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RESUMO EXECUTI VO

PLANO DE MANEJO
Parque Natural Municipal das
Andorinhas em Ouro Preto

EXECUÇÃO APOIO TÉCNICO APOIO INSTITUCIONAL


EXPEDIENTE SIGLAS
CBH RIO DAS VELHAS EQUIPE MYR PROJETOS SUSTENTÁVEIS AE - Área de Estudo
Presidente:
SERGIO MYSSIOR AER - Avaliação Ecológica Rápida
MARCUS VÍNICIUS POLIGNANO
THIAGO METZKER
Vice-presidente:
RAQUEL SILVA APA - Área de Proteção Ambiental
ÊNIO RESENDE DE SOUZA
ANA LUÍSA COSME
CBH RIO DAS VELHAS - Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas
PREFEITURA MUNICIPAL ANA PAULA DE SÃO JOSÉ
DE OURO PRETO BRUNA ROSSI CODEMA - Conselho Municipal de Meio Ambiente
Prefeito: BRUNO ROBERTO
JULIO ERNESTO DE GRAMMONT DANIEL VALE CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente
MACHADO DE ARAUJO DIANA OLIVEIRA
FEAM - Fundação Estadual do Meio Ambiente
Vice-prefeito: EDENIR MONTEIRO
AILTON MIRANDA SILVA FABRÍCIO PENIDO FLOE - Floresta Estadual
FERNANDO VAZ
GRUPO DE ACOMPANHAMENTO FILIPE DORNELAS IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
ALBERTO VIEIRA DE MELO MATOS FREDERICO INNECCO GARCIA
ALZINETH ADRIANA SILVA LOPES IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
ISABELA DE MATOS
FREDERICO CARNEIRO DE OLIVEIRA JÉSSICA FERNANDES IGAM - Instituto Mineiro de Gestão das Águas
NADJA MARTA APOLINÁRIO JOÃO PAULO MELASIPO
PENHA APARECIDA VICENTE JOÃO REIS PMNA - Parque Natural Municipal das Andorinhas
RONALD CARVALHO GUERRA MARCELO VASCONCELOS
MARCO ANTÔNIO CARNEIRO PMOP - Prefeitura Municipal de Ouro Preto
AGÊNCIA PEIXE VIVO
MARIA CRISTINA MESSIAS
Diretora geral: RMBH - Região Metropolitana de Belo Horizonte
CÉLIA MARIA BRANDÃO FRÓES MARINA PAES DE BARROS
Diretor técnico:
MICHEL JEBER UC - Unidade de Conservação
ALBERTO SIMON SCHVARTZMAN NATHALIA LIMA
PABLO SOUZA SCBH NASCENTES - Subcomitê de Bacia Hidrográfica Nascentes
Gestora do contrato:
JACQUELINE EVANGELISTA FONSECA PEDRO CARDOSO VALE
SIRGAS - Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas
RAFAEL SOUZA
TAYNÁ LIMA CONDE SNUC - Sistema Nacional de Unidades de Conservação
VICTOR HUGO DE CARVALHO
WALTER JUNIOR UC - Unidade de Conservação

UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto

CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO (CIP) ZEE-MG - Zoneamento Ecológico Econômico de Minas Gerais


FICHA CATALOGRÁFICA FEITA PELO AUTOR
M998r MYR PROJETOS SUSTENTÁVEIS

Resumo Executivo: Plano de Manejo - Parque Natural Municipal das


Andorinhas em Ouro Preto / Myr Projetos Sustentáveis. - Belo Horizonte, 2017.
128 p.: il., color. ; 20 x 28 cm

1. Plano de manejo 2. Parque natural 3. Ouro Preto 4. Parque das Andorinhas.


I. Título.

CDD: 570
A PALAVRA DO COORDENADOR

PREFÁCIO
A PALAVRA DO PRESIDENTE
A proposta de elaboração do Plano de
Manejo do Parque Natural Municipal
das Andorinhas vem atender ao anseio social e
O Parque Natural Municipal das Andorinhas
cada vez mais foi se consolidando, seus novos
limites promulgados por lei municipal em 2003,
a fundamental necessidade de maior proteção acordos de compensação ambiental com o
da cabeceira do rio das Velhas. Estado de Minas Gerais e investimentos muni-

A região do Parque Natural Municipal das


Andorinhas, além de sua beleza incontes-
tável, é considerada patrimônio natural de reco-
A elaboração do Plano de Manejo
do Parque Natural Municipal
das Andorinhas proporcionou
Assim, reconhecemos sua origem simbólica
em tantas nascentes, águas para o processo
cipais o dotaram de infraestrutura. Mas não foi
o suficiente para eliminar todas as pressões
exercidas em área tão especial.
nhecido valor histórico, paisagístico e turístico ao município de Ouro Preto de desenvolvimento, mais ainda, para o abas-
e, por isso, de suma importância para a história um instrumento gerencial que tecimento urbano da região metropolitana Também, movido pela necessidade de revita-
do município de Ouro Preto. Para além disso, possibilitará a gestão eficiente e da capital de Minas. O rio das Velhas viu em lização regional e de integração dos diversos
este Parque abriga como referência geográfica eficaz desta importante Unidade seu leito suas riquezas a exaurir e hoje já não setores sociais locais, como o poder público,
e simbólica as principais nascentes do rio das de Conservação. A execução deste consegue dessedentar sua população. setor produtivo e sociedade civil organizada,
Velhas, que é o maior afluente em extensão Plano de Manejo representará a vai sendo constituído o Subcomitê de Bacia
do rio São Francisco, além de ser uma região garantia de proteção e preservação Alguns marcos legais de proteção foram cons- Hidrográfica do Nascentes, que surge conco-
de extrema importância na captação de água desta região estratégica não apenas truídos, mesmo com toda fragilidade de conso- mitante ao processo de definição das Unidades
para abastecimento da Região Metropolitana para o município de Ouro Preto, lidação: a lei municipal de sua criação em 1968; Territoriais Estratégicas da Bacia do rio das
de Belo Horizonte. mas para toda a bacia hidrográfica a criação da APA Estadual da Cachoeira das Velhas.
do rio das Velhas, por abrigar Andorinhas em 1989, reforçando a importância
A elaboração do Plano de Manejo para o Parque suas principais nascentes. Cabe da conservação de todas as nascentes altas Neste contexto, foi priorizada a proposta de
Natural Municipal das Andorinhas foi uma agora ao poder público municipal do rio das Velhas; a lei da Mata Atlântica de financiar o Plano de Manejo do Parque Natural
bandeira levantada pelo Subcomitê Nascentes e, e a comunidade se mobilizarem 1993, deixando a floresta em seu devido lugar; Municipal das Andorinhas. Instrumento funda-
após desafios diversos, em 2016, foi contratado para colocar em prática tudo o todo o processo de revisão da delimitação do mental a nortear os próximos passos, para que
pelo Comitê da Bacia Hidrográfica do rio das que foi armazenado em termos de Parque Natural Municipal das Andorinhas nosso Parque, patrimônio de todos, seja mais
Velhas, com recursos financeiros provenientes conhecimento e de propostas de e finalmente a criação da Floresta Estadual ainda, realidade no presente e modelo de gestão
da cobrança pelo uso da água nesta bacia. ações. E é com esta boa energia, do Uaimií em 2003, unidade de uso susten- para o futuro.
satisfação e vigilância que tável que buscava consolidar o manejo dos
E neste momento, é com grande satisfação continuaremos empenhados nesta recursos naturais com o desenvolvimento local. Sem dúvida alguma, será necessária a constante
que constatamos a finalização exitosa deste causa em prol da revitalização presença da sociedade para se estabelecer o
trabalho, e também reconhecemos e agrade- desta importante bacia para o ritmo e compasso neste planejamento e gestão,
cemos o envolvimento e a dedicação de tantas estado de Minas Gerais. Tudo foi um processo em evolução, visando a sua integração e assegurando sua
pessoas, desde integrantes do CBH rio das construído em rede e por muitas execução. Neste sentido para SCBH Nascentes
Velhas e do Subcomitê Nascentes, repre- mãos. Em 2001 fizemos um grande – CBH Rio das Velhas, o Parque Natural
sentantes da Prefeitura Municipal, IEF-MG, encontro no Parque Natural Municipal das Andorinhas será pauta funda-
usuários do Parque, população local, UFOP, Belo Horizonte, agosto de 2017. Municipal das Andorinhas mental e manteremos sempre as mãos dadas
Fundação GORCEIX, Agência Peixe Vivo, promovido pelo Projeto trabalhando no propósito do seu ordenamento
equipe da empresa MYR Projetos Sustentáveis, Marcus Vinicius Polignano Manuelzão. Um dia de eventos territorial.
dentre outros. Presidente do Comitê da culturais em defesa de suas águas,
Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas culminando num grande abraço Ronald de Carvalho Guerra (Roninho)
a cachoeira, marco simbólico de Coordenador Geral do SCBH Nascente
mudanças.
SUMÁRIO
CONTEXTUALIZAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11

O PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS


E SEU PLANO DE MANEJO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

FICHA TÉCNICA DA UNIDADE DE CONSERVAÇÃO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17

PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE E ATORES INTERESSADOS. . . . . . . . . . . . 21

DIAGNÓSTICO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51

ZONEAMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59

ZONA DE AMORTECIMENTO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81

PLANO DE AÇÕES E PROGRAMAS DE MANEJO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91

CRONOGRAMA FINANCEIRO E PROJEÇÃO DE CUSTOS. . . . . . . . . . . . . . . . . 107

CAPTAÇÃO DE RECURSOS, PARCERIAS, GESTÃO COMPARTILHADA


E GRANDES EQUIPAMENTOS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 113

CONCLUSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 115

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 121


CONTEXTUALIZAÇÃO

E ste Resumo Executivo do Plano de Manejo


refere-se ao Contrato de Prestação de
Serviços n° 002/2016, Contrato de Gestão 002/
IGAM/2012, celebrado entre a Associação
Executiva de Apoio à Gestão de Bacias
Hidrográficas Peixe Vivo (Agência PEIXE VIVO)
e a MYR Projetos Estratégicos e Consultoria
LTDA.

O estudo, assim como outros demandados pelo


Comitê da Bacia Hidrográfica do rio das Velhas,
foi viabilizado com recursos da cobrança pelo
uso de recursos hídricos. Essa cobrança, de
acordo com o Instituto Mineiro de Gestão das
Águas (IGAM), é um instrumento econômico de
gestão das águas previsto na Política Nacional
de Recursos Hídricos e seu objetivo é garantir
os padrões de quantidade, qualidade e regime
estabelecidos para as águas de cada bacia
hidrográfica.

11
O PARQUE NATURAL
MUNICIPAL DAS
ETAPAS DE CO N ST RUÇ ÃO D O
P LANO DE MAN EJO D O PNM A
ANDORINHAS E SEU
PLANO DE MANEJO
P ROD UTO 1
• Plano de trabalho

P ROD UTO 2
• Relatório descritivo das oficinas de apresentação do plano de trabalho para a
comunidade O Parque Natural Municipal das Andorinhas
(PNMA) está localizado no município
de Ouro Preto – MG, distante 98 km de Belo
• Relatório parcial do diagnóstico Horizonte e criado por meio de lei municipal
em 1968. A região onde se insere o parque é de
grande importância na história de Ouro Preto,
P ROD UTO 3
antiga Vila Rica, no contexto do Ciclo do Ouro
• Diagnóstico do plano de manejo e mapas das Minas Gerais e das expedições que percor-
reram a região do rio das Velhas.
P ROD UTO 4
A região de estudo desse plano de manejo se
• Relatório descritivo das oficinas de apresentação do diagnóstico e pré- configurou como a área de drenagem definida
zoneamento e da oficina de planejamento estratégico para a comunidade pela Serra do Ouro Preto, do Batatal e do Veloso,
parte do Complexo do Espinhaço. Os contra-
• Relatório parcial do planejamento estratégico fortes dessas serras formam maciços vegeta-
cionais contínuos de Mata Atlântica e campos
P ROD UTO 5 rupestres, relevantes pela sua uniformidade e
• Planejamento estratégico e da definição do zoneamento e zonas de significância em todo o conjunto remanescente
amortecimento do Parque dessas tipologias no Estado de Minas Gerais.

Além da importância histórica citada, o Parque


P ROD UTO 6
Natural Municipal das Andorinhas está situado
• Resumo executivo do plano de manejo em um mosaico de unidades de conservação
(UC), o que ressalta sua importância ecológica
/ biológica na escala da paisagem e em um
contexto de Governança Ambiental condizente
para uma região de tamanha importância estra-
tégica para a conservação da biodiversidade.

12 CONTEXTUALIZAÇÃO 13
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. Source: Esri, DigitalGlobe, GeoEye, Earthstar Geographics, CNES/Airbus DS, USDA, USGS, NOAA National Centers
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Aerogrid, IGN, IGP, swisstopo, andInformation (NCEI).
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> Mapa!. de localização da área de Baldim


estudo do plano de manejo em relação a RMBH. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016.

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. . Araújos Igaratinga Juatuba H
!
Contagem Barão de Cocais H
! H
!
!
. !
. H
! HPerdigão
! H
! Betim !
H Raposos H
! Santa Bárbara
Capim Branco
Esmeraldas Vespasiano Santa Luzia São Gonçalo !
Hdo Pará
Mateus Leme H
! Nova Lima
H
! H
!
H
! !
H H
!
!
. ! !
. Ibirité H
!

9.985/2000, que instituiu o SNUC,


. Sarzedo

PRIMEIROS a ser desenvolvido por meio da


!
. Ribeirão das Neves H
!
!
. ! Lagoa
Pedro Leopoldo .
. Santa
!
Taquaraçu de MinasNova União Itaúna Igarapé
H
! H
!
H Campos
!
Mario
Confins Santo Antônio do Monte Catas Altas Vermelho Novo
H
! H
! Rio Acima Sem-Peixe
!
. !
. H
! H
! !
H
Alvinópolis H
!
H
!
Raul Soares

7770000
!
.

estabeleceu em seu artigo 27 que


São José da! !
.
.Lapa Divinópolis !
H H
!

utilização de recursos oriundos da cobrança


!
. ! Brumadinho
!
. Florestal . Caeté H
! H
! Dom Silvério
Esmeraldas !
. VespasianoContagem
Santa Luzia !
.
Sabará !
. Carmo do Cajuru
Itatiaiuçu H
! São Pedro dos Ferros Caputira
H
! H
! H
!
H
!
!
. !
. !
. Belo Horizonte
!
. Rio Casca

as unidades de conservação devem


Ribeirão das Neves
Betim

do uso da água em Minas Gerais, foi preciso,


! Juatuba!
. !
. !
. Pedra do Indaiá Rio Manso
Itabirito Rio Doce H de Ponte Nova
!
Piedade
. !
. H
! São Sebastião do Oeste H
! !
H H
!
H
!
!
. !
. H
!
56

H
! Barra Longa
. Raposos
! Matipó

R io
-3

!
. !
. H
! Abre-Campo
BR

Bonfim Santo Antônio do Grama H


!
Moeda H
!
Ibirité

It a
H
!

dispor de um plano de manejo,


!
. !
. H
! H
!

também, inovar em termos de difusão dos seus


Florestal Mateus Leme Caeté Urucânia

bir ito
Contagem! !
. Acaiaca
!
. . Campos!
. SarzedoSabará !
. Itaguara Crucilândia Ouro PretoMariana H
! H
!
Igarapé Mário !
. H
! H
! Belo Vale H
! H
! Santa Margarida
!
. !
. Nova Lima !
. Ponte Nova H
!
São Joaquim deHorizonte
Belo Bicas
!
. !
. Cláudio
H
!
H
! Oratorios H
!
Betim

documento técnico pelo qual, com


Juatuba! !
. Rio Acima
!
. H
! H
!

resultados.
. Itapecerica Piedade dos Gerais Jequeri
!
. !
. !
H Sericita H
!
!
. !
. H
! H
! Diogo de Vasconcelos
56

Congonhas
!
. . Raposos
! Piracema H
!
-3

!
. H
! Ouro Branco
H
! Amparo da Serra
BR

!
H
Jeceaba Orizania
Carmópolis de Minas H
! H
! Pedra Bonita
Ibirité
!
. Brumadinho Carmo da Mata H
! !
H H
!
H
!

fundamentos nos objetivos gerais


Mateus Leme . !
! . H
! Guaraciaba
. Itatiaiuçu
!
Igarapé Mário !
. Sarzedo
Campos
H
!
Pedra do Anta
BR -0

!
. !
. Nova Lima !
. Camacho São Brás do Suaçuí !
H
São Joaquim de Bicas !
. !
. H
! Passa-Tempo H
!
40

Desterro de Entre-Rios H
!
Rio Manso
!
. Rio Acima Entre-Rios de Minas Conselheiro Lafaiete Teixeiras

de criação da UC, se estabeleça


H
!

Nesse sentido, o Plano de Manejo do PNMA


H
! H
! Itaverava Porto Firme H
! Araponga
Oliveira H
! H
! Piranga H
! Canaã !
H
São Francisco de Paula
H
! H
!
HCatas Altas da Noruega
!
!
. H
! São Miguel do Anta
H
!
!
. Queluzito H
! Fervedouro
Brumadinho !
. BR
-3 Candeias H
! Viçosa H
!

seu zoneamento e as normas que


56 Presidente Bernardes

é um exemplo para a bacia do rio das Velhas.


!
. H
!
Casa Grande Santana dos Montes Lamim H
!
H
!
Itatiaiuçu Itaguara !
. H
! H
! H
!
Senhora de Oliveira
!
. H
! H
!
!
.
BR -0

!
. H
!
.!
! . H
!
40

Rio Manso
!
. H
! H
! H
! H
!

devem presidir o uso da área e o


H
!

É o primeiro a ter um poder de difusão que


H
!
Créditos da Camada de Serviço: Please credit the NOAA National Centers for Environmental Information (NCEI). WARNING: These data not to be used for navigation. Although these dataare of high quality and useful for planning and modeling purposes, theyare not suitable for navigation. For official navigation products,please
!
. refer to the U.S. nautical charts available from the NOAA Officeof Coast Survey: http://www.nauticalcharts.noaa.gov.
!
. !
.
!
.
BR
-3
56
!
.

manejo dos recursos naturais.


!
.
Convenções: Localização: Dados Técnicos:
extrapola os limites geográficos e ganha escala
Itaguara !
. !
. !
.
! !
.

11°51'20"S
. !
.
!
. H
! Sede municipal
TO UTM - Fuso 23 - Sul BACIA HIDROGRÁFICA

µ
ao mostrar que é possível que uma ação local
Drenagem principal DATUM HORIZONTAL: SIRGAS 2000

DO RIO DAS VELHAS


!
. MT BA
!
. MERIDIANO CENTRAL: -45°
!
. Rio das Velhas
!
. !
. !
. ! !
.
. ! !
.
. Limite municipal DF

tenha reflexo global. Com seu caráter de origi-


!
. !
. GO
!
.

17°52'0"S
Área de estudo do plano de manejo PNMA
!
.
Limite PNMA MG Escala: 1:1.300.000 Fonte:
Considerando que o Parque Natural Municipal nalidade, inovação tecnológica e participativa,
ES
!
. !
. Quadrilátero Ferrífero
!
. !
. !
. MS 0 10 20 40 -IBGE
!
. !
. !
. !
. !
.
RMBH km -ZEE
!
.
!
. Bacia do Rio das Velhas RJ

das Andorinhas é a PRIMEIRA unidade de o Plano consegue ter um poder amplo de


!
. SP

23°52'40"S
!
.
!
.
Alto Velhas
PR
Projeto: 145 Elaboração: 05
Médio Velhas

conservação de proteção integral da bacia do difusão e, consequentemente, uma adesão Formato: A3 Data: 19/12/2016
!
. !
. !
. !
. Baixo Velhas
50°45'40"O 44°45'0"O 38°44'20"O
!
.
!
.

rio das Velhas, localizado em sua porção mais a !


.
social mais representativa.
> Mapa da bacia hidrográfica do rio das Velhas. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016.
montante; que essa UC abriga as PRIMEIRAS
nascentes formadoras do rio das Velhas; e que

14 O PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS E SEU PLANO DE MANEJO RESUMO EXECUTIVO - PLANO DE MANEJO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS EM OURO PRETO 15
FICHA TÉCNICA
DA UNIDADE DE
CONSERVAÇÃO

O Parque Natural Municipal das Andorinhas


situa-se em uma área de 557 hectares,
na região da cabeceira do Rio das Velhas, e
encontra-se predominantemente no bioma da
Mata Atlântica, com aspectos de transição com
o Cerrado.

O PNMA convive com uma série de atividades


conflitantes com o princípio de uma unidade de
conservação de proteção integral, como expansão
urbana, extração ilegal de recursos naturais e
saneamento básico. Por essa razão, seus obje-
tivos são resguardar e proteger as nascentes que
formam a Cachoeira das Andorinhas e a cabe-
ceira do rio das Velhas; resguardar e proteger
a flora, a fauna e demais recursos naturais;
resguardar os atributos cênicos e paisagísticos;
e proteger integralmente os recursos culturais e
naturais com objetivos educacionais, científicos,
recreativos e turísticos.

17
FI C HA TÉC NI CA D O PA RQ U E N AT U R A L
M U NI C I PA L DAS A N D O R IN H AS

N O M E DA UN I DAD E D E CON SERVAÇ ÃO COORDENADAS G EOG RÁFICAS

Parque Natural Municipal das Andorinhas 657511,193 e 7747602,211


UTM - FUSO 23 SUL
U G R ( UN I DAD E G E S TO R A R ESP O N SÁV EL ) DATUM HORIZONTAL: SIRGAS 2000
MERIDIANO CENTRAL: -45°
Prefeitura de Ouro Preto
NÚMERO DO DECRETO E DATA DE CRIAÇÃO
E N D E R EÇO DA S E D E
Lei n° 305/1968 alterada pela lei n° 69/5, alterada pela lei n° 139/2005
Avenida das Andorinhas, Morro São João, S/N. Ouro Preto, MG
OBJETIVO DE CRIAÇÃO
T E L E FO N E - S ECRE TARI A MU N I C I PA L D E MEI O A MB I EN T E/ Resguardar e proteger as nascentes que formam a Cachoeira das Andorinhas e a cabeceira do Rio das Velhas;
D E PARTAM E N TO D E P ROJ ETO S E Á REA S P ROT EGI DA S resguardar e proteger a flora, a fauna e demais recursos naturais; resguardar os atributos cênicos e paisagísticos;
proteger integralmente os recursos culturais e naturais com objetivos educacionais, científicos, recreativos e
(31) 3559.3246 / (31) 3559.3253 turísticos

SUP E R F Í CI E ( H ECTARE S ) LIMITES

557,0 Morro São Sebastião, Morro São João, Morro Santana e o Morro da Queimada

PE R Í M E T RO ( K M ) ZONA DE AMORTECIMENTO

11,358 Possui 5.168,85ha e contempla as sub bacias dos córregos Olaria, São Bartolomeu, Picada, Lapa, Grande,
Cardoso, Guerra, Mata-mata
MUN I CÍ P I O E P E RCE N T UAL A B RA N GI D O P EL A U C
BIOMA E ECOS S IS TEMAS
Ouro Preto (100%)
Mata Atlântica, Cerrado
U N I DAD E S DA F E D E R AÇÃO Q U E A B RA N GE
ATIVIDADES CONFLITANTES
Minas Gerais
Expansão urbana, extração ilegal de recursos naturais e saneamento básico

18 FICHA TÉCNICA DA UNIDADE DE CONSERVAÇÃO RESUMO EXECUTIVO - PLANO DE MANEJO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS EM OURO PRETO 19
PARTICIPAÇÃO
DA COMUNIDADE
E ATORES
INTERESSADOS

U ma das principais formas para se alavancar


a sustentabilidade de um projeto como esse
é fazer com que as ações propostas absorvam ao
máximo a aceitação e a credibilidade da socie-
dade e agentes envolvidos. Para se alcançar esse
objetivo foi preciso ouvir todas as vozes de inte-
resse, fazendo com que a população se sentisse
parte integrante dessa Unidade de Conservação
e levando à otimização de sua preservação.

Durante todo o processo de construção desse


Plano de Manejo foram realizados eventos
com a comunidade e atores de interesse, com
o objetivo de apresentar o material produzido
e extrair de quem mais conhece a região infor-
mações estratégicas para serem utilizadas no
trabalho. Nesses eventos estiveram presentes
representantes do setor público, setor privado,
comunidade, comunidade acadêmica, ONGs e
equipe de gestão do Parque.

21
Os eventos foram:

»» Uma oficina de planejamento das atividades;


»» Duas oficinas de apresentação do plano de trabalho;
»» Duas oficinas de apresentação do diagnóstico e elaboração do pré-zoneamento;
»» Três workshops de construção dos zoneamentos com equipe envolvida no projeto;

DIAGNÓSTICO
»» Uma oficina de elaboração do planejamento estratégico;
»» Um seminário para apresentação do plano de manejo finalizado.

Todos os métodos utilizados nas oficinas tivos propostos foram plenamente alcançados.
foram pensados e aplicados de forma que a Adicionalmente, todos os resultados obtidos
responsabilidade pelo sucesso fosse compar- foram utilizados nas etapas de construção
tilhada. Em todos os eventos realizados houve desse Plano de Manejo.
participação individual e coletiva e os obje-

E ssa seção do Resumo Executivo reúne as


principais informações levantadas na área
de estudo, que compreende mais de dois mil
hectares entre as bacias dos córregos Olaria e
São Bartolomeu e a cabeceira do rio das Velhas.

Foram elencadas e analisadas desde estruturas


físicas, como o estado de conservação dos equi-
pamentos esportivos, até a situação fundiária
do Parque e seu patrimônio arqueológico.
Destacam-se, entretanto, os diagnósticos do
meio abiótico – com informações climatológicas,
geomorfológicas, pedológicas e sobre recursos
hídricos – e do meio biótico, desenvolvidos,
principalmente, a partir da metodologia da
Avaliação Ecológica Rápida.

No levantamento de flora foram identificadas na


região 315 espécies, sendo 17 delas ameaçadas
de extinção. Já no estudo de fauna ressalta-se
a identificação de 14 espécies da avifauna que
ainda não haviam sido reportadas para o alto
rio das Velhas e um táxon ameaçado do grupo
de mamíferos.

> Eventos participativos durante a construção do Plano de Manejo do PNMA Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016 e 2017.

22 PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE E ATORES INTERESSADOS 23


D IAGNÓST ICO INST IT U C IO NAL, GE RE NC IAL,
U SO PÚ B LICO E SO C IO ECO NÔ MICO
CARTOGRAF I A E G EO P RO C E S SA MENTO
ORGANIZACIONAL INFRAESTRUTURA
A cartografia realizada para esse plano de
manejo foi produzida utilizando técnicas de Em 2016, a Fundação Gorceix se qualificou O PNMA possui um conjunto de equipamentos
geoprocessamento em ambiente SIG (Sistema É importante destacar que tudo junto à Prefeitura Municipal de Ouro Preto, e estruturas voltados para a sua gestão, para o
de Informação Geográfica). A utilização de SIG o que se mede ou se modela, em por meio da Secretaria Municipal de Meio uso público e para o lazer dos frequentadores.
na construção do projeto foi fundamental, pois ambiente digital, está sujeito a Ambiente, para assumir de forma comparti- Existem dois acessos para veículos ao Parque,
permitiu a integração dos dados analisados, erros e distorções. Nesse projeto lhada a gestão do Parque Natural Municipal ambos por estrada sem pavimentação asfáltica
proporcionando eficácia e rapidez nas carac- os dados foram exaustivamente das Andorinhas. Após a aprovação de um plano ou calçamento. Um dos acessos, que liga a UC à
terizações e na produção de dados espaciais, trabalhados e confrontados com de trabalho e definição de metas e responsabi- comunidade do Morro São Sebastião está muito
além de agilidade em sua atualização. bases oficiais para que esses erros lidades, foi firmado um contrato de cinco anos comprometido, em condições que inviabilizam
fossem minimizados. com possibilidade de renovação. sua utilização.
Assim, a setorização dos dados, espacialmente
organizada, permitiu que a análise fosse feita de Atualmente a parceria garante a contratação A guarita para controle de acesso é uma
forma global. Dessa forma, fenômenos distintos de guarda-parques, vigilância noturna e a coor- edificação de alvenaria. No entanto, essa
puderam ser representados em sua interação e denação de todas as atividades realizadas na construção foi alvo de vandalismo, tendo
evolução, abrangendo-se toda a complexidade Unidade de Conservação. A Fundação Gorceix parte do seu acabamento destruído. O Parque
do sistema, inclusive a dimensão temporal. é responsável, também, pela gestão dos resí- conta, também, com uma ampla estrutura onde
duos sólidos, pela produção e manutenção funciona a sede.
de mecanismos de sinalização indicativa e
educativa e pela definição de normas de Existe uma estrutura esportiva a alguns metros
comportamento para os visitantes. A gerência de distância da sede, composta de um campo
do Parque mantém, ainda, ações conjuntas com de futebol gramado, um campo de futebol de
outras instituições das forças de segurança areia, uma quadra poliesportiva com tabela de
pública, como a Guarda Municipal e o Corpo de basquete e iluminação para uso noturno, uma
ÁREA D E E S TU DO Bombeiros Militares. Os trabalhadores contra- quadra de tênis, dois vestiários e um parque
tados para atuar na Unidade de Conservação infantil. As condições de conservação desses
A área de estudo foco desse Plano são treinados pela Fundação Gorceix, com equipamentos não são adequadas, com vários
de Manejo possui 2.336,48 ha e é processos de capacitação permanente e reci- processos de deterioração em curso.
formada pela bacia dos córregos clagem sendo realizados anualmente.
Olaria e São Bartolomeu e a cabe-
ceira do rio das Velhas, região
conhecida como Camarinhas,
justificada pela importância sistê-
mica do conjunto dessas áreas.
No entanto, para alguns aspectos
específicos foi analisada, também,
a região do entorno do Parque e,
em alguns casos, o município de
Ouro Preto como um todo. > Imagem representativa da área de estudo do Plano de Manejo.
Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016.

> Sede do PNMA. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2017.

24 DIAGNÓSTICO RESUMO EXECUTIVO - PLANO DE MANEJO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS EM OURO PRETO 25
Em outra área existe uma estrutura destinada a GRUPOS DE INTERESSE ASPECTOS CULTURAIS E HISTÓRICOS
lazer, com cinco quiosques abertos dotados de
pia, mesa e churrasqueira. Esses equipamentos O PNMA mantém uma intensa interação Patrimônio paleontológico e espeleológico
são especialmente usados em feriados e fins com diversos segmentos da sociedade. Nesse
de semana. sentido, foram identificados grupos de inte- Foi realizado um caminhamento ao longo de Foram visitadas oito das diversas cavidades
resse prioritários nessa interação, alguns diversas trilhas e cursos d’água, não sendo do parque, em litologias e áreas distintas,
Além das estruturas físicas, o PNMA conta relacionados à localização da UC, outros encontrados indícios de estruturas paleonto- com o intuito de verificar o tipo de gênese e
com um sistema de tratamento de esgoto para relacionados às atividades econômicas e, lógicas fósseis. Os trabalhos de campo permi- para assegurar que, das cavernas conhecidas,
a destinação de dejetos produzidos no Parque. ainda, outros segmentos que se relacionam tiram inferir a baixa potencialidade da área nenhuma pudesse ser relacionada a atividades
Os dejetos são carreados por gravidade e arma- com o Parque em função de seu potencial em termos paleontológicos, porém, pôde-se pretéritas da megafauna, ou mesmo para checar
zenados em um reservatório, posteriormente para o turismo e a prática de esportes radicais. constatar a alta relevância do Parque para a a existência de restos fósseis de algum animal.
sendo bombeados para uma pequena estação geoconservação, com vários pontos de interesse Também não se constatou a presença de indí-
de tratamento anaeróbico. No entanto, a bomba »» Entidade gestora da unidade de conser- geológico e turístico que podem ser explorados cios paleontológicos.
que compõe a estação não funciona desde que vação: Fundação Gorceix como atrativos.
a Fundação Gorceix assumiu a gestão da UC. »» Propriedades privadas no interior do
A SEMAE, órgão atualmente subordinado Parque
à Secretaria de Meio Ambiente, recolhe os »» C omunidades urbanas do entorno 652500 655000 657500 660000 662500

efluentes sempre que solicitada. »» Turistas frequentadores da Unidade de


Conservação
SITUAÇÃO FUNDIÁRIA »» Praticantes de esportes radicais e de
aventura
A criação de uma UC de proteção integral »» Empresários com empreendimentos no

7750000
Ri

por parte de um poder municipal implica entorno


od
as
Ve
l ha
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na municipalização de todo o seu território. »» Propriedades rurais do entorno !


(

»»
3

Por sua vez, o processo de desapropriação de Associação comercial e empresarial !


(

áreas privadas impõe a necessidade de decretos »» Instituições de ensino


8
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( 4
5

municipais que, por força de lei, declarem


(1
( !
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( 2
(6
! 9

7747500
7

essas propriedades como utilidade pública !


(
10

para fins de desapropriação, incumbindo-se à


Procuradoria Jurídica do município a adoção
das medidas judiciais necessárias para que o
município tome posse do imóvel, invocando
em juízo a urgência da desapropriação. Créditos da Camada de Serviço: Please credit the NOAA National Centers for Environmental Information (NCEI).WARNING: These data not to be used for navigation. Although these dataare of high quality and useful for planning and modeling purposes, theyare not
suitable for navigation. For official navigation products,please refer to the U.S. nautical charts available from the NOAA Officeof Coast Survey: http://www.nauticalcharts.noaa.gov.

Convenções: Localização: Dados Técnicos:

14°51'40"S
!
( Cavidades BA
BA
UTM - Fuso 23 - Sul CAVIDADES VISITADAS

µ
MT DF DATUM HORIZONTAL: SIRGAS 2000

No entanto, as pesquisas realizadas indicaram Rio das Velhas GO MERIDIANO CENTRAL: -45°
MG
Escala: 1:35.000 Fonte:
Drenagem ES
-IBAMA

que o processo de desapropriação de todas as


0 300 600 1.200 -ZEE

20°52'20"S
Área de estudo do plano de manejo PNMA MS
m -IBGE
SP -MMA
Projeto: 145 Elaboração: 05
RJ
Limite PNMA PR -AGB Peie Vivo

propriedades privadas localizadas no interior


-Dados primários
53°46'0"O 47°45'20"O 41°44'40"O 35°44'0"O Formato: A3 Data: 28/11/2016

do território do PNMA não foram adotados > Mapa de localização das cavidades visitadas. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016.
simultaneamente à criação da Unidade. Com
base em documentos e em informações colhidas
em entrevistas é possível afirmar que as provi-
dências para as regularizações fundiárias não
foram adotadas, uma vez que ainda existem
algumas propriedades com pendências.

> Sistema de cavernas. > Gruta do Jurandi.


Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016.

26 DIAGNÓSTICO RESUMO EXECUTIVO - PLANO DE MANEJO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS EM OURO PRETO 27
Patrimônio material, imaterial e arqueológico 620000 640000 660000 655000 657500 660000

13
!
(

Foram identificados, em pesquisa bibliográ- Os levantamentos de campo


fica, 134 bens culturais, sendo 80 bens de buscaram a identificação de

7760000

7750000
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natureza material, 43 de natureza imaterial e elementos e pontos de interesse


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seguintes resultados: 13 pontos de


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três de interesse ao patrimônio


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total, 24 pontos são de interesse para o patri-


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!1 3
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7720000

7747500
mônio arqueológico. É importante frisar que imaterial e 24 de interesse 0 4
1:500.000
8 16
km

arqueológico.
12

a maior parte das estruturas visualizadas em


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( 11
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campo guarda relação com sítios de mineração. !


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7745000
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Créditos da Camada de Serviço: Sources: Esri, HERE, DeLorme, Intermap, increment P Corp., GEBCO,
! !
( FAO, NPS, NRCAN,
USGS, !
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( GeoBase,
! IGN, Kadaster NL, Ordnance Survey, Esri Japan, METI, Esri China (Hong Kong), swisstopo, MapmyIndia, © OpenStreetMap
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Convenções: Localização: Dados Técnicos:
!

14°51'40"S
BA UTM - Fuso 23 - Sul PATRIMÔNIO MATERIAL
Pontos síntese
BA
!
( MT DF DATUM HORIZONTAL: SIRGAS 2000
GO MERIDIANO CENTRAL: -45°
(
! Patrimônio material
Escala: Fonte:

:
Área de estudo do plano de manejo PNMA MG -IBAMA
ES -ZEE
INDICADAS

20°52'20"S
Limite PNMA MS
-IBGE
-MMA
Município de Ouro Preto SP
-AGB Peie Vivo
Projeto: 145 Elaboração: 05
RJ
PR -CNSA
Limite municipal
53°46'0"O 47°45'20"O 41°44'40"O 35°44'0"O Formato: A3 Data: 28/11/2016 -Dados primários

> Mapa dos bens materiais situados no município de Ouro Preto. Myr Projetos, 2016.

620000 640000 660000 655000 657500 660000

7760000

7750000
(
!

> Capela de Santana. > Capela de São João Batista do Ouro Fino. (
!

Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016.

7740000
(
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2
4
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10

14 15
!
13 16!
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7720000
!
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22
(
1:450.000 21
17 !
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0 4 8 16 !
(
km !
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23

7747500
!
( 18

24
!
(

1:30.000
(
! 0 200 400 800
m

Créditos da Camada de Serviço: Sources: Esri, HERE, DeLorme, Intermap, increment P Corp., GEBCO, USGS, FAO, NPS, NRCAN, GeoBase, IGN, Kadaster NL, Ordnance Survey, Esri Japan, METI, Esri China (Hong Kong), swisstopo, MapmyIndia, © OpenStreetMap
contributors, and the GIS User Community

Convenções: Localização: Dados Técnicos:

14°51'40"S
!
( Pontos síntese BA
BA
UTM - Fuso 23 - Sul PATRIMÔNIO ARQUEOLÓGICO
MT DF DATUM HORIZONTAL: SIRGAS 2000
(
! Sítios arqueológicos GO MERIDIANO CENTRAL: -45°
Trilhas dos tropeiros Escala: Fonte:

:
> Congado de Nossa Senhora do Rosário e Santa Efigênia > Instrumentos do congado.
MG
Limite PNMA -IBAMA
ES
INDICADAS -ZEE

20°52'20"S
Área de estudo do plano de manejo PNMA

Fonte: Congado de Nossa Senhora do Rosário Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016.
MS -IBGE
Município de Ouro Preto
SP -MMA
Projeto: 145 Elaboração: 05
RJ
PR
-AGB Peie Vivo

e Santa Efigênia, 2015.


Limite municipal -CNSA
53°46'0"O 47°45'20"O 41°44'40"O 35°44'0"O Formato: A3 Data: 28/11/2016 -Dados primários

> Mapa do patrimônio arqueológico no município de Ouro Preto. Myr Projetos, 2016.

28 DIAGNÓSTICO RESUMO EXECUTIVO - PLANO DE MANEJO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS EM OURO PRETO 29
D IAGNÓS TI CO DO M E I O A B I ÓT I CO

RECURSOS HÍDRICOS
QA 2
!
(
A bacia hidrográfica do rio das Velhas abrange veis de qualidade da água, com exceção do

7750000
uma área de 29.173 km² no Estado de Minas ponto QA-01 (nascente do rio das Velhas). A !
(
QA 4

Gerais. Pertencente à Unidade de Planejamento campanha de agosto/2016 indicou substan-


e Gestão de Recursos Hídricos (UPGRH) deno- cial impacto associado a despejos in natura de !
(
QA3

minada de SF5, suas nascentes localizam-se origem sanitária nesse ponto, que se encontra
no encontro das serras de Antônio Pereira e próximo à região das Camarinhas, situado no

7748000
de Ouro Preto, a que esse Plano de Manejo Morro São Sebastião. Além da proximidade
se refere. com núcleos urbanos, os recursos hídricos !
(
QA 1 da segunda campanha

locais foram historicamente impactados !


(
Ponto extra 01

QA 1 da primeira campanha

No que tange à avaliação de qualidade da água por atividades de extração de quartzito, que !
(

na área de estudo, deve ser ressaltado que o rio provocavam significativo assoreamento nas !
(
Ponto extra 02

das Velhas, no trecho avaliado, é enquadrado cabeceiras da bacia.

7746000
652000 654000 656000 658000 660000 662000
Service Layer Credits: Please credit the NOAA National Centers for Environmental Information (NCEI).WARNING: These data not to be used for navigation. Although these dataare of high quality and useful for planning and modeling

como classe especial, segundo determina a


purposes, theyare not suitable for navigation. For official navigation products,please refer to the U.S. nautical charts available from the NOAA Officeof Coast Survey: http://www.nauticalcharts.noaa.gov.
Source: Esri, DigitalGlobe, GeoEye, Earthstar Geographics, CNES/Airbus DS, USDA, USGS, AEX, Getmapping, Aerogrid, IGN, IGP, swisstopo, and the GIS User Community

Convenções: Localização: Dados Técnicos: PONTOS DE COLETA DE


deliberação normativa COPAM n° 20, de 24 Com relação à quantidade de água observada na UTM - Fuso 23 - Sul QUALIDADE DAS ÁGUAS

14°51'40"S
!
( Pontos de coleta e análise
E ANÁLISE HÍDRICA

µ
BA DATUM HORIZONTAL: SIRGAS 2000
MT

de junho de 1997. Portanto, como destacado bacia, verificou-se ofertas hídricas substanciais
Rio das Velhas GO
DF
MERIDIANO CENTRAL: -45°
Escala: 1:30.000 Fonte:
Drenagem MG -AGB
ES 0 300 600 1.200 -ZEE

no texto da deliberação normativa conjunta inclusive nos períodos de estiagem, princi-

20°52'20"S
Limite PNMA
MS
m -IGAM
-Dados primários
SP
Área de estudo do plano de manejo PNMA
PR
RJ Projeto: 145 Elaboração: 05
Formato: A3 Data: 20/12/2016

do Conselho Estadual de Recursos Hídricos palmente quando se avalia a vazão específica


53°46'0"O 47°45'20"O 41°44'40"O 35°44'0"O

CERH-COPAM 01/2008, especificamente no mínima evidenciada na estação fluviométrica > Pontos de coleta de qualidade das águas. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016.
Artigo 12: “nas águas de classe especial deverão de apoio (Estação Água Limpa Jusante).
ser mantidas as condições naturais do corpo
de água”. ANÁLISE CLIMATOLÓGICA

Para avaliação dos principais aspectos e O relevo regional constituído de serras altas e
eventuais impactos associados aos recursos circundantes favorece a retenção de umidade.
hídricos foram realizadas inspeções em É possível, por exemplo, observar o fenômeno
pontos específicos da área de estudo. Os de neblina recorrente tanto no período chuvoso
dados obtidos foram de fundamental impor- quanto no período seco. Assim, mesmo nos
tância para a consolidação dos resultados períodos secos há uma grande quantidade
das análises laboratoriais de qualidade de umidade relativa no ar desfavorecendo o
> Identificação de ponto de lançamento de efluentes em > Vista do curso de água para jusante.
realizadas no período, pois permitiram o fenômeno de estiagem (VALE 2013). nascente. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016.
cruzamento de informações para a definição de
ações mais eficazes de controle dos aspectos O clima na área de estudo possui características
intervenientes com os ambientes aquáticos e básicas de clima tropical de montanha, em que
para a sua preservação. a baixa latitude é compensada pela altitude e
conformação orográfica regional. Os verões são
Ao longo do estudo verificou-se que os suaves e os invernos são brandos, com baixas
pontos selecionados para amostragem e temperaturas e elevada umidade atmosférica.
análise apresentaram condições apreciá-

> Vista do leito do córrego Olaria. > Detalhe para o leito rochoso do córrego e uma pequena
Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016. corredeira. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016.

30 DIAGNÓSTICO RESUMO EXECUTIVO - PLANO DE MANEJO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS EM OURO PRETO 31
ANÁLISE GEOLÓGICA ANÁLISE GEOMORFOLÓGICA

De maneira geral, a geologia da região O relevo regional possui grande diversidade de feições morfológicas, com contrastes bastante
evidencia uma grande heterogeneidade lito- significativos. Todo o conjunto apresenta altitudes variando de 920 m nas margens do rio das
lógica. Apresentam-se aflorados dois grandes Velhas até 1754 m nas cristas mais elevadas, com altitude média de 1168 m.
conjuntos de rochas: as supracrustais do > Filitos da Formação Batatal (mcu – Grupo Caraça).
Supergrupo Rio das Velhas e as sequências Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016. 652500 655000 657500 660000 662500

metassedimentares paleo e mesoprotero-


zóicas representadas pelo Supergrupo Minas.
Ressalta-se, também, que essa grande diversi-
dade de rochas associa-se a um alto potencial
de exploração turística na região.

7750000
> Itabirito da Formação Cauê (miu – Grupo Itabira).
Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016.

7747500
Créditos da Camada de Serviço: Sources: Esri, HERE, DeLorme, Intermap, increment P Corp., GEBCO, USGS, FAO, NPS, NRCAN, GeoBase, IGN, Kadaster NL, Ordnance Survey, Esri Japan, METI, Esri China (Hong Kong), swisstopo, MapmyIndia, © OpenStreetMap
contributors, and the GIS User Community

Convenções: Localização: Dados Técnicos:

14°51'40"S
Limite do Parque Natural Municipal das Andorinhas BA
BA
UTM - Fuso 23 - Sul CARACTERIZAÇÃO GEOMORFOLÓGICA

µ
MT DF DATUM HORIZONTAL: SIRGAS 2000
Classificação
> Quartzo - sericita xisto do grupo Nova Lima (rnlu). > Quartzito da Formação Moeda (mcu – Grupo Caraça).
GO MERIDIANO CENTRAL: -45°
Colinas Escala: 1:30.000 Fonte:
MG
-ZEE

Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016. Cristas alinhadas
ES -IBGE
0 200 400 800

20°52'20"S
-MMA
MS
m -UFV
Cristas e escarpas SP
RJ
Projeto: 145 Elaboração: 05 -IEF
Vales suspensos PR
-AGB Peie Vivo
53°46'0"O 47°45'20"O 41°44'40"O 35°44'0"O Formato: A3 Data: 01/12/2016 -Dados primários

652500 655000 657500 660000 662500

Classificação
> Mapa geomorfológico da área de estudo. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016.
QI - Laterita, bauxito e detrito ferruginoso não cimentado
QTca - Canga
rmu mcu - Xisto e filito com corpos pequenos de granodiorito
miu - Grupo Itabira indiviso: itabirito filítico e dolomítico, miu; hematita compacta e friável, de alto teor, h
rmu - Grupo Maquiné indiviso; quartizito, conglomerado, filito quartzoso, e filito
rnlu - Grupo Nova Lima indiviso; xisto, filito e rochasmetavulcânicas, com quartizito, dolomito e formação ferrífera, subordinados

mcu
7750000

rnlu

QTca
rnlu

rnlu > Representação das classes das colinas (em segundo plano). > Relevo representativo da classe de serras e escarpas em
rnlu
Em primeiro plano observa-se a classe geomorfológica dos segundo plano. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016.
vales suspensos. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016.
7747500

QI mcu
miu
miu

QTca

QTca
rnlu

mcu

mcumiu

Créditos da Camada de Serviço: Sources: Esri, HERE, DeLorme, Intermap, increment P Corp., GEBCO, USGS, FAO, NPS, NRCAN, GeoBase, IGN, Kadaster NL, Ordnance Survey, Esri Japan, METI, Esri China (Hong Kong), swisstopo, MapmyIndia, © OpenStreetMap
contributors, and the GIS User Community

Convenções: Localização: Dados Técnicos:


14°51'40"S

Limite PNMA BA
BA
UTM - Fuso 23 - Sul CARACTERIZAÇÃO LITOLÓGICA

µ
MT DF DATUM HORIZONTAL: SIRGAS 2000
GO MERIDIANO CENTRAL: -45°
MG
Escala: 1:30.000 Fonte:
-ZEE
ES
-IBGE
20°52'20"S

0 200 400 800 -MMA


MS
m -UFV
SP
-IEF
Projeto: 145 Elaboração: 05
RJ
PR -AGB Peie Vivo
-Dados primários
53°46'0"O 47°45'20"O 41°44'40"O 35°44'0"O Formato: A3 Data: 01/12/2016

> Relevo característico da classe geomorfológica dos vales > Serra da Brígida. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016.
> Mapa litológico da área de estudo. Fonte: Myr Projetos, 2016. suspensos. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016.

32 DIAGNÓSTICO RESUMO EXECUTIVO - PLANO DE MANEJO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS EM OURO PRETO 33
ANÁLISE PEDOLÓGICA

De maneira geral a área de estudo apresenta o cambissolo como classe de solo predominante. Outra
classe de evidência é a dos neossolos, com destaque para as cangas ferruginosas associadas aos topos.

655000 657500 660000 662500


7750000

Classificação
CHd 1- CAMBISSOLO HÚMICO DISTRÓFICO RELEVO MONTANHOSO FASE MATA SUBTROPICAL DE CANDEIA
CHd2 CAMBISSOLO HUMICO DISTRÓFICO + RELEVO MONTANHOSO + NEOSSOLO LITÓLICO DISTRÓFICO FASE CAMPO RUPESTRE DE CANGA LATERITICA/BAUXITA
CXbd1 - CAMBISSOLO HÁPLICO Tb DISTRÓFICO + LATOSSOLO VERMELHO AMARELO DISTRÓFICO RELEVO ONDULADO/FORTE ONDULADO FASE FLORESTA SUBTROPICAL COM CANDEIA
CXbd2 - CAMBISSOLO HÁPLICO Tb DISTRÓFICO + NEOSSOLO LITÓLICO DISTRÓFICO RELEVO MONTANHOSO/FORTE ONDULADO FASE MATA SUBTROPICAL DE CANDEIA
CXbd3 - CAMBISSOLO HÁPLICO Tb DISTRÓFICO LÉPTICO (CXbd3) + ESPODOSSOLO FERROCÁRBICO ÓRTICO (ESo) FASE CAMPO CERRADO SUBTROPICAL, RELEVO SUAVE ONDULADO
GXbd - GLEISSOLO HÁPLICO Tb DISTRÓFICO RELEVO PLANO/SUAVE ONDULADO
RLd1 - NEOSSOLO LITÓLICO DISTRÓFICO (RLd) + NEOSSOLO LITÓLICO HÚMICO (RLh)+ CAMBISSOLO HÚMICO DISTRÓFICO (CHD)RELEVO ESCARPADO /MONTANHOSO FASE CAMPO DE ALTITUDE SUBTROPICAL COM CANDEIA

7750000
RLd1
7748000

CXbd1

RLd1
CXbd3
CHd1 CXbd2

GXbd

CHd2
CXbd3

652000 654000 656000 658000 660000 662000 GXbd


Service Layer Credits: Sources: Esri, HERE, DeLorme, Intermap, increment P Corp., GEBCO, USGS, FAO, NPS, NRCAN, GeoBase, IGN, Kadaster NL, Ordnance Survey, Esri Japan, METI, Esri China (Hong Kong), swisstopo, GXbd
CXbd3

7747500
MapmyIndia, © OpenStreetMap contributors, and the GIS User Community
Please credit the NOAA National Centers for Environmental Information (NCEI).WARNING: These data not to be used for navigation. Although these dataare of high quality and useful for planning and modeling purposes, theyare not
suitable for navigation. For official navigation products,please refer to the U.S. nautical charts available from the NOAA Officeof Coast Survey: http://www.nauticalcharts.noaa.gov.

Convenções: Localização: Dados Técnicos:


UTM - Fuso 23 - Sul DECLIVIDADE
14°51'40"S

Limite PNMA Declividade (%)

µ
DATUM HORIZONTAL: SIRGAS 2000 GXbd
MT
BA CXbd3
0-3
DF
MERIDIANO CENTRAL: -45°
GO RLd1
Escala: 1:30.000 Fonte:
3-8
MG -AGB Peixe Vivo
81 - 20 ES 0 300 600 1.200 -ZEE
20°52'20"S

m -IBGE
20 - 45 MS
SP -Topodata - SRTM
45 - 75 PR
RJ Projeto: 145 Elaboração: 05 -Dados primários
>75 53°46'0"O 47°45'20"O 41°44'40"O 35°44'0"O Formato: A3 Data: 01/12/2016

Créditos da Camada de Serviço: Sources: Esri, HERE, DeLorme, Intermap, increment P Corp., GEBCO, USGS, FAO, NPS, NRCAN, GeoBase, IGN, Kadaster NL, Ordnance Survey, Esri Japan, METI, Esri China (Hong Kong), swisstopo, MapmyIndia, © OpenStreetMap

> Mapa de declividade da área de estudo. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016.
contributors, and the GIS User Community

Convenções: Localização: Dados Técnicos:

14°51'40"S
BA UTM - Fuso 23 - Sul CARACTERIZAÇÃO PEDOLÓGICA
Limite PNMA BA

µ
MT DF DATUM HORIZONTAL: SIRGAS 2000
GO MERIDIANO CENTRAL: -45°
MG
Escala: 1:30.000 Fonte:
ES
-ZEE
-IBGE

20°52'20"S
0 200 400 800
MS
m -MMA
SP -UFV
Projeto: 145 Elaboração: 05
RJ
PR -IEF
-AGB Peie Vivo
53°46'0"O 47°45'20"O 41°44'40"O 35°44'0"O Formato: A3 Data: 01/12/2016 -Dados primários

7752000
> Mapa de caracterização pedológica da área de estudo. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016.
620000 650000

BELO HORIZONTE RAPOSOS BARAO DE COCAIS


IBIRITE CAETE
7780000

SARZEDO CATAS ALTAS


SANTA BARBARA
NOVA LIMA RIO ACIMA

BRUMADINHO ALVINOPOLIS
7750000

ITABIRITO

MOEDA
7750000

MARIANA

OURO PRETO

BELO VALE

CONGONHAS OURO BRANCO


7748000

JECEABA
7720000

PIRANGA
CONSELHEIRO LAFAIETE
ITAVERAVA
CATAS ALTAS DA NORUEGA
ENTRE RIOS DE MINAS
QUELUZITA

> Cambissolo Háplico Ta Distrófico. > Cambissolo húmico Distrófico Típico (superficiais
Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016. lateríticas e bauxíticos em colúvios ou in situ).
Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016.
7746000

654000 656000 658000 660000 662000


Service Layer Credits: Please credit the NOAA National Centers for Environmental Information (NCEI).WARNING: These data not to be used for navigation. Although these dataare of high quality and useful for planning and modeling
purposes, theyare not suitable for navigation. For official navigation products,please refer to the U.S. nautical charts available from the NOAA Officeof Coast Survey: http://www.nauticalcharts.noaa.gov.

Convenções: Localização: Dados Técnicos:


UTM - Fuso 23 - Sul ALTIMÉTRICO
14°51'40"S

µ
Área de estudo do plano de manejo PNMA Atimetria (m) BA DATUM HORIZONTAL: SIRGAS 2000
MT
Alto : 2076,34
GO
DF
MERIDIANO CENTRAL: -45°
Limite PNMA Escala: 1:40.000 Fonte:
Baixo : 276,826 MG -AGB Peixe Vivo
ES 0 300 600 1.200 -IBGE
m
20°52'20"S

MS -MMA
SP
-ZEE
PR
RJ Projeto: 145 Elaboração: 05 -Topodata / SRTM
Dados primários
53°46'0"O 47°45'20"O 41°44'40"O 35°44'0"O Formato: A3 Data: 01/12/2016

> Mapa hipsométrico da área de estudo. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016.
> Cambissolo Háplico Tb Distrófico. > Neossolo Litólico Tb Distrófico.
Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016.

34 DIAGNÓSTICO RESUMO EXECUTIVO - PLANO DE MANEJO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS EM OURO PRETO 35
D IAGNÓS TI CO DO M E I O B I ÓT I CO

UNIDADE DE CONSERVAÇÃO que os trajetos dos corredores abrigam áreas gerando diversos produtos. O ZEE-MG tem a
vegetadas. A presença de APPs de cursos d’água coordenação da Secretaria de Estado de Meio
As unidades de conservação representam para seu manejo, a ZA não faz parte da UC e e encostas e das UCs, além das características Ambiente e Desenvolvimento Sustentável,
importante ferramenta para a manutenção e tampouco impede o desenvolvimento de ativi- do relevo, possibilitam a manutenção dessa participação de todas as Secretarias de Estado
proteção da biodiversidade e dos recursos gené- dades econômicas ou requer a desapropriação conectividade entre diferentes fragmentos. Por de Minas, de outras entidades e da sociedade
ticos associados. As UCs ainda podem gerar das terras. isso é fundamental um planejamento adequado, civil (ZEE, 2008).
renda e estimular o desenvolvimento regional com prioridade para a conservação dos corre-
e local, apoiando programas de turismo, O PNMA se encontra inserido nos limites da dores ecológicos desse mosaico regional, Biomas
criação de cooperativas e eco produtos, além APA Cachoeira das Andorinhas, além de ser restringindo as atividades nessas localidades
de incentivar atividades de pesquisa e processos limítrofe com a Área de Proteção Fazenda da de forma a efetivar a proteção da biodiversidade De acordo com os limites estabelecidos no
científicos. Brígida e Morro da Queimada. O município de existente. mapa do IBGE, o PNMA encontra-se predo-
Ouro Preto também abriga a Floresta Estadual minantemente no bioma da Mata Atlântica,
Para minimizar ou mesmo evitar impactos Uaimií, a Estação Ecológica Tripuí e o Parque ZONEAMENTO ECOLÓGICO mas é possível dizer que a região possui
potenciais sobre as UCs é definida sua zona Itacolomi. Já o município de Mariana, vizinho a ECONÔMICO – ZEE aspectos da transição entre Mata Atlântica e
de amortecimento (ZA), que consiste em Ouro Preto, apresenta em seu território a APA Cerrado. A Mata Atlântica brasileira é um dos
áreas-tampão em torno das unidades onde as Seminário Menor de Mariana. O Zoneamento Ecológico Econômico do Estado complexos florestais mais ricos e diversos do
atividades humanas são regradas, tendo em de Minas Gerais (ZEE-MG) consiste na elabo- planeta, sendo também um dos biomas mais
vista a manutenção dos processos ecológicos A região em que se insere o PNMA ainda apre- ração de um diagnóstico dos meios geo-biofí- ameaçados, classificado como um dos cinco
no interior da unidade. Apesar de ser essencial senta uma rede de florestas conectadas, sendo sico e sócio-econômico-jurídico-institucional, principais hotspots de biodiversidade da Terra.

635000 640000 645000 650000 655000 660000 665000 670000 50°0'0"O 45°0'0"O 40°0'0"O
7765000

RPPNE
Fazenda Capanema

15°0'0"S
BA

MT

DF

GO
7760000

FLO
Uaimii

RPPN Fazenda Nascer


RPPN Vale das Borboletas
MG
7755000

RPPN Quinta dos Cendro

ES

APA

20°0'0"S
Cachoeira das Andorinhas
7750000

MS

AP
Fazenda da Brigida

SP

ESEC AP
7745000

RJ
Tripui Morro da Queimada

APA
Seminário Menor de Mariana PR

Service Layer Credits: Please credit the NOAA National Centers for Environmental Information (NCEI).WARNING: These data not to be used for navigation. Although these dataare of high quality and useful for planning and modeling purposes, theyare not suitable for navigation. For official navigation products,please refer to the U.S. nautical charts available from the NOAA Officeof Coast
Survey: http://www.nauticalcharts.noaa.gov. Service Layer Credits: Please credit the NOAA National Centers for Environmental Information (NCEI).WARNING: These data not to be used for navigation. Although these dataare of high quality and useful for planning and modeling purposes, theyare not suitable for navigation. For official navigation products,please refer to the U.S. nautical charts available from the NOAA Officeof Coast
Content may not reflect National Geographic's current map policy. Sources: National Geographic, Esri, DeLorme, HERE, UNEP-WCMC, USGS, NASA, ESA, METI, NRCAN, GEBCO, NOAA, increment P Corp. Survey: http://www.nauticalcharts.noaa.gov.

Convenções: Localização: Dados Técnicos:


Convenções: Localização: Dados Técnicos:
UTM - Fuso 23 - Sul BIOMAS

14°51'40"S
UNIDADES DE CONSERVAÇÃO Município de Ouro Preto BA
DATUM HORIZONTAL: SIRGAR 2000
14°51'40"S

±
UTM - Fuso 23 - Sul MT

Biomas
DF
BA
DATUM HORIZONTAL: SIRGAS 2000 GO MERIDIANO CENTRAL: -45°
MT
Limite PNMA DF
1:5.150.000

:
Escala: Fonte:

:
GO MERIDIANO CENTRAL: -45°
Área de estudo do plano de manejo PNMA Escala: 1:120.000 Fonte: Caatinga MG -IBGE
-MMA
MG
-IBGE ES
0 50 100 200

20°52'20"S
Unidade de Conservação 0 1 2 4 Cerrado km -ZEE
ES
-AGB MS
20°52'20"S

MS km SP
SP
-ZEE Mata Atlântica PR
RJ
Projeto: 145 Elaboração: 05
RJ Projeto: 145 Elaboração: 05 -Dados primários
Formato: A3 Data: 16/11/2016
PR
53°46'0"O 47°45'20"O 41°44'40"O 35°44'0"O
53°46'0"O 47°45'20"O 41°44'40"O 35°44'0"O Formato: A3 Data: 20/12/2016

> Mapa de localização da área de estudo desse Plano de Manejo em relação a RMBH. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016. > Mapa do contexto estadual de biomas com destaque para o Município de Ouro Preto.
Fonte: Myr Projetos, 2016.

36 DIAGNÓSTICO RESUMO EXECUTIVO - PLANO DE MANEJO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS EM OURO PRETO 37
Áreas prioritárias para conservação da fauna Áreas prioritárias para conservação da flora

O PNMA está localizado em uma região de 2016). Para o grupo das aves a área é conside- O município de Ouro Preto apresenta áreas significativos com alto grau de conectividade.
importância biológica para a fauna classifi- rada como de importância biológica extrema, de importância biológica categorizadas como Portanto, o parque abriga uma área de signi-
cada como especial. As áreas de importância uma vez que apresenta alto número de espé- especial, extrema e alta. O PNMA está locali- ficativa diversidade e endemismos sujeita a
biológica especial são as que apresentam cies endêmicas e ameaçadas de extinção zado em uma região de importância biológica pressões antrópicas, entre elas a ameaça por
ocorrência de espécies restritas à área e/ou da Mata Atlântica e de campos rupestres alta, ou seja, é uma área com alta riqueza de queimadas, extração de madeira e quartzito
ambientes únicos no Estado. Para o grupo da (BIODIVERSITAS, 2016). Quando considerado espécies em geral e com presença de espé- (BIODIVERSITAS, 2016).
herpetofauna a área é considerada como de o grupo de mamíferos, a região é enquadrada cies raras ou ameaçadas no Estado e/ou que
importância biológica especial devido, prin- como de importância biológica alta, pela representam remanescentes de vegetação
cipalmente, à presença de espécies restritas presença de táxons raros e ameaçados de
e endêmicas do Estado (BIODIVERSITAS, extinção.

610000 640000 670000 610000 640000 670000

CATAS ALTAS CATAS ALTAS Corredor Espinhaço

RIO ACIMA
RPPN Serra do Caraça
7770000

7770000
SANTA BARBARA
NOVA LIMA

ALVINOPOLIS ÁREAS PRIORITÁRIAS DE CONSERVAÇÃO DA FAUNA ÁREAS PRIORITÁRIAS DE CONSERVAÇÃO DA FLORA


BRUMADINHO
NO CONTEXTO ESTADUAL NO CONTEXTO ESTADUAL

TO Região de Mariana / Ouro Preto TO

ITABIRITO
MT MT
BA BA

APA Cachoeira das Andorinhas

Serra da Moeda
Quadrilátero Ferrífero
MARIANA
MOEDA DF DF
GO GO

OURO PRETO
MG MG
7740000

7740000
BELO VALE ES ES

MS Parque Estadual do Itacolomi MS

Serra de Ouro Branco

RJ RJ
CONGONHAS SP SP

OURO BRANCO

JECEABA
1:11.270.000
PR
1:11.270.000
PR

0 100 200 400 0 100 200 400


km km
1:300.000 1:300.000
PIRANGA
Região de Diogo de Vasconcelos / Porto Firme
SAO BRAS DO SUACUI CONSELHEIRO LAFAIETE
ITAVERAVA
CATAS ALTAS DA NORUEGA
0 5 10 20 0 5 10 20
km km
QUELUZITA

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Convenções: Localização: Dados Técnicos: Convenções: Localização: Dados Técnicos:


ÁREAS PRIORITÁRIAS DE CONSERVAÇÃO ÁREAS PRIORITÁRIAS DE CONSERVAÇÃO
UTM - Fuso 23 - Sul Importância Biológica UTM - Fuso 23 - Sul
14°51'40"S

14°51'40"S
Importância Biológica Área de estudo do plano de manejo
Área de estudo do plano de manejo
MT
BA
DATUM HORIZONTAL: SIRGAS 2000 DA FAUNA MT
BA
DATUM HORIZONTAL: SIRGAS 2000 DA FLORA
Muito Baixa Limite do Parque Natural Municipal das Andorinhas Especial

: :
DF DF
Limite do Parque Natural Municipal das Andorinhas GO MERIDIANO CENTRAL: -45° GO MERIDIANO CENTRAL: -45°
Especial Escala: Fonte: Município de Ouro Preto Extrema Escala: Fonte:
Limite municipal MG MG
-IBGE Limite municipal Muito Alta -IBGE
Alta ES
INDICADAS -BIODIVERSITAS ES
INDICADAS -BIODIVERSITAS
20°52'20"S

20°52'20"S
Município de Ouro Preto MS Alta MS
-ZEE -ZEE
Muito Alta SP -AGB Peixe Vivo SP -AGB Peixe Vivo
PR
RJ Projeto: 145 Elaboração: 05 Potencial
PR
RJ Projeto: 145 Elaboração: 05
Extrema Corredor
47°45'20"O 41°44'40"O 35°44'0"O Formato: A3 Data: 02/09/2016 47°45'20"O 41°44'40"O 35°44'0"O Formato: A3 Data: 02/09/2016

> Mapa das áreas prioritárias para a conservação da fauna. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016. > Mapa das áreas prioritárias para conservação da flora. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016.

38 DIAGNÓSTICO RESUMO EXECUTIVO - PLANO DE MANEJO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS EM OURO PRETO 39
AER – Avaliação Ecológica Rápida Flora e vegetação

Os estudos do meio biótico foram desenvolvidos Para o desenvolvimento das amostragens de O Parque Natural Municipal das Andorinhas de altitudes mais elevadas. A ação antrópica
utilizando-se, principalmente, a metodologia campo de acordo com as práticas da AER está localizado em uma região ecotonal, na também produziu alguns campos e capoeiras
da Avaliação Ecológica Rápida. A AER é um foram selecionados nove pontos específicos em transição de dois biomas, a Mata Atlântica e (ANDRADE, 2000). Essa tipicidade da flora
método desenvolvido há mais de dez anos pela diferentes ambientes. Para isso foi realizado o o Cerrado. Essa condição de ecótone aliada a do Parque Natural Municipal das Andorinhas
The Nature Conservancy (TNC). Sua principal plano de amostragem envolvendo os técnicos e fatores abióticos, tais como topografia e varia- denota a importância de sua conservação.
característica é a associação dos aspectos da utilizando metodologias de geoprocessamento. ções edáficas, geológicas e geomorfológicas,
fauna e flora. determinam grandes variações nas formações
vegetais existentes na área (MAGALHÃES, Foram identificadas na região
R E SU LTA DO S E S P E RAD O S 1954; 1956; FERREIRA et al., 1978; BRANDÃO 315 espécies, reunidas em 85
et al. 1989). famílias, sendo 17 espécies
Caracterização da situação atual da biodiversidade no PNMA e dar subsídio no zoneamento e manejo voltados
para a conservação da biodiversidade.
ameaçadas de extinção. As
A vegetação é composta predominantemente famílias com maior riqueza de
P ROC E DIM EN TO S M E TO D O LÓ G I CO S por campos rupestres e florestas Montanas espécies são Asteraceae, Fabaceae
• Uniformização do conhecimento das equipes temáticas (mamíferos, avifauna, herpetofauna, ornitofauna, (IBGE, 1992), incluindo as florestas ripárias (Leguminosae), Melastomataceae,
entomofauna e vegetação) sobre a metodologia da Avaliação Ecológica Rápida e escolha dos sítios e trilhas com e matas de galeria, com regiões de tran- Rubiaceae e Myrtaceae.
base, principalmente, na distribuição dos macro-compartimentos do meio físico e na amostragem de diferentes
sição entre as diferentes fitofisionomias. Os
tipologias vegetais do parque;
campos rupestres predominam nas regiões
• Levantamentos de campo;
• Levantamentos de dados secundários visando complementar a caracterização de cada grupo temático e
identificar as lacunas do conhecimento de forma a orientar pesquisas futuras;
• Elaboração de relatórios temáticos, incluindo a caracterização dos grupos na Mata Atlântica, lista de espécies
ameaçadas de extinção e endêmicas, lista de espécies exóticas e invasoras e recomendações para o zoneamento e
para os programas de manejo;
• Proposição de zoneamento específico para o PNMA a partir dos resultados dos levantamentos de cada grupo.

QA 2
!
(
> Campo rupestre ferruginoso apresentando alto grau > Campos rupestres com grandes afloramentos rochosos
7750000

!
(
QA 4
Ri
od
de degradação ambiental pelo impacto da mineração de quartzito. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016.
as
Ve
lh
as
de bauxita. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016.

PMA9 QA3
!
(

PMA 6
!
( PMA 8
!
(
7748000

PMA 7
PMA 3 PMA 4 !
(
!
( !
(

PMA 1
PMA 5
QA 1 !
(
!
( PMA 2
!
(
!
(

654000 656000 658000 660000 662000 664000


Service Layer Credits: Please credit the NOAA National Centers for Environmental Information (NCEI).WARNING: These data not to be used for navigation. Although these dataare of high quality and useful for planning and modeling
purposes, theyare not suitable for navigation. For official navigation products,please refer to the U.S. nautical charts available from the NOAA Officeof Coast Survey: http://www.nauticalcharts.noaa.gov.
Source: Esri, DigitalGlobe, GeoEye, Earthstar Geographics, CNES/Airbus DS, USDA, USGS, AEX, Getmapping, Aerogrid, IGN, IGP, swisstopo, and the GIS User Community

Convenções: Localização: Dados Técnicos:


UTM - Fuso 23 - Sul PONTOS DE ANALISE
!
(
14°51'40"S

Pontos de análise de água

µ
BA DATUM HORIZONTAL: SIRGAS 2000
MT
!
( Pontos de análise GO
DF
MERIDIANO CENTRAL: -45°
Escala:
> Vegetação rupícola em afloramentos de quartzito. > Vegetação rupícola em afloramentos de quartzito.
Drenagem 1:30.000 Fonte:
MG -AGB
Rio das Velhas ES 0 300 600 1.200 -ZEE

Orquídeas rupícolas. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016. Pequenos arbustos, (em flor, Tibouchina heteromalla)
20°52'20"S

MS
m -Dados primários
Área de estudo do plano de manejo PNMA
SP
Limite PNMA
RJ Projeto: 145 Elaboração: 05
ocorrendo em fendas e depressões dos afloramentos, onde
PR

53°46'0"O 47°45'20"O 41°44'40"O 35°44'0"O Formato: A3 Data: 01/12/2016

acumula solo. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016.


> Mapa dos pontos de amostragem para AER. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016.

40 DIAGNÓSTICO RESUMO EXECUTIVO - PLANO DE MANEJO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS EM OURO PRETO 41
Mastofauna Ornitofauna

O levantamento de campo apresentou um total rios, uma encontra-se listada como ameaçada Com relação à ornitofauna a região de Ouro Apesar da ação antrópica e sua consequente
de nove espécies de mamíferos de médio e (vulnerável) na lista de Minas Gerais e do Brasil, Preto/Mariana foi identificada como impor- degradação em algumas áreas, principalmente
grande porte e seis de pequenos mamíferos não o guigó (C. nigrifrons), considerado espécie tante área para a conservação das aves da na porção norte do Parque, a UC ainda mantém
voadores, totalizando 15 espécies. Já para os endêmica de Mata Atlântica. A presença Mata Atlântica (BENCKE et al., 2006). A uma avifauna característica da região, com
dados secundários foram registradas 49 espé- dessas espécies raras na área do Parque pode ornitofauna do Alto Rio das Velhas apresenta destaque para espécies endêmicas da Mata
cies, sendo um desses registros considerado evidenciar que esses animais ainda usam a elevada riqueza, com o registro, até o presente, Atlântica e associadas às serras do Sudeste do
como duvidoso (Pantera onca – onça pintada), região como suporte às suas necessidades de de 238 espécies. Isso representa cerca de 25% Brasil. O turismo, apesar de ser uma atividade
dez como endêmicos da Mata Atlântica e nove vida. Apesar do cenário, a atual configuração, de todas as espécies de aves registradas em de baixo impacto, pode causar perturbação
táxons ameaçados. de fragmentação e presença de focos de quei- Minas Gerais. Destacam-se, além das espécies para a avifauna local. Por outro lado, essa ativi-
madas, e dos diferentes usos do solo, sugere ameaçadas de extinção, diversas endêmicas dade possui grande potencial para a educação
A fauna de mamíferos constitui-se de algumas um futuro cauteloso para a manutenção das da Mata Atlântica montana. Durante a amos- ambiental e incentiva ações de conservação
espécies generalistas, mas também apresentou espécies das mastofauna a médio e longo prazo. tragem efetuada em campo nas áreas internas da biodiversidade (PIVATO & SABINO, 2005;
táxons raros como Callicebus nigrifrons (guigó) e externas do Parque Natural Municipal das 2007).
e Leopardus sp. (gato-do-mato). Das espécies Andorinhas foram detectadas 131 espécies da
registradas no atual estudo por dados primá- avifauna, das quais 14 ainda não haviam sido
reportadas para o Alto Rio das Velhas.

> Cerradomys sp. (rato-do-mato) capturado durante o > Visualização de Cavia aperea (preá) durante o > Canário-do-mato (Myiothlypis flaveola). > Coleirinho (Sporophila caerulescens).
levantamento de pequenos mamíferos não voadores. levantamento de pequenos mamíferos não voadores. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016.
Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016.

> Registro de Cerdocyon thous (cachorro-do-mato) por > Pegada de Cuniculus paca (paca) – Registro de espécies > Picapauzinho-de-testa-pintada (Veniliornis maculifrons). > Saíra-douradinha (Tangara cyanoventris).
armadilhas fotográficas. Registro de espécies de mamíferos de mamíferos de médio e grande porte, por diferentes Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016.
de médio e grande porte, por diferentes metodologias. metodologias. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016.
Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016.

42 DIAGNÓSTICO RESUMO EXECUTIVO - PLANO DE MANEJO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS EM OURO PRETO 43
Herpetofauna Entomofauna – Odonatas Análise integrada da AER

Os componentes mais conhecidos desse grande As libélulas são excelentes organismos modelo A AER combina o trabalho simultâneo de direção, os resultados também evidenciam que
grupo de vertebrados são os sapos, rãs, pere- para o estudo da qualidade ambiental devido a pesquisadores de diferentes áreas. Portanto, a UC abriga um número relativamente baixo
recas, cobras, lagartos, tartarugas, cágados e sua resposta as alterações ambientais (CORBET, o objetivo da metodologia é respeitar a análise de espécies ameaçadas.
crocodilos. Inseridas na herpetofauna estão 1999). Elas foram utilizadas como indicadores própria de cada área de estudo, mas promover
muitas espécies de valor cultural (por exemplo, para o monitoramento do habitat, da quali- a interação entre os grupos temáticos para Foram evidenciadas 17 espécies que se encon-
as serpentes) e econômico. Apesar de serem dade da água e na seleção e priorização de garantir o conhecimento da relação ecológica tram listadas como ameaçadas do grupo da flora
considerados animais resistentes e pouco sítios para a conservação aquática (SIMAIKA entre eles. As informações sobre essas variáveis e um táxon ameaçado do grupo de mamíferos.
susceptíveis, muitas espécies do grupo apre- & SAMWAYS, 2009, 2011). Além disso, as foram obtidas por meio dos resultados dos Para os demais grupos não foram apresentadas
sentam grande sensibilidade a modificações libélulas são predadoras altamente eficazes, diagnósticos realizados nos pontos amostrais espécie ameaçadas na região do estudo. Quando
ambientais. tanto as formas adultas quanto as ninfas, distribuídos na área do PNMA. analisados os pontos de amostragem separada-
contribuindo para o equilíbrio ecológico e mente, no ponto PMA8 foi observada a maior
A área de estudo deste diagnóstico apresenta ajudando no controle biológico de mosquitos Para cada grupo foram observados os seguintes quantidade de espécies que correm algum risco
uma considerável quantidade de remanes- vetores de doenças (COSTA et al., 2012). aspectos: de extinção (n = 13), seguido dos pontos PMA7
centes florestais, que possibilitam abrigar uma (n = 10) e PMA9 (n = 9). Duas áreas amostradas
diversidade de anfíbios e répteis que merece »» Riqueza não apresentaram nenhuma espécie ameaçada
destaque. Segundo ZEE (2010), esta área está A partir dos dados coletados e das »» Diversidade (PMA2 e PMA5).
categorizada como de “MUITO ALTA” priori- observações realizadas em campo »» Endemismos
dade de conservação para anfíbios e répteis, em foram encontradas 36 espécies »» Espécies raras Seguindo a mesma tendência das espécies
função do grau de endemismos e riqueza total de libélulas: 18 da subordem »» Espécies ameaçadas ameaçadas, o levantamento florístico registrou
de espécies, presumindo-se que a ocupação Zygoptera, 18 da Subordem maior número de espécies raras em comparação
indiscriminada da área poderá acarretar em Anisoptera. A comunidade foi De maneira geral o PNMA, considerando-se com os demais. Os estudos da mastofauna
perda de biodiversidade. Sendo assim, os dados caracterizada por apresentar os grupos de vertebrados (herpetofauna, registraram três espécies consideradas de
secundários aqui apresentados servem de bali- grande número de espécies raras: ornitofauna e mastofauna), invertebrados difícil visualização (C. brachyurus, Leopardus
zamento para futuros estudos. 18 espécies (50%) apresentaram (odonatas) e a flora, apresentou uma biodi- sp. e C. nigrifrons). Para o grupo dos Odonatas
abundância entre um e dez versidade considerada mediana. Vale destacar foi registrada uma ocorrência de espécie nova
Considerando-se os registros primários, indivíduos. Foram encontrados o grupo de aves, uma vez que foram verificados para a ciência (Heteragrion sp.), observada nas
foram registradas nove espécies na Unidade indivíduos das espécies raras novos registros ornitofaunísticos previamente proximidades do ponto PMA9. Para os grupos
de Conservação no período de seca, sendo que Minagrion canaanense Santos, não detectados no Alto Rio das Velhas. Em de répteis e anfíbios não foram apontadas espé-
este número saltou para 24 espécies durante (1967) e Perilestes fragilis Hagen relação à diversidade florística, os campos cies de rara ocorrência na região do estudo.
o período chuvoso, que oferece um número in Selys, (1862), o que sugere rupestres presentes na área do Parque contri-
maior de recursos para as espécies. que os ambientes estejam bem buíram significativamente para uma elevada Foi observado na área da UC e no seu entorno
preservados. diversidade na área. Em relação à presença de um total de 22 espécies endêmicas (avifauna
Apesar de observada a presença de algumas espécies raras e endêmicas, durante os estudos = 21 espécies; mastofauna = uma espécie),
espécies em atividade durante a seca, essa do meio biótico pôde-se concluir que a região sendo de ocorrências exclusivas do bioma de
presença se intensifica com a chegada do Na última coleta realizada em novembro, no abriga um número relativo baixo. Entretanto, Mata Atlântica (n = 18) e de áreas de topo de
período chuvoso, quando a oferta de recursos ponto QA 3, foi encontrada uma outra espécie com a continuidade de estudos seria possível montanha (n = 3). Os demais grupos estudados
alimentares e de ambientes para reprodução do gênero Heteragrion sp. 1, ainda não identifi- detectar novas espécies consideradas raras e/ não apresentaram endemismos. O ponto com
aumenta. Com o aumento de recurso a maioria cada. Esses achados sugerem que a diversidade ou endêmicas. maior registro de espécies endêmicas foi o
das espécies inicia o seu período reprodutivo, de libélulas na área do Alto Rio das Velhas, PMA9, com três espécies de aves e uma de
realizando deslocamentos, demarcações de em especial na área do PNMA, deve ser muito A região do PNMA apresenta grande potencial mamífero. Os pontos amostrais PMA3, PMA6
território e interações com outros competi- maior do que a encontrada, com potencial de para abrigar espécies que não são comuns, e PMA8 apresentam três espécies endêmicas.
dores por parceiros. existência de espécies raras e endêmicas. já que apresenta diferentes fisionomias e Apenas no ponto PMA7 não foram registradas
também conectividades com outros fragmentos espécies endêmicas.
importantes no contexto estadual. Na mesma

44 DIAGNÓSTICO RESUMO EXECUTIVO - PLANO DE MANEJO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS EM OURO PRETO 45
A região do estudo apresentou uma riqueza de tamento florístico apenas o ponto PMA5 teve
espécies de média a alta. A riqueza de aves que riqueza pouco expressiva. Os pontos PMA1,
ocorrem na região do estudo foi considerada PMA6, PMA7, PMA8 e PMA9 registraram DIVERSIDADE DE ESPÉCIES DISTRIBUÍDAS POR GRUPO TAXONÔMICO PRESENTES NA REGIÃO
elevada praticamente em todos os pontos amos- maiores riquezas e os pontos PMA2, PMA3 e DO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS, OURO PRETO, MINAS GERAIS
trados, sendo que apenas no ponto PMA3 ela PMA4 riquezas médias. Os pontos com maiores
foi estimada como média. O grupo de odonatas riquezas, considerando todos os grupos estu- PONTOS AER FLORA ODONATAS HERPETOFAUNA ORNITOFAUNA MASTOFAUNA TOTAL

e mamíferos apresentaram riqueza baixa, sendo dados, foram PMA1, PMA7 e PMA8. A análise
PMA1 ALTA BAIXA MÉDIA MÉDIA BAIXA MÉDIA
que para odonotas apenas o ponto PMA8 foi de diversidade foi semelhante à da riqueza,
considerado com alta riqueza e, para a masto- sendo a ornitofauna e a flora os grupos mais PMA2 MÉDIA BAIXA MÉDIA MÉDIA BAIXA MÉDIA
fauna, os pontos PMA1 e PMA7 apresentaram diversos, seguido da herpetofauna (diversidade
riqueza média. Todos os pontos amostrados, média). Já os mamíferos e os odonatas apre- PMA3 ALTA BAIXA MÉDIA BAIXA BAIXA BAIXA
considerando anfíbios e répteis, apresentaram sentaram uma baixa diversidade de espécies.
PMA4 MÉDIA BAIXA MÉDIA MÉDIA BAIXA MÉDIA
uma riqueza média de táxons. Já para o levan-
PMA5 BAIXA BAIXA MÉDIA MÉDIA BAIXA BAIXA

PMA6 ALTA BAIXA MÉDIA MÉDIA BAIXA MÉDIA


RIQUEZA DE ESPÉCIES DISTRIBUÍDAS POR GRUPO TAXONÔMICO PRESENTES NA REGIÃO
DO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS, OURO PRETO, MINAS GERAIS
PMA7 ALTA BAIXA MÉDIA MÉDIA BAIXA MÉDIA

PONTOS AER FLORA ODONATAS HERPETOFAUNA ORNITOFAUNA MASTOFAUNA TOTAL PMA8 ALTA ALTA MÉDIA BAIXA BAIXA MÉDIA

PMA1 ALTA BAIXA MÉDIA ALTA MÉDIA ALTA PMA9 ALTA ALTA MÉDIA MÉDIA BAIXA MÉDIA

PMA2 MÉDIA BAIXA MÉDIA ALTA BAIXA MÉDIA > Fonte: Myr Projetos, 2016.

PMA3 MÉDIA BAIXA MÉDIA MÉDIA BAIXA MÉDIA Pode-se observar que na área de estudo não domínios morfoclimáticos e pelas diferenças
PMA4 MÉDIA BAIXA MÉDIA ALTA BAIXA MÉDIA foi registrado um número elevado de espécies altitudinais que a UC abriga. Ademais, o Parque
ameaçadas, bem como de espécies raras e/ou Natural Municipal das Andorinhas apresenta
PMA5 BAIXA BAIXA MÉDIA ALTA BAIXA BAIXA endêmicas, em geral. Por outro lado, é obser- um papel preponderante na paisagem, uma
vada uma riqueza e diversidade de espécies vez que forma uma grande conectividade com
PMA6 ALTA BAIXA MÉDIA ALTA BAIXA MÉDIA
consideráveis para a região, explicada em parte outros fragmentos e unidades de conservação,
PMA7 ALTA BAIXA MÉDIA ALTA MÉDIA ALTA pela heterogeneidade ambiental presente, pelos além de sua importância hídrica.

PMA8 ALTA ALTA MÉDIA ALTA BAIXA ALTA

PMA9 ALTA BAIXA MÉDIA ALTA BAIXA MÉDIA

> Fonte: Myr Projetos, 2016.

46 DIAGNÓSTICO RESUMO EXECUTIVO - PLANO DE MANEJO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS EM OURO PRETO 47
PRE SSÕ E S E AME AÇ AS

As principais pressões e ameaças identificadas O grande fluxo de visitação, aliado à falta de


RESUMO DAS ANÁLISES INTEGRADAS DO MEIO BIÓTICO DURANTE O ESTUDO NA REGIÃO
DO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS, OURO PRETO, MINAS GERAIS na área do Parque, bem como no seu entorno, conscientização dos usuários, está causando um
pelos diferentes estudos do meio biótico, foram acúmulo de lixo em áreas de cachoeiras e trilhas
PONTOS AER AMEAÇADAS RARAS ENDEMISMO RIQUEZA DIVERSIDADE TOTAL a presença de focos de queimadas e supressão dentro e fora da UC, além do uso e abertura de
de vegetação, que podem levar à fragmen- novas trilhas para a prática de esporte como
PMA1 BAIXA BAIXA BAIXA ALTA MÉDIA MÉDIA tação ambiental e potencializar os efeitos de motocross, que pode potencializar os efeitos
PMA2 BAIXA BAIXA BAIXA MÉDIA MÉDIA BAIXA borda. Outro aspecto é a presença de animais erosivos e o afugentamento de fauna. A conta-
domésticos e exóticos, como cães e gatos, que minação de cursos de água com o lançamento
PMA3 BAIXA BAIXA BAIXA MÉDIA BAIXA BAIXA podem ser predadores da fauna silvestre, além de efluentes também é uma grande ameaça
de serem potenciais transmissores de doenças observada no Parque, devido à proximidade
PMA4 BAIXA BAIXA BAIXA MÉDIA MÉDIA BAIXA
para animais nativos. A presença de gado e de áreas urbanas.
PMA5 BAIXA BAIXA BAIXA BAIXA BAIXA BAIXA cavalos na região também foi comum. O intenso
deslocamento desses animais nas trilhas e em
PMA6 BAIXA BAIXA BAIXA MÉDIA MÉDIA MÉDIA áreas de vegetação nativa favorece a propagação
de parasitas, como o carrapato.
PMA7 ALTA ALTA BAIXA ALTA MÉDIA ALTA

PMA8 ALTA ALTA BAIXA ALTA MÉDIA ALTA

PMA9 ALTA ALTA BAIXA MÉDIA MÉDIA ALTA

> Fonte: Myr Projetos, 2016.

> Evidências de extração de material pedológico. > Ponto de contaminação por esgoto proveniente da área
Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016. urbanizada. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016.
PMA9
!
(

PMA 6
!
(
PMA 8
!
(
7748000

PMA 7
!
(
PMA 3 PMA 4
!
( !
(

PMA 1
!
( PMA 5

> Armadilha de caça na área interna do Parque. > Animais domésticos observados no Parque.
!
(

PMA 2

Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016.
!
(
7746000

654000 656000 658000 660000


Service Layer Credits: Please credit the NOAA National Centers for Environmental Information (NCEI).WARNING: These data not to be used for navigation. Although these dataare of high quality and useful for planning and modeling purposes, theyare not suitable for navigation. For official navigation products,please refer to the U.S. nautical charts available from
the NOAA Officeof Coast Survey: http://www.nauticalcharts.noaa.gov.
Source: Esri, DigitalGlobe, GeoEye, Earthstar Geographics, CNES/Airbus DS, USDA, USGS, AEX, Getmapping, Aerogrid, IGN, IGP, swisstopo, and the GIS User Community

Convenções: Localização: Dados Técnicos:


UTM - Fuso 23 - Sul RESULTADO DO CRUZAMENTO DA AER
14°51'40"S

µ
!
( Pontos de análise AER BA DATUM HORIZONTAL: SIRGAS 2000
MT
GO
DF
MERIDIANO CENTRAL: -45°
Limite PNMA Escala: Fonte:
1:20.000
MG -ZEE
Relevância ambiental ES 0 200 400 800 -Dados primários
20°52'20"S

Alto MS m
SP

PR
RJ Projeto: 145 Elaboração: 05
Baixo 53°46'0"O 47°45'20"O 41°44'40"O 35°44'0"O Formato: A3 Data: 21/02/2017

> Mapa com os resultados dos cruzamentos da AER. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016.

> Áreas observadas com presença de queimadas no Parque. > Evolução de processos erosivos na estrada de acesso
Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016. ao PNMA. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2016.

48 DIAGNÓSTICO RESUMO EXECUTIVO - PLANO DE MANEJO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS EM OURO PRETO 49
PLANEJAMENTO
ESTRATÉGICO

B aseada nos resultados encontrados em


campo, nas oficinas com a comunidade e
na legislação vigente foi realizada uma análise
e, posteriormente, o planejamento ecológico
do Parque, identificando as ameaças e poten-
cialidades e apontando para ações práticas que
venham garantir a conservação da unidade a
curto, médio e longo prazos.

Os produtos e processo de planejamento que


constituíram os planos estratégicos do Parque
foram baseados nas seguintes premissas: obje-
tivo, missão, visão de futuro e normas.

51
MIS SÃO DO PARQ UE
Proteger as nascentes mais altas do rio das Velhas, assim como todas as riquezas
e a diversidade ambiental local, atingindo satisfatoriamente seus objetivos de

O BJ E TIVOS D O PA RQUE criação, além de se manter como referência, em gestão e visitação, para toda a
bacia do Velhas e com legítimo reconhecimento da comunidade.
Preservar os ambientes naturais como a mata atlântica e os campos
rupestres da região onde estão localizadas as nascentes mais altas
do rio das Velhas, que contribui significativamente na captação
VISÃO DE FUTURO DO PARQ UE
de água do sistema de abastecimento da Região Metropolitana
de Belo Horizonte, além de se configurar como uma importante 1. Ter o reconhecimento da bacia do rio das Velhas como uma UC de referência;
sub-bacia do rio São Francisco. É objetivo do Parque, também, a
2. Manter um sistema integrado de áreas protegidas com as demais unidades
melhoria da qualidade de vida das populações locais por meio de
de conservação do entorno;
um patrimônio natural de reconhecido valor ecológico, histórico,
cultural, paisagístico e turístico, favorecendo a realização de 3. Ter o reconhecimento da sociedade sobre a importância da conservação
pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação das nascentes do rio das Velhas;
e interpretação ambiental, de recreação em contato com a natureza
e de ecoturismo. 4. Promover o planejamento, implantação e operação de grandes equipamentos
turísticos na área do Parque;

5. Promover a utilização pública planejada e com responsabilidade social.

52 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO RESUMO EXECUTIVO - PLANO DE MANEJO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS EM OURO PRETO 53
NORM AS G E RA I S PA RA O PA RQ U E »» Deverá ser elaborado um Plano de Manejo »» O uso do fogo é estritamente proibido por
Espeleológico, visto que conforme o Art. colocar em risco a integridade dos recursos
NORMAS GERAIS RELATIVAS À ADMINISTRAÇÃO, 6, inciso I, da Resolução CONAMA Nº naturais da unidade.
FISCALIZAÇÃO E PROTEÇÃO DO PNMA 347/2004 a utilização turística, religiosa e
cultural de cavidades deverá seguir diretrizes »» É de responsabilidade da administração do
Esse conjunto de normas é direcionado às condutas a serem seguidas em relação à administração, do plano elaborado. Parque implantar toda a sinalização neces-
fiscalização e proteção do Parque. sária para propiciar o acesso seguro e com
»» Conforme o Art. 31 da Lei nº 9.985/2000, é acessibilidade adequada aos atrativos do
proibida a inserção de espécies exóticas em Parque, a fim de evitar a abertura de atalhos e
»» A fiscalização da unidade deverá ser perma- »» Para tomada de decisão da equipe de gestão unidades de conservação. trilhas irregulares.
nente e sistemática, com realização de rondas do PNMA deverá sempre ser considerado o
patrimoniais 24 horas por dia e todos os dias zoneamento da unidade, os resultados de »» É vedada a construção de quaisquer obras »» Em situações emergenciais poderá haver
da semana. pesquisas científicas, o monitoramento dos de engenharia que não sejam de interesse da pousos de helicóptero nas áreas pré-defi-
impactos e dos fatores de risco para o manejo unidade, tais como rodovias, barragens, aque- nidas como “prioritárias para operações
»» A equipe de segurança interna deverá da Unidade de Conservação. dutos, oleodutos, linhas de transmissão, entre emergenciais”.
manter um canal de comunicação direta outras. Casos omissos devem ser deliberados
com a Polícia Militar, Corpo de Bombeiros »» A equipe gestora do Parque deverá promover pela Secretaria de Meio Ambiente de OP. »» A introdução ou a reintrodução de espécies da
e Guarda Municipal para a solução de even- capacitação continuada no que diz respeito flora ou da fauna somente serão permitidas
tuais problemas e conflitos. às técnicas de manejo, monitoramento de »» São permitidas obras de manutenção das quando autorizadas pelo órgão regulador e
impactos, manutenção de trilhas, técnicas de estradas existentes, com os cuidados necessá- orientadas por projeto específico.
»» A portaria 1 (entrada principal do PNMA), mínimo impacto em áreas naturais, atendi- rios para não colocar em risco a preservação
localizada no Morro São Sebastião, será mento ao público, entre outras. das áreas naturais do PNMA. »» Os gestores da UC têm poder de embargo
destinada aos acessos de carro; a portaria 2 de atividades de terceiros que determinem
(Baú) será destinada aos pedestres e ciclistas »» A administração do PNMA deverá implantar »» A abertura de novas estradas e trilhas está riscos iminentes de acidentes ambientais por
e a portaria 3, localizada no Morro São João, medidas de segurança, incluindo fechamento permitida somente em caso de necessidades inconformidade de procedimentos ou pelo
também será destinada ao acesso de carro. de áreas, vigilância, instalação de placas de emergenciais e/ou sob outorga ou anuência da não cumprimento das medidas de controle
Não é permitido utilizar atalhos e/ou áreas advertência, equipamentos de acessibilidade administração do Parque e sob apresentação ambiental definidas nas autorizações de
interditadas para entrar no Parque. e outras formas de prevenção, sempre quando de estudos técnicos. operação.
necessário e condizente com os objetivos do
»» Será de responsabilidade da equipe de admi- Parque. »» Os resíduos sólidos do PNMA devem ser »» É de responsabilidade da administração do
nistração o controle sobre a entrada e saída dispostos em recipientes apropriados de PNMA a implantação de todos os programas
dos visitantes. »» A administração da UC deverá desenvolver e acordo com cada resíduo e em abrigos espe- de manejo previstos nesse plano de manejo.
implantar ações para a gestão da visitação, a cíficos, evitando-se o contato com a fauna Vale ressaltar que as normas aqui propostas
»» Todas as entradas (portarias) deverão contar fim de assegurar que os usos e as atividades nativa do PNMA. não se sobrepõem à legislação pertinente
com um porteiro durante todo o expediente realizadas na UC sejam condizentes com as vigente. Ao contrário, existe uma observância,
de visitação, assim como infraestrutura básica normas específicas para cada área e que os »» É proibido o lançamento de quaisquer obediência e hierarquização de normas.
para tal. impactos negativos sobre os recursos sejam produtos químicos, efluentes ou resíduos
minimizados. sólidos não tratados nos recursos hídricos do »» Não será permitido corte/supressão de vege-
»» O horário de funcionamento do PNMA será PNMA. tação, coleta ou captura de espécimes vegetais
das 07h às 17h, cabendo à sua administração »» Em casos específicos, a administração da UC ou animais, com exceção à realização de
esse controle. deverá estabelecer um sistema de agendamento »» Os efluentes gerados com a operação do pesquisa científica (com a devida autorização
de visitação para evitar o excesso de visitantes. PNMA deverão receber tratamento adequado dos órgãos competentes). Nesses casos a admi-
»» Cabe à administração do PNMA incentivar de acordo com a legislação vigente para não nistração do Parque tem autoridade para
a realização de expedições de caráter técnico haver contaminação dos recursos hídricos, intervir se necessário.
visando o levantamento de subsídios para o prevendo-se tratamento com tecnologias
planejamento e gestão da visitação na área. alternativas de baixo impacto.

54 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO RESUMO EXECUTIVO - PLANO DE MANEJO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS EM OURO PRETO 55
NORMAS GERAIS RELATIVAS AO USO PÚBLICO

Em casos de necessidade de modificação de alguma atividade prevista no plano de manejo O planejamento e a gestão da visitação pública deverão estar de acordo com os obje-
poderá ser elaborado um projeto específico observando os seguintes critérios: tivos de manejo da UC. Dessa forma, poderão ser consideradas múltiplas formas de orga-
nização, tais como: visitação individual, visitação em grupos espontâneos, visitação em
1. Somente serão admitidos projetos que ocasionem ajustes nas atividades já previstas no grupos organizados de forma não comercial e visitação organizada comercialmente.
plano de manejo dessa Unidade de Conservação se esses se direcionarem para a proteção
da Unidade;
»» A visitação deve ser promovida de forma »» Os veículos deverão transitar em baixas
2. As novas atividades deverão se adequar ao zoneamento existente; democrática, possibilitando o acesso de todos velocidades, sempre seguindo as orientações
os segmentos sociais. dispostas em placas, e é proibido o uso de
3. Fatos novos, não previstos no plano de manejo, tendo como indicativo a necessidade de buzinas.
novas alternativas;
»» É obrigatório apresentar o documento que
4. Mediante aprovação do Conselho Consultivo do PNMA. autoriza a permanência no Parque e/ou de »» São proibidos o transporte, comercialização
identificação pessoal, quando solicitado. e o consumo de bebida alcoólica, além de
quaisquer outras substâncias consideradas
»» São proibidas gravações de nomes, datas ou entorpecentes no interior do PNMA. A admi-
sinais nas pedras, árvores, imóveis, placas ou nistração do Parque tem autoridade para
NORMAS GERAIS RELATIVAS AOS outros bens da Unidade de Conservação. intervir em casos necessários.
PROPRIETÁRIOS E MORADORES
»» São proibidos o ingresso e a permanência na »» É proibida a atividade de motocross em toda
O PNMA, conforme seus instrumentos legais de criação, é de posse e domínio públicos. Unidade de pessoas portando armas, mate- a área do Parque, por comprometer o equi-
Dessa forma, as áreas particulares incluídas em seus limites devem ser desapro- riais ou instrumentos destinados à caça, pesca líbrio ecológico do local, salvo em casos de
priadas. Nesse sentido, até que se regularize a situação fundiária das áreas do Parque, ou a quaisquer outras atividades prejudiciais manutenção e fiscalização do Parque, neces-
os moradores e proprietários ali existentes deverão seguir as normas aqui estabelecidas. à fauna ou à flora. sidades emergenciais ou pesquisas científicas,
em que deverão ser utilizadas as trilhas já
»» As atividades agropecuárias e/ou de silvicul- »» Não será permitida a supressão vegetal, »» O Parque permanecerá aberto todos os dias, existentes.
turas atualmente desenvolvidas pelos proprie- tampouco a promoção de queimadas na área no período das 07h às 17h, sendo proibido
tários no interior do PNMA não poderão ser de abrangência do PNMA. o ingresso ou permanência em suas depen- »» São permitidas as atividades de ciclismo
expandidas e/ou ocupar novas áreas. dências fora desse intervalo. Salvo em casos e mountain bike desde que realizadas nas
»» Não será permitida a caça predatória dentro necessários, como pesquisas e resgates e sob trilhas já existentes e demarcadas nas zonas
»» Os proprietários e moradores deverão, a da UC, cabendo às penalidades previstas pela a autorização da administração do Parque. adequadas.
curto e médio prazo, adequar suas atividades legislação vigente.
e posturas consideradas não compatíveis à »» Animais, plantas, rochas, frutos e sementes »» A prática esportiva deverá respeitar as áreas
preservação da UC a fim de não comprometer »» Não poderão ser abertas novas trilhas e/ou encontradas no Parque fazem parte do demarcadas para tal.
seus objetivos de criação. estradas sem o conhecimento ou outorga da ambiente, onde devem permanecer. A coleta
administração do Parque. desses itens é crime previsto em lei (Lei »» Nas práticas esportivas de escalada e rapel
»» Atividades, procedimentos ou posturas Federal nº 9985/00). devem ser priorizadas as características
consideradas incompatíveis, sem modo de »» Não será permitido corte/supressão de vege- originais das vias e grampeações existentes,
adequação, deverão ser extintas. tação, coleta ou captura de espécimes vege- »» A caça, pesca, coleta e apanha de espécimes evitando-se novas grampeações em trechos
tais ou animais com exceção à realização de da fauna e da flora são atividades proibidas onde haja possibilidade de utilização de
»» Não será permitido o plantio de espécies pesquisa científica (com a devida autorização em todas as zonas de manejo, ressalvadas novas técnicas de progressão ou equipamento
exóticas e/ou transgênicas no interior da dos órgãos competentes). aquelas com finalidades científicas, desde que de proteção móvel.
UC. autorizadas pelo órgão regulador.
»» Quando houver necessidade de novas gram-
»» Não será permitida a criação de animais »» É permitida a atividade de pesquisa cientí- peações, devem ser utilizados equipamentos
domésticos dentro dos limites do PNMA. fica, desde que autorizada previamente pela de alta durabilidade, garantindo-se à segu-
administração do Parque. rança da prática esportiva e a minimização
de interferências no ambiente natural.

56 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO RESUMO EXECUTIVO - PLANO DE MANEJO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS EM OURO PRETO 57
»» As práticas esportivas jamais poderão »» É proibida a introdução de espécies exóticas
comprometer os objetivos de criação da em unidades de conservação (Lei Federal
UC. 9985/00).

»» A utilização de áreas para banho só será


permitida em regiões previamente estabele-
»» É proibido danificar o patrimônio material
ou natural do Parque.
ZONEAMENTO
cidas em acordo com a administração da UC
e em compatibilidade com o zoneamento. »» É proibida a utilização de sabão, detergentes
ou outros produtos não-biodegradáveis nos
»» O Parque não possui área de camping, cursos d’água.
portanto essa atividade para fins recreativos
é proibida. »» Não é permitida a permanência ou circulação
de quaisquer tipos de animais domésticos e
»» Não é permitido acampamentos nas áreas exóticos, exceto cães-guia.
do PNMA (salvo acampamentos primitivos).
Casos fortuitos devem ser analisados pela »» São estritamente proibidos a promoção de
equipe de gestão do Parque e pelo Conselho fogo, soltar balões ou queimadas na área do
Consultivo.

»» São permitidos os acampamentos primitivos


Parque.

»» Os usuários do Parque deverão atentar aos


O Parque foi dividido em oito zonas.
Ressalta-se que devido a diferentes meto-
dologias, é previsível a discordância entre a área
para fins de pesquisas científicas ou necessi- tipos de alimento que serão consumidos fora mapeada neste estudo e a área oficial do Parque em
dades especiais, nunca para fins recreativos. das áreas de churrasco para evitar a conta- seu decreto de criação. No entanto, essa diferença
Acampamentos primitivos são aqueles cuja minação e poluição da área e dos recursos não se torna significativa para os devidos fins.
interferência no ambiente seja mínima, sem naturais.
o uso de substâncias químicas ou tóxicas
e estruturas ou equipamentos que possam »» É expressamente proibido alimentar os ZONAS ÁREA % ÁR E A
DEFINIDAS (HA) TOTA L
causar degradação ambiental. animais silvestres.
Zona intangível 115,70 20,94
»» São proibidos gritos, barulhos, provocar »» Os frequentadores deverão recolher seus resí- Zona primitiva 307,27 55,61
estampidos ou utilizar aparelhagem de som duos, inclusive papel higiênico, e descartá-los
Zona de uso conflitante 2,25 0,41
em alto volume. Dê preferência aos sons da adequadamente, minimizando os impactos
natureza. ambientais decorrentes da visitação. Zona de recuperação 6,61 1,20

Zona de uso extensivo 34,26 6,20


»» Caçar, pescar e molestar animais silvestres é »» Não será permitido corte/supressão de vege-
Zona de uso intensivo 82,07 14,85
crime previsto em lei (Lei Federal 9985/00). tação, coleta ou captura de espécimes vege-
Essas práticas são expressamente proibidas tais ou animais com exceção à realização de Zona de uso especial 4,45 0,80
dentro do PNMA. pesquisa científica (com a devida autorização Zona de ocupação
94,32 17,07
dos órgãos competentes). temporária*

*As áreas desse zoneamento estão


sobrepostas a outros zoneamentos.

58 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 59
653400 654000 654600 655200 655800 656400 657000 657600 658200 658800 659400 660000 660600

7749600
7748900
7748200
7747500

Zonas
Zona intangível

Zona primitiva
7746800

Zona de uso conflitante

Zona de recuperação

Zona de uso extensivo

Zona de uso intensivo

Zona de uso especial


7746100

Zona de Ocupação Temporária

Service Layer Credits: Please credit the NOAA National Centers for Environmental Information (NCEI).WARNING: These data not to be used for navigation. Although these dataare of high quality and useful for planning and modeling purposes, theyare not suitable for navigation. For official navigation products,please refer to the U.S. nautical charts available from
the NOAA Officeof Coast Survey: http://www.nauticalcharts.noaa.gov.
Source: Esri, DigitalGlobe, GeoEye, Earthstar Geographics, CNES/Airbus DS, USDA, USGS, AEX, Getmapping, Aerogrid, IGN, IGP, swisstopo, and the GIS User Community

Convenções: Localização: Dados Técnicos:


UTM - Fuso 23 - Sul ZONEAMENTO
14°51'40"S

µ
Rio das Velhas MT
BA DATUM HORIZONTAL: SIRGAS 2000
GO
DF
MERIDIANO CENTRAL: -45°
Curso d'água Escala: 1:20.000 Fonte:
MG -AGB
Limite PNMA ES 0 200 400 800 -ZEE
m
20°52'20"S

MS -PMOP
Estradas e acessos SP
-Fundação Gorceix
PR
RJ Projeto: 145 Elaboração: 05 -Dados primários

53°46'0"O 47°45'20"O 41°44'40"O 35°44'0"O Formato: A3 Data: 03/07/2017

> Mapa de zoneamento do PNMA. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2017.

60 ZONEAMENTO RESUMO EXECUTIVO - PLANO DE MANEJO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS EM OURO PRETO 61
> Critérios para vocação do zoneamento. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2017.
TEMPORÁRIA
OCUPAÇÃO
ZONA DE
ZONA DE USO ZONA DE USO ZONA DE USO
INTENSIVO ESPECIAL
Para a definição da vocação e normatização de cada zona foram considerados os critérios propostos

EXTENSIVO
ÁREAS ANALISADAS
pelo IBAMA (2002), além de atributos específicos da área do Parque. A escala utilizada para mensurar
a vocação de cada área em relação aos critérios escolhidos foi:

»» Alta: para as áreas onde já existe ocorrência Desse modo foi definida uma matriz que levou
dos critérios ou onde eles podem ser explo- em consideração os aspectos observados,

ZONA DE
RECUPE-
RAÇÃO
rados, otimizando o manejo do Parque; principalmente na fase de diagnóstico desse

Baixa
Plano de Manejo. O objetivo era indicar as
»» Média: para áreas onde há pouca ocor- aptidões de cada zoneamento, dando atenção às
rência dos critérios, mas que ainda assim especificidades de cada área, mas promovendo

CONFLITANTE
existe vocação; a interação entre elas para garantir as relações

DE USO
ZONA
ecológicas entre o meio natural e os visitantes.
»» Baixa: para áreas onde não há ocorrência

Média
dos critérios e não há aptidão e vocação Foram, então, definidos os limites de cada zona
para tal ocorrência. a ser aplicada no PNMA. Por se tratar de uma

PRIMITIVA
UC de proteção integral as zonas de maior grau

ZONA
de proteção cobriram áreas percentualmente
maiores do que as zonas de maior uso pelo
público ou pela administração da unidade.

Alta
INTANGÍVEL
ZONA

Grau de conservação da vegetação

Potencial para conscientização

LEGENDA
Riqueza e/ou diversidade de
Potencial de conectividade

Presença de infraestrutura
Nível de pressão antrópica

Suscetibilidade ambiental
CRITÉRIOS

Variabilidade ambiental
Presença de população
Potencial de visitação
Grau de intervenção

Representatividade
Gradação de uso

Uso conflitante
Acessibilidade

ambiental

espécies
62 ZONEAMENTO RESUMO EXECUTIVO - PLANO DE MANEJO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS EM OURO PRETO 63
CARACTERIZAÇÃO GERAL
DA ZONA INTANGÍVEL

Área 115,70 ha

ZONA INTAN G Í VE L E L E M E NTOS F UNDA M E NTA I S PA R A C R I AÇ ÃO


»» Grau de conservação da vegetação: áreas com menor grau de degradação da flora, vegetação,
Aquela onde a primitividade da natureza dades humanas regulamentadas. Essa zona é fauna e dos solos.
permanece a mais preservada possível, não dedicada à proteção integral de ecossistemas,
»» Representatividade: presença de espécies em extinção, em perigo de extinção, raras, endêmicas,
sendo toleradas quaisquer alterações humanas, dos recursos genéticos e ao monitoramento
frágeis e de sítios de reprodução.
representando o mais alto grau de preservação. ambiental. O objetivo básico do manejo é a
»» Riqueza e diversidade: áreas com alto grau de riqueza e diversidade de espécies vegetais e
Funciona como matriz de repovoamento de preservação, garantindo a evolução natural
animais.
outras zonas, onde já são permitidas ativi- (IBAMA, 2002).
»» Potencial de conectividade: essas áreas estão conectadas a maciços florestais que extrapolam os
limites do Parque e se conectam a outras áreas de preservação.
»» Variabilidade ambiental: a identificação da compartimentação da paisagem é fundamental
655800 656400 657000 657600 658200 658800
para a análise e explicação dos elementos das características naturais.

AT I V I DA D E S PE R M I T I DA S
7749600

»» As atividades humanas serão limitadas à pesquisa, ao monitoramento e à fiscalização e devem


ser exercidas somente em casos especiais.
7748900

»» A pesquisa ocorrerá exclusivamente com fins científicos, desde que não possa ser realizada em
outras zonas e sob fiscalização da administração do Parque.
7748200

»» A fiscalização será eventual, em casos de necessidade, com a finalidade de proteção contra


invasores e infrações ambientais, combate ao fogo e monitoramento da qualidade ambiental e
dos recursos naturais.
7747500

»» A interpretação dos atributos dessa zona será somente por meio de materiais informativos e/ou
recursos indiretos oferecidos no centro de visitantes.
»» As atividades permitidas não poderão comprometer a integridade dos recursos naturais.
7746800

AT I V I DA D E S NÃO PE R M I T I DA S
7746100

»» Não será permitida a visitação a qualquer título.


»» Não serão permitidas quaisquer instalações de equipamentos e infraestrutura.
Service Layer Credits: Please credit the NOAA National Centers for Environmental Information (NCEI).WARNING: These data not to be used for navigation. Although these dataare of high quality and useful for planning and modeling purposes, theyare not suitable for navigation. For official navigation products,please refer to the U.S. nautical charts available from
the NOAA Officeof Coast Survey: http://www.nauticalcharts.noaa.gov.
Source: Esri, DigitalGlobe, GeoEye, Earthstar Geographics, CNES/Airbus DS, USDA, USGS, AEX, Getmapping, Aerogrid, IGN, IGP, swisstopo, and the GIS User Community

Convenções: Localização: Dados Técnicos:


ZONEAMENTO
UTM - Fuso 23 - Sul
»» Não é permitida a abertura ou alargamento das trilhas e acessos ora existentes, exceto nos casos
14°51'40"S

Curso d'água ZONA INTANGÍVEL

µ
BA DATUM HORIZONTAL: SIRGAS 2000
MT
Rio das Velhas
DF
MERIDIANO CENTRAL: -45°

de resgate e combate a incêndios e sob consulta à administração do Parque.


GO
Escala: Fonte:
1:20.000 -AGB
Limite PNMA MG

ES 0 200 400 800 -ZEE


m
20°52'20"S

-Fundação Gorceix
Estradas e acessos MS
-Dados primários

»» É proibida a coleta de material arqueológico, biológico, geológico e pedológico, salvo para


SP

Zona intangível PR
RJ Projeto: 145 Elaboração: 05
53°46'0"O 47°45'20"O 41°44'40"O 35°44'0"O Formato: A3 Data: 23/06/2017

pesquisas, cumpridos todos os requisitos legais e previamente autorizados pela administração.


> Mapa de localização zona intangível. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2017.
»» Não serão permitidos deslocamentos em veículos motorizados, exceto nos casos de resgate e
combate a incêndios e sob consulta à administração do Parque.
»» Não serão permitidos acessos não justificados ou sem a prévia autorização.

64 ZONEAMENTO RESUMO EXECUTIVO - PLANO DE MANEJO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS EM OURO PRETO 65
CARACTERIZAÇÃO GERAL
DA ZONA PRIMITIVA

Área 307,27 ha

ZONA PRIM I TI VA E L E M E NTOS F UNDA M E NTA I S PA R A C R I AÇ ÃO


»» Variabilidade ambiental: a identificação da compartimentação da paisagem é fundamental
Aquela onde tenha ocorrido pequena ou manejo é a preservação do ambiente natural para a análise e explicação dos elementos das características naturais.
mínima intervenção humana, contendo espé- e, ao mesmo tempo, facilitar as atividades »» Suscetibilidade ambiental: podem ser consideradas áreas frágeis da UC, como aquelas que
cies da flora e da fauna ou fenômenos naturais de pesquisa científica, educação ambiental e apresentam solo suscetível à erosão e encostas íngremes; áreas úmidas; nascentes; habitat de
de grande valor científico. Deve possuir carac- formas primitivas de recreação, permitindo-se espécies ameaçadas.
terísticas de transição entre a zona intangível apenas caminhadas sem uso de equipamentos »» Gradação de uso: para garantir a gradação de proteção e uso essas áreas envolvem a zona de
e a zona de uso extensivo. O objetivo geral do e estruturas físicas (IBAMA, 2002). maior grau de proteção, estabelecendo distribuição concêntrica.
»» Representatividade: presença de espécies em extinção, em perigo de extinção, raras, endêmicas,
frágeis e de sítios de reprodução.
655800 656400 657000 657600 658200 658800 »» Riqueza e diversidade: áreas com alto grau de riqueza e diversidade de espécies vegetais e
animais.
7749600

»» Grau de conservação da vegetação: áreas com menor grau de degradação da flora, vegetação,
fauna e solos.
7748900

AT I V I DA D E S PE R M I T I DA S
»» As atividades humanas serão de pesquisa, monitoramento ambiental e fiscalização, além de
formas primitivas de visitação.
7748200

»» A pesquisa ocorrerá exclusivamente com fins científicos e sob fiscalização da administração do


Parque.
7747500

»» Serão permitidas formas de acampamento primitivo conforme normas estabelecidas pela


administração do Parque apenas em casos de urgência e sob fiscalização.
»» As atividades turísticas, esportivas e de educação ambiental devem ser condicionadas às normas
7746800

do Parque e devem ocorrer sob fiscalização.


»» As instalações de infraestrutura deverão ser as mínimas necessárias para o desenvolvimento das
atividades permitidas e devem estar em conformidade com o ambiente.
7746100

Service Layer Credits: Please credit the NOAA National Centers for Environmental Information (NCEI).WARNING: These data not to be used for navigation. Although these dataare of high quality and useful for planning and modeling purposes, theyare not suitable for navigation. For official navigation products,please refer to the U.S. nautical charts available from
the NOAA Officeof Coast Survey: http://www.nauticalcharts.noaa.gov.
Source: Esri, DigitalGlobe, GeoEye, Earthstar Geographics, CNES/Airbus DS, USDA, USGS, AEX, Getmapping, Aerogrid, IGN, IGP, swisstopo, and the GIS User Community »» A fiscalização e monitoramento serão constantes e a finalidade é de proteção contra invasores e
Convenções: Localização: Dados Técnicos:
UTM - Fuso 23 - Sul
ZONEAMENTO infrações ambientais, combate ao fogo e monitoramento da qualidade ambiental e dos recursos
14°51'40"S

Curso d'água ZONA PRIMITIVA

µ
naturais.
BA DATUM HORIZONTAL: SIRGAS 2000
MT
Rio das Velhas GO
DF
MERIDIANO CENTRAL: -45°
Escala: Fonte:
1:20.000 -AGB
Limite PNMA MG

0 200 400 800 -ZEE

»» Áreas em processo de regeneração natural devem ser acompanhadas e monitoradas para


ES
m -Fundação Gorceix
20°52'20"S

Estradas e acessos MS
-Dados primários
SP

Zona primitiva RJ Projeto: 145 Elaboração: 05

avaliação da necessidade de ações e recuperação ativa.


PR

53°46'0"O 47°45'20"O 41°44'40"O 35°44'0"O Formato: A3 Data: 23/06/2017

> Mapa de localização zona primitiva. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2017. »» As atividades permitidas não poderão comprometer a integridade dos recursos naturais.

AT I V I DA D E S NÃO PE R M I T I DA S
»» Não é permitida a abertura ou alargamento das trilhas e acessos ora existentes, exceto nos casos
de resgate e combate a incêndios e sob consulta à administração do Parque.
»» É proibida coleta de material arqueológico, biológico, geológico e pedológico, salvo para
pesquisas, cumpridos todos os requisitos legais e previamente autorizados pela administração.

66 ZONEAMENTO RESUMO EXECUTIVO - PLANO DE MANEJO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS EM OURO PRETO 67
CARACTERIZAÇÃO GERAL DA
ZONA DE USO CONFLITANTE

Área 2,25 ha

ZONA D E U S O CO N F L I TA N TE
E L E M E NTOS F UNDA M E NTA I S PA R A C R I AÇ ÃO
Constitui-se em espaços localizados dentro linhas de transmissão, antenas, captação de
»» Uso conflitante: presença de linha de transmissão de energia elétrica, empreendimento de
de uma UC, cujos usos e finalidades, estabe- água, barragens, estradas, cabos óticos e outros.
utilidade pública.
lecidos antes da criação da UC, conflitam com Seu objetivo de manejo é contemporizar a
os objetivos de conservação da área protegida. situação existente, estabelecendo procedi- AT I V I DA D E S PE R M I T I DA S
São áreas ocupadas por empreendimentos de mentos que minimizem os impactos sobre as
»» A fiscalização e monitoramento serão constantes e a finalidade é de proteção contra invasores e
utilidade pública, como gasodutos, oleodutos, UCs (IBAMA, 2002). infrações ambientais, combate ao fogo e monitoramento da qualidade ambiental e dos recursos
naturais.
»» Os serviços de manutenção do empreendimento deverão ser sempre acompanhados pela
654000 654600 655200 655800 656400 657000 657600 658200 658800 659400 660000 660600 administração do Parque e obedecer às normas da Unidade.
»» Em caso de acidentes ambientais, a administração da UC deverá buscar orientação para
7749600

procedimentos na Lei de Crimes Ambientais.


»» Os riscos representados por esse empreendimento deverão ser definidos caso a caso e deverão
subsidiar a adoção de ações preventivas e, quando for o caso, mitigadoras.
7748900

»» Áreas em processo de regeneração natural devem ser acompanhadas e monitoradas para


avaliação da necessidade de ações e recuperação ativa.
7748200

»» Em caso de infrações e acidentes ambientais a administração da UC deverá atuar no sentido


de estabelecer ações de contenção e/ou mitigação de impactos, determinando aos infratores
responsabilidades e sanções conforme estabelecido na legislação vigente.
7747500

»» As atividades permitidas não poderão comprometer a integridade dos recursos naturais.

AT I V I DA D E S NÃO PE R M I T I DA S
7746800

»» Não será permitida a supressão da vegetação em áreas de matas ou campos nativos.


»» Não será permitida a introdução de espécies vegetais ou animais consideradas exóticas e
7746100

invasoras biológicas.
»» Não é permitida a realização de atividades que impliquem em danos ambientais, tais como
Service Layer Credits: Please credit the NOAA National Centers for Environmental Information (NCEI).WARNING: These data not to be used for navigation. Although these dataare of high quality and useful for planning and modeling purposes, theyare not suitable for navigation. For official navigation products,please refer to the U.S. nautical charts available from
the NOAA Officeof Coast Survey: http://www.nauticalcharts.noaa.gov.
Source: Esri, DigitalGlobe, GeoEye, Earthstar Geographics, CNES/Airbus DS, USDA, USGS, AEX, Getmapping, Aerogrid, IGN, IGP, swisstopo, and the GIS User Community

Convenções: Localização: Dados Técnicos:


UTM - Fuso 23 - Sul
ZONEAMENTO
limpeza de terreno com uso de fogo, aplicação de defensivos agrícolas, construção de valas de
14°51'40"S

ZONA DE USO CONFLITANTE

µ
BA DATUM HORIZONTAL: SIRGAS 2000
MT

drenagem de áreas naturais alagadas, entre outras similares não caracterizadas.


Rio das Velhas GO
DF
MERIDIANO CENTRAL: -45°
Escala: Fonte:
1:20.000 -AGB
Curso d'água MG

ES 0 200 400 800 -ZEE


m -Fundação Gorceix
20°52'20"S

»» É proibida a coleta de material arqueológico, biológico, geológico e pedológico, salvo para


Limite PNMA MS
-Dados primários
SP

Estradas e acessos PR
RJ Projeto: 145 Elaboração: 05
Formato: A3 Data: 23/06/2017

pesquisas, cumpridos todos os requisitos legais e previamente autorizados pela administração.


53°46'0"O 47°45'20"O 41°44'40"O 35°44'0"O

> Mapa de localização zona de uso conflitante. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2017. »» As propriedades não poderão ter obras ou construções de expansão ou reformas das edificações
ou estruturas nelas realizadas, aumentando a área construída e instalação de benfeitorias, salvo
nos casos classificados como necessários, de acordo com o Código Civil.

68 ZONEAMENTO RESUMO EXECUTIVO - PLANO DE MANEJO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS EM OURO PRETO 69
CARACTERIZAÇÃO GERAL
DA ZONA DE RECUPERAÇÃO

Área 6,61 ha

ZONA D E R EC U P E RAÇÃO E L E M E NTOS F UNDA M E NTA I S PA R A C R I AÇ ÃO


»» Nível de pressão antrópica: essas áreas sofrem pressões antrópicas por suas características,
Aquela que contém áreas consideravelmente deverá ser natural ou naturalmente induzida. O principalmente litológicas, e são áreas degradadas que necessitam de intervenção para sua
antropizadas. Zona provisória, uma vez restau- objetivo geral de manejo é deter a degradação recuperação.
rada, será incorporada novamente a uma das dos recursos ou restaurar a área. Essa zona »» Representatividade: essas áreas estão inseridas em um ambiente com presença de espécies em
zonas permanentes. As espécies exóticas intro- permite uso público somente para educação e extinção, em perigo de extinção, raras, endêmicas, frágeis e de sítios de reprodução.
duzidas deverão ser removidas e a restauração pesquisa (IBAMA, 2002). »» Riqueza e diversidade: essas áreas estão inseridas em um ambiente com alto grau de riqueza e
diversidade de espécies vegetais e animais.
»» Grau de intervenção: essas áreas sofreram alguma alteração em suas características ecológicas
naturais.

AT I V I DA D E S PE R M I T I DA S
655800 656400 657000 657600 658200 658800
7749600

»» As atividades humanas serão limitadas à pesquisa, ao monitoramento e à fiscalização durante


seu processo de recuperação.
»» A pesquisa ocorrerá exclusivamente com fins científicos e sob fiscalização da administração do
7748900

Parque.
»» A fiscalização e monitoramento serão constantes e a finalidade é de proteção contra invasores e
infrações ambientais, combate ao fogo e monitoramento da qualidade ambiental e dos recursos
7748200

naturais.
»» Deve ser dada prioridade ou preferência à aplicação de técnicas de recuperação que considerem
7747500

a sucessão natural da vegetação.


»» Na recuperação induzida somente poderão ser usadas espécies nativas, devendo ser eliminadas
as espécies exóticas porventura existentes.
7746800

»» As áreas a serem recuperadas deverão ser cercadas e conter sinalização de orientação.


»» O corte de vegetação exótica, mecanização, recuperação natural ou induzida deve ser efetuado
por profissional especializado e sob fiscalização da administração do Parque.
7746100

Service Layer Credits: Please credit the NOAA National Centers for Environmental Information (NCEI).WARNING: These data not to be used for navigation. Although these dataare of high quality and useful for planning and modeling purposes, theyare not suitable for navigation. For official navigation products,please refer to the U.S. nautical charts available from
the NOAA Officeof Coast Survey: http://www.nauticalcharts.noaa.gov.
Source: Esri, DigitalGlobe, GeoEye, Earthstar Geographics, CNES/Airbus DS, USDA, USGS, AEX, Getmapping, Aerogrid, IGN, IGP, swisstopo, and the GIS User Community »» A interpretação dos atributos dessa zona será por meio de visita orientada, com o objetivo de
conscientização ambiental.
Convenções: Localização: Dados Técnicos:
ZONEAMENTO
UTM - Fuso 23 - Sul
14°51'40"S

ZONA DE RECUPERAÇÃO

µ
BA DATUM HORIZONTAL: SIRGAS 2000
MT

»» As atividades permitidas não poderão comprometer a integridade dos recursos naturais.


Rio das Velhas GO
DF
MERIDIANO CENTRAL: -45°
Escala: Fonte:
1:20.000 -AGB
Curso d'água MG

ES 0 200 400 800 -ZEE


m -Fundação Gorceix
20°52'20"S

Limite PNMA MS
-Dados primários
SP

AT I V I DA D E S NÃO PE R M I T I DA S
Estradas e acessos PR
RJ Projeto: 145 Elaboração: 05
53°46'0"O 47°45'20"O 41°44'40"O 35°44'0"O Formato: A3 Data: 23/06/2017

> Mapa de localização zona de recuperação. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2017. »» Não serão permitidas instalações de infraestruturas nessa zona, com exceção daquelas necessárias
aos trabalhos de recuperação induzida.
»» É proibida a coleta de material arqueológico, biológico, geológico e pedológico, salvo para
pesquisas, cumpridos todos os requisitos legais e previamente autorizados pela administração.
»» Não serão permitidos usos de herbicidas. Na hipótese de necessidade emergencial deverão ser
consideradas as indicações da Instrução Normativa IBAMA Nº 7 de 2/07/2012, que trata da
aplicação de defensivos agrotóxicos em UC. A aplicação deverá ser realizada sob fiscalização da
administração do Parque.

70 ZONEAMENTO RESUMO EXECUTIVO - PLANO DE MANEJO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS EM OURO PRETO 71
CARACTERIZAÇÃO GERAL DA
ZONA DE USO EXTENSIVO

Área 34,26 ha

ZONA D E U S O E X TE N S I VO
E L E M E NTOS F UNDA M E NTA I S PA R A C R I AÇ ÃO
Aquela constituída em sua maior parte por tenção de um ambiente natural com mínimo »» Presença de população: essas são áreas ocupadas por proprietários de terrenos.
áreas naturais, podendo apresentar algumas impacto humano, apesar de oferecer acesso ao »» Grau de intervenção: essas áreas sofreram alguma alteração em suas características ecológicas
alterações humanas. Caracteriza-se como uma público com facilidade, para fins educativos e naturais.
transição entre a zona primitiva e a zona de recreativos (IBAMA, 2002). »» Nível de pressão antrópica: algumas dessas áreas sofrem pressões antrópicas por suas
uso intensivo. O objetivo do manejo é a manu- características.
»» Potencial de visitação: devido suas características, são áreas propícias para o desenvolvimento
de algumas atividades de recreação com contato com a natureza e conscientização ambiental.

AT I V I DA D E S PE R M I T I DA S
655800 656400 657000 657600 658200 658800

»» A fiscalização e monitoramento serão constantes e a finalidade é de proteção contra invasores e


infrações ambientais, combate ao fogo e monitoramento da qualidade ambiental e dos recursos
7749600

naturais.
»» Serão permitidas atividades de uso público para fins educativos e recreativos com menor
7748900

intensidade que na zona de uso intensivo.


»» Essa zona deverá receber sinalização simples educativa, interpretativa ou indicativa.
»» Os atrativos turísticos existentes nesse zoneamento devem ser utilizados seguindo as normas do
7748200

Parque e sem comprometer a conservação dos recursos naturais.


»» Deve ser providenciada infraestrutura simples e adequada para visitações, como corrimão e
7747500

acessibilidade (para áreas específicas).


»» As atividades previstas devem levar o visitante a entender a filosofia e as práticas de conservação
da natureza.
7746800

»» As atividades permitidas não poderão comprometer a integridade dos recursos naturais.

AT I V I DA D E S NÃO PE R M I T I DA S
7746100

Service Layer Credits: Please credit the NOAA National Centers for Environmental Information (NCEI).WARNING: These data not to be used for navigation. Although these dataare of high quality and useful for planning and modeling purposes, theyare not suitable for navigation. For official navigation products,please refer to the U.S. nautical charts available from
the NOAA Officeof Coast Survey: http://www.nauticalcharts.noaa.gov.
Source: Esri, DigitalGlobe, GeoEye, Earthstar Geographics, CNES/Airbus DS, USDA, USGS, AEX, Getmapping, Aerogrid, IGN, IGP, swisstopo, and the GIS User Community
»» É proibida a coleta de material arqueológico, biológico, geológico e pedológico, salvo para
Convenções: Localização: Dados Técnicos:
UTM - Fuso 23 - Sul
ZONEAMENTO pesquisas, cumpridos todos os requisitos legais e previamente autorizados pela administração.
14°51'40"S

Rio das Velhas ZONA DE USO EXTENSIVO

µ
DATUM HORIZONTAL: SIRGAS 2000

»» Não é permitida a abertura ou alargamento das trilhas e acessos ora existentes, exceto nos casos
BA
MT DF
MERIDIANO CENTRAL: -45°
Curso d'água GO
Escala:
1:20.000 Fonte:
-AGB

de resgate e combate a incêndios e sob consulta à administração do Parque.


MG
Limite PNMA
ES 0 200 400 800 -ZEE
m -Fundação Gorceix
20°52'20"S

Estradas e acessos MS
-Dados primários
SP
RJ Projeto: 145 Elaboração: 05
Zona de uso extensivo

»» Não é permitido o desenvolvimento de atividades não previstas nesse Plano de Manejo sem o
PR

53°46'0"O 47°45'20"O 41°44'40"O 35°44'0"O Formato: A3 Data: 23/06/2017

> Mapa de localização zona de uso extensivo. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2017. consentimento da equipe de gestão do Parque.

72 ZONEAMENTO RESUMO EXECUTIVO - PLANO DE MANEJO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS EM OURO PRETO 73
CARACTERIZAÇÃO GERAL DA
ZONA DE USO INTENSIVO

Área 82,07 ha

ZONA D E U S O I N TE N S I VO E L E M E NTOS F UNDA M E NTA I S PA R A C R I AÇ ÃO


»» Presença de infraestrutura: essa região já recebeu obras de infraestrutura do centro de visitantes
Aquela constituída por áreas naturais ou alte- de uso público da UC. O objetivo geral do e das portarias de acesso.
radas pelo homem. O ambiente é mantido o manejo é o de facilitar a recreação intensiva e »» Grau de intervenção: devido ao uso constante da área e às estruturas instaladas, essas áreas
mais próximo possível do natural, podendo educação ambiental em harmonia com o meio sofreram alteração em suas características ecológicas naturais.
conter infraestruturas de suporte ao uso público (IBAMA, 2002). »» Acessibilidade: são áreas que apresentam mais fácil acessibilidade aos visitantes e funcionários
com equipamentos compatíveis à implantação do Parque.
»» Potencial de visitação: devido às suas características são áreas propícias para o desenvolvimento
de atividades em contato com a natureza: recreação, lazer, educação ambiental, patrimonial,
trilhas interpretativas e estudos específicos.
655800 656400 657000 657600 658200 658800 »» Potencial para conscientização ambiental: são áreas que possuem características relevantes
para o desenvolvimento de processos de educação ambiental, trilhas interpretativas, estudos
7749600

específicos, aulas práticas, visualização da fauna, visualização de espécimes significativos da


vegetação.
»» Nível de pressão antrópica: algumas dessas áreas sofrem pressões antrópicas por suas
7748900

características.

AT I V I DA D E S PE R M I T I DA S
7748200

»» Deverão ser centralizados nessas áreas os serviços necessários à administração do Parque.


»» Outras construções e reformas deverão estar em harmonia com o meio ambiente.
7747500

»» O estacionamento de veículos somente será permitido em locais indicados.


»» Essa zona deverá conter locais específicos para a guarda e o depósito dos resíduos sólidos gerados
na unidade, que deverão ser removidos da UC.
7746800

»» A fiscalização e monitoramento serão constantes e a finalidade é de proteção contra invasores e


infrações ambientais, combate ao fogo e monitoramento da qualidade ambiental e dos recursos
naturais.
7746100

Service Layer Credits: Please credit the NOAA National Centers for Environmental Information (NCEI).WARNING: These data not to be used for navigation. Although these dataare of high quality and useful for planning and modeling purposes, theyare not suitable for navigation. For official navigation products,please refer to the U.S. nautical charts available from
the NOAA Officeof Coast Survey: http://www.nauticalcharts.noaa.gov.
Source: Esri, DigitalGlobe, GeoEye, Earthstar Geographics, CNES/Airbus DS, USDA, USGS, AEX, Getmapping, Aerogrid, IGN, IGP, swisstopo, and the GIS User Community »» As atividades permitidas não poderão comprometer a integridade dos recursos naturais.
Convenções: Localização: Dados Técnicos:
ZONEAMENTO
UTM - Fuso 23 - Sul

AT I V I DA D E S NÃO PE R M I T I DA S
14°51'40"S

Rio das Velhas ZONA DE USO INTENSIVO

µ
BA DATUM HORIZONTAL: SIRGAS 2000
MT
Curso d'água GO
DF
MERIDIANO CENTRAL: -45°
Escala: Fonte:
1:20.000 -AGB
Limite PNMA MG

0 200 400 800 -ZEE

»» Os materiais para a construção ou a reforma de qualquer infraestrutura não poderão ser retirados
ES
m -Fundação Gorceix
20°52'20"S

Estradas e acessos MS
-Dados primários
SP

Zona de uso intensivo PR


RJ Projeto: 145 Elaboração: 05
Formato: A3
dos recursos naturais da Unidade.
53°46'0"O 47°45'20"O 41°44'40"O 35°44'0"O Data: 23/06/2017

> Mapa de localização zona de uso intensivo. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2017. »» É proibida a coleta de material arqueológico, biológico, geológico e pedológico, salvo para
pesquisas, cumpridos todos os requisitos legais e previamente autorizados pela administração.
»» Não é permitida a abertura ou alargamento das trilhas e acessos ora existentes, exceto nos casos
de resgate e combate a incêndios e sob consulta à administração do Parque.
»» Não é permitido o desenvolvimento de atividades não previstas nesse Plano de Manejo sem o
consentimento da equipe de gestão do Parque.

74 ZONEAMENTO RESUMO EXECUTIVO - PLANO DE MANEJO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS EM OURO PRETO 75
CARACTERIZAÇÃO GERAL DA
ZONA DE USO ESPECIAL

Área 4,45 ha

ZONA D E U S O E S P EC I A L
E L E M E NTOS F UNDA M E NTA I S PA R A C R I AÇ ÃO
Aquela que contém as áreas necessárias à devem localizar-se, sempre que possível, na »» Grau de intervenção: devido ao uso constante da área e às estruturas instaladas, essas áreas
administração, manutenção e serviços da UC, periferia da UC. O objetivo geral de manejo sofreram alteração em suas características ecológicas naturais.
abrangendo habitações, oficinas e outros. Essas é minimizar o impacto da implantação das »» Nível de pressão antrópica: algumas dessas áreas sofrem pressões antrópicas por suas
áreas serão escolhidas e controladas de forma estruturas ou os efeitos das obras no ambiente características, principalmente litológicas.
a não conflitarem com seu caráter natural e natural ou cultural da UC (IBAMA, 2002). »» Potencial de visitação: devido às suas características, são áreas propícias para o desenvolvimento
de atividades em contato com a natureza: recreação, lazer, educação ambiental, patrimonial,
trilhas interpretativas e estudos específicos.
»» Potencial para conscientização ambiental: são áreas que possuem características relevantes
655800 656400 657000 657600 658200 658800
para o desenvolvimento de processos de educação ambiental, trilhas interpretativas, estudos
específicos, aulas práticas, visualização da fauna, visualização de espécimes significativos da
vegetação.
7749600

»» Acessibilidade: são áreas que apresentam mais fácil acessibilidade aos visitantes.

AT I V I DA D E S PE R M I T I DA S
7748900

»» O estacionamento de veículos somente será permitido em locais indicados.


»» Essa zona deverá conter locais específicos para a guarda e o depósito dos resíduos sólidos gerados
7748200

na unidade, que deverão ser removidos da UC.


»» A fiscalização e monitoramento serão constantes e a finalidade é de proteção contra invasores e
infrações ambientais, combate ao fogo e monitoramento da qualidade ambiental e dos recursos
7747500

naturais.
»» Serão permitidas atividades de uso público para fins educativos e recreativos.
7746800

»» Essa zona deverá receber sinalização educativa, interpretativa ou indicativa.


»» Deve ser providenciada infraestrutura adequada para visitações, como corrimão e acessibilidade
(para áreas específicas).
7746100

Service Layer Credits: Please credit the NOAA National Centers for Environmental Information (NCEI).WARNING: These data not to be used for navigation. Although these dataare of high quality and useful for planning and modeling purposes, theyare not suitable for navigation. For official navigation products,please refer to the U.S. nautical charts available from
the NOAA Officeof Coast Survey: http://www.nauticalcharts.noaa.gov.
Source: Esri, DigitalGlobe, GeoEye, Earthstar Geographics, CNES/Airbus DS, USDA, USGS, AEX, Getmapping, Aerogrid, IGN, IGP, swisstopo, and the GIS User Community
»» As atividades previstas devem levar o visitante a entender a filosofia e as práticas de conservação
Convenções: Localização: Dados Técnicos:
UTM - Fuso 23 - Sul
ZONEAMENTO da natureza.
14°51'40"S

ZONA DE USO ESPECIAL

µ
DATUM HORIZONTAL: SIRGAS 2000

»» As atividades permitidas não poderão comprometer a integridade dos recursos naturais.


BA
MT
Rio das Velhas GO
DF
MERIDIANO CENTRAL: -45°
Escala: Fonte:
1:20.000 -AGB
Curso d'água MG

ES 0 200 400 800 -ZEE


m -Fundação Gorceix
20°52'20"S

Limite PNMA MS
-Dados primários

AT I V I DA D E S NÃO PE R M I T I DA S
SP

Estradas e acessos PR
RJ Projeto: 145 Elaboração: 05
53°46'0"O 47°45'20"O 41°44'40"O 35°44'0"O Formato: A3 Data: 23/06/2017

> Mapa de localização zona de uso especial. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2017. »» É proibida a coleta de material arqueológico, biológico, geológico e pedológico, salvo para
pesquisas, cumpridos todos os requisitos legais e previamente autorizados pela administração.
»» Não é permitida a abertura ou alargamento das trilhas e acessos ora existentes, exceto nos casos
de resgate e combate a incêndios e sob consulta à administração do Parque.
»» Não é permitido o desenvolvimento de atividades não previstas nesse Plano de Manejo sem o
consentimento da equipe de gestão do Parque.

76 ZONEAMENTO RESUMO EXECUTIVO - PLANO DE MANEJO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS EM OURO PRETO 77
ZONA D E O C U PAÇ ÃO TE M P O R Á R I A
CARACTERIZAÇÃO GERAL DA ZONA
São áreas dentro das UCs onde ocorrem concen- vez realocada à população, será incorporada a DE OCUPAÇÃO TEMPORÁRIA
trações de populações humanas residentes e as uma das zonas permanentes (IBAMA, 2002).
respectivas áreas de uso. Zona provisória, uma Área 94,32 ha

654000 654600 655200 655800 656400 657000 657600 658200 658800 659400 660000 660600
7749600

E L E M E NTOS F UNDA M E NTA I S PA R A C R I AÇ ÃO


7748900

»» Presença de população: são áreas ocupadas por proprietários de terrenos.


»» Nível de pressão antrópica: algumas dessas áreas sofrem pressões antrópicas por suas
7748200

características, principalmente litológicas, e são áreas degradadas que necessitam de intervenção


para sua recuperação.
»» Grau de intervenção: devido ao uso constante, algumas dessas áreas sofreram alteração em suas
7747500

características ecológicas naturais.

AT I V I DA D E S PE R M I T I DA S
7746800

»» Deverão ser seguidas as orientações estabelecidas para cada zoneamento a que a área se sobrepõe.

AT I V I DA D E S NÃO PE R M I T I DA S
7746100

»» Deverão ser seguidas as orientações estabelecidas para cada zoneamento a que a área se sobrepõe.
Service Layer Credits: Please credit the NOAA National Centers for Environmental Information (NCEI).WARNING: These data not to be used for navigation. Although these dataare of high quality and useful for planning and modeling purposes, theyare not suitable for navigation. For official navigation products,please refer to the U.S. nautical charts available from
the NOAA Officeof Coast Survey: http://www.nauticalcharts.noaa.gov.
Source: Esri, DigitalGlobe, GeoEye, Earthstar Geographics, CNES/Airbus DS, USDA, USGS, AEX, Getmapping, Aerogrid, IGN, IGP, swisstopo, and the GIS User Community

Convenções: Localização: Dados Técnicos:


ZONEAMENTO
UTM - Fuso 23 - Sul
14°51'40"S

Rio das Velhas ZONA DE OCUPAÇÃO TEMPORÁRIA

µ
BA DATUM HORIZONTAL: SIRGAS 2000
MT DF
MERIDIANO CENTRAL: -45°
Curso d'água GO
Escala:
1:20.000 Fonte:
MG -AGB
Limite PNMA
ES 0 200 400 800 -ZEE
m -Fundação Gorceix
20°52'20"S

Estradas e acessos MS
-Dados primários
SP
RJ Projeto: 145 Elaboração: 05
Zona de Ocupação Temporária PR

53°46'0"O 47°45'20"O 41°44'40"O 35°44'0"O Formato: A3 Data: 03/07/2017

> Mapa de localização zona de ocupação temporária. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2017.

78 ZONEAMENTO RESUMO EXECUTIVO - PLANO DE MANEJO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS EM OURO PRETO 79
ZONA DE
AMORTECIMENTO

P ara definição da zona de amortecimento do


PNMA utilizou-se, a princípio, o critério
estabelecido na Resolução do CONAMA nº13
de 1990 em que fica, inicialmente, definido um
raio de 10 km ao redor da UC. Posteriormente
foi utilizado o critério de inclusão e exclusão
proposto no roteiro metodológico do IBAMA
(2002). A partir desse limite foram aplicados
outros fatores determinantes para a realidade
dessa UC.

81
C RIT É RIOS D E INC LU SÃO

Entre os critérios estabelecidos pelo roteiro do IBAMA para inclusão foram aplicados ao PNMA os
seguintes:
CRITÉRIOS DE N ÃO I N C LU SÃO
1. As microbacias dos rios que fluem para a 7. Remanescentes de ambientes naturais
A partir do raio de 10 km definido pela Resolução CONAMA foram utilizados os critérios de exclusão UC; próximos à UC que possam funcionar ou
propostos pelo IBAMA. Dessa forma, as áreas não incluídas na zona de amortecimento são as seguintes: 2. Existência de sítios de relevância ecoló- não como corredores ecológicos;
gica para a conservação e manutenção da 8. Sítios de alimentação, descanso/pouso e
1. Áreas urbanas já estabelecidas no plano diretor do município de Ouro Preto; biodiversidade; reprodução de espécies que ocorrem na
2. Áreas estabelecidas como expansões urbanas pelo plano diretor do município de Ouro Preto; 3. Áreas de recarga de aquíferos; Unidade de Conservação;
3. Áreas territoriais do município de Mariana. 4. Locais de nidificação ou de pouso de aves 9. Áreas com risco de expansão urbana
migratórias ou não; ou presença de construção que afetem
5. Áreas úmidas com importância ecológica aspectos paisagísticos notáveis junto aos
para a UC; limites da UC.
6. Áreas naturais preservadas, com poten-
cial de conectividade com a Unidade de
CRITÉRIO DE NÃO INCLUSÃO:
CRITÉRIO DE NÃO INCLUSÃO:
DEFINIÇÃO DE RAIO DE INFLUÊNCIA ÁREAS URBANAS E DE
ÁREA TERRITORIAL DO MUNICÍPIO
DE 10 KM EXPANSÃO URBANA
DE MARIANA
7760000
DO MUNICÍPIO DE OURO PRETO
Conservação (APP, RL, RPPN e outras);
7760000
7760000

SUB-BACIAS HIDROGRÁFICAS
BACIA DO RIO DAS VELHAS LIMITES TOPOGRÁFICOS E ÁREAS SUCEPTÍVEIS A IMPACTOS
7750000
7750000

7750000

7760000

7760000

7755000
7740000
7740000

7740000

7730000
7730000

7730000

7750000
7750000

7750000
650000 660000 670000 650000 660000 670000 640000 650000 660000

7745000
Service Layer Credits: Please credit the NOAA National Centers for Environmental Information (NCEI).WARNING: These data not to be used for navigation. Although these dataare of high quality and useful for planning and modeling purposes, theyare not suitable for navigation. For official navigation products,please refer to the U.S. nautical charts available from
the NOAA Officeof Coast Survey: http://www.nauticalcharts.noaa.gov.
Source: Esri, DigitalGlobe, GeoEye, Earthstar Geographics, CNES/Airbus DS, USDA, USGS, AEX, Getmapping, Aerogrid, IGN, IGP, swisstopo, and the GIS User Community

Convenções: Localização: Dados Técnicos: ZONA DE AMORTECIMENTO


UTM - Fuso 23 - Sul CRITÉRIO DE NÃO INCLUSÃO
14°51'40"S

µ
Área de definição da zona de amortecimento

7740000
DATUM HORIZONTAL: SIRGAS 2000
MT
BA
COMANA Nº13 E IBAMA

7740000
DF
MERIDIANO CENTRAL: -45°
Limite PNMA GO
Escala: 1:300.000 Fonte:
MG -ZEE 650000 660000
650000 660000 650000 655000 660000
ES 0 2 4 8 -IBGE
20°52'20"S

MS
km -PMOP
SP -Dados primários
PR
RJ Projeto: 145 Elaboração: 05
53°46'0"O 47°45'20"O 41°44'40"O 35°44'0"O Formato: A3 Data: 03/05/2017

Service Layer Credits: Please credit the NOAA National Centers for Environmental Information (NCEI).WARNING: These data not to be used for navigation. Although these dataare of high quality and useful for planning and modeling purposes, theyare not suitable for navigation. For official navigation products,please refer to the U.S. nautical charts available from
the NOAA Officeof Coast Survey: http://www.nauticalcharts.noaa.gov.

> Mapa da zona de amortecimento: critérios de não inclusão (CONAMA nº13 e IBAMA).
Source: Esri, DigitalGlobe, GeoEye, Earthstar Geographics, CNES/Airbus DS, USDA, USGS, AEX, Getmapping, Aerogrid, IGN, IGP, swisstopo, and the GIS User Community

Convenções: Localização: Dados Técnicos:


ZONA DE AMORTECIMENTO
Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2017. UTM - Fuso 23 - Sul

14°51'40"S
CRITÉRIO DE INCLUSÃO

µ
Limite PNMA MT
BA DATUM HORIZONTAL: SIRGAS 2000
DF
MERIDIANO CENTRAL: -45°
Áreas de definição da zona de amortecimento GO
Escala: 1:160.000 Fonte:
-ZEE
MG
-IBGE
ES 0 1 2 4 -CBH rio das Velhas

20°52'20"S
MS km -PMOP
SP -Dados primários
PR
RJ Projeto: 145 Elaboração: 05
53°46'0"O 47°45'20"O 41°44'40"O 35°44'0"O Formato: A3 Data: 27/06/2017

> Mapa da zona de amortecimento: critérios de inclusão


Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2017.

82 ZONA DE AMORTECIMENTO RESUMO EXECUTIVO - PLANO DE MANEJO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS EM OURO PRETO 83
Cabe à equipe de gestão do Parque fiscalizar A inclusão dessas áreas se justifica por sua
e firmar parcerias para a efetiva manu- importância hidrogeológica para a cabeceira
tenção dessas áreas, visando maior rigor e do rio das Velhas e sua proximidade com a
respeito às leis ambientais, de modo a mini- Zona Intangível. Outro ponto relevante para
Também foram consideradas características As áreas elegidas como integrantes da zona de mizar a pressão antrópica sobre o PNMA. inserção dessas áreas na ZA do PNMA diz
naturais da própria região, como topografia amortecimento do PNMA são predominante- respeito aos afloramentos em quartzito e
e divisores de água, para limitar a zona de mente rurais, com presença de propriedades de campos ferruginosos ali existentes. Os campos
amortecimento do Parque. Foram conside- pequeno porte. Por já ser um ambiente pouco Assim, fica aqui definida a zona de rupestres ferruginosos são reconhecidos como
rados, também, impactos que podem influen- alterado, a manutenção dessas áreas deve ser amortecimento do Parque Natural possuidores de grande importância biológica,
ciar no equilíbrio ecológico da UC, como: realizada com o intuito de promover o uso Municipal das Andorinhas como justificada pela alta diversidade e presença de
sustentável dos recursos naturais. sendo as áreas das microbacias dos espécies endêmicas e raras (JACOBI et. al.,
1. Desmatamento; córregos Olaria, São Bartolomeu, 2007).
2. Caça predatória; Nesse sentido, as ações de educação ambiental Picada, Lapa, Grande, Cardoso,
3. Atividades agrosilvopastoril; propostas devem atingir, também, a zona de Guerra e Mata-mata, todas
4. Queimada; amortecimento, incentivando o uso de práticas pertencentes à sub-bacia do rio O Levantamento Florístico em Campo Rupestre
5. Contaminação das águas; e medidas de tratamento de efluentes, descarte, das Velhas (pertencente à bacia Ferruginoso constata a existência de diversas
6. Atividades minerárias; transporte e destinação correta de resíduos do rio São Francisco). Além disso, espécies endêmicas e também ameaçadas de
7. Impactos hidrogeológicos em caso de sólidos, controle de animais domésticos e o também foram contempladas extinção na Serra de Antônio Pereira. Foram
rebaixamento de lençol; não uso de defensivos agrícolas pelos proprie- como zona de amortecimento identificadas 223 espécies, reunidas em 61
8. Uso de agrotóxicos e fertilizantes (pluma tários rurais, apresentando-lhes alternativas as áreas pertencentes à vertente famílias. Os campos rupestres estudados são
de contaminação a montante). ecologicamente viáveis para suas produções, leste da Serra de Antônio Pereira, descritos como possuindo cangas couraçadas,
quando pertinentes. na sub-bacia do rio Piranga onde as rochas ferruginosas pertencem à
(pertencente à bacia do rio Doce). Formação Cauê, do grupo Itabira, Supergrupo
Minas (DORR, 1969).

84 ZONA DE AMORTECIMENTO RESUMO EXECUTIVO - PLANO DE MANEJO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS EM OURO PRETO 85
648000 652000 656000 660000 664000

Córre
d o L op es
u
Delimitador:

-pa
Bacia hidrográfica

go do
ata
P i t angu i Có

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go rre

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M a
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M
s r Delimitador:
do Có
go Plano diretor de Ouro Preto
r re
eu (área urbana)

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Delimitador:

Cór
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Estrada

iti
7752000

o
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Delimitador:

Qu
Bacia hidrográfica

go

a
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Ca
rd Delimitador:
pa o
de d a La so Limite municipal de Mariana
go
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a

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A r e ão

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7748000

a
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Ca
o ADE - 2
re g
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ADE - 1 o
Delimitador:

o Sec
ór Plano diretor de Ouro Preto
C

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go (área de expansão urbana) rm o

rr e g

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o go Plano diretor de Ouro Preto

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ar

al
Service Layer Credits: Please credit the NOAA National Centers for Environmental Information (NCEI).WARNING: These data not to be used for navigation. Although these dataare of high quality and useful for planning and modeling purposes, theyare not suitable for navigation. For official navigation products,please refer to the U.S. nautical charts available from
the NOAA Officeof Coast Survey: http://www.nauticalcharts.noaa.gov.
Source: Esri, DigitalGlobe, GeoEye, Earthstar Geographics, CNES/Airbus DS, USDA, USGS, AEX, Getmapping, Aerogrid, IGN, IGP, swisstopo, and the GIS User Community

Convenções: Localização: Dados Técnicos:


UTM - Fuso 23 - Sul ZONA DE AMORTECIMENTO
14°51'40"S

Rio das Velhas

µ
BA DATUM HORIZONTAL: SIRGAS 2000
MT
Curso de água GO
DF
MERIDIANO CENTRAL: -45°
Escala: 1:50.000 Fonte:
Limite PNMA MG
-AGB
-ZEE
Zona de amortecimento ES 0 0,5 1 2 -IBGE
20°52'20"S

MS km
-CBH Rio das Velhas
ADE - Áreas de Diretrizes Especiais SP
-Dados primários
PR
RJ Projeto: 145 Elaboração: 05
Limite municipal
53°46'0"O 47°45'20"O 41°44'40"O 35°44'0"O Formato: A3 Data: 13/07/2017

> Mapa da zona de amortecimento do PNMA. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2017.

86 ZONA DE AMORTECIMENTO RESUMO EXECUTIVO - PLANO DE MANEJO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS EM OURO PRETO 87
NORM AS G E RA I S RE L ATI VAS À
ZONA D E AM O RTECI M E N TO D O P NMA

»» O plantio de organismos geneticamente modi- »» Não são permitidas atividades de terrapla- »» Os licenciamentos ambientais de atividades »» As instalações na ZA deverão possuir
ficados na zona de amortecimento depen- nagem, dragagem e escavação que venham com potencial risco de contaminação das adequados sistemas de tratamento e dispo-
derá da atenção e obediência às regras da a causar danos ou degradação do meio águas serão submetidos à análise e anuência sição de efluentes líquidos e de resíduos
Comissão Técnica Nacional de Biossegurança ambiente e/ou perigo para pessoas ou para prévia da administração do PNMA. sólidos. A disposição de resíduos e/ou efluentes
– CTNBio e prévia anuência do responsável a biota, sem autorização dos órgãos compe- de qualquer natureza deverá seguir as normas
pela Unidade de Conservação. tentes e, complementarmente, sem a anuência »» A zona de amortecimento das unidades de legais, estabelecidas para os casos específicos,
da administração do Parque. conservação, uma vez definida formalmente, e as normas desse plano de manejo.
»» A prática da pecuária nessa zona de amor- não pode ser transformada em zona urbana
tecimento deverá submeter-se à análise e »» Os licenciamentos ambientais de empreen- (Art. 49 - Parágrafo único SNUC). »» Todas as propriedades/empreendimentos
anuência prévias da administração do Parque dimentos previstos para a zona de amorte- (sítios, mineradoras, indústrias, condomínios)
e ao licenciamento ambiental, quando cimento deverão ser submetidos à adminis- »» Deverão ser priorizadas as aplicações de compen- existentes ou futuros na ZA devem ser cadas-
cabível. tração da Unidade de Conservação. sações ambientais, estabelecimento de reservas trados no Parque, incluindo informações
legais, implantação de corredores de conservação socioambientais, conforme padrão utilizado
»» O uso de agrotóxicos dentro dos limites da »» A zona de amortecimento da UC deverá ser e de unidades de conservação privadas, em deri- pelo IEF (Instituto Estadual de Florestas).
zona de amortecimento deverá passar pela priorizada em relação a outras áreas da bacia vação ao licenciamento de empreendimentos a
análise e anuência prévias da UC, atentan- para a implantação de programas municipais, serem implantados na ZA. »» Casos omissos, projetos ou empreendimentos
do-se à classe de toxicidade e o modo/equipa- estaduais ou federais destinados a melhorias aqui não listados ou caracterizados como
mento de aplicação, principalmente. ambientais. »» Estão vetadas implantações de empreendi- exceção deverão ser tratados pela municipa-
mentos baseados em plantios comerciais de lidade em conjunto com a administração do
»» Atividades que venham a causar supressão »» As edificações que vierem a ser construídas espécies biológicas invasoras, especialmente PNMA.
vegetal na zona de amortecimento deverão na ZA não poderão interferir na qualidade florestais, conforme lista de espécies invasoras
passar por análise e anuência prévias da paisagística do Parque. constante na Instrução Normativa IBAMA
administração do PNMA. Nº 7, de 2 de julho de 2012.
»» As queimadas dentro dos limites da zona de
»» A caça predatória está expressamente proi- amortecimento estão proibidas, sujeito a pena- »» Os moradores da ZA deverão ser orientados
bida dentro dos limites da zona de amorte- lidades aquele que descumprir essa norma. quanto à restrição de plantio de espécies
cimento do Parque, cabendo as penalidades exóticas invasoras, bem como quanto à
previstas em lei. criação de animais e pets exóticos conside-
rados de risco para a UC, especialmente gatos
e cães de caça.

88 ZONA DE AMORTECIMENTO RESUMO EXECUTIVO - PLANO DE MANEJO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS EM OURO PRETO 89
PLANO DE AÇÕES
E PROGRAMAS
DE MANEJO

O plano de ações proposto para o PNMA


expõe as atividades a serem desenvolvidas
em cada programa de manejo e seus respon-
sáveis, assim como os resultados esperados,
indicadores de acompanhamento, orçamento e
metas, considerando os horizontes de planeja-
mento em curto prazo (doze meses), médio prazo
(três anos) e longo prazo (cinco anos).

Todos os Programas e Subprogramas apresentam


parâmetros de avaliação de seus objetivos, que
serão importantes ferramentas de subsídio para a
futura revisão desse Plano de Manejo. Assim, os
resultados desses Programas serão balizadores
da gestão do Parque, visando o melhoramento
contínuo das atividades (manejo adaptativo)
de todos envolvidos no funcionamento da UC.

Da mesma maneira, os Programas e


Subprogramas não apresentam estrutura pétrea,
sendo que suas metodologias podem ser aprimo-
radas com novas observações e características
singulares presentes na rotina do Parque. As
possíveis mudanças devem ser devidamente
avaliadas e aprovadas pela equipe de gestão da
UC, sendo sempre justificadas em relatórios de
acompanhamento das atividades.

91
PROGRAM A DE P ROTEÇ ÃO E M A NE J O D O MEI O A MBI E NT E

O Programa de Proteção e Manejo do Meio os Subprogramas auxiliarão os responsáveis


Ambiente reúne um conjunto de Subprogramas pela gestão da UC em tomadas de decisões
que visam, principalmente, a proteção, e diretrizes a serem seguidas para o manejo PROGRAMA DE PROTEÇÃO E MANEJO DO MEIO AMBIENTE
recuperação e manutenção dos recursos adequado do Parque.
naturais presentes no PNMA. Além disso, Subprograma de Proteção e Subprograma de Recuperação e
Manejo dos Recursos Naturais Manutenção Florestal e de Áreas
Degradadas e Proteção dos Cursos
PROTEÇÃO E MANEJO DOS Objetivo: de Água
RECURSOS NATURAIS Dar diretrizes para que sejam desenvolvidas
ações que garantam a proteção e conservação Objetivo:
dos recursos patrimoniais e naturais do PNMA Elencar ações preventivas e corretivas desti-
CONTROLE AMBIENTAL DE ENTORNO
(ZONA DE AMORTECIMENTO E e a segurança dos visitantes, funcionários e nadas a promover a recuperação e restauração
CORREDOR ECOLÓGICO) pesquisadores por meio de fiscalização, moni- de áreas degradadas, possibilitando a reabi-
toramento e boas práticas, fazendo assim com litação das atividades biológicas e físicas do
MANEJO E CONSERVAÇÃO DO que os impactos, principalmente os de origem ambiente.
PATRIMÔNIO HISTÓRICO E antrópica, sejam reduzidos.
ARQUEOLÓGICO Subprograma de Retirada
Subprograma de Controle Ambiental de Animais Domésticos
RECUPERAÇÃO E MANEJO no Entorno (Zona de Amortecimento e
FLORESTAL E DE ÁREAS DEGRADADAS Corredor Ecológico) Objetivo:
E PROTEÇÃO DOS CURSOS DE ÁGUA
Dar diretrizes para que seja efetivada a reti-
Objetivo: rada de animais domésticos da UC, bem como
Estabelecer diretrizes para o uso e ocupação impedir sua entrada nos limites estabelecidos
PROTEÇÃO E RETIRADA DE ANIMAIS DOMÉSTICOS
do entorno do PNMA, que se define como sua para o Parque.
MANEJO DO zona de amortecimento e corredor ecológico,
MEIO AMBIENTE com o fim de prevenir aspectos que possam Subprograma de Prevenção e
PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS produzir impactos no âmbito dos patrimônios Combate a Incêndios
histórico e arqueológico, hídricos e bióticos.
Objetivo:
Subprograma de Manejo e Conservação Dar diretrizes para que sejam realizados os
MONITORAMENTO DA QUALIDADE
dos Patrimônios Histórico e Arqueológico procedimentos adequados para combater e
DAS ÁGUAS E CAÇA AO ESGOTO
prevenir incêndios florestais na área do PNMA.
Objetivo:
Apontar as diretrizes a serem consideradas no
GERENCIAMENTO DE
RESÍDUOS SÓLIDOS manejo e conservação do patrimônio histórico
e arqueológico inserido no Parque Natural
Municipal das Andorinhas.
CONSERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO
ESPELEOLÓGICO E GEOLÓGICO

DESENVOLVIMENTO DE PESQUISAS

> Fluxograma do Programa de Manejo do Meio Ambiente.


Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2017.

92 PLANO DE AÇÕES E PROGRAMAS DE MANEJO RESUMO EXECUTIVO - PLANO DE MANEJO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS EM OURO PRETO 93
Subprograma de Subprograma de Conservação do PRO GRAMA D E VISITAÇ ÃO PÚ B LIC A
Monitoramento da Qualidade Patrimônio Espeleológico e Geológico
das águas e Caça ao Esgoto Entre os Programas elaborados para o PNMA verificou-se um grande passivo ambiental
Objetivo: é de vital importância o planejamento e a deixado pelo mau uso durante atividades
Objetivo: Dar diretrizes para a execução de ações que elaboração de um Programa relacionado com recreativas. Dessa forma, o desenvolvimento
Propor ações que levem à identificação e o contribuam para a preservação do patrimônio a visitação pública. Situado próximo ao centro desse Programa necessita ser criteriosamente
cadastramento de pontos de lançamento clan- espeleológico e geológico contido no Parque e histórico de Ouro Preto e pela tradição de visi- planejado para que o PNMA possa manter sua
destino de efluentes em sistemas de micro- em sua zona de amortecimento, empregando tação pela população local aos seus atrativos missão, ao mesmo tempo em que permita o seu
drenagem urbana e ou lançamentos diretos práticas de geoconservação que permitam naturais, há um enorme potencial de uso pelo uso para atividades recreativas.
de efluentes in natura no ambiente para que uma integração harmoniosa entre homem e o turismo ecológico. Durante o diagnóstico
possam ser tomadas as medidas cabíveis de meio, gerando o menor impacto possível nos
reversão. Além disso, também é objetivo desse ambientes naturais e corroborando com seu
Subprograma a obtenção de indicadores de potencial turístico, visando seu uso sustentável. RECREAÇÃO, ECOTURISMO
qualidade das águas nos pontos de monitora- E EDUCAÇÃO ESPORTIVA
mento previamente selecionados para a coleta Subprograma de Desenvolvimento
e análise de amostras de águas superficiais no de Pesquisas
interior da UC. INTERPRETAÇÃO E
Objetivo: EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Subprograma de Gerenciamento Estabelecer condições institucionais para a
de Resíduos Sólidos realização de estudos e pesquisas científicas
MONITORAMENTO,
sobre a fauna, flora e ecologia, bem como os VISITAÇÃO CARACTERIZAÇÃO DE VISITANTES
Objetivo: aspectos do patrimônio histórico, arqueológico PÚBLICA E CAPACIDADE DE SUPORTE
Estabelecer diretrizes para o gerenciamento e geológico da Unidade de Conservação e sobre
de resíduos sólidos gerados nas atividades formas de uso sustentável dos recursos naturais
e serviços inerentes ao funcionamento do do PNMA. Além disso, também é objetivo desse SAÚDE E SEGURANÇA
PNMA, desde a geração até o destino final, a subprograma fortalecer os laços de coope-
fim de minimizar seus impactos ambientais. ração entre instituições de ensino, pesquisa
e extensão e os órgãos executores e de gestão FOMENTO AO TURISMO,
da Unidade de Conservação. REGULARIZAÇÃO E CAPACITAÇÃO
DE GUIAS E CONDUTORES

> Fluxograma do Programa de Visitação Pública.


Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2017.

94 PLANO DE AÇÕES E PROGRAMAS DE MANEJO RESUMO EXECUTIVO - PLANO DE MANEJO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS EM OURO PRETO 95
PROGRAMAS DE VISITAÇÃO PÚBLICA

Subprograma de Recreação, Subprograma de Saúde e Segurança


Ecoturismo e Educação Esportiva
Objetivo:
Objetivo: Dar diretrizes para que sejam promovidas
Dotar a UC de instrumentos que visem ações que visem evitar, minimizar e orientar
proporcionar ao visitante a possibilidade de a população do entorno, trabalhadores e
aprimoramento das vivências e interações demais pessoas que utilizem as dependências
com o meio ambiente, garantido condições de do Parque quanto aos procedimentos a serem
segurança para as atividades e de preservação tomados para se evitar acidentes e, mediante
do patrimônio natural e paisagístico existente. um acidente, o que deve ser feito. Também é PRO GRAMA D E O PE RAC IO NALIZAÇ ÃO
É também meta desse Subprograma promover objetivo desse Subprograma dar diretrizes para
a integração do complexo esportivo já existente que os visitantes e trabalhadores do Parque O Programa de Operacionalização reúne um focando em ações de curto e longo prazo por
aos objetivos da Unidade de Conservação, prin- estejam em segurança. conjunto de Subprogramas que tratam das meio da indicação das necessidades, priori-
cipalmente proporcionando maior integração rotinas e atividades de administração e gestão dades e metas para a estruturação da UC, tendo
entre a comunidade e o Parque. Subprograma de Fomento ao Turismo, da UC. Tem como objetivo o estabelecimento em vista os objetivos de criação do Parque.
Regularização e Capacitação de Guias e de diretrizes e orientação para os gestores,
Subprograma de Interpretação e Condutores
Educação Ambiental
Objetivo:
Objetivo: Dotar a Unidade de Conservação de profissio-
REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA
Dar diretrizes para que seja promovido o nais capacitados para conduzir visitantes até os
desenvolvimento de atividades e ações voltadas atrativos do Parque, proporcionando a poten-
para visitantes do Parque Natural Municipal cialização da integração dos visitantes com o
das Andorinhas e para a comunidade em meio ambiente, garantindo que os aspectos RECURSOS HUMANOS,
geral, proporcionando melhores condições previstos no regulamento sejam cumpridos e ADMINISTRAÇÃO, INFRAESTRUTURA
de compreensão do meio ambiente, interações gerando renda e integração de moradores do OPERACIONALIZAÇÃO E CONTROLE, MANUTENÇÃO,
FISCALIZAÇÃO E VIGILÂNCIA
com a sociedade e, sobretudo, abordando a entorno com a UC. PATRIMONIAL
importância da conservação dos recursos
naturais, inclusive dos recursos hídricos e do
rio das Velhas.
GESTÃO DE CONSELHO CONSULTIVO
Subprograma de Monitoramento,
Caracterização de Visitantes e > Fluxograma do Programa de Operacionalização.
Capacidade de Suporte Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2017.

Objetivo:
Dar diretrizes para que sejam desenvolvidas
ações que permitam monitorar e caracterizar os
visitantes do PNMA e dimensionar as necessi-
dades de estruturas físicas e humanas da gestão
da Unidade de Conservação para garantir seu
pleno funcionamento.

96 PLANO DE AÇÕES E PROGRAMAS DE MANEJO RESUMO EXECUTIVO - PLANO DE MANEJO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS EM OURO PRETO 97
PRO GRAMA D E INT EGRAÇ ÃO CO M O INT E RIO R E E NTORN O

O Programa de Integração com o Interior e meios de comunicação e ações integradas para


Entorno reúne um conjunto de Subprogramas que os envolvidos sejam atuantes no desenvol-
com o objetivo de estreitar as relações do Parque vimento, proteção e manutenção do Parque.
com a região onde está inserido, estabelecendo

PROGRAMAS DE OPERACIONALIZAÇÃO
RELAÇÕES PÚBLICAS,
DESENVOLVIMENTO SOCIAL DO
Subprograma de infraestrutura e equipamentos necessárias para ENTORNO E COMUNICAÇÃO SOCIAL
Regularização Fundiária o atendimento adequado a todas as atividades INTEGRAÇÃO COM
previstas nesse Plano de Manejo e aos objetivos INTERIOR E ENTORNO
Objetivo: do Parque, mantendo controle e vigilância COOPERAÇÃO INSTITUCIONAL
Dar diretrizes para que seja estabelecida a patrimonial para garantir a integridade das E INCENTIVO ÀS ALTERNATIVAS
posse e o domínio público de todo o território instalações e equipamentos, coibindo a depre- DE DESENVOLVIMENTO
do Parque Natural Municipal das Andorinhas, dação, supressão ou extravio de bens móveis
conforme definição em lei e decretos comple- e imóveis. > Fluxograma do Programa de Integração com o Interior e Entorno.
Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2017.
mentares, promovendo a indenização dos
proprietários e detentores de posse de áreas, Subprograma de Gestão pelo
o encerramento de atividades econômicas e a Conselho Consultivo
desocupação completa da área. PROGRAMAS DE INTEGRAÇÃO COM O INTERIOR E ENTORNO
Objetivo:
Subprograma de Recursos Humanos, Apresentar diretrizes para que a equipe de Subprograma de Relações Públicas, Subprograma de Cooperação
Administração, Infraestrutura e gestão do Parque e o Conselho Consultivo Desenvolvimento Social do Entorno e Institucional e Incentivo às Alternativas
Controle, Manutenção, Fiscalização e trabalhem em conjunto para deliberarem Comunicação Social de Desenvolvimento
Vigilância Patrimonial sobre assuntos relacionados ao funcionamento
do Parque, sendo gerido por seu Regimento Objetivo: Objetivo:
Objetivo: Interno. Dar diretrizes para que seja criada e divulgada Dar diretrizes para se estabelecer instrumentos
Apresentar diretrizes para que a Unidade de a imagem institucional do Parque Natural de colaboração e parcerias de forma a ampliar
Conservação proporcione as condições de Municipal das Andorinhas, utilizando-se a eficiência e efetividade da gestão da Unidade
dos conhecimentos e técnicas de comuni- de Conservação, promovendo a integração das
cação social, fortalecendo sua função social ações desenvolvidas no Parque com programas
e seu potencial para a conservação ambiental. e instrumentos de planejamento definidos
Promover uma ampla divulgação da imagem do pelo município de Ouro Preto e do Estado de
Parque, esclarecendo sua importância, identi- Minas Gerais, com interface com a preservação
ficando e incentivando iniciativas e programas ambiental, incluindo a preservação de recursos
para o desenvolvimento socioeconômico das hídricos. Além disso, dar diretrizes para que
comunidades vizinhas e promovendo processos seja articulado com fundações de fomento à
de educação ambiental e mudanças de compor- pesquisa fundos de financiamento e câmaras
tamento em relação ao uso não sustentável de de compensação ambiental para financiamento
recursos naturais. dos projetos de pesquisa de interesse da UC.

98 PLANO DE AÇÕES E PROGRAMAS DE MANEJO RESUMO EXECUTIVO - PLANO DE MANEJO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS EM OURO PRETO 99
100
EXEMPLO SÍNTESE DO SUBPROGRAMA DE MONITORAMENTO DA LEGENDA
Curto prazo Médio prazo Longo prazo
QUALIDADE DAS ÁGUAS E CAÇA AO ESGOTO (doze meses) (três anos) (cinco anos)

PROGRAMA DE PROTEÇÃO E MANEJO DO MEIO AMBIENTE

SUBPROGRAMA DE MONITORAMENTO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS E CAÇA AO ESGOTO

Objetivo do Programa: Propor ações que levem à identificação e ao cadastramento de pontos de lançamento clandestino de efluentes em sistemas de microdrenagem
urbana e/ou lançamentos diretos de efluentes in natura no ambiente para que possam ser tomadas as medidas cabíveis de reversão. Além disso, também é objetivo
desse subprograma a obtenção de indicadores de qualidade das águas nos pontos de monitoramento previamente selecionados no âmbito do presente Plano de Manejo
para a coleta e análise de amostras de águas superficiais no interior da UC.

Equipe técnica responsável: Esse Subprograma deverá ser realizado pela equipe de gestão do Parque, juntamente com equipe especializada em qualidade das águas e
laboratórios. Nesse caso, o contratado deve ser supervisionado pela instituição responsável pela gestão da Unidade de Conservação.

AÇÕES DESCRIÇÃO

Identificação de lançamentos inadequados de efluentes com seu respectivo cadastramento e georreferenciamento.


Inspeção de campo
Cadastramento das estruturas hidráulicas de microdrenagem pluvial com a identificação dos seus respectivos traçados e
proximidade com as residências nas zonas habitadas.

Manutenção da A equipe de gestão do Parque, juntamente com a Prefeitura de Ouro Preto, deverá realizar manutenções periódicas na estação
estação elevatória elevatória, fazendo com que não cheguem efluentes nas drenagens existentes na área.

Utilização de traçadores nas instalações sanitárias das residências da zona habitada, próxima ao Parque, com o objetivo de se
Ensaios de traçadores
verificar eventuais ligações clandestinas da rede de esgotamento domiciliar com a rede de microdrenagem pluvial.

A equipe de gestão do Parque deverá trabalhar com a Prefeitura de Ouro Preto para que seja reformulado o sistema de drenagem
Sistemas de drenagens pluviais nas áreas periurbanas próximas ao Parque. O objetivo é fazer com que as águas pluviométricas não gerem impactos nas áreas do
Parque.

Análise dos seguintes parâmetros: oxigênio dissolvido, condutividade, pH, alcalinidade, turbidez, temperatura, condutividade
Monitoramento elétrica, salinidade, sólidos dissolvidos totais, potencial Redox (ORP), transparência.
- equipe interna
A frequência de análise deverá ser semanal ou sempre que necessária.

PLANO DE AÇÕES E PROGRAMAS DE MANEJO


A equipe selecionada deverá:
- Planejar os métodos de coleta, manuseio, preservação e transporte das amostras;
Monitoramento - Possuir todos os materiais necessários para acondicionamento e identificação das amostras;
- equipe externa - Avaliar as condições de trabalho em campo e tomar medidas de segurança adequadas para realização das atividades;
- Realizar campanhas de coleta nos pontos pré-estabelecidos para o monitoramento, segundo Plano de Manejo;
- Realizar análise laboratorial segundo normas e procedimentos constantes da literatura especializada.

A equipe de gestão da UC deverá trabalhar com a Prefeitura de Ouro Preto para que seja reformulado o sistema de drenagem nas
Sistemas de drenagens pluviais
áreas periurbanas próximas. O objetivo é fazer com que as águas pluviométricas não gerem impactos nas áreas do Parque.

Verificação da consistência dos dados e sua análise descritiva por meio de ferramental estatístico simplificado (média, mediana,
Análise de dados e produção desvio padrão, quartis, máximos, mínimos, etc.), considerando-se os limites prescritos pela legislação ambiental vigente.
de indicadores
Produção de indicador de qualidade hídrica IQA – Índice de Qualidade da Água (CCME, 2001).

O monitoramento deve ser executado pela equipe de gestão do Parque e deve estar inserido em sua rotina diária.
Monitoramento, fiscalização
e avaliação As ações desse monitoramento devem ser registradas no banco de dados da UC com fotos e localização dos aspectos observados.
Esses registros devem ser apresentados em um relatório de periodicidade anual.

Sugere-se a busca por convênios com universidades, agências de fomento e cooperação, ONGs e institutos de pesquisa para
Fomento à pesquisa científica
promover o conhecimento sobre a região por meio da comunidade acadêmica, além de incentivar projetos em andamento.

Os resultados apresentados nos relatórios devem ser publicados em site próprio, em materiais dispostos no próprio Parque ou em
materiais distribuídos aos visitantes e população do entorno.
Elaboração de material de
divulgação do conhecimento Apresentar aos interessados como são desenvolvidas as atividades desse subprograma e os benefícios e resultados que elas trazem
ao ecossistema do Parque, mostrando que ele é gerido por um sistema de melhoria contínua e que busca sempre a satisfação e
bem-estar do visitante, sobretudo com a conservação ambiental.
RESUMO EXECUTIVO - PLANO DE MANEJO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS EM OURO PRETO

Temas sugeridos:
- Saneamento e saúde ambiental;
Educação ambiental
- Esgotamento sanitário e poluição de ambientes aquáticos;
- Água e saúde ambiental.

> Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2017.


101
102
LEGENDA
EXEMPLO SÍNTESE DO SUBPROGRAMA DE RECURSOS HUMANOS, ADMINISTRAÇÃO,
Curto prazo Médio prazo Longo prazo
INFRAESTRUTURA E CONTROLE, MANUTENÇÃO, FISCALIZAÇÃO E VIGILÂNCIA PATRIMONIAL (doze meses) (três anos) (cinco anos)

PROGRAMA DE OPERACIONALIZAÇÃO

SUBPROGRAMA DE RECURSOS HUMANOS, ADMINISTRAÇÃO, INFRAESTRUTURA E CONTROLE,


MANUTENÇÃO, FISCALIZAÇÃO E VIGILÂNCIA PATRIMONIAL

Objetivo do Programa: Apresentar diretrizes para que a Unidade de Conservação proporcione as condições de infraestrutura e equipamentos necessários ao
atendimento adequado de todas as atividades previstas nesse Plano de Manejo e aos objetivos do Parque, mantendo controle e vigilância patrimonial para garantir a
integridade das instalações e equipamentos, coibindo a depredação, supressão ou extravio de bens móveis e imóveis.

Equipe técnica responsável: Esse Subprograma deverá ser realizado pela equipe de gestão do Parque, por meio de profissionais especializados. Caso a equipe não
possua corpo técnico especializado para tais funções, deverá contratar pessoal ou empresa especializada para conduzir o Subprograma. Nesse caso, o contratado deve
ser supervisionado pela instituição responsável pela gestão da Unidade de Conservação.

AÇÕES DESCRIÇÃO

Constituição da equipe A equipe de gestão do Parque precisará estabelecer parcerias no que se refere à vigilância.

Deverão ser reestruturados ou estruturados:


- Sistema de comunicação;
- Trilhas e acessos;
Instalação de infraestrutura
- Sinalização;
- Dispositivos de segurança;
- Demais reformas e reestruturações.

Deverá ser realizado ou atualizado um inventário de toda a infraestrutura e equipamentos existentes atualmente no Parque Natural
Municipal das Andorinhas, considerando os aspectos quantitativos e qualitativos, como condições de conservação, atualização
tecnológica, etc.

Esse inventário deverá conter registros fotográficos de toda infraestrutura e equipamentos.


Inventariado
Caso haja necessidade de troca ou reforma por más condições de uso, por perda ou roubo, a observação deve ser constatada e um
plano de ação deve ser aberto para atendimento da demanda.

PLANO DE AÇÕES E PROGRAMAS DE MANEJO


No mesmo sentido também deverá ser realizado um levantamento de todo o material necessário para o desenvolvimento de todas
as atividades previstas nesse Plano de Manejo e uma estratégia de aquisições deverá ser estabelecida.

Deverá ser criado um sistema de captação de recursos que inclua não apenas o orçamento municipal, mas também outras fontes
Captação de recursos de financiamento, como medidas de compensação de empreendimentos em fase de licenciamento ambiental, empresas que se
disponham a estabelecer parcerias, etc.

A equipe de gestão do Parque deverá articular meios de se celebrar termos de cooperação com órgãos ligados à segurança pública,
Vigilância patrimonial como Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Guarda Municipal, entre outros, para ampliar as ações de ronda policial e, assim, inibir a
ocorrência de crimes contra o patrimônio, contra a vida e crimes ambientais.

Deverá ser elaborado um Plano de Ação e de Operações Emergenciais para assegurar uma resposta eficaz aos principais tipos
Plano de ação e de operações
de emergência, considerando as particularidades das atividades realizadas e com potencial de realização na UC. Esse Plano deve
emergenciais
considerar tanto as ações a serem implantadas em relação aos aspectos naturais, como em relação aos visitantes e trabalhadores.

O monitoramento desse Subprograma deve ser executado pela equipe de gestão do Parque e deve estar inserido em sua rotina
Monitoramento, fiscalização e diária.
avaliação As ações desse monitoramento devem ser registradas no banco de dados da UC com fotos e localização dos aspectos observados.
Esses registros devem ser apresentados em um relatório de periodicidade anual.

Os resultados apresentados nos relatórios devem ser publicados em site próprio, em materiais dispostos no próprio Parque ou em
materiais distribuídos aos visitantes e população do entorno.
Elaboração de material de
divulgação do conhecimento Apresentar aos interessados como são desenvolvidas as atividades desse Subprograma e os benefícios e resultados que elas trazem
ao ecossistema do Parque, mostrando que ele é gerido por um sistema de melhoria contínua e que busca sempre a satisfação e
bem-estar do visitante, sobretudo com a conservação ambiental.
RESUMO EXECUTIVO - PLANO DE MANEJO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS EM OURO PRETO

Essas atividades deverão ser educativas, com visitas e turnês guiadas em trilhas temáticas interpretativas que deverão ser
Educação ambiental
previamente estabelecidas.

> Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2017.


103
INDICADORES E METAS PARA EXECUÇÃO DO PLANO DE AÇÕES DO PLA NO
DE MANEJO DO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHA S

PERIODICIDADE
PROGRAMAS INDICADORES META
DE MEDIÇÃO

Número de impactos registrados Bimestral 5

Número de manutenções realizadas nos sítios


Anual 2
históricos e arqueológicos

Número de manutenções realizadas nas


trilhas que dão acesso aos sítios históricos e Anual 4
arqueológicos

Percentual de áreas recuperadas em relação


ao nº de áreas degradadas (áreas recuperadas / Trimestral 100%
áreas degradadas)
Programa de Proteção e
Manejo do Meio Ambiente Número de animais domésticos registrados
Bimestral 20
dentro do Parque
I ND ICAD O RE S E M E TAS DOS P RO G R A MAS D E MA N EJ O
Número de ocorrências de incêndios registradas Anual 4
Os indicadores e metas foram definidos de atingíveis, podendo ser alteradas ao longo do Número de manutenções na estação elevatória
Anual 2
acordo com as necessidades levantadas ao longo tempo conforme a necessidade do Parque, realizadas
do desenvolvimento desse Plano de Manejo. A apresentando-se nesse primeiro momento Número de monitoramentos da qualidade das
proposta é quantificar o desenvolvimento e como uma estimativa a ser adequada após os Anual 12
águas realizados pela equipe interna
evolução dos processos, fazendo com que o resultados obtidos com as medições.
Número de monitoramentos da qualidade das
objetivo de criação do Parque seja garantido. Anual 2
águas realizados pela equipe externa
Existem particularidades e algumas das metas
Foram definidas as periodicidades de medição deveriam visar à extinção de certas ocorrências. Média do número de visitantes frequentadores
Anual 150
do Parque por dia
necessárias para cada indicador e, na defi- No entanto, devido ao histórico do Parque,
nição das metas, foi considerado o histórico essas metas se tornariam inatingíveis, fugindo Programa de
Número de eventos educativos realizados Anual 6
Visitação Pública
do Parque e o cenário ideal a ser alcançado. assim do objetivo para que foram criadas.
Desse modo, todas são desafiadoras, porém Número de incidentes registrados no Parque Anual 1

Índice de conflitos fundiários solucionados


(quantidade de conflito solucionado / Trimestral 100%
quantidade de conflito existente)

Número de ocorrências de depreciação


Anual 1
registradas no Parque
Programa de
Índice de recurso captado (valor captado/valor
Operacionalização Anual 20%
total do contrato de gestão)

Número de treinamentos realizados Anual 6

Número de reuniões entre equipe de gestão do


Anual 4
Parque e o Conselho Consultivo

Número de eventos com a comunidade


Anual 4
Programa de Integração realizados
com o Interior e Entorno Número de publicações nas mídias oficiais do
Anual 12
Parque realizadas

> Indicadores e metas do Plano de Manejo do PNMA. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2017.

104 PLANO DE AÇÕES E PROGRAMAS DE MANEJO RESUMO EXECUTIVO - PLANO DE MANEJO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS EM OURO PRETO 105
CRONOGRAMA
FINANCEIRO E
PROJEÇÃO DE
CUSTOS

P ara estimativa dos custos de implantação


desse Plano de Manejo foram usadas
referências apresentadas como projeções e
estimativas. Contudo, é importante salientar a
necessidade de atualização constante do orça-
mento apresentado.

Destaca-se que as fontes de renda para custeio


do cronograma apresentadas dizem respeito
ao contrato de gestão celebrado entre a prefei-
tura e a empresa interessada em desenvolver o
processo, sendo hoje a Fundação Gorceix, além
das fontes de financiamento a serem captadas
por parcerias e a arrecadação proveniente da
cobrança pelo acesso ao Parque.

107
108
CRONO GR AMA FI NAN CEIRO E P ROJ EÇ ÃO D E C U STO S PA RA EX EC U Ç ÃO D OS P ROG RAMAS D E MANE J O
DO PA RQ U E N AT U RA L MU N I C I PA L DA S A N D O RI N HAS

ESTIMATIVA DE CUSTOS
PROGRAMAS ATIVIDADES
ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5

Equipe de arqueologia (delimitação, caracterização, valoração) R$ 15.000 R$ 15.000 - R$ 7.000 -

Implantação de medidas físicas (cercamento, traçado de acesso, contenção de talude) R$ 20.000 R$ 10.000 R$ 10.000 R$ 10.000 R$ 10.000

Implantação de medidas biológicas (nucleação) R$ 33.000 R$ 33.000 R$ 33.000 R$ 33.000 R$ 33.000

Construção e manutenção de aceiros R$ 20.000 R$ 10.000 R$ 10.000 R$ 10.000 R$ 20.000

Projeto de supressão de espécies invasoras R$ 10.000 R$ 10.000 R$ 7.000 R$ 7.000 R$ 7.000

Plano de prevenção e combate a incêndios R$ 35.000 - - - -

Equipamento de combate a incêndio R$ 30.000 R$ 30.000 R$ 15.000 R$ 10.000 R$ 10.000


Programa de Proteção e
Equipamento de proteção individual R$ 30.000 R$ 10.000 R$ 10.000 R$ 10.000 R$ 30.000
Manejo do Meio Ambiente
Equipe de topografia (cadastramento das estruturas hidráulicas de microdrenagem) R$ 30.000 - - - R$ 30.000

Soluções traçadoras R$ 2.000 R$ 2.000 R$ 2.000 R$ 2.000 R$ 2.000

Dispositivo portátil de monitoramento multiparâmetro R$ 3.000 - - - R$ 3.000

Laboratório de qualidade de água para coleta e análise R$ 40.000 R$ 40.000 R$ 40.000 R$ 40.000 R$ 40.000

Material de acondicionamento de resíduos R$ 55.000 R$ 20.000 R$ 15.000 R$ 10.000 R$ 10.000

Equipe de espeleologia (inventário, plano de manejo espeleológico, valoração) R$ 60.000 R$ 20.000 - - -

Exposições R$ 5.000 R$ 5.000 R$ 5.000 R$ 5.000 R$ 5.000

CRONOGRAMA FINANCEIRO E PROJEÇÃO DE CUSTOS


CRONO GR AMA FI NAN CEIRO E P ROJ EÇ ÃO D E C U STO S PA RA EX EC U Ç ÃO D OS P ROG RAMA D E MANE J O
DO PA RQ U E N AT U RA L MU N I C I PA L DA S A N D O RI N HAS

ESTIMATIVA DE CUSTOS
PROGRAMAS ATIVIDADES
ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5

Reformas e reestruturações (Centro de Visitantes, complexo recreativo,


R$ 60.000 R$ 30.000 R$ 30.000 R$ 25.000 R$ 25.000
equipamentos físicos de controle de visitantes, trilhas)

Eventos educativos (exposições, trilhas interpretativas, eventos com a


R$ 15.000 R$ 15.000 R$ 15.000 R$ 15.000 R$ 15.000
comunidade, projetos específicos)
Programa de
Visitação Pública Equipamentos básicos necessários a uma condução segura e eficiente R$ 35.000 R$ 10.000 R$ 10.000 R$ 6.000 R$ 6.000

Plano de segurança R$ 30.000 - - - -

Equipamentos de segurança individual e coletivo R$ 20.000 R$ 20.000 R$ 12.000 R$ 12.000 R$ 8.000

Instalação e reforma de infraestrutura (sistema de comunicação, trilhas e


acessos, sinalização, dispositivos de segurança, portarias, cercamento do R$ 25.000 R$ 15.000 R$ 10.000 R$ 10.000 R$ 10.000
Programa de
Parque, demais reformas)
Operacionalização
Vigilância patrimonial R$ 120.000 R$ 120.000 R$ 120.000 R$ 120.000 R$ 120.000

Programa de Integração Plano de relações públicas (identidade visual, canal online, canal físico,
R$ 6.000 R$ 1.000 R$ 1.000 R$ 1.000 R$ 1.000
com o Interior e Entorno assessoria de imprensa)
RESUMO EXECUTIVO - PLANO DE MANEJO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS EM OURO PRETO

ESTIMATIVA TOTAL R$ 699.000 R$ 416.000 R$ 345.000 R$ 333.000 R$ 385.000

> Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2017.


109
CRONOG RAMA FINANCEIRO E PROJEÇÃO DE CUS TOS DE PES S OAL
E EQUIPAMENTOS PARA EXECUÇÃO DOS PROG RAMAS DE MANEJ O
DO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS

ESTIMATIVA DE CUSTOS
EQUIPAMENTOS QTD.
ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5

Softwares Office 3 R$ 300 R$ 300 R$ 300 R$ 300 R$ 300

Software Arcgis 1 R$ 5.500 R$ 5.500 R$ 5.500 R$ 5.500 R$ 5.500

C RO N O G RAM A F I N AN CE I RO E P ROJ EÇ ÃO D E C U STO S PA RA EX EC U Ç ÃO Computadores 3 R$ 7.000 - - - -


DE AT I VI DAD E S CO M UN S E N TRE O S P RO GRA MA S D E MA N EJ O D O
PARQ UE N AT URAL M UN I C I PA L DA S A N D O RI N H A S
Câmeras fotográficas 2 R$ 1.000 - - - -

ESTIMATIVA DE CUSTOS GPS 2 R$ 1.000 - - - -


ATIVIDADES GERAIS
ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5
Rádio comunicador 12 R$ 1.000 - - - -
Material de divulgação
R$ 50.000 R$ 30.000 R$ 30.000 R$ 30.000 R$ 30.000 Aparelho celular 2 R$ 1.000 - - - -
e de educação ambiental
Lanternas 15 R$ 600 - - - -
Sinalização R$ 30.000 R$ 10.000 R$ 10.000 R$ 5.000 R$ 5.000
Kit primeiros socorros 30 R$ 750 - R$ 750 - R$ 750

Delimitação de áreas especiais R$ 20.000 R$ 10.000 R$ 10.000 R$ 10.000 R$ 10.000 PESSOAS QTD. ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5

Setor de fiscalização 2 R$ 66.000 R$ 66.000 R$ 66.000 R$ 66.000 R$ 66.000


Treinamento e capacitação R$ 20.000 R$ 20.000 R$ 10.000 R$ 10.000 R$ 10.000
Setor de limpeza 3 R$ 63.000 R$ 63.000 R$ 63.000 R$ 63.000 R$ 63.000

ESTIMATIVA TOTAL R$ 120.000 R$ 70.000 R$ 60.000 R$ 55.000 R$ 55.000 Setor de manutenção 3 R$ 63.000 R$ 63.000 R$ 63.000 R$ 63.000 R$ 63.000

Setor administrativo 3 R$ 117.000 R$ 117.000 R$ 117.000 R$ 117.000 R$ 117.000


> Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2017.
Estagiários de visitação
5 R$ 60.000 R$ 60.000 R$ 60.000 R$ 60.000 R$ 60.000
pública

Estagiários de
2 R$ 24.000 R$ 24.000 R$ 24.000 R$ 24.000 R$ 24.000
comunicação

Guarda-parques 6 R$ 160.000 R$ 160.000 R$ 160.000 R$ 160.000 R$ 160.000

TOTAL ESTIMADO R$ 571.150 R$ 558.500 R$ 345.000 R$ 558.500 R$ 559.250

> Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2017.

110 CRONOGRAMA FINANCEIRO E PROJEÇÃO DE CUSTOS RESUMO EXECUTIVO - PLANO DE MANEJO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS EM OURO PRETO 111
CAPTAÇÃO DE RECURSOS,
PARCERIAS, GESTÃO
C RO N O G R AM A F I N AN CE I RO E P ROJ EÇ ÃO D E C U STO S TOTA L PA RA
A IMP L AN TAÇÃO E E X ECUÇÃO D O P L A N O D E MA N EJ O D O P N MA

ANO

Ano 1
CUSTO TOTAL

R$ 1.390.150
COMPARTILHADA E
Ano 2 R$ 1.044.500 GRANDES EQUIPAMENTOS
Ano 3 R$ 964.250

Ano 4 R$ 946.500

Ano 5 R$ 999.250

TOTAL ESTIMADO R$ 5.344.650

> Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2017.

Por se tratar de uma gestão compartilhada alguns desenvolvimentos deverão ser executados pela
Prefeitura com o apoio da equipe de gestão do Parque.

AT IV IDA DE S A S E R E M E X ECUTADAS EM CO N J U N TO
E /O U A P O IO DA P R E F E I T URA D E O URO P RETO

Manutenção da estação elevatória

Melhoria no sistema de drenagem pluvial na área periurbana

Equipe jurídica e de perícia para as tratativas de regularização fundiária

> Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2017.


A liados aos instrumentos de comando
e controle já presentes na legislação
ambiental brasileira deve-se considerar boas
práticas ambientais utilizando instrumentos
econômicos como os chamados Pagamento por
Serviços Ambientais (PSA).

112 CRONOGRAMA FINANCEIRO E PROJEÇÃO DE CUSTOS 113


O Guia para a Formulação de Políticas Públicas Estaduais e Municipais de Pagamento por Serviços
Ambientais conceitua que PSA são transações econômicas em decorrência de atividades que
promovem ou incentivam a preservação e conservação dos serviços providos pelos ecossistemas

CONCLUSÃO
(serviços ecossistêmicos).

Área de convergência onde se


encontra o campo de competência
comum entre os entes da Federação.
UNIÃO Ambiente precípuo de atuação dos
executivos dos referidos entes, com
especial atenção à atuação conjunta
e cooperada – conforme sistematiza
a Lei Complementar nº 140/2011.
Também – as outras cores illustram
isso –, é onde se estabelecem, em
MUNICÍPIOS ESTADOS relação ao regime de cooperação, as
relações horizontais entre os entes
de forma bilateral (Município/Estado,
Estado/União, União/Município).

O Parque Natural Municipal das Andorinhas


está localizado no município de Ouro
Preto-MG, distante 98 km de Belo Horizonte,
> Fonte: GCF Task Force criado por meio de lei municipal em 1968. A
região do PNMA é de grande importância na
A equipe de gestão do PNMA deve trabalhar Atualmente a gestão do PNMA é realizada história de Ouro Preto, antiga Vila Rica, no
para angariar parcerias no desenvolvimento pela PMOP e Fundação Gorceix, conforme o contexto do Ciclo do Ouro das Minas Gerais
de projetos que têm como objetivo promover termo de cooperação firmado entre as partes, e das expedições que percorreram a região do
a valorização dos ambientes naturais. Essas no ano de 2015. Cabe à Fundação Gorceix rio das Velhas.
parcerias podem ser ligadas a instituições propor e efetivar parcerias com a Universidade
locais, secretarias municipais e estaduais, Federal de Ouro Preto para a consolidação de É formada pela área de drenagem definida pela
fornecendo o apoio técnico e um conjunto de laços de pesquisa e levantamento de acervos. Serra do Ouro Preto, do Batatal e do Veloso, parte
ferramentas, metodologias, sistemas de gestão Compete, ainda, à Fundação executar e aplicar do Complexo do Espinhaço. Os contrafortes
e procedimentos necessários à estruturação e os recursos recebidos na execução do projeto dessas serras formam maciços vegetacionais
execução das iniciativas de PSA. de gerenciamento compartilhado do PNMA. contínuos de Mata Atlântica e campos rupestres,
relevantes pela sua uniformidade e significância
A Prefeitura deve, ainda, buscar o estabeleci- em todo o conjunto remanescente dessas tipo-
mento de parcerias, por meio de acordos de logias no Estado de Minas Gerais. Além da
cooperação, para a gestão compartilhada do importância histórica, o PNMA está situado em
PNMA, com instituições que possuam atuação um mosaico de Unidades de Conservação, o que
histórica e expertise em trabalhos de qualidade, ressalta a importância ecológica / biológica dessa
como estratégia para potencializar a capaci- UC na escala da paisagem e em um contexto de
dade de realização de demandas específicas Governança Ambiental condizente para uma
do Parque. região de tamanha importância estratégica para
a conservação da biodiversidade.

114 CAPTAÇÃO DE RECURSOS, PARCERIAS, GESTÃO COMPARTILHADA E GRANDES EQUIPAMENTOS 115


Todas essas informações foram coletadas Durante as audiências realizadas para a elabo-
dentro de um ambiente SIG (Sistema de ração do plano de manejo foram também feitas
Informações Geográficas) estando devidamente consultas informais com os participantes sobre
georreferenciadas. Esse sistema contribui quais seriam os equipamentos turísticos de
para a realização de análises diversas, como grande porte que poderiam existir no PNMA.
no caso da Avaliação Ecológica Rápida - AER Foi explicada a importância de grandes equi-
utilizada no meio biótico, de combinação de pamentos no cenário do turismo nacional e
Após estudos realizados pela Agência Peixe Após as audiências inicias de planejamento informações espaciais, bem como para a visua- mesmo pela importância e reconhecimento
Vivo em 2011 foram identificadas demandas e coleta de informações com stakeholders lização das informações em tempo real. Assim, internacional do PNMA (pelos visitantes de
prioritárias da realização dos chamados da região foi iniciada a fase de diagnósticos considerando que o PNMA é a PRIMEIRA Ouro Preto). Também foi explicada a viabili-
projetos hidroambientais na bacia do rio das de campo com a coleta de dados primários. Unidade de Conservação de Proteção Integral dade técnica e financeira desses equipamentos
Velhas. Partindo da necessidade identificada Foram avaliadas questões relativas à situação da bacia do rio das Velhas, localizado em sua para que tivessem liberdade nas proposições.
pelo SCBH Nascentes e repassada ao CBH socioeconômica da região, aspectos demo- porção mais a montante; que essa UC abriga Entendendo que as UCs de proteção integral
Velhas, foi lançado o projeto para elaboração do gráficos, econômicos e da estrutura social, as as PRIMEIRAS nascentes formadoras do de Minas Gerais, aqui em especial o PNMA,
Plano de Manejo do Parque Natural Municipal comunidades urbanas do entorno, os aspectos rio das Velhas; e que o referido Plano pode possuem vocação para abrigar equipamentos
das Andorinhas. Executado com o empenho culturais e históricos, o patrimônio material, ser considerado um dos PRIMEIROS a ser turísticos controlados e de grande porte, de
de recursos advindos da cobrança pelo uso imaterial, arqueológico e paleontológico. Do desenvolvido com a utilização de recursos gestão pública ou privada, apresentamos
da água, o Plano de Manejo do PNMA pode ponto de vista dos fatores físicos e bióticos oriundos da cobrança pelo uso da água em algumas dessas alternativas. A ilustração abaixo
ser considerado um marco em governança e foram estudados a qualidade da água do PNMA, Minas Gerais, foi também preciso inovar é do cenário de antes e depois do que seria o
desenvolvimento local com a participação de aspectos hidrogeológicos, de clima, da geologia, em termos de difusão dos seus resultados. intitulado ‘Teleférico das Noivas’. Essas refe-
diversos atores e interessados. Por meio da da geomorfologia, dos solos, da flora e da rências poderão servir de inspiração para que,
aplicação de metodologias socioparticipa- vegetação, da conectividade da paisagem, do um dia, sejam viabilizados projetos por fundos
tivas e inovações tecnológicas o engajamento potencial de restauração e de toda a fauna asso- Dessa forma, o plano de próprios ou via parcerias nacionais e interna-
local foi altamente representativo em todo o ciada (mastofauna, ornitofauna, herpetofauna manejo das Andorinhas pode cionais, colocando o Parque Natural Municipal
desenvolvimento do plano. A utilização do e entomofauna – odonatas). Avaliou-se ainda ser considerado o PRIMEIRO das Andorinhas como um exemplo a ser seguido
drone para registro de fotos e vídeos do PNMA aspectos relativos ao uso público do PNMA, plano do Brasil a disponibilizar por todas as Unidades de Conservação da bacia
foi também um marco importante, uma vez suas trilhas, pontos turísticos, fraquezas e uma plataforma web online do rio das Velhas.
que contribuiu com perspectivas que ainda oportunidades, da sua infraestrutura geral e completamente acessível ao
não tinham sido vistas para o Parque, bem organizacional, além da forma gerencial. Todos público com todos os resultados Entendemos que com essas ações o plano
como meio de ampliar a divulgação dessa os dados dos diagnósticos foram analisados e produtos do plano de manejo. de manejo do PNMA atinge um alto grau de
UC nas audiências e oficinas realizadas. O de forma integrada com o objetivo de extrair Nesse sistema o usuário terá sustentabilidade, em seu sentido mais amplo.
vídeo produzido pode ser visualizado no link: uma visão ampla da real situação do PNMA acesso às bases georreferenciadas Significa alta capacidade de interação das
bit.ly/parqueandorinhas. e subsidiar uma proposta de zoneamento do produzidas para a elaboração do questões sociais, energéticas, econômicas e
parque, de sua zona de amortecimento e os Plano para visualizar, sobrepor ambientais, transformadas em verdadeiros
programas de operacionalização e de manejo informações, fazer cruzamentos ativos para a sociedade. Ativos que influen-
dessa UC. de dados e até mesmo baixar esses ciam diretamente no aumento da capacidade de
dados para o seu computador e difusão do conhecimento e de suas interações,
realizar diversas outras análises. o que caracteriza um processo transdisciplinar
de ganha-ganha.

A plataforma promoverá transparência de todos


os dados bem como acesso público – fato que
contribui para a produção de novos estudos,
para o monitoramento do próprio Parque e
até mesmo para melhorias do manejo da UC.

116 CONCLUSÃO RESUMO EXECUTIVO - PLANO DE MANEJO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS EM OURO PRETO 117
> Foto da área da Cachoeira Véu da Noiva no Parque natural Municipal das Andorinhas. > Foto da área do ‘Vale’ no Parque natural Municipal das Andorinhas.
Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2017. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2017.

> Ilustração do equipamento turístico de grande porte ‘Teleférico das Noivas’ no Parque natural > Ilustração do equipamento turístico de grande porte ‘Pontilhão do Vale’ no Parque natural Municipal das Andorinhas.
Municipal das Andorinhas. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2017. Fonte: Myr Projetos Sustentáveis, 2017.

118 CONCLUSÃO RESUMO EXECUTIVO - PLANO DE MANEJO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS EM OURO PRETO 119
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124 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS RESUMO EXECUTIVO - PLANO DE MANEJO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DAS ANDORINHAS EM OURO PRETO 125
EXECUÇÃO APOIO TÉCNICO APOIO INSTITUCIONAL

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