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Sucessão é estratégia para


governança em
cooperativas
06/12/2017 19:35
Atualizado em 06/12/2017 19:39
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Brasília (6/12/17) – Atrelada ao modo como as empresas são


geridas, a governança foi o foco principal do painel que trouxe
ao Brasil o professor holandês George Hendrikse, especialista
em economia das organizações. Ele foi um dos convidados de
honra do Sistema OCB para participar da programação da
quarta edição do Encontro Brasileiro de Pesquisadores em
Cooperativismo.

Dentre as áreas de atuação, George ensina sobre governança, tomada de

decisão coletiva e esquemas de remuneração. Fundou um dos centros

de pesquisa voltados para cooperativas agropecuárias mais

importantes dos Países Baixos. É autor de 14 livros e mais de 100

artigos publicados em revistas cientí�cas. Para ele, trabalhar a

sucessão pode ser um dos melhores caminhos para encontrar soluções

ligadas à governança das cooperativas. Con�ra!

Poderia explicar o que é governança?

A governança diz respeito à organização de transações e está associada


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Você poderia resumir suas palavras, disse durante a EBPC?

A cooperativa é uma empresa criada por um grupo de pessoas,

objetivando a promoção de seus interesses em comum. Essas pessoas

possuem um negócio baseado em relacionamentos e são essas

relações que farão toda a diferença nas transações comerciais. O que

percebo, com relação ao universo cooperativista, é que as cooperativas

possuem uma série de vantagens quando as comparamos às empresas

tradicionais. No entanto, essas vantagens exigem boa governança. Só

assim, as cooperativas poderão transformar uma boa relação em lucro.

Qual é a importância da EBPC para desenvolver nosso movimento

cooperativo?

O EBPC é uma ótima plataforma para reunir as cooperativas e os

acadêmicos. Por meio de eventos como este, os acadêmicos

apresentam seus trabalhos e pesquisas uns dos outros e tomam

conhecimento dos problemas e dos desa�os enfrentados pelas

cooperativas. É ainda um espaço para que as lideranças cooperativistas

troquem ideias e apertem os laços com a comunidade acadêmica.

Me senti contemplado com uma programação de três dias e resultado

de uma excelente combinação entre apresentações realizadas tanto por


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Por �m, acredito que o envolvimento do Sescoop e da OCB com a

pesquisa cientí�ca é fundamental e pode resultar em projetos

conjuntos, bene�ciando os dois lados dessa relação.

Qual é o nível de maturidade das cooperativas brasileiras em termos

de governança?

O Brasil é um país enorme e, por isso, possui uma variedade de

realidades quando se trata de cooperativas. Isso é bastante evidente e,

claro, requer um status de governança diferente. Por exemplo, os

agricultores do Sul do Brasil geralmente não têm mais de 100 hectares

de terra, enquanto um agricultor no estado de Mato Grosso tem, às

vezes até seis mil hectares. São per�s distintos.

Outro exemplo de variedade está na composição da cooperativa. As

médias, por exemplo, possuem cooperados com maior nível de

escolarização per capta do que as cooperativas agrícolas, onde há

cooperados que, possivelmente, nem sabem ler.

Se falarmos de legislação, há muito a ser feito, ainda, considerando o

grau de regulação de outros países. Tudo isso nos coloca numa posição

de avaliar de maneira bem distinta o grau de governança das

cooperativas do Brasil.
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O princípio orientador deve ser o de que a cooperativa atenda aos

interesses de seus membros e o principal deles tem de ser o bem-estar

da cooperativa. Essa deve ser a principal preocupação daqueles que a

dirigem. Por exemplo, em muitos países, o presidente não pode ocupar

o cargo por mais de quatro anos. Isso faz com que ele,

obrigatoriamente, prepare um sucessor. Aqui no Brasil isso não ocorre,

embora perceba uma preocupação com a questão da sucessão.

Talvez uma solução pudesse ser a criação de um programa que estimule

novas lideranças. A OCB, por exemplo, poderia criar mecanismos para

preparar os jovens cooperados a participar de órgãos representativos

como o conselho �scal e o de administração.

Outra coisa que pode ser revista é a origem do presidente de uma

cooperativa. Na Europa e nos EUA, um CEO é, muitas vezes, um gerente

pro�ssional e não necessariamente um cooperado. Para isso, é claro,

ele deve ter uma e comprovada experiência em gestão de empresas.

Existe também uma tendência para pro�ssionalizar o conselho de

administração e o conselho �scal.

economia cooperativismo cooperativa ebpc sucessão

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