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Petição Inicial (destaque arts.

322 e 324)

- Pedido certo + determinado  não significa dizer que não se pode fazer pedido genérico! Ele
pode ser feito excepcionalmente (324, §1º)

Os pedidos devem ser interpretados restritivamente.

Existem certos pedidos que são feitos implicitamente, de modo que a manifestação do juiz sobre
eles sem que haja pedido expresso pela parte não implica uma sentença extra ou ultra petita,
justamente pelo caráter implícito. São eles:

1) Juros legais;
2) Correção monetária;
3) Verbas de sucumbência (incluindo honorários advocatícios); e
4) Prestações sucessivas (323)

As mesmas condições da P.I. são aplicáveis à contestação.

 Na Petição Inicial (319, VII)  deverá ser demonstrado o desinteresse – que deve ser de
todos (inclusive no caso de litisconsórcio) – para que não haja a realização de audiência
de conciliação e mediação. Caso qualquer das partes não se manifeste, ela ocorrerá.

No momento do distribuição/registro da petição (o que ocorrer primeiro) torna-se prevento o


juízo.

 A citação pode ocorrer de forma ficta (72), que se dá quando é feita por edital ou por
hora certa, da qual, juntamente com a revelia, decorre a necessidade de um Curador
especial.

 A contestação é regida pelo princípio da eventualidade, que determina que toda a


matéria de defesa da contestação vem concentrada em um único ato.

Tudo que era questão incidente no antigo CPC, passou a ser matéria a ser alegada em
preliminar na própria contestação (não em autos apartados) pelo NCPC, ex. impugnação
ao valor da causa, concessão da gratuidade da justiça (337). E todas as matérias
preliminares podem ser conhecidas de ofício pelo juiz, com exceção da existência de
compromisso arbitral e da competência relativa (juris tantum), de modo que se o réu
não as alegar em contestação, torna o juízo prevento.
Em se tratando da alegação de juízo incompetente, havendo autos físicos, o réu pode
apresentar a contestação no juízo em que foi citado (no caso, em que foi remetida a
carta precatória, ou seja, seu domicílio), alegando a incompetência. O juízo que recebe,
remeterá ao juízo que expediu a carta, que seria inicialmente o competente, que julgará
e decidirá sobre a competência do feito (340)

Não existe mais em sede preliminar a antiga nomeação de autoria. Havendo


ilegitimidade passiva, o réu indicará o responsável, podendo ocorrer 2 situações:
1ª) Há a substituição do réu por terceiro, de modo que o autor altera a petição inicial
(338); ou
2ª) Há o pedido do autor para que se inclua a nova pessoa, permanecendo o réu (339,
§2º).

Relativamente à matéria de mérito, são introduzidos fatos novos e é feita a impugnação


específica dos fatos (341), há a necessidade de “rebater” todos os fatos apresentados
pelo autor, caso contrário, os fatos não rebatidos serão tidos como incontroversos
(374).
Apesar disso, existe a possibilidade de algumas pessoas não realizarem uma
impugnação especificada dos fatos alegados pelo autor, mas, sim, uma impugnação
genérica, sem que se sofra os efeitos da confissão. Tal situação se dá quando a
representação da parte se dá por Defensor Público, advogado dativo ou por Curador
especial – e como é nomeado o curador especial? O curador especial é nomeado com a
junção de duas situações: tendo ocorrido a citação ficta e ocorrida a revelia (338, 339,
340).

 Reconvenção (343)

Não é mais uma petição separada, tudo é dentro da mesma peça, mas isso não torna a
reconvenção uma defesa, e sim, uma ação autônoma. Se o autor pedir a desistência da ação,
o procedimento continua por conta da reconvenção, que é independente.

(327) pode-se cumular pedidos na inicial, ainda que entre eles não haja conexão. A
reconvenção em que guardar conexão com o que foi pedido na inicial ou com os
fundamentos da defesa  se houver reconvenção  inversão dos polos.

O réu pode reconvir apenas contra um 3º e não contra o autor? Não, mas ele pode colocar
além do autor, um terceiro no polo passivo. Do mesmo modo que o réu pode vir com um 3º
contra o autor.

A reconvenção admite a formação de litisconsórcio tanto de modo ativo quanto de modo


passivo.

o Litisconsórcio
Pode ser FACULTATIVO ou NECESSÁRIO
No Facultativo, as partes estão juntas por opção, o que pode ensejar no chamado
litisconsórcio multitudinário, que é aquele que vai ser DESMEMBRADO. Se tiver
gente demais e o juiz verificar que pode gerar um prejuízo ao andamento do
processo, pode determinar o desmembramento do litisconsórcio, que é chamado
de multitudinário.
O Litisconsórcio NECESSÁRIO, pode ser SIMPLES (COMUM) ou NECESSÁRIO.
O litisconsórcio necessário NÃO pode ser desmembrado, e ele é determinado por
lei ou pela natureza da relação jurídica (114), sendo obrigatória a presença de todos.
O litisconsórcio simples ou comum, é aquele em que a relação dos litisconsortes
pode ter um tratamento diverso, enquanto do litisconsórcio necessário, o
julgamento deve ser igual para todas as partes.
E, se se tratando de um litisconsórcio necessário, num caso de usucapião, por
exemplo, em que precisa haver a citação dos vizinhos, não forem citados todos os
litisconsortes? O juiz manda citar o outro? NÃO! É como se o juiz estivesse agindo
contra o 3º. Nesse caso, o juiz intima o autor para que requeira a citação dos demais
no prazo determinado sob pena de extinguir a ação sem a resolução do mérito.
E se não foi observada a falta de ninguém e for proferida a sentença? Como fica?
(115, I e II)
Sendo o litisconsórcio necessário SIMPLES: a decisão proferida na sentença vai
ser ineficaz para aquele que não foi citado;
Mas, sendo o litisconsórcio necessário UNITÁRIO, a decisão é NULA para TODOS
os que participaram do processo.

A previsão para a correção e requerimento para a parte citar alguém pelo juiz
(115, § único) é chamada de intervenção iussu iudicis.

(343, §6º) Pode não se contestar e só reconvir! Será decretada a revelia (que só abrange os fatos
alegados pelo autor, e não o direito propriamente dito), prosseguindo o julgamento.

(343, §5º) Autor em legitimação extraordinária – PODE O SUBSTITUTO RECONVIR, mas na


reconvenção ele vai apresentar além da matéria em face do réu, a ratificação do seu direito em
face do substituído. Ex. Associação de PM’s (substituto) – PM’s (substituídos) X Estado do GO 
A associação vai afirmar em reconvenção que tem direito em face do substituído e apresentar a
matéria contra a outra parte.

* A parte NÃO pode ser punida por INTEMPESTIVIDADE se ADIANTOU a prática do ato *

 Revelia (334)

- Ausência de contestação

- Efeito material:

 presumir como verdadeiros os fatos (e não o direito) alegado pelo autor;

 trata-se de uma presunção relativa (juris tantum)

 exceções, art. 345: quando – havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a
ação; o litígio versas sobre direitos indisponíveis; a petição inicial não estiver acompanhada de
instrumento que a lei considere indispensável a prova do ato; e as alegações de fato formuladas
pelo autor forem inverossímeis ou estiverem em contradição com a prova constante nos autos.

- Efeito formal (346):

 só incide se não houver advogado habilitado nos autos

 os prazos terão início a partir da publicação do ato decisório no órgão oficial.

O revel pode comparecer em qualquer momento e receberá o processo no estado em que se


encontrar, não se podendo fazer nada quanto aos atos já preclusos.
 Dicas aleatórias

 Nas normas fundamentais:

Princípio da primazia do julgamento do mérito (932, §único): todas as vezes antes de


extinguir o feito, permite-se que a parte corrija eventual vício para dar continuidade à ação.

Princípio da não surpresa: todas as vezes em que o processo estiver em andamento,


para que se prolate qualquer decisão, as partes deverão ser ouvidas previamente, inclusive em
matéria que o juiz deva decidir de ofício.

Exige-se, com isso, o contraditório efetivo, substancial (princípio do contraditório


substancial), em que seja possível às partes influenciarem na formação da opinião do juiz (10).
O juiz não vai ouvir “só por ouvir”, por mera formalidade, mas para que o argumento tenha, em
tese, a probabilidade de influenciar o convencimento.

* Princípio da cooperação (6º)

A parte ingressou com a P.I. trouxe provas, o réu contestou e também trouxe provas. O juiz,
vendo a P.I., a contestação e a réplica, verifica se já pode realizar o julgamento  julgamento
antecipado da lide (se tudo já tiver sido suficientemente provado). Se sentir que há necessidade
de mais provas, os atos serão realizados na audiência de instrução e julgamento do processo.
No entanto, as vezes a questão é tão complexa que fica impossível que se verifique o que deve
ocorrer na decisão de saneamento e organização do processo, sendo necessária a realização de
uma AUDIÊNCIA DE COOPERAÇÃO, de modo que a decisão de saneamento e organização
ocorrerá dentro da própria audiência de cooperação  peculiaridade da audiência: as partes
não terão o prazo de 15 dias para arrolar as testemunhas, mas deverão levar na própria
audiência o rol de testemunhas.

- Geralmente, na decisão de saneamento é fixado o prazo para arrolar as testemunhas, prazo


não superior a 15 dias, que via de regra serão ouvidas na audiência de instrução e julgamento.

 Todas as decisões judiciais tem que ser fundamentadas (489, §1º - casos em que as
decisões não são consideradas fundamentadas);
 A citação válida produz efeito ainda que o juiz seja incompetente:
o Induz litispendência
o Torna a coisa litigiosa
o Constitui o devedor em mora

A interrupção da prescrição ocorre com o despacho que determina a citação;

A prevenção é feita com a distribuição ou o registro (59).

 A parte de provas sempre foi distribuída estaticamente  o autor prova o que alega e
o réu o que ele mesmo alega.
o Na decisão de saneamento, o juiz poderá convocar as partes para que seja
determinada a inversão do ônus da priva, por meio de decisão fundamentada,
em que as partes deverão se manifestar (proibição da decisão surpresa), nesse
caso, o que ocorre é a distribuição dinâmica do ônus da prova (373, §1º) – uma
das partes sempre vai ficar insatisfeita. Para essa decisão interlocutória é cabível
recurso de agravo de instrumento? Sim! Rol taxativo – art. 1015.

 O processo está em andamento, vem o juiz e determina a distribuição dinâmica, qual é


o principal meio de prova? A Ata notarial (384).

 Desistência é o ato do autor (sem resolução do mérito) homologada por meio da


sentença – para produzir efeitos depende da homologação.

A desistência pode ser requerida até a sentença, mas depois de oferecida a contestação, é
preciso que haja a anuência do réu para que ocorra a desistência, exceto quando for julgado
em sede de recurso especial ou extraordinário, matéria de natureza repetitiva, em que se
fixa uma tese para o pedido. Quando o autor faz o pedido que foi contrário ao que
posteriormente foi decidido no STJ, no precedente obrigatório, sabendo que vai perder, ele
pode pedir a desistência, a qual o juiz poderá homologar mesmo sem ouvir o réu,
extinguindo o feito de imediato (1040, §3º).

 Fazenda Pública em juízo

- A Fazenda Pública será intimada (183, §1º) sempre de modo pessoal: por meio de carga;
remessa ou por meio eletrônico (regra).

- Todos os prazos são em dobro, exceto quando houver prazo específico (também vale para
o Ministério Público e Defensoria Pública), ex. para o cumprimento da sentença, intimada
para oferecer a impugnação  prazo de 30 dias para a Fazenda Pública (534 e 535), de modo
que esse prazo não dobra, assim como no artigo 910.

- A Fazenda Pública pode requerer perícia? Quem paga? (se for no final, é o sucumbente).

A FP pode requerer a perícia e não haverá adiantamento adicional (via de regra)  preferirá
usar perito público, havendo orçamento, adiantará o pagamento, se não, será feito no
exercício seguinte (91).

Sentença  decisão contra a FP  apelação prazo de 30 dias (normal seria 15d)

 Os recursos interpostos pela FP possuem isenção subjetiva – algumas pessoas não precisam
realizar o preparo (1007, §1º)  MP, União, DF, Estados, Municípios, Autarquias e os que gozam
de isenção legal.

Sem custos para recorrer (preparo) ou porte de remessa.

 A sentença contra a FP, para surtir efeito, precisa ser ratificado pelo Tribunal (remessa
necessária – 496, I)

Isso não impede que a Fazenda Pública também apele!

 Nem sempre haverá reexame necessário:


No Mandado de Segurança o reexame necessário é obrigatório.

No CPC, 496, §§3º e 4º:

 Condenações abaixo de 1000s.m. – União e entes federais


 Condenações abaixo de 500s.m. – Estados e DF
 Condenações abaixo de 500s.m. – Capitais
 Condenações abaixo de 100s.m. – Municípios

Condenações acima, mas que a decisão esteja baseada em súmula, acórdão de julgamento
de recursos repetitivos, orientação do próprio ente, entendimento em IRDR e IAC.
Na maioria dos casos, a FP alega excesso nos valores, de modo que ela tem que indicar o
valor que considera como correto (535, §2º).

A FP pode alegar que a sentença inicial está baseada em lei ou ato normativo incompatível
com ao Constituição Federal (ex. Medida Provisória 100/90  ADIN STF  julgou a
inconstitucionalidade), tendo gerado, porque anterior ao julgamento da ADIN, uma
sentença baseada em lei/ato inconstitucional.

Aonde se alega?

Se decisão STF ANTERIOR ao trânsito em julgado  Juiz/Tribunal na época deve chamar o


feito a ordem e declarar a inconstitucionalidade. Nesse caso, a coisa julgada já nasceria
viciada, devendo ser alegada na impugnação.

Se a decisão do STF foi dada APÓS o trânsito em julgado, se se quiser derrubar a coisa julgada
que se tornou válida, depende de ação rescisória – 2 anos a contar da decisão do STF (535,
§7º).

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