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Hidrologia e Recursos Hídricos

2009 / 2010

Obtenção de hidrogramas de cheia.


Amortecimento de ondas de cheia em
albufeiras

Rodrigo Proença de Oliveira


Hidrologia e Recursos Hídricos, 2010 19-May-10 2
Ciclo hidrológico

Fonte: Instituto Geológico e Mineiro (2001). Água Subterrânea: Conhecer para


Preservar o Futuro. Instituto Geológico e Mineiro (http://www.igm.pt).

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Ciclo hidrológico

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Possíveis simplificações na análise dos fluxos
hidrológicos durante uma cheia

• Evaporação + evapotranspiração:
– São frequemente desprezadas na análise de situação de
cheia;
• Retenção + intercepção + infiltração:
– Designadas “perdas” de precipitação;
– Assume-se um modelo simples:
• Taxa constante (percentagem da precipitação);
• Volume inicial + taxa constante;

• Escoamento intermédio:
– Frequentemente desprezado;
• Escoamento de base:
– Por vezes ignorado ou calculado com base num modelo
simples e independente da infiltração.

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Forma do hidrograma de cheia

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Variáveis de interesse

• Caudal máximo (ponta de cheia)


Caudal Caudal de ponta
• Avaliação preliminar do risco de cheia
• Dimensionamento de descarregadores
• Dimensionamento de pontes Volume de cheia
• Dimensionamento de diques
• Dimensionamento de colectores
Tempo
Caudal
• Volume de cheia
– Dimensionamento de volumes de encaixe
de cheia
– Avaliação da duração da cheia e dos Caudal
prejuizos causados.

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Abordagens

Rigor na estimativa do caudal de ponta


• Análise estatística de valores de caudal
– Máximos anuais
Exigência de dados

– Máximos acima de um certo patamar


• Modelação do processo precipitação escoamento
– Modelos hidrológicos (Hidrograma unitário)
• Hidrograma unitário derivado de dados observados
• Hidrograma unitário sintético
– Modelo hidráulicos / cinemáticos
• Fórmulas empíricas

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Isócronas e tempo de
concentração
Factores de cheia

• Área
• Forma >>> Tempo para acumulação do escoamento
• Relevo (tempo de concentração / isócronas)
• Rede hidrográfica

• Solos
• Coberto vegetal
• Uso da superficie >>> Infiltração

• Temperatura

• Distribuição temporal da precipitação

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Isócronas

• Chuvada com uma duração da


precipitação útil igual ao dobro
do tempo de concentração da
bacia hidrográfica:
Tempo Áreas que contribuem
para o escoamento
Ponto mais 0 0
afastado
1/3 x tc A
2/3 x tc A+B
tc A+B+ C
4/3 x tc A+B+ C
C 5/3 x tc A+B+ C
B 2 x tc A+B+ C
7/3 x tc B+C
Isócrona 2/3 x tc
8/3 x tc C
A
3 x tc 0
Isócrona 1/3 x tc
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Tempo de concentração

Precipitação, P
Intercepção, retenção
e infiltração
Precipitação
útil

Tempo de concentração
Caudal, Q

Escoamento total

Precipitação útil, Pu
Escoamento directo

Escoamento de base

Caudal, Q Tempo de concentração


Escoamento directo
Tempo, t
Tempo de ascenção Tempo de decrescimento

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Tempo de concentração

• Tempo de percurso de uma gota de água entre o ponto


cinematicamente mais afastado da secção da bacia e a secção
definidora da bacia.
• Propriedade intrínseca da bacia hidrográfica; Assume-se que é
independente da precipitação, dependendo apenas das características
da bacia hidrográfica, nomeadamente:
– Área da bacia (A);
– Comprimento do curso de água principal (L);
– Altura média da bacia (hm);
– Declive médio do curso de água principal (dm)
– Diferença de cotas do talvegue do curso de água principal (H).

• tc (h)
• Algumas fórmulas de cálculo (empíricas) propostas: • A (km2)
• L (km)
0, 76
4 A + 1,5 ⋅ L  L 
– Giandotti: tc = Temez: tc = 0,3 ⋅  0, 25  • Hm (m)
0,8 hm (
 md ) 
L1,155 • dm (-)
– Kirpich (segundo Chow): tc = 0,95 ⋅ 0,385 • H (m)
H
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Qual é a duração da chuvada que produz um
maior caudal de ponta ?
Área contribuinte para o
escoamento
• Um aumento da duração da chuvada conduz a
Área da um aumento da área da bacia que contribui
bacia
para o caudal na secção final;
• Quando a duração da precipitação é superior
Tempo de
ao tempo de concentração, toda a bacia
Duração da chuvada
concentração
contribui para o caudal na secção final;
Intensidade média
de precipitação
• Um aumento da duração da chuvada conduz a
uma redução da intensidade de precipitação
associada a uma dada probabilidade de
ocorrência (período de retorno);
• Logo eventos pluviosos com durações próximas
Tempo de Duração da chuvada do tempo de concentração são aqueles que
concentração

Caudal de
produzem valores mais elevados de caudal de
ponta
ponta associados e determinados períodos de
retorno.

Tempo de
Duração da chuvada
concentração

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Hidrograma Unitário
Conceito de hidrograma unitário

• Relaciona a resposta da bacia


(hidrograma de cheia) com a Precipitação, P
precipitação que lhe deu origem;
• Assume-se que é uma propriedade 1
íntriseca da bacia, independente
da precipitação;
Caudal, Q
• É o hidrograma resultante de uma
chuvada de um valor unitário de
precipitação útil e com uma
determinada duração.
• Está associado a uma determinada
duração da chuvada.

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Aplicação do hidrograma unitário
(principio da aditividade e da proporcionalidade)

Precipitação útil (mm) Precipitação útil (mm)

1 1

dt dt dt dt

q, u / umax q, u / umax

2 2

Hidrograma unitário
para uma duração dt
1 Hidrograma unitário 1
para uma duração dt

0 1 2 3 4 5 6 7 8 Tempo / dt 0 1 2 3 4 5 6 7 8 Tempo / dt

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Aplicação do hidrograma unitário

Pu1 , Pu2 , Pu3 , Pu4


q1 = u1 ⋅ Pu1
q2 = u1 ⋅ Pu2 + u2 ⋅ Pu1
q3 = u1 ⋅ Pu3 + u2 ⋅ Pu2 + u3 ⋅ Pu1
q4 = u1 ⋅ Pu4 + u2 ⋅ Pu3 + u3 ⋅ Pu2 + u4 ⋅ Pu1
q5 = u2 ⋅ Pu4 + u3 ⋅ Pu3 + u4 ⋅ Pu2
q6 = u3 ⋅ Pu4 + u4 ⋅ Pu3
q7 = u4 ⋅ Pu4 .
q8 = 0
u0 = 0, u1 , u2 , u3 , u4 , u5 = 0

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Estimativa do hidrograma unitário

• O hidrograma unitário pode ser


estimado:
– A partir de registos observados de Precipitação útil (mm)
caudal e precipitação – é necessário
existir uma estação hidrométrica onde
1
foram/são observados dados de caudal; D = dt
– A partir das características da
bacia – Hidrograma unitário
u / umax
sintético.
1
• Vários autores avançaram com várias
propostas de hidrogramas unitários
sintéticos:
– Clark;
– Snyder;
0 1 2 3 4 5 6 7 8 Tempo / dt
– Soil Conservation Service;
ta / dt
• Neste trabalho assumam um
hidrograma unitário sintético (D + tc) / dt
triangular.
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Cálculo da precipitação de projecto
(hietograma de projecto)
• Estimativa do tempo de concentração:
0 , 76
4 A + 1,5 ⋅ L L1,155  L 
tc = tc = 0,95 ⋅ 0, 385 tc = 0,3 ⋅ 
0,8 hm 0 , 25 
H (
 md ) 
• Cálculo da precipitação de projecto:
– Linha de possibilidade udométrica: Para um
determinado periodo de retorno T (100 anos):
P = a ⋅ Db
– D – Duração da chuvada mais gravosa: D = tc
• Cálculo da precipitação útil de projecto:
– Putil = Ptotal – perdas (intercepção, retenção,
infiltração);
– Putil = (1-tx) x Ptotal.

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Cálculo do hidrograma unitário sintético

Precipitação útil (mm) Volume do hidrograma unitário = 1 mm x Abacia

1 2
1 ⋅ umax ⋅ (D + tc ) = 0,001 ⋅ A ( m × m )
D = dt 2 1mm

3
ta = ⋅ t c umax =
0,002 ⋅ A (m s )
3

u / umax 7 D + tc 1mm
8
1 D + tc = ⋅ t a u0 = 0
3
1
ta tc u1 = umax
D = dt = = 3
3 7 2
u2 = umax
3
u3 = umax
u4 = 0,8umax
0 1 2 3 4 5 6 7 8 Tempo / dt
u5 = 0,6umax
ta / dt u6 = 0,4umax
u7 = 0,2umax
(D + tc) / dt
u8 = 0
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Cálculo do hidrograma de cheia

Ordenada do Precipitação ocorrida no intervalo


hidrograma unitário entre o instante 0 e o instante 1

Instante t (h) u (m3/s/mm) Pu (mm) Q (m3/s)


0 0 0 0 0
1 dt u1 Pu1 q1 q1 = Pu1 ⋅ u1
2 2*dt u2 Pu2 q2 q2 = Pu2 ⋅ u1 + Pu1 ⋅ u2
3 3*dt u3 Pu3 q3 q3 = Pu3 ⋅ u1 + Pu2 ⋅ u2 + Pu1 ⋅ u3
4 4*dt u4 Pu4 q4
Precipitação útil (mm)
5 5*dt u5 Pu5 q5
6 6*dt u6 Pu6 q6 1

7 7*dt u7 Pu7 q7
8 8*dt 0 0 q8 q, u / umax

9 9*dt 0 0 q9
10 10*dt 0 0 q10 2

11 11*dt 0 0 q11
12 12*dt 0 0 q12
1

… … … … …

Nota: Na Parte 1 do trabalho Pu1 = Pu2 = Pu3 = …. 0 1 2 3 4 5 6 7 8 Tempo / dt

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Cálculo do volume da onda de cheia

n
Qi + Qi −1
Vol = ∑ ⋅ (ti − ti −1 )
i =1 2

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Enunciado – Parte 1

• Calcule o hidrograma de cheia assumindo:


– Precipitação uniforme com duração igual ao
tempo de concentração da bacia e com um
periodo de retorno de 100 anos;
– Perdas uniformes iguais a 20% da precipitação
total;
– Hidrograma unitário de cheia triangular para
uma duração D:
3 8
ta = ⋅ tc Base = D + tc = ⋅ ta D = dt
7 3

• Calcule o volume de onda de cheia

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Intensidade de precipitação não
uniforme. Maximização do caudal de
ponta de cheia

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Maximização do caudal de ponta de cheia

q1 = u1 ⋅ Pu1
q2 = u1 ⋅ Pu2 + u2 ⋅ Pu1
q3 = u1 ⋅ Pu3 + u2 ⋅ Pu2 + u3 ⋅ Pu1
q4 = u1 ⋅ Pu4 + u2 ⋅ Pu3 + u3 ⋅ Pu2 + u4 ⋅ Pu1
q5 = u1 ⋅ Pu5 + u2 ⋅ Pu4 + u3 ⋅ Pu3 + u4 ⋅ Pu2 + u5 ⋅ Pu1
q6 = ...

• Para que qi seja o máximo:


– O maior valor de u tem que multiplicar pelo maior valor de pu
– O segundo maior valor de u tem que multiplicar pelo segundo maior valor de
pu
– ….

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Hietograma de intensidade de precipitação
não uniforme
n
dt → P1 = a ⋅ (dt )
n
Precipitação útil (mm) 2 ⋅ dt → P12 = a ⋅ (2 ⋅ dt ) P2 = P12 − P1
n
3 ⋅ dt → P123 = a ⋅ (3 ⋅ dt ) P3 = P123 − P12
... → ... ...
k k
D = ∑ dt Pproj = ∑ Pi = a ⋅ D n
i =1 i =1

n u Ordem u P Pu
0 0
1 u1 (5) P7 Pu7
0 1 2 3 4 5 6 7 8 2 u2 (2) P6 Pu6
3 u3 (1) P4 Pu4
u / umax 4 u4 (3) P3 Pu3
5 u5 (4) P1 Pu1
1 6 u6 (6) P2 Pu2
7 u7 (7) P5 Pu5
8 0
Precipitação útil (mm)

0 1 2

u / umax
3 4 5 6 7 8
Gráficos simétricos em
1 torno do seu máximo
0 1 2 3 4 5 6 7 8

0 1 2 3 4 5 6 7 8

Hidrologia e Recursos Hídricos, 2010 19-May-10 27


Hietograma de intensidade de precipitação não uniforme
Exemplo do enunciado

tc n
dt = → P1 = a ⋅ (dt )
4
n
2 ⋅ dt → P12 = a ⋅ (2 ⋅ dt ) P2 = P12 − P1
n
3 ⋅ dt → P123 = a ⋅ (3 ⋅ dt ) P3 = P123 − P12
n
tc = 4 ⋅ dt → Pproj = a ⋅ (tc ) P4 = Pproj − P123
k k
D = tc = ∑ dt Pproj = ∑ Pi = a ⋅ D n
i =1 i =1

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Síntese do cálculo do hidrograma de cheia
para o hietograma não uniforme

• Cálculo do hietograma de projecto:


– Cálculo de cada bloco de precipitação;
– Organização dos blocos de precipitação.
• Cálculo do hidrograma unitário associado ao
intervalo de tempo recorrendo à curva S;
• Cálculo do hidrograma de cheia por
covolução do hietograma e do hidrograma
unitário.

Hidrologia e Recursos Hídricos, 2010 19-May-10 29


Fórmulas empíricas
Fórmulas empíricas

• Iskowski (1886) Q=KmPA


– Q – caudal de ponta de cheia (m3/s)
– K – coeficiente dependente do tipo de solos, cobertura vegetal e
relevo
– m – coeficiente dependente da área da bacia hidrográfica
– P - precipitação média anual (m)
– A – área da bacia hidrográfica (km2)

• Meyer Q = C Aα
– Q – caudal de ponta de cheia (m3/s)
– C – coeficiente dependente das características da bacia e do período
de retorno
– a – coeficiente dependente das características da bacia (0.4 < a <
0.8)
– A – área da bacia hidrográfica (km2)
Hidrologia e Recursos Hídricos, 2010 19-May-10 31
Fórmula racional

• Q=CxixA

– C – Coeficiente dependente das características da bacia


– i – Intensidade de precipitação
– A – Área da bacia

• Q=fxCxixA

– f - Factor de majoração f =2− n


– n – Expoente da curva de possibilidade udométrica P = a ⋅ tn

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Modelação matemática
Modelos matemáticos existentes

Análise de registos
• Modelo hidrológico: históricos
– Input: Hietograma;
– Output: Hidrograma;
Bacia hidrográfica
MODELO
HIDROLÓGICO
(HEC-HMS)

– e.g.: HEC-HMS (ex HEC1); CALIBRAÇÃO

Precipitação

Comparação

• Modelo hidráulico: Modelação Escoamento simulado Escoamento observado


hidrológica
– Input: Hidrograma;
– Output: h, U, áreas inundadas; MODELO
HIDRÁULICO
(HEC-RAS)

Secções e CALIBRAÇÃO
estruturas
hidráulicas

– e.g.: HEC-RAS (ex HEC2);


Comparação

• HEC – Hydrological Engineering Modelação


Nível de escoamento Nível de escoamento
calculado observado

Center (USACE). hidráulica


Modelo digital do terreno

Zonas de inundação para


diferentes períodos de
retorno

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Modelos matemáticos existentes

Hidrologia e Recursos Hídricos, 2010 19-May-10 35


Modelos matemáticos existentes

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Modelos matemáticos existentes

Novas seccoes_ApresntacaoNov2003 Plan: Plan 06 13/11/2003 4:52:18 PM


Geom: novasseccoes_testecoordinates Flow: steady1
Legend

WS PF 1
WS PF 2
WS PF 3
Ground
1699.07*
1650.01*
Bank Sta
1748.12*
Ground
1797.17*

1846.23*
1600.96*

1551.90*

Novas seccoes_ApresntacaoNov2003 Plan: Plan 06 13/11/2003 4:52:18 PM


Geom: novasseccoes_testecoordinates Flow: steady1
Legend
1502.85*
WS PF 1
WS PF 2
WS PF 3
Ground
1453.8*
Bank Sta
Ground

1699.07* 1650.01*
1404.74* 1748.12*

1600.96*

1355.69*

1179.97 1306.63*
1208.53

1134.45 1257.58*
1404.74*

1086.27* 1179.97 1355.69*


1306.63*
1208.53
1257.58*
Novas seccoes Plan: Plan 06 10/10/2003 3:17:13 PM
Geom: novasseccoes_testecoordinates Flow: steady1
Legend

WS Max WS
1134.45 Ground
Bank Sta
1086.27*
4115.34
1038.10*
989.934*
4078.38
941.763*
893.591*
845.419*

797.247*
749.076* 4024.89

4009.73
700.904* 4000.74

652.732*

604.560*

556.389*

508.217*
460.045*
411.873*
363.702*

Hidrologia e Recursos Hídricos, 2010 19-May-10 37


Directiva de avaliação e gestão
dos riscos de inundações
• Pressupostos:
– Complementa a Directiva Quadro da Água (DQA) que não tem
por principal objectivo a redução dos riscos de inundações;
– Prevê a elaboração de cartas de zonas inundáveis, cartas de
riscos de inundações, Planos de Gestão dos Riscos de
Inundações (PGRI), centrados na prevenção, protecção e
preparação do risco de inundações;
– Os PGRH (previstos pela DQA) e os PGRI são elementos de
uma gestão integrada das bacias hidrográficas.
• Avaliação preliminar:
– Visa identificar as áreas onde exista um risco (probabilidade +
consequência) potencial significativo de inundação;
– A executar até Dezembro de 2011.

Hidrologia e Recursos Hídricos, 2010 19-May-10 38


Directiva de avaliação e gestão
dos riscos de inundações
• Cartas de zonas inundáveis e cartas de riscos de
inundações:
– A executar até Dezembro 2013, para todas as zonas com risco
potencial significativo;
– Cartas de zonas inundáveis: Amplitude (extensão) da inundação;
nível da água ou altura da água; velocidade de escoamento ou
caudal de cheia;
– Cartas de risco de inundações: Ordem de grandeza do número
de pessoas afectadas; actividades económicas afectadas;
instalações abrangidas pela Directiva PCIP.
• Planos de Gestão dos Riscos de Inundações:
– A realizar até Dezembro de 2015;
– Centrados na prevenção, protecção e preparação; definem de
objectivos e respectivas medidas, priveligiando as iniciativas não
estruturais de redução da probabilidade de inundação.
Hidrologia e Recursos Hídricos, 2010 19-May-10 39
Controlo de cheias
Controlo de cheias
(redução do risco de cheias e inundações)

• Deslocação de pessoas e bens


de áreas com uma
probabilidade elevada de
ocorrência de inundações;
• Melhoramento das secções
dos cursos de água para
aumento da sua capacidade
de vazão;
• Construções de diques para
aumento da secção de vazão;

• Atribuição de um volume de
encaixe de cheias para
atenuação do hidrograma de
cheia.

Hidrologia e Recursos Hídricos, 2010 19-May-10 41


Exemplo: Room for the river (Holanda)

• O território protegido pelos diques é cada


vez mais urbanizado e por infra-estruturas e
serviços de valor crescente;
• Durante as cheias de 1993 e 1995, o Reno
foi contido no seu leito, mas …;
• Em caso de rotura dos diques, as
consequências seriam catastróficas;
• O actual modelo de ocupação do território
não é viável;
• Aumentar e reforçar os diques não é
solução; É preciso quebrar a tendência.
Hidrologia e Recursos Hídricos, 2010 19-May-10 42
Exemplo: Room for the river (Holanda)

Hidrologia e Recursos Hídricos, 2010 19-May-10 43


Exemplo: Room for the river (Holanda)

• Dar espaço ao rio Reno;

• Objectivos:
– Reduzir o risco de cheias;
– Melhorar a qualidade da água.

• Metas:
– Até 2015: Assegurar uma
capacidade de escoamento de
16’000 m3/s;
– Até 2020: Reduzir os níveis
máximos de cheia em 70 cm.

Hidrologia e Recursos Hídricos, 2010 19-May-10 44


Exemplo: Room for the river (Holanda)

• Medidas
– Remoção de obstáculos;
– Rebaixamento e alargamento do leito;
– Afastamento de diques;
– Remoção de polders; • Custo

– Melhoria do dique (casos pontuais); – 2.1 biliões de euros.


Hidrologia e Recursos Hídricos, 2010 19-May-10 45
Exemplo: Room for the river (Holanda)
Plano base: 2015

Hidrologia e Recursos Hídricos, 2010 46


Atenuação de cheias

Caudal afluente, Qa
NMC
Volume de encaixe de cheias
NPA

Volume útil

Nme
Volume morto

Hidrologia e Recursos Hídricos, 2010 19-May-10 47


Determinação do hidrograma efluente
(método 1)
3
2
H = 3 Qamax = c ⋅ b 2 ⋅ g ⋅H >> b
3
Qei _ cal = c ⋅ b 2 ⋅ g ⋅H i 2

Valores
 Qa + Qai +1 Qei + Qei +1 
Vi +1 = Vi +  i −  ⋅ dt inicialmente
 2 2  arbitrários

Vi
Hi =
Aalb
i Tempo(h) Qai Vi Hi Qei atrib Qei calc Abs(Qei_atrib-Qei_calc)
0 0 0 0 0 0 0 0
1 dt Qai 1 x x x x x
2 2dt Qai 2 x x x x x
3 3dt Qai 3 x x x x x
4 4dt Qai 4 x x x x x
5 5dt Qai 5 x x x x x
… … … … … … … …

Goal seek: Abs(..)=0

Hidrologia e Recursos Hídricos, 2010 19-May-10 48


Goal seek global via VB

Col Abs(…) Col Qei_atrib

Goal seek aplica-se de t=1 a ….

Hidrologia e Recursos Hídricos, 2010 19-May-10 49


Determinação do hidrograma efluente
(método 2)
3
2
H = 3 Qamax = c ⋅ b 2 ⋅ g ⋅H >> b

i Tempo(h) Qai Vi Hi Qei Programar função de xls


0 0 Qai 0 0 0 0
3
1 dt Qai 1 x x x Qei = c ⋅ b 2 ⋅ g ⋅H i 2

2 2dt Qai 2 x x x
3 3dt Qai 3 x x x arbitrar Qei +1
4 4dt Qai 4 x x x
5 5dt Qai 5 x x x  Qa + Qai +1 Qei + Qei +1 
… … … … … … Vi +1 = Vi +  i −  ⋅ dt
 2 2
Vi +1
H i +1 =
Aalb
3
Qˆ ei +1 = c ⋅ b 2 ⋅ g ⋅H i +1 2

Qei +1 − Qˆ ei +1 < 0,01 ?? Stop


S
N

Qei +1 = Qˆ ei +1
Hidrologia e Recursos Hídricos, 2010 19-May-10 50
Enunciado – Parte 3

• Calcule o caudal de ponta de cheia pela


fórmula racional, com e sem factor de
majoração.
• Calcule o hidrograma de cheia assumindo:
– Precipitação não uniforme com duração igual ao
tempo de concentração da bacia e com um periodo
de retorno de 100 anos;
– Distribuição da precipitação com quatro blocos
com valores distintos;
– Perdas uniformes iguais a 20% da precipitação
total.
• Compare os resultados.
Hidrologia e Recursos Hídricos, 2010 19-May-10 51
Fórmula racional

• Q=CxixA

– C – Coeficiente dependente das características da bacia


– i – Intensidade de precipitação
– A – Área da bacia

• Q=fxCxixA

– f - Factor de majoração f =2− n


– n – Expoente da curva de possibilidade udométrica P = a ⋅ tn

Hidrologia e Recursos Hídricos, 2010 19-May-10 52


Transformação do
hidrograma unitário
Transformação de hidrogramas unitários

Precipitação unitária com


uma duração de dt e
hidrograma unitário para
uma duração de dt.

O hidrograma resultante de
um hietograma com um
intervalo de cálculo dt pode
ser calculado a partir de
umhidrograma unitário para
uma duração de dt.

O que fazer quando o


intervalode de cálculo é
diferente de dt?
?
Hidrologia e Recursos Hídricos, 2010 19-May-10 54
Cálculo do hidrograma unitário para um
dt2 distinto do dt1
HU para dt1
Curva S
Hidrograma resultante de uma
precipitação constante com
(1) (2) intensidade 1/dt1 Soma de HU

Curva S para uma intensidade


Hidrogramas unitários de precitação 1/dt1
para uma precipitação
unitária de duração dt1
Multiplicação por dt1/dt2

Curva S
Hidrograma resultante de uma Curva S para uma intensidade
precipitação constante com de precitação 1/dt2
(3) intensidade 1/dt2
Desfasamento dt2 da
curva S e subtracção
Hidrogramas unitários das curvas S
para uma precipitação
unitária de duração dt2
HU para dt2

Hidrologia e Recursos Hídricos, 2010 19-May-10 55


Desfasamento da curva S
e cálculo do hidrograma unitário

Curva S’ para i=1/dt2

Ordenadas do HU para dt2

Curva S’ para i=1/dt2 desfasada dt2

dt2
Hidrologia e Recursos Hídricos, 2010 19-May-10 56
Cálculo do hidrograma unitário para um dt2
distinto do dt1
Tempo Hidrogramas unitários para dt1 desfasado de dt1 Curva S Curva S' Tempo Curva S Curva S HU dt2
i=1/dt1 i=1/dt2 i=1/dt2 desfas. dt2
0.000 0 0.00 0.00 0.0 0.00 0
0.143 1 0 0.58 0.42 0.2 0.75 0.00 0.75
0.286 1 1 0 1.75 1.25 0.4 2.25 0.75 1.50
0.429 2 1 1 0 3.50 2.50 0.6 3.65 2.25 1.40
0.571 1 2 1 1 0 HU para dt1 4.90
Multiplicação
3.50
por
0.8 4.55 3.65 0.90
0.714 1 1 2 1 1 0 5.95 4.25 1.0 5.00 4.55 0.45
0.857 1 1 1 2 1 1 0 dt1/dt2
6.65 4.75 1.2 5.00 5.00 0.00
1.000 0 1 1 1 2 1 1 0 7.00 5.00 1.4 5.00 5.00 0.00
1.143 0 0 1 1 1 2 1 1 0 7.00 5.00 1.6 5.00 5.00 0.00
1.286 0 0 1 1 1 2 1 1 0 7.00 5.00 1.8 5.00 5.00 0.00
1.429 0 0 1 1 1 2 1 1 0 7.00 5.00 2.0 5.00 5.00 0.00
1.571 0 0 1 1 1 2 1 1 0 7.00 5.00
Alteração 2.2
do 5.00 5.00 0.00
1.714 0 0 1 1 1 2 1 1 0 7.00 5.00 2.4 5.00 5.00 0.00
1.857 0 0 1 1 1 2 1 1 0 7.00
intervalo
5.00
de tempo
2.6 5.00 5.00 0.00
2.000 0 0 1 1 1 2 1 1 0 7.00 5.00 2.8 5.00 5.00 0.00
2.143 0 0 1 1 1 2 1 1 0 7.00 5.00 3.0 5.00 5.00 0.00
2.286 0 0 1 1 1 2 1 1 0 7.00 5.00 3.2 5.00 5.00 0.00
2.429 0 0 1 1 1 2 1 1 0 soma 7.00 5.00 3.4 5.00 5.00 0.00
2.571 0 0 1 1 1 2 1 1 0 7.00 5.00 3.6 Desfasamento
5.00 5.00 0.00
2.714 0 0 1 1 1 2 1 1 0 7.00 5.00
em dt2
2.857 0 0 1 1 1 2 1 1 0 7.00 5.00
3.000 0 0 1 1 1 2 1 1 0 7.00 5.00
3.143 0 0 1 1 1 2 1 1 0 7.00 5.00
3.286 0 0 1 1 1 2 1 1 0 7.00 5.00
3.429 0 0 1 1 1 2 1 1 0 7.00 5.00
3.571 0 0 1 1 1 2 1 1 7.00 5.00

Hidrologia e Recursos Hídricos, 2010 19-May-10 57


Comparação de resultados
Comparação de resultados

• Hidrograma de cheia resultante de um hietograma


uniforme;
• Hidrograma de cheia resultante de um hietograma não
uniforme;
• Fórmula racional;
• Fórmula racional com coeficiente de majoração;

• Podiam acrescentar:
– Análise estatística dos valores de caudal instantâneo máximo
anual (não solicitado):
α −1
Q1 = q1 ⋅ A1 Q1 = C ⋅ A1
α
q1 = C ⋅ A1
α −1
q1  A1 
= 
 A 
α α −1 q
Q2 = q2 ⋅ A2 Q2 = C ⋅ A2 q2 = C ⋅ A2 2  2
Hidrologia e Recursos Hídricos, 2010 19-May-10 59
Plano de trabalhos

• Sem.1:
– Cálculo do tempo de concentração da bacia hidrográfica;
– Cálculo dos valores de precipitação para T=100 anos e definição do
hietograma de projecto;
– Cálculo do hidrograma de cheia:
• Cálculo do hidrograma unitário sintético;
• Cálculo do hidrograma de cheia.
– Cálculo do volume de cheia:
• Integração do hidrograma de cheia.
• Sem 2:
– Cálculo do hidrograma de cheia para uma precipitação não uniforme
• Sem.3:
– Simulação do amortecimento da onda de cheia numa albufeira
• Sem.4:
– Comparação dos resultados com outros métodos:
• Cálculo do caudal de ponta de cheia pela fórmula racional;
• Cálculo do hidrograma de cheia assumindo outro hietograma de projecto;
• Análise dos resultados.
Hidrologia e Recursos Hídricos, 2010 19-May-10 60

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