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ESCOLA TÉCNICA DA SAÚDE DE CONSELHEIRO LAFAIETE

TÉCNICO EM MINERAÇÃO

NOME DO ALUNO

TÍTULO DO TCC:
Subtítulo (quando for o caso)

CONSELHEIRO LAFAIETE
2019
NOME DO ALUNO

TÍTULO DO TCC:
Subtítulo (quando for o caso)

Trabalho de Conclusão de Curso apresentada à


Escola Técnica da Saúde de Conselheiro
Lafaiete – ESTEC, Curso Técnico em
Mineração.

Orientador: Prof. Rafael Luis Santos Carvalho.

CONSELHEIRO LAFAIETE
2019
NOME DO ALUNO

TÍTULO DO TCC: Subtítulo (quando for o caso)

Trabalho de Conclusão de Curso apresentada ao Curso Técnico em Mineração da Escola


Tecnica da Saúde – ESTEC.

APROVAÇÃO

Professor e Coodrdenador Rafael Luis Santos Carvalho

Aprovado em ___/___/_____
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.................................................................................................................................2

1.1 Objetivo..................................................................................................................................2

1.2 Histórico da Empresa..............................................................................................................2

1.2.1 Mina Casa de Pedra........................................................................................................4

2. REFERENCIAL TEÓRICO...................................................................................................................5

2.1 Método de Lavra.....................................................................................................................5

2.2 Sistema de despacho..............................................................................................................5

2.2.1 Sistemas de despacho manual........................................................................................6

2.2.2 Sistemas de despacho semiautomáticos.........................................................................6

2.2.3 Sistemas de despacho automáticos................................................................................6

2.3 Alocação de caminhões..........................................................................................................7


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1. INTRODUÇÃO

1.1 Objetivo

O estágio é uma etapa importante no aprendizado possibilitando o desenvolvimento de


habilidades e competências práticas que completam conhecimento teórico adquirido durante
o curso. Além de proporcionar a vivência em um ambiente de trabalho onde pode-se
acompanhar a rotina diária de uma empresa com todos os seus desafios e também colocar em
prática os conhecimentos adquiridos.
Sendo assim o objetivo desse relatório é descrever as atividades desenvolvidas durante
o período de aperfeiçoamento prático dentro do setor de despacho eletrônico da CSN
Mineração, proporcionando uma melhor formação acadêmica, complementando a grade
curricular obrigatória do curso Técnico em Mineração.

1.2 Histórico da Empresa

A Companhia Siderúrgica Nacional CSN é uma companhia de capital aberto sendo suas
ações negociadas nas Bolsas de São Paulo (B3) e de Nova York (NYSE). Sendo um dos
complexos siderúrgicos integrados mais eficientes do mundo, atuando em cinco pilares de
negócios: siderurgia, mineração, logística, cimento e energia.
A CSN foi fundada em 9 de abril de 1941 pela assinatura de um decreto pelo então
presidente Getúlio Vargas. Começou a operar em 1946, com a inauguração da Usina
Presidente Vargas. As minerações Casa de Pedra, em Congonhas (MG), e Arcos, no município
de mesmo nome, também em Minas Gerais, são incorporadas à CSN, assegurando-lhe
autossuficiência em minério de ferro e em fundentes, calcário e dolomita, respectivamente.
Após sucessivas expansões, concluídas nas décadas de 1970 e 80, foi privatizada em 1993.
Com a privatização tem início um período de grandes investimentos com o objetivo de
aprimorar a qualidade de seus produtos e aumentar a produtividade de suas unidades
produtoras.
A Usina Presidente Vargas (UPV) é uma das maiores siderúrgicas da América Latina,
está localizada em Volta Redonda (RJ), a 141 km da cidade do Rio de Janeiro, e tem
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capacidade anual de produção de 5,8 milhões de toneladas de aço. Os dois altos-fornos


atualmente em operação na usina produzem, em conjunto, 12,8 mil toneladas de ferro-gusa
por dia (atualização em 05 de julho de 2017).
A UPV produz o mais completo portfólio de aços planos do continente. A CSN tamém
mantém também outras unidades como: laminação a frio e galvanização nos Estados Unidos,
a CSN LLC e no Brasil, conta com duas unidades de galvanização, Galvasud e CSN Paraná,
além, de três linhas na usina Presidente Vargas. Em sua atuação comercial, procura identificar
as necessidades dos clientes em diversos setores industriais, como automotivo, construção
civil, embalagem, linha branca e OEM (Original Equipamentos Manufatures), no Brasil e no
exterior.
As atividades da mineração em Casa de Pedra tiveram início em 1913 com processos
manuais. Após a segunda guerra mundial, com a criação da CSN, onde então a mina foi
desapropriada para atender a demanda de minério de ferro da companhia, atendendo ao plano
de expansão, sendo sua capacidade ampliada. Em 1992 visando preservar o meio ambiente e
recuperar rejeito do minério fino, foi feita uma usina de concentração.
A CSN possui a certificação ISO 9001: 2000, pela ABS Quality Evaluation, a área de
atuação onde foi designada a atividade profissional é um setor de extrema importância para a
empresa, pois através da Logística Interna, tem-se um controle estratégico no transporte de
produtos, cuja principal finalidade é atender a demanda de carregamentos de Minério de
Ferro.
A CSN Mineração S.A. é a segunda maior exportadora de minério de ferro do Brasil e
está entre as cinco mais competitivas no mercado transoceânico. A empresa detém as minas de
Casa de Pedra e do Engenho, o complexo de beneficiamento do Pires, participação na
ferrovia MRS e terminal cativo para exportação de minério de ferro no Porto de Itaguaí
(TECAR).
A operação integrada e os seus ativos de alto valor permitem que a CSN Mineração seja
uma das empresas mais eficientes no setor, com um posicionamento de destaque em custo e
qualidade.
Consolidada em 2015 a partir da fusão dos ativos de mineração da CSN e Namisa, essa
companhia está dividida entre a CSN (87,52%) e consórcio composto por grandes
siderúrgicas asiáticas (12,48%).
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1.2.1 Mina Casa de Pedra

A Mina Casa de Pedra (MCP) está localizada no município de Congonhas, com


distância de 75 km de Belo Horizonte. O acesso rodoviário à mineração é feito por duas
estradas, pela BR 040 e uma estrada partindo de Congonhas, extensão de 10 km.
Casa de Pedra encontra-se na região Sudeste do Quadrilátero Ferrífero e é responsável
pelo suprimento integral de minério de ferro para a Usina Presidente Vargas/CSN, em Volta
Redonda (RJ) e ainda comercializa seus produtos nos mercados interno e externo. A mina
produz granulado (50mm – 6,3mm), Sínter-Feed (6,3mm – 0.150mm) e Pellet-Feed
(<0.150mm) de elevado teor de Ferro e ótimas propriedades físicas. As reservas minerais de
Casa de Pedra são expressivas, com alto teor de pureza (de até 68%) e classificação do tipo
World Class Mine. A mina de Casa de Pedra foi uma das primeiras a receber a certificação
ISO 14001 no Brasil, no final de 2001
Sendo a mineração de ferro mais antiga em operação no Brasil, Casa de Pedra detém
mais de 6 bilhões de toneladas em recursos e 3 bilhões de toneladas em reservas (certificação
SNOWDEN, 2014).
O minério é lavrado em quatro corpos e segue para beneficiamento na Planta Central
(rota úmida) ou nas Plantas Móveis (rota seca), localizadas próximas às áreas de extração.
Casa de Pedra possui atualmente uma capacidade de produção de 30 milhões de toneladas por
ano.
O escoamento do minério é realizado para o Porto de Itaguaí (TECAR) através de
terminais ferroviários localizados em Casa de Pedra e no Complexo do Pires.
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2. REFERENCIAL TEÓRICO

Na mineração o aumento de produtividade e diminuição de custos são fundamentais para


manutenção das operações e viabilização da produção. Nesse contexto é importante que a
indústria se mantenha atualizada com introdução de novas técnicas para execução do trabalho
e de novos conhecimentos.
Nessa parte do trabalho serão abordados os processos de alocação de equipamentos
através de sistemas de despacho eletrônico, os algoritmos de estratégia dos sistemas de
controle de frotas, análise dos ciclos operacionais de carga e transporte e utilização da
simulação para análise de dados do processo produtivo.

2.1 Método de Lavra

A mina Casa de Pedra opera com método de lavra em bancadas a céu aberto, o que
demanda a de carga e transporte tanto de minério quanto de estéril, além das operações de
perfuração e desmonte. A lavra é realizada de forma descendente, em níveis horizontais e em
bancadas de 13m de altura e bermas de, em média, 8m de largura. Os ângulos de talude
variam entre 36 e 45°, conforme a litologia e os parâmetros geotécnicos pertinentes.
Os equipamentos utilizados na mineração em bancadas a céu aberto se dividi em cinco
classes principais:
 Equipamentos de perfuração: perfuratrizes;
 Equipamentos de desmonte: tratores;
 Equipamentos de carga: pás carregadeiras e escavadeiras;
 Equipamentos de apoio: caminhões pipa, motoniveladoras, etc.
 Equipamentos de transporte: caminhões fora de estrada;
Na CSN são utilizados três tipos de frotas de caminhões Fora de Estrada, com capacidade
nominal de transporte e sistemas de tração diferentes.

2.2 Sistema de despacho

O principal objetivo do planejamento de produção em uma mina a céu aberto é a


determinação de qual ritmo de lavra será implementado em cada frente, fornecendo ao cliente
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um produto adequado, seja o cliente a usina de beneficiamento (cliente interno) ou um cliente


externo.
Para conduzir um plano de lavra e controlar efetivamente as operações e alocações de
equipamentos na mina utiliza-se o sistema de despacho. Diversos estudos concluíram que esse
sistema auxilia no controle da produção de equipamentos de mina (carga e transporte) e
otimização do ciclo dos equipamentos aumentando a produtividade da mina, além da redução
de custos operacionais.
Os sistemas de despacho são divididos em três tipos básicos descritos a seguir.

2.2.1 Sistemas de despacho manual

Os sistemas de despacho manual são usados desde o início dos anos 60, no qual um
despachador localizado em um ponto estratégico com uma visão abrangente da mina, toma
decisões com base na situação por ele presenciada e também com base em sua experiência e
envia as instruções por rádios transmissores aos equipamentos de carga e transporte. Esse
método é mais indicado para minas de pequeno porte ou quando a mina opera com uma
quantidade reduzida de caminhões.

2.2.2 Sistemas de despacho semiautomáticos

No despacho semiautomático o computador, que grava o status e localização dos


equipamentos, é programado para auxiliar o despachador no processo de tomada de decisão
referente a alocação dos caminhões. O computador não tem contato direto com o
equipamento, sendo necessário o despachador para decidir e comunicar todas as instruções.

2.2.3 Sistemas de despacho automáticos

Mais estudado atualmente, o sistema de despacho permite ao computador tomar decisões


referentes ao despacho dos caminhões e enviá-las para os mesmos, sem a intervenção de um
despachante. Vela ressaltar que é necessário um estudo rigoroso para determinar se as
melhorias de produtividade da frota são grandes o suficiente para pagar os custos de
implementação do sistema.
A primeira instalação de um sistema computadorizado de despacho registrado ocorreu em
1979, na mina de cobre chamada Tyrone, próxima a cidade de Silver City, estado do Novo
México, nos Estados Unidos.
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2.3 Alocação de caminhões

O transporte por caminhões é amplamente utilizado na mineração a céu aberto e representa


uma grande parcela no custo de operação das empresas.
O despacho de caminhões determinar para qual carregadeira o caminhão livre será
enviado. Em minas a céu aberto o caminhão se desloca para uma frente de lavra, e após o
carregamento segue para um ponto de descarga que pode ser pilha de estéril, pilha de
homogeneização ou usina de beneficiamento.
O potencial que o sistema de despacho possui para melhorar a utilização das frotas de
carga e transporte é obtido evitando filas excessivas de caminhões em determinados
equipamentos de carga, enquanto outros podem estar ociosos, aguardando a chegada de
caminhões.
Se tratando de minerações a céu aberto, os modos para a alocação de caminhões mais
utilizados são: alocação estática e dinâmica.
Na alocação estática, os caminhões são fixados a um ponto de carga e a um ponto de
descarga, ou seja, o seu deslocamento ocorre apenas entre esses dois pontos durante um
determinado período de tempo.
Na alocação dinâmica, a cada carga e/ou descarga, o caminhão é direcionado para um ponto
específico de acordo com critérios previamente estabelecidos. Tal sistema utiliza critérios pré-
estabelecidos para sua operação. Dentre esses critérios pode-se citar a maximização do tempo total
de produção da mina, minimização da quantidade de caminhões necessária para o transporte e
maximização da produção dos equipamentos de carga de modo a atender os padrões de qualidade
da usina de tratamento. os caminhões não são alocados para um mesmo equipamento de carga
durante todo o tempo, o que significa que, após cada descarregamento, o caminhão é enviado a um
equipamento de carga de acordo com a situação de momento da mina. Um eficiente algoritmo para a
alocação dinâmica de caminhões é importante porque ele integra o sistema de despacho. Um sistema
de despacho reúne, ainda, um algoritmo de sequenciamento de viagens, um sistema de comunicação
entre os equipamentos de carga e caminhões e uma central de comandos.

1. METODOLOGIA (parte prática)


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A metodologia utilizada para realização dos procedimentos foi baseada nas teorias
descritas acima.

Primeiramente foi realizada a técnica de amostragem de pilha alongada, onde se


dividiu o lote inicialmente em quatro regiões aproximadamente iguais, retomando o material e
redistribuído ao longo de uma pilha alongada por algumas vezes, então dividimos a pilha ao
meio e em sentido transversal em 16 partes iguais. Após esse processo formamos duas pilhas,
uma primeira com os números pares e uma segunda com os números impares das 16 partes
divididas anteriormente.

Todo esse processo tem por como função obter o incremento e a partir dele iremos
retirar uma amostra. A partir desse incremento (um das pilhas, podendo ser a par ou impar),
foi construída uma pilha cônica, onde está é dividida em quatro partes e a amostra final foi
obtida juntando as partes 1 e 3 ou 2 e 4, conforme a imagem.

2 1

3
4

Figura 8 – Pilha cônica divida em 4 partes iguais

Obtido a amostra a partir das pilhas 1 e 3 utilizamos o Quarteador Jones para obtermos
a amostra final, todo este processo se fez necessário para a obtenção de uma amostra
representativa.
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Figura 9 – Quarteador Jones

Após a obtenção da amostra final foi realizado um peneiramento a seco com o tempo
de 10 minutos, sendo a malha das peneiras utilizadas descrita na analise granulométrica, assim
como os devidos gráficos no item 4.

Figura 10 – Balança de Precisão

Figura 11 – Malha de peneiras


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2. RESULTADOS
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5. CONCLUSÃO

REFERÊNCIAL BIBLIOGRÁFICO

PEREIRA, Sandio Ricardo Nunes., O uso de óleos apolares na flotação catiônica reversa
de um minério de ferro, Dissertação de Mestrado. UFMG - Belo Horizonte – MG, 2004. p.7.
Disponível em: http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/bitstream/handle/1843/BUOS-
8DHLH4/703m.pdf?sequence=1. Acesso em 25 de março de 2019.
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Descrição do processo de lavra em minas a céu aberto. Disponível em:


http://www2.dbd.puc-rio.br/pergamum/tesesabertas/0712516_09_cap_04.pdf. Acesso em 26
de março de 2019.

COSTA, Felippe Pereira da; SOUZA, Marcone Jamilson Freitas; PINTO, Luiz Ricardo; Um
modelo de programação matemática para alocação estática de caminhões visando ao
atendimento de metas de produção e qualidade. REM: R. Esc. Minas, Ouro Preto, 58(1):
77-81, jan. mar. 2005. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rem/v58n1/a13v58n1.pdf.
Acesso em 26 de março de 2019.

COSTA, Bruno; GANGA, Gilberto Miller Devós; Benefícios da implantação de um


sistema de despacho: estudo de caso em uma empresa de mineração. XXX Encontro
Nacional de Engenharia de Produção. São Paulo, 2010. Disponível em:
http://abepro.org.br/biblioteca/enegep2010_TN_STP_113_741_15857.pdf. Acesso em 26 de
março de 2019.

TOMI, Giorgio de; Sistemas de Despacho: Controle de Operação de Lavra; Notas de aula
– USP- São Paulo, 2017. Disponível em:
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3232922/mod_resource/content/1/PMI-3213-
5%20Sistemas%20de%20Despacho_01.pdf. Acesso em 26 de março de 2019.

PINTO, Eduardo Barbosa; Despacho de caminhões em mineração usando lógica nebulosa,


visando ao atendimento simultâneo de políticas excludentes. Dissertação de mestrado,
Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte - MG. Disponível em:
http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/bitstream/handle/1843/AMCN-
8A9HGU/eduardo_barbosa_pinto_dissertacao_final.pdf?sequence=1. Acesso em 26 de março
de 2019.

SOUSA, Marcelo Loli. O uso de Sistemas de Automação para Gestão do Processo de


Carga e Transporte na Mineração: Proposta de um Modelo para Gestão de Mina.
Dissertação de Mestrado. Instituto Tecnológico Vale, Belém-PA, 2017. Disponível em:
http://www.itv.org/wp-content/uploads/2018/03/Disserta%C3%A7%C3%A3o-Marcelo-
Loli.pdf. Acesso em 26 de março de 2019.

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