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A sociologia compreensiva de Max Weber

A sociologia compreensiva combina o fato de que a sociologia é uma ciência empírica e


subjetiva, mas que todavia se pode explicar relacionando os padrões de comportamento
humano e do indivíduo frente à sociedade. Sua obra deixa clara a possível confusão que ocorre
às vezes com a psicologia: nesta obra não há um método psicológico, mas sim um método
comparativo, desde o emocional até o social, ficando claro que a sociologia compreensiva tem
seus princípios na natureza psíquica e racional do ser.

A sociologia compreensiva tem como fundamento básico a interpretação da ação social como
objeto de estudo, ou seja, entender o significado e sentido subjetivo do mesmo. Weber é um
pensador multicausalista, já que considera que o que governa a conduta dos homens são os
interesses, sejam estes materiais ou ideais; ou seja, que nem um nem outro podem ser
tomados à priori, nem para todos os casos como determinantes. Além disso, é individualista
quanto ao método, onde ações produzidas por coletivos como grupos ou Estados não existem
por si só, mas sim ações individuais de seres agindo de forma organizada.

Weber critica o processo de racionalização ocidental, que se baseava em um indivíduo racional


e maximizador de benefícios. Em aspectos econômicos, colturais, políticos e afetivos há
tendências ao crescimento da razão, o que é visto como algo negativo pelo autor, uma vez que
a racionalidade é apenas um dos aspectos do ser humano. São “engrenagens cinzas sem vida”,
já que uma vez que se aumenta a razão se diminui o afeto. Assim, Weber teoriza sobre os tipos
ideais ou puros.

Os tipos ideais não devem ser considerados como uma hipótese, mas sim como um
instrumento para analisar feitos históricos e acontecimentos concretos. É, portanto, uma
ferramenta conceitual, uma abstração, uma construção mental que não pode ser localizada
empiricamente em nenhum lugar da realidade por que se estrutura a partir do extremismo de
um ou mais cortes observáveis da realidade e por uma grande quantidade de fenômenos
concretos individuais acentuados de maneira unilateral em uma construção analítica
justificada.

Weber diz que através da ação de um indivíduo toda a estrutura social que o permeia é
afetada. A individualidade existe, porém como todos os estudos sociológicos, se baseia na
subjetividade. Todo ato humano tem um fim, embora o indivíduo que o executa não seja
completamente consciente disso, assim como as pessoas externas que influenciam a ação do
ator social principal têm um propósito diferente para o que poderia ser o fim do ato social.

A partir do momento em que o indivíduo se conscientiza dos seus atos e das reações que estas
provocam, passa a ser uma parte móvel da sociedade e adquire um poder especial em seu
redor, uma vez que a consciência sobre a ação é muito diferente do ato inconsciente, embora
tenha validade frente à sociologia.

A ação social se define como uma confuta humana dirigida ao outro, como um fato dinâmico e
variável que adota uma “conexão de sentido” diferente de onde Weber identifica tipos de
ação social em todos dos componentes racionais e irracionais. Portanto, a obra de Weber
busca compreender a ação social e a relação social a partir do conceito da racionalidade.

Weber identifica quatro tipos de ação social em relação ao componente racional e irracional e,
a partir disso, analisar a ação social a partir da racionalidade do mesmo, pelo qual se pode
afirmar que o método da sociologia compreensiva é racionalista. Os tipos de ação social se
definem como a que busca um fim ou fins específicos (objetivo), a orientada ao cumprimento
de valores (objetivo), a determinada pela tradição (subjetiva) e a afetiva (subjetiva). Os tipos
ideais constituídos por Weber são tipos conceituais puros e muito raramente a ação,
especialmente a social, está orientada exclusivamente por apenas um destes tipos.

Os tipos ideais servem para indagar quanto a realidade histórica se afasta deles e como, nesta
realidade, ações concretas são apresentadas como possíveis misturas de fatores racionais,
como emocionais e tradicionais. Propondo estas generalizações, o autor tem o objetivo de
desenhar um método histórico-comparativo para estudar a particularidade e a universalidade
do fato social. Estes tipos ideais são também utilizados por Weber para definir modelos de
dominação, onde o autor define modelos de dominação racional-legal, tradicional e
carismática para legitimar a dominação, seja de um indivíduo, um grupo ou uma entidade
sobre outro.

Weber distingue, desta forma, que o ser humano que caracteriza o sistema capitalista não é o
mesmo que o ser da sociedade feudal, devido ao fato que a mudança na mentalidade gera
neste uma forma racional de ação, fazendo com que percam o afeto e a sensibilidade que
mantinham o sistema anterior. Em suma, se assume que o homem tende a reagir
racionalmente em relação a fins.

Quando Weber analisa – em Conceitos Sociológicos Fundamentais – os fins, meios, valores e


demais elementos que compõe a ação social racional, explica de maneira direta que há
sociedade que de fato se guiam por esta ordem, o que equivale a considera-las modernas. De
outro lado, também há sociedades onde prevalecem as ações irracionais, consequentemente
tradicionais. Weber, diferentemente de Durkheim, Marx, Parsons etc. aborda especificamente
o conceito de estrutura social, onde sua perspectiva contraria modelos como o positivismo, o
estruturalismo e o funcionalismo. Para Weber, o objeto de estudo da sociologia é a ação social,
já que é na exploração de sentido que se centra o significado subjetivo da ação social e das
relações sociais, já que de acordo com estes eles possibilitam a construção da realidade social.

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