucos dias depois, chega um carroção fechado para levar Sansão e os animais
se deixam enganar até que Benjamin lê as letras do lado da carroça dizendo: Matadouro
de Cavalos, fabricante de cola, peles e farinha de ossos.
Três dias depois, chega a notícia de que Sansão morreu no hospital apesar de
receber o melhor atendimento possível. Garganta afirma que a carroça que veio buscar
Sansão tinha aquela inscrição por um motivo muito simples. Ela pertencera ao
matadouro antes, mas fora comprada pelo veterinário recentemente e ainda não tinha
mudado o letreiro. Napoleão promete honrar Sansão com um banquete especial. Mas
os porcos usaram o dinheiro de seu abate para comprar uma caixa de uísque, que eles
bebem no dia marcado para o banquete.
Os anos passam, a população da Granja dos Bichos aumenta bastante e apenas
alguns animais que se lembram da Rebelião permanecem. As condições ainda são
duras, apesar da granja prosperar e das melhorias tecnológicas. O moinho de vento
estava pronto e agora os animais estavam construindo outro moinho, mas as condições
deles nunca melhoraram e Napoleão ainda dizia que aquilo que Bola de Neve um dia
prometera, como semana de três dias de trabalho e luz elétrica nas baias, eram ideia
contrárias aos princípios do Animalismo. Nem se ouvia mais falar naquela história de
reservar um pedaço de terra para os animais velhos. Os porcos e cães continuam a não
fazer nenhum trabalho manual, apenas se dedicando ao trabalho de organização,
criando mais e mais burocracia e engordando cada vez mais. Era como se a granja
tivesse ficado rica, sem que nenhum animal tivesse enriquecido, exceto, é claro, os
porcos e os cachorros. Os outros bichos viviam com fome, sofriam com o frio e com o
calor e trabalhavam no campo.
Um dia, quando os animais retornam do campo, ouvem um grito aterrorizante de
Quitéria quando vê um porco caminhando ao redor do pátio sobre as patas traseiras,
seguido de uma coluna de porcos, alguns com chicotes nas patas dianteiras, para
espanto dos animais que fazem menção de protestar, mas como se obedecendo a um
sinal as ovelhas começam a cantar: "Quatro pernas bom, duas pernas melhor." Quitéria
consulta a parede do celeiro novamente. Desta vez, Benjamin lê para ela. Os Sete
Mandamentos foram substituídos por uma única máxima: "Todos os animais são iguais
/ Mas alguns animais são mais iguais do que outros."
Os porcos compram um telefone, um rádio, assinam revistas, eles até mesmo
usam as roupas de Jones. Uma noite, Napoleão dá um banquete para os donos das
granjas vizinhas e os animais resolvem espiar. Em torno de uma grande mesa, estavam
sentados seis porcos e seis representantes de granja.
Pilkington propõe um brinde e faz um discurso no qual diz que quer imitar os
métodos da Granja dos Bichos, onde os animais inferiores tinham longas horas de
trabalho, com ordem e disciplina e recebiam menos comida e recompensas que em
todas as outras da região.
Napoleão anuncia que só quer viver em paz com seus vizinhos e que a Granja
é um empreendimento cooperativo, pois as escrituras conferiam a posse a todos os
porcos. A granja seria novamente chamada de "Granja do Solar", os animais vão abolir
bobagens como chamar uns aos outros de "camarada", marchar cerimoniosamente em
volta da caveira do velho Major, que já fora enterrada. Ele também declara que a
bandeira da fazenda será simplesmente verde, desprovida dos símbolos da rebelião.
Ao espiar pelas janelas para ver os seres humanos e os porcos jogarem cartas,
os animais já não eram capazes de distinguir quem era homem e quem era porco, pois
entre os gritos e disputas, pareciam todos iguais.
Esta é a conclusão da fábula: ela demonstra o total fracasso do comunismo, uma
vez que aqueles que tomaram o poder com o intuito de fazer justiça e conquistar
igualdade para todos, rapidamente se inebriam com esse ópio e esquecem-se dos
princípios que nortearam sua própria rebelião, tornando-se ainda piores do que os que
quiseram combater. A justiça não é aplicada, pois não existe democracia, não há
igualdade, nem direito para todos e o progresso só existe para poucos. No fim, os
rebeldes estão iguais aos homens que tanto criticaram.

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