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O Evangelho de Lucas e o livro de Atos formavam apenas dois volumes de uma mesma obra, à qual
daríamos hoje o nome de História das Origens Cristãs[1], e no início do segundo século, esses dois
livros acabaram sendo separados um do outro pelo Evangelho de João, o último evangelho a ser escrito
. Lucas provavelmente não atribuiu a este segundo livro um título próprio. Somente quando seu
evangelho foi separado dessa segunda parte do livro e colocado junto com os outros três evangelhos é
que houve a necessidade de dar um título ao segundo volume[2]. Isso se deu muito cedo, por volta de
150 d.C. Tanto em sua intenção quanto em sua forma literária, este escrito não é diferente dos quatro
evangelhos[3].
Escritores dos séculos II e III fizeram várias sugestões para nomear essa obra, como O memorando de
Lucas (Tertuliano) e Os atos de todos os apóstolos (Cânon Muratori). O nome que finalmente iria
consagrar-se aparece pela primeira vez no prólogo antimarcionista de Lucas (final do século II)[4]) e
em Ireneu[5]. A palavra Atos denotava um gênero ou subgênero reconhecido, caracterizado por livros
que descreviam os grandes feitos de um povo ou de uma cidade[2]. O título segue um costume da
literatura helenística, que conhecia os Atos de Anibal, os Atos de Alexandre, entre outros.
O objetivo desse livro é mostrar a ação do Espírito Santo na primeira comunidade cristã e, por ela, no
mundo em redor. O conteúdo do livro não corresponde ao seu título, porque não se fala de todos os
apóstolos, mas somente de Pedro e de Paulo. João e Filipe aparecem apenas como figurantes.
Entretanto, não são os atos desses apóstolos que achamos no livro, mas antes a história da difusão do
Evangelho, de Jerusalém até Roma, pela acção do Espírito Santo[3].
Índice
Estrutura
Composição
Autoria
Título
Gênero
Fontes
Local de composição
Precisão histórica
Datação
Anterior a 70 d.C.
Entre 80 e 95 d.C.
Uma data no século II
Temas principais
Estabelecimento da Igreja
As primeiras perseguições e a expansão da fé cristã
O Evangelho chega aos gentios
Atividades missionárias de Paulo
Referências
Ligações externas
Estrutura
O livro pode ser dividido em duas partes: o período das missões locais e o período das missões
estrangeiras:
Estrutura
Composição
Autoria
Enquanto a identidade exata do autor é debatida, o consenso é que este trabalho foi composto por um
gentio de fala grega que escreveu para uma audiência de cristãos gentios. Os Pais da Igreja afirmaram
que Lucas era médico, sírio de Antioquia e um adepto do Apóstolo Paulo. Os estudiosos concordam que
o autor do Evangelho de Lucas é o mesmo que escreveu o livro de Atos dos Apóstolos. A tradição diz
que os dois livros foram escritos por Lucas companheiro de Paulo (nomeado em Colossenses 4:14 ).
Essa visão tradicional da autoria de Lucas é "amplamente aceite, visto que a autoria Lucana é quem
mais satisfatoriamente explica todos os dados"[6]. A lista de estudiosos que mantém a autoria de Lucas
é longa e representa a opinião teológica maioritária[7]. No entanto, não há consenso. De acordo com
Raymond E. Brown, a opinião corrente sobre a autoria de Lucas é 'dividida'.
Título
O título Atos dos Apóstolos (grego Πράξεις ἀποστόλων [Práxeis Apostólon]) não fazia parte do texto
original. Foi usado pela primeira vez por Ireneu no final do século II. Alguns têm sugerido que o título
de Atos deve ser interpretado como Os Atos dos Espírito Santo ou ainda Os Atos de Jesus, uma vez que
Atos 1:1 dá a impressão de que esses atos foram definidos como algo que Jesus continuou a fazer e
ensinar, sendo Ele mesmo o principal personagem do livro.
O Evangelho de Lucas e o livro de Atos formavam apenas
dois volumes de uma mesma obra, o qual daríamos hoje o
nome de História das Origens Cristãs[1]. Lucas
provavelmente não atribuiu a este segundo livro um título
próprio. Somente quando seu evangelho foi separado dessa
segunda parte do livro e colocado junto com os outros três
evangelhos é que houve a necessidade de dar um título ao
segundo volume[2]. Isso se deu muito cedo, por volta de
150 d.C. Tanto em sua intenção quanto em sua forma
literária, este escrito não é diferente dos quatro
evangelhos[3].
O Livro de Atos tem 28 capítulos, 1067 versículos e 24.250 palavras. Ele Abrange cerca de 30 anos - AD
33 - 63 a 65, sendo o Segundo livro escrito por Lucas[8],
O livro de Atos narra a história da Era da Igreja Apostólica Cristã Primitiva, com particular ênfase para
o ministério dos Doze Apóstolos e de Paulo de Tarso.
Gênero
A palavra Atos denotava um gênero reconhecido no mundo antigo, que era característico dos livros que
descreviam os grandes feitos de pessoas ou de cidades. Existem vários livros apócrifos do Novo
Testamento, incluindo dos Atos de Tomé até os Atos de André, Atos de João e Atos de Paulo.
Inicialmente, o Evangelho segundo Lucas e o livro de Atos dos Apóstolos formaram uma única obra;
Foi só quando os evangelhos começaram a ser compilados em conjunto que o trabalho inicial foi
dividida em dois volumes com os títulos acima mencionados.
Os estudiosos modernos atribuem uma ampla gama de gêneros para os Atos dos Apóstolos, incluindo a
biografia, romance e história. Entretanto, a maioria interpretam o gênero do livro de histórias épicas
dos primeiros milagres cristãos, da história da igreja primitiva e das conversões[9].
Fontes
O autor de Atos invocou várias fontes, bem como a tradição oral, na construção de sua obra do início da
igreja e do ministério de Paulo. A prova disso é encontrada no prólogo do Evangelho de Lucas, onde o
autor faz alusão às suas fontes, escrevendo:
Entretanto, a melhor explicação para o uso do pronome nós a partir de Atos 16 é que o próprio Lucas
esteve com Paulo nessas ocasiões. A sua lembrança como testemunha ocular, juntamente com o contato
pessoal bastante próximo com o apóstolo Paulo, explica melhor o material de Atos 16-28.
Outras teorias sobre as fontes de Atos são ainda mais controversas. Alguns historiadores acreditam que
o livro toma emprestado fraseologia e elementos do enredo de As Bacantes e de Eurípedes[10]. Alguns
acham que o texto de Atos mostra evidências de ter usado o historiador judeu Flávio Josefo como
fonte[11], mas essas duas evidências anteriores já se mostraram serem praticamente impossíveis.
Local de composição
O lugar de composição e os leitores que Lucas tinha em mente ao escrever seu livro ainda é incerto. A
tradição liga Lucas com Antioquia. Existe uma pequena evidência interna que faz essa ligação. Outra
possível localidade da composição desse livro é Roma, uma vez que a história de Atos termina ali.
Existem ainda outros estudiosos que creem que o livro foi escrito em Éfeso, visto que Lucas demonstra
considerável interesse por essa cidade. Observe as alusões feitas no livro de Atos a Escola de Tirano
(Atos 19:9) e a Alexandre (Atos 19:33), além da detalhada topografia de Atos 20:13-15. Qualquer dos
assuntos dessa região, incluindo o futuro da igreja em Éfeso (Atos 20:28-30), são tratados como se
fossem de especial interesse de Teófilo e seu círculo. Existe também uma antiga tradição que afirma
que Lucas morreu perto na Bitínia. Por fim, foi nessa região que surgiram algumas controvérsias e
alguns protestos públicos contra ele (por exemplo, Atos 19:23-41). Sendo assim, o trabalho de Lucas
seria uma tentativa de fazer uma apologia da Igreja Primitiva contra as acusações da Sinagoga que
pretendia influências a política romana. É bom lembrar que o judaísmo tinha muita força na Ásia[12]
Precisão histórica
A questão da autoria está amplamente ligado ao valor histórico do conteúdo. A maioria dos estudiosos
acreditam que o livro de Atos é historicamente exato e válido segundo a arqueologia[13], enquanto os
críticos acham o trabalho muito impreciso, especialmente quando comparado com as epístolas de
Paulo[14]. A questão-chave da controversa da historicidade do livro é a descrição que Lucas faz de
Paulo. De acordo com o ponto de vista da maioria, Atos descreve Paulo diferente de como ele descreve a
si mesmo em suas epístolas, tanto historicamente quanto teologicamente. Atos difere das cartas de
Paulo sobre questões importantes, tais como a Lei, o apostolado de Paulo, bem como sua relação com a
Igreja de Jerusalém. Os estudiosos geralmente preferem os relato de Paulo. No entanto, alguns
historiadores e estudiosos proeminentes, representando a visão tradicional, vêem o livro de Atos como
sendo bastante precisos e corroborados pela arqueologia[15], além de afirmar que a distância entre o
Paulo das epístolas e o Paulo do livro de Atos é exagerada pelos estudiosos.
Datação
A atmosfera cultural e política descrita no livro
de Atos sugere que o livro tenha sido escrito no
século I[16]. Entretanto, as datas propostas para
o livro vão de 62 d.C., ano em que ocorre o
último acontecimento narrado no livro Atos
28:30, até meados do século II, quando ocorre a
primeira referência explícita ao livro de Atos[17].
Anterior a 70 d.C.
O cerco e destruição de Jerusalém, por David
Donald Carson, Douglas Moo e Leon Morris
Roberts (1850). Para os especialistas, a não
datam o livro em 62 d.C.[18]. Os três menção da rebelião judaica e da destruição da
especialistas observam que a ausência de cidade ocorrida em 70 d.C. aponta para uma
qualquer menção à destruição de Jerusalém data anterior ao episódio
seria pouco provável se o livro tivesse sido
escrito depois de 70 d.C.. Leon Morris sugeriu que a não menção da morte de Paulo, personagem
central do livro, aponta para uma data antes de sua morte, em 64 d.C.. Além disso, não há referência no
livro de Atos da morte de Tiago (62 d.C.) e de Pedro (67 d.C.). Howard Marshall observa que Lucas
parece não ter lido as cartas de Paulo[19]. Isso torna ainda mais improvável uma data avançada para o
livro de Atos, uma vez que as cartas de Paulo circulavam nas igrejas. Outros argumentos que apontam
para essa data recente são: (1) a descrição que Lucas faz do judaísmo como uma religião autorizada,
uma situação que teria mudado abruptamente com a erupção da rebelião judaica contra Roma em 66
d.C.; (2) o fato de Lucas omitir qualquer referência à perseguição promovida por Nero, a qual, caso
tivesse acontecido enquanto Lucas escrevia certamente teria afetado de alguma maneira a sua
narrativa; (3) os detalhes vívidos da narrativa do naufrágio e da viagem (Atos 27:1-27), o que sugere
uma experiência bem recente[20]. Outro ponto é que Lucas nota o cumprimento da profecia de Ágabo
(Atos 11:28). Se estivesse escrevendo depois de 70 d.C., seria lógico esperar que mencionasse em algum
lugar o cumprimento da profecia de Jesus de que a cidade seria destruída (Atos 21:20).
Entre 80 e 95 d.C.
Atualmente, a maioria dos estudiosos acredita que Atos foi escrito nos anos 80 d.C. ou um pouco depois
[21]. Um pequeno indicador sobre a possível datação do livro pode estar em Atos 6:9, que menciona a
província de Cilícia. Essa Província romana tinha sido perdida em 27 d.C. e foi restabelecida pelo
Imperador Vespasiano apenas em 72 d.C.[22], o que dataria a obra depois dessa data. Entretanto, uma
vez que Paulo era da Cilícia e refere-se a si mesmo utilizando esse nome (veja Atos 21:39 e Atos 22:3),
parece natural que o nome da província teria continuado a ser usado entre os seus moradores, apesar
do hiato na nomenclatura oficial romana.
Outro argumento para essa datação é o pressuposto de que Atos foi escrito depois do Evangelho de
Lucas. Esses estudiosos costumam datar essa obra depois do ano 70 d.C. baseados em duas suposições:
Lucas foi escrito depois da queda de Jerusalém pelos romanos; a outra é que o Evangelho de Marcos,
que Lucas provavelmente empregou, deve ser datado em meados dos fins do anos 60 d.C.. Isso
colocaria o livro de Atos em meados de 75 d.C.[23].
De acordo com John Townsend, não é antes das últimas décadas do século II que se encontra vestígios
indiscutíveis do trabalho [livro de Atos][28]. Townsend, voltando-se para as fontes por trás dos escritos
de pseudo-Clemente, argumenta que a data para a composição final da obra está na metade do
século II. Entretanto, de acordo com Richard Pervo, o ensaio [de Townsend] é prudente mas
metodologicamente aventureiro e em última análise é lição valiosa do perigo de se estabelecer a data
de Atos ou de qualquer trabalho, alegando para o mais cedo possível de origem[29].
Os argumentos mais fortes que ajudaram a minar esse ponto de vista foram os vestígios que Donald
Guthrie encontrou do livro Atos na Epístola de Policarpo aos Filipenses (110 d.C.) e em uma epístola de
Inácio (117 d.C.)[30]. De acordo com Guthrie, Atos provavelmente era bastante conhecido em Antioquia
e Esmirna por volta de 115 d.C., e em Roma, perto de 96 d.C.[31].
Temas principais
Estabelecimento da Igreja
Narra o livro de Atos que, antes de subir aos Céus, Jesus determinou aos seus discípulos que
permanecessem em Jerusalém até que recebessem o poder do alto através do Espírito Santo e que a
partir de então eles se tornariam suas testemunhas até os confins da terra. Enquanto aguardavam o
cumprimento da promessa, foi escolhido o nome de Matias em substituição a Judas Iscariotes que
tinha se suicidado. Com a descida do Espírito Santo no dia de Pentecostes, ocorre uma experiência
sobrenatural em que os judeus de outras nacionalidades que estavam presentes na festa ouviram os
discípulos falando em seus próprios idiomas, o que chamou a atenção de uma multidão de pessoas para
o local onde estavam reunidos.
Corajosamente, Pedro inicia um discurso explicando o motivo do acontecimento em que três mil
pessoas são convertidas para o cristianismo que foram batizados, passando a congregar levando uma
vida de comunitária de muita oração onde se presenciavam prodígios e milagres feitos pelos apóstolos.
De acordo com os versos 42 a 44 do capítulo 2, os cristãos primitivos tinham todos os seus bens em
comum, o que parece ter-se mantido por anos na igreja de Jerusalém. Já os versos 32 a 37 do capítulo 4
informam que "ninguém considerava exclusivamente sua nenhuma das coisas que possuía" e que os
que eram donos de propriedades vendiam suas terras ou casas e depositavam o valor da venda perante
os apóstolos para que houvesse distribuição entre os que tinham necessidades materiais.
Um milagre importante, a cura de um homem coxo de nascença que pedia esmola na porta do Templo,
é relatado logo no capítulo 3 do livro, o que provoca a prisão de Pedro e do apóstolo João que são
trazidos perante o Sinédrio. Repreendidos pelas autoridades judaicas para que não pregassem mais no
nome de Jesus, os dois apóstolos, os quais responderam que estavam praticando a vontade de Deus e
não dos homens.
Novas prisões dos apóstolos ocorrem no livro de Atos, pois o crescimento da Igreja incomodava o sumo
sacerdote e a seita dos saduceus, conforme é narrado nos versos de 17 a 42 do capítulo 5 da obra.
Porém, com o parecer dado pelo rabino Gamaliel, o Sinédrio resolve libertar Pedro e os demais, depois
de castigá-los com açoites.
Com o crescimento do número de discípulos, é instituído o cargo de diácono para ajudar nas atividades
da Igreja, entre os quais estavam Estêvão e Filipe, o Evangelista que muito se destacaram em seus
ministérios. Porém, Estêvão é preso, conduzido ao Sinédrio e condenado à morte.
Algumas obras de Filipe, o Evangelista, são narradas em Atos, entre as quais a sua passagem por
Samaria e a conversão de um eunuco etíope na rota comercial de Gaza.
Saulo de Tarso ao tentar empreender novas perseguições, converte-se quando viajava para Damasco e
tem uma visão de Jesus, ficando cego por três dias, até ser curado quando se encontra com Ananias.
Depois destes acontecimentos, a Igreja passa por um período de paz. Dois milagres de destaque
narrados nesse momento da obra de Lucas são a cura do paralítico Eneias, em Lida, e a ressurreição de
Dorcas, na cidade de Jope.
Vimos em Dorcas um exemplo de alguém que se doou para que a Igreja nascente tivesse razão social de
ser, além de razão espiritual convincente. Se a Igreja manifestava Jesus Cristo como aquele capaz de
conduzir o homem a Deus pelo seu grande amor e doação pelos seres humanos, Deus usava seres
humanos como Dorcas para manifestar o seu grande amor aos demais seres humanos numa dimensão
horizontal. Foi assim que, morrendo Dorcas, a Tabita querida, Deus pode e quis ressuscitá-la pelo seu
grande poder e amor diante do clamor dos que foram por ela favorecidos - toda a comunidade local.
Por este motivo, Pedro é questionado pelos outros apóstolos e cristãos da Judeia que se convencem.
Referências
4. BRUCE, FF. The Book of Actos. Grand
1. Bíblia de Jerusalém. São Paulo: Paulinas Rapidis: Londres, 1954. Pág. 5 nota 6;
2. CARSON, D A et al. Atos in Introdução ao 5. Adv. Haer. 3.13.3;
Novo Testamento. São Paulo: Vida Nova,
1997, p. 203; 6. Donald Guthrie em New Testament
Introduction (Leicester, Inglaterra: Apolo,
3. CULLMAN, Oscar. A formação do Novo 1990) diz que a visão tradicional é
Testamento. São Leopoldo: Sinodal, 2001. "amplamente aceite como o ponto de vista
Pág. 37; que mais satisfatoriamente explica todos os
dados." (p. 119), enquanto RE Brown em
Introdução ao Novo Testamento. (São Paulo: 15. F F Bruce. Merece Confiança o Novo
Paulinas, 2009) afirma que a opinião sobre a Testamento?. São Paulo: Vida Nova, 2010.
questão é "dividida" (p. 267-8); "Um escritor que relaciona a própria narrativa
7. Para listar apenas algumas: H. Marshall, Atos com o contexto mais amplo da história secular
- Introdução e Comentário (2009), p. 44-45; se sujeita a sérias dificuldades, se não for
FF Bruce, The Acts of the Apostles (1952), p. cuidadoso; pois oferece ao leito crítico muitas
1-6; CSC Williams, The Acts of the Apostles, oportunidades para testar sua exatidão. São
In: Black's New Testament Commentary Lucas enfrenta esse risco e passa no teste de
(1957); W. Michaelis, Einleitung, p. 61-64; Bo forma formidável".
Reicke, Glaube und Leben Der Urgenmeinde 16. WILLIAMS, David. Atos. São Paulo: Vida,
(1957), p. 6-7; FV Filson, Three Crucial 1996, pág. 24;
Decades (1963), p. 10; M. Dibelius, Studies in 17. Apologia1.50.12, de Justino
the Acts of the Apostles (1956); Grant RM, A
Historical Introduction to the New Testament 18. CARSON, D.A. et al. Atos in Introdução ao
(1963), p. 134-135; B. Gärtner, The Novo Testamento. São Paulo, Nova Vida,
Aeropagus Speech and Natural Revelation 1997;
(1955), WL Knox, Sources of the Synoptic 19. MARSHALL, Howard. Actos - Introdução e
Gospels; RR Williams, The Acts of the Comentário. São Paulo: Vida Nova, 2008,
Apostles; EM Blaiklock, The Acts of the pág. 47
Apostles, in Tyndale New Testament 20. HERMER, Book os Actos, pág. 376-390 e
Commentary (1959); W. Grundmann, Das também LONGENECKER. Acto. pág. 236-238
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21. KÜMMEL, Werner Georg. Introdução ao Novo
8. Apostila de ITQ - Atos dos Apóstolos. [S.l.]: Testamento. São Paulo: Paulus, 1975, págs.
IEQ 185-187
9. THOMAS, Phillips. The Genre of Acts: Moving 22. A dictionary of the Roman Empire. Escrito por
Toward a Consensus? Currents in Biblical Matthew Bunson. Consulte a página 90
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23. WILLIAMS, David. Actos. São Paulo: Vida,
10. Randel McCram Helms (1997) Who Wrote 1996, pág. 25;
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24. CARSON, D.A. et al. Atos in Introdução ao
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12. Sir WM Ramsay, As Cartas às Sete Igrejas . p://www.infidels.org/library/modern/richard_car
ch, XII rier/lukeandjosephus.html). Secular Web.
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(http://thecollegeoftheology.com/acts-archaeol 26. MASON, Steve. Josephus and the New
ogy) Testament. Hendrickson Publishers: Peabody,
14. Catholic Encyclopedia: Acts of the Apostles (h Massachusetts, 1992, págs. 185-229;
ttp://www.newadvent.org/cathen/01117a.htm): 27. BURKITT, F C. The Gospel history and its
acusações contra a autenticidade do livro de transmission. 3 ed. págs. 105-110;
Atos foram feitas por Bauer, Schwanbeck, De
28. TOWNSEND John. The Date of Luke-Acts in
Wette, Davidson, Mayerhoff, Schleiermacher,
TALBERT, Charles H. Luke-Acts: New
Bleek e Krenkel. A principal objecção é
Perspectives from the Society of Biblical
retirada da discrepância Atos 9.19-28 com
Literature Seminar. New York: Crossroad,
Gálatas 1.17-19. Em Gálatas, São Paulo,
1984, pág. 47;
declara que, imediatamente após sua
conversão, ele partiu para a Arábia, e voltou 29. PERVO, Richard I. Dating Acts: Between the
outra vez a Damasco. Então, depois de três Evangelists and the Apologists. Santa Rosa :
anos, subi a Jerusalém para conhecer Cefas. Polebridge Press, 2006, pág. 330;
Em Actos, nenhuma menção é feita à viagem 30. Os traços sugeridos podem ser encontrados
de São Paulo à Arábia; e a viagem a em Inácio (http://www.ntcanon.org/Ignatius.sht
Jerusalém é colocada imediatamente após o ml#Gospel_of_Luke) e Policarpo (http://www.n
anúncio de São Paulo pregando nas tcanon.org/Polycarp.shtml#Acts). A
sinagogas de Damasco. Hilgenfeld, Wendt, semelhança que Lucas e Clemente fazem em
Weizäcker, Weiss, e outros alegam que há Actos 13:22 e a Primeira Epístola de
aqui uma contradição entre São Lucas e São Clemente 18.01, com as mesmas
Paulo. características mas não encontradas na
citação de Salmos 89:20, dificilmente pode 31. GUTHRIE, Donald. New Testament
ser acidental; Introduction . Downer's Grove, IL: InterVarsity
Press. págs. 347–348;
Ligações externas
Atos dos Apóstolos - Nestle 1904 Greek New
Atos dos Apóstolos - Almeida Corrigida Fiel (h Testament (https://sites.google.com/site/nestle
ttps://www.bibliaonline.com.br/acf/atos/1) 1904/acts/1)
Atos dos Apóstolos - Almeida Revista e Atos dos Apóstolos - Bíblia Ave Maria (https://
Corrigida (1995) (https://www.bible.com/pt/bibl www.bibliacatolica.com.br/biblia-ave-maria/ato
e/212/ACT.1.arc95) s-dos-apostolos/1/)
Atos dos Apóstolos - Nova Versão Atos dos Apóstolos - Vulgata Latina (https://w
Internacional (https://www.bible.com/bible/12 ww.bibliacatolica.com.br/vulgata-latina/actus-a
9/ACT.1.nvi) postolorum/1/)
Atos dos Apóstolos - Scrivener’s Textus Atos dos Apóstolos - Tradução do Novo
Receptus 1894 (https://www.bible.com/bible/1 Mundo (revisão de 2015) (https://www.jw.org/p
83/ACT.1.tr1894) t/publicacoes/biblia/nwt/livros/atos/1/)
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