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ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTABEIS: ESTUDO DE CASO EM UMA


EMPRESA DO RAMO ALIMENTÍCIO NA CIDADE DE JOÃO PESSOA

Márcio Vales Lacerda1


Rodrigo de Queiroz Nobrega2

RESUMO

O presente trabalho busca retratar a importância da analise das demonstrações


contábeis que, através de índices, auxiliam à tomada de decisões por parte dos gestores. A
metodologia utilizada foi o estudo de caso de uma empresa do ramo alimentício, através de
relatórios contábeis gerencias, oferecendo embasamento dos dados econômicos e financeiros.
O tema foi escolhido pela importância teórica e pratica que, com índices econômicos e
financeiros, pretende analisar em qual situação se encontra a empresa analisada.
Palavras Chaves: Analise horizontal e analise vertical; Índices de liquidez; Segmento
alimentício.

ABSTRACT

The present work seeks to portray the importance of the analysis of the financial
statements, which, through indexes, help decision - making by managers. The methodology
used was the case study in a single company, through management accounting reports,
offering support of economic and financial data. The theme chosen by the theoretical and
practical importance that with economic and financial indexes intends to analyze in which
situation the company is studied.
Keywords: Horizontal analysis and vertical analysis; Liquidity indices; Food segment.

1 INTRODUÇÃO

As mudanças ocorridas no ambiente organizacional têm sido cada vez mais constantes.
A necessidade das organizações em acompanhar tais mudanças tem sido de suma
importância, pois a cada dia a competitividade se tornou mais acirrada. O mercado
organizacional está cada vez mais concorrido. Com a complexidade das mudanças, as
organizações têm a necessidade de serem bem administradas em prol do seu desenvolvimento
e crescimento frente aos seus concorrentes.
O objetivo geral deste estudo é analisar as demonstrações contábeis de uma empresa
do ramo alimentício que atuam na cidade de João Pessoa nos períodos de 2014 a 2016, para
verificar os respectivos desempenhos econômico e financeiro, enquanto que os objetivos
específicos estão relacionados à análise dos índices de liquidez, do endividamento, da

1
Acadêmico do curso de Ciências Contábeis oferecido pelo Centro Universitário de João Pessoa – UNIPÊ. Email:
vales80@gmail.com.
2
Pós-Graduado pela Universidade Federal de Pernambuco. Bacharel em Ciências Contábeis pelo Centro
Universitário de João Pessoa – UNIPÊ. E-mail: rodrigo.nobrega@unipe.br.
2

rentabilidade da empresa e da apresentação dos índices através de gráficos e da análise desses


indicadores, além de verificar qual a situação econômica e financeira da empresa nos períodos
analisados.
No desenvolvimento deste trabalho foram utilizadas pesquisa exploratória, descritiva,
bibliográfica e estudo de caso. Este estudo de caso baseou-se em documentos da empresa
estudada. A pesquisa foi desenvolvida, em sua totalidade, baseada em demonstrações
contábeis fornecidas pela empresa.
Este trabalho de conclusão de curso estrutura-se em quatro capítulos, apresentando-se
no primeiro a história e definições acerca da contabilidade baseado em vários autores. No
segundo capítulo é abordada a analise das demonstrações contábeis, comentando sobre a
importância da mesma para a tomada das decisões das partes interessadas. O terceiro capítulo
caracteriza a analise horizontal e vertical, no intuito de ser utilizada para o desenvolvimento
de comparações de indicadores, já no quarto capitulo destaca índices de indicadores com o
intuito de um melhor embasamento para os resultados da pesquisa. Já na analise e
demonstração dos dados, são demonstrados através de planilhas e gráficos dos índices
contábil com o objetivo de responder o problema apresentado anteriormente.

2 CONTABILIDADE

Desde os primórdios da humanidade que o homem tem a necessidade de cuidar de sua


riqueza ele precisava contar seus instrumentos de caça e pesca. Desta forma o aprimoramento
da contabilidade aconteceu de acordo com as necessidades de cada período histórico, e tem
sido ligado ao aprimoramento e as transformações sociopolíticas e socioculturais
experimentadas em cada época.
Segundo Marques (2007) a contabilidade registras fatos fidedignos com a intenção de
controlar e formar informações do patrimônio da empresa. Como bem nos assegura Ávila
(2006), a contabilidade é uma ciência que se ocupa na preservação e controle dos atos e fatos
contábeis que possam ser expressos monetariamente.
Para Ribeiro (2013, p. 20) a contabilidade é a ciência que admite, por meio de seus
procedimentos, trazer um domínio permanente da riqueza da corporação. Para este autor:

A principal finalidade da contabilidade é fornecer informações sobre o


Patrimônio, informações essas de ordem econômica e financeira, que facilitam
assim as tomadas de decisões, tanto por parte dos administradores ou
proprietários, como também por parte daqueles que pretendem investir na
empresa.
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Como se pode verificar nessa citação, o campo de aplicação da contabilidade é em


todas as entidades econômica- administrativas. Incluindo as de direito publico, a união, os
estados e os municípios. Evidentemente a aplicação pode ser utilizada para o controle
patrimonial e o auxilio na tomada de decisão.
A contabilidade é uma ciência social que abrange mecanismos que auxiliam o controle
do patrimônio, trazendo informações fidedignas para a tomada de decisão. Cita-se, como
exemplo, a omissão de informações verídicas na busca de gerar benefícios podem causar
grandes problemas na execução da tomada de decisão contábil causando futuros problemas
para a organização.
Logo, é importante compreender as técnicas contábeis para através delas sejam
executadas as praticas contábeis. Nesse sentido, será exemplificada a contabilidade como a
busca de informação fidedigna para a tomada de decisão contábil.

2.1 ANALISE DE DEMONSTRAÇÕES CONTABEIS

Segundo Marques (2015) a análise das demonstrações contábeis é uma ferramenta


utilizada pela contabilidade que tem a finalidade de medir o desempenho em determinado
período do tempo de uma organização, realizando a comparação com empresas do mesmo
seguimento. Como bem nos assegura LINS (2012), a análise das demonstrações contábeis é
fundamenta o processo decisório, através de instrumento de avaliação de desempenho e
indicadores econômico e financeiro.
Para Martins (2014, p. 4), a análise das demonstrações contábeis facilita analisar
criteriosamente o processo de extração das informações contábeis para auxiliar a tomada de
decisões. Para esse autor:
A análise das demonstrações contábeis permite extrair informações das
demonstrações contábeis para tomada de decisões. Mas a definição de quais a
serem extraídas depende de qual usuário irá utilizá-los. Como se sabe, são
muitos os usuários da contabilidade: credores, acionistas (institucionais, como
os fundos de investimentos, especuladores, poupadores etc.), fisco, sindicatos,
clientes, concorrentes, entre outros.

Como se pode verificar nessa citação, a análise das demonstrações contábeis pode
fornecer subsídios no âmbito interno, na área gerencial, na assessoria e na administração. Já
no âmbito externo, age no mercado de capitais e influencia as decisões de analistas e
investidores. Evidentemente a aplicação pode ser utilizada para Avaliar se a empresa merece
crédito, se é solvente e se é rentável.
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Para o norteamento do processo interno da companhia, essas informações geram


interesse e pode ser analisadas por outras partes interessadas. Como exemplo, uma instituição
que analisa o comportamento de alguns indicadores da empresa que solicita credito utilizando
medidas de avaliação de curto prazo, interessada na capacidade de pagamentos da
organização solicitante.
Ainda para Martins (2014, p. 4), de forma ampla, a análise sia extrair
informações das demonstrações contábeis para a tomada de decisões. Mas a definição de
quais informações a serem extraídas depende de qual usuário irá utiliza-las. Como se sabe,
são muitos os usuários da contabilidade: credores, acionistas, fisco, sindicatos, clientes,
concorrentes, entre outros. Nesse sentido, a Análise das demonstrações contábeis permite
gerar informações úteis à tomada de decisões dos diversos usuários contábeis.
Logo, é importante compreender que a contabilidade tem se ajustado a dinâmica
econômica e ao desenvolvimento tecnológico, desta forma a estrutura conceitual nunca estará
finalizada, sempre deverá ser sensível à dinâmica econômica. Nesse sentido, vamos
exemplificar Análise das demonstrações contábeis como o conhecimento das ferramentas
contábeis divulgadas pelas organizações, no que diz respeito à avaliação econômica setorial e
conjuntural.

2.2 ANÁLISE HORIZONTAL E VERTICAL

Segundo Lins (2012) a análises vertical e horizontal é a reprodução de técnicas usadas


para a composição de estrutura das contas dentro de cada período no caso da análise vertical,
quanto de um período para outro como é o caso da análise horizontal. Como bem nos
assegura Perez Junior (2015), a análise vertical serve para nortear a empresa num determinado
período de tempo, enquanto que a análise horizontal prima pela apresentação de dados ao
longo de longos períodos de tempo.
Para Diniz (2014, p. 103) a análises vertical e horizontal facilita avaliar a verificação
de contas ou grupos de forma simples e rápida, comparando as entre si e dentro de diferentes
períodos de tempo. Para esse autor:
Através das análises vertical e horizontal é possível avaliar cada uma das contas
ou grupos de contas das demonstrações contábeis de maneira rápida e simples,
comparando as contas entre sí e entre diferentes períodos. Isso é feito utilizando
simplesmente o conceito matemático de regra de três simples.

Como se pode verificar nessa citação, a análises vertical e horizontal é aplicado na


demonstração financeira da companhia. Evidentemente, a aplicação pode ser utilizada para o
desenvolvimento de comparações, sejam elas efetuadas por índices passados ou mediante
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comparativos que produzam melhores resultados quando desenvolvida com valores


relacionáveis ou afins.
Logo, é de extrema importância o conhecimento da evolução patrimonial ao longo do
tempo, através do estudo da estrutura dos ativos (aplicações) e passivos (captação), por meio
das análises vertical e horizontal, como procedimento inicial de desempenho da empresa.

2.3 ANÁLISE DE INDICADORES

Segundo Lins (2012), analise de indicadores é a forma de representar interesses


internos e externos do ambiente empresarial, permitindo o aprofundamento das informações
nas demonstrações contábeis. Como bem nos assegura Saporito (2015), a analise de
Indicadores é a forma de atribuir mecanismos para se chegar a conclusões fundamentadas dos
resultados obtidos nas organizações.
Para Silva (2014, p. 133) o analise de indicadores facilita ampliar a visão da situação
econômica, financeira e patrimonial das organizações. Para esse autor:
Analise de Indicadores permite A apuração de indicadores ou quocientes
fornece uma ampla visão da situação econômica, financeira e patrimonial da
empresa, e a sua analise deve ser realizada através da construção de serie
histórica com os números encontrados, os quais são apurados através da
relação entre contas ou grupos de contas que integram as demonstrações
contábeis.

Como se pode verificar nessa citação, analise de indicadores é aplicado no ambiente


empresarial. Evidentemente a aplicação pode ser utilizada para fornecer meios para auxiliar a
tomada de decisão por parte dos gestores e representantes legais das empresas.
Os indicadores funcionam para evidenciar a dependência da entidade em relação a
recursos de terceiros. Cita-se, como exemplo, Quando uma organização procura uma
instituição financeira com o objetivo de se adquirir um financiamento ou empréstimo a
organização solicita as demonstrações econômicas e financeiras para saber o potencial da
organização.
Ainda para Silva (2014, p. 133), Os indicadores, para serem mais bem avaliados,
devem ser confrontados com os que já foram identificados no segmento econômico onde a
empresa está inserida, bem como com os indicadores de seus principais concorrentes.
Logo, é importante compreender que um bom conhecimento das analises de
indicadores facilita o comprimento de medidas que alavanquem o crescimento organizacional.
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3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Para Gil (2010), pesquisa é uma busca dinâmica de questionamento com o intuito
primordial de proporciona respostas as indagações que são propostas com a pericia e a
utilização cuidadosa de métodos e técnicas de investigação cientifica.
Barros (2010, p. 80), entende que pesquisa é:
[...] em sentido amplo, ‘pesquisar’ significa realizar empreendimentos para
descobrir, para conhecer algo. A pesquisa constitui um ato dinâmico de
questionamento, indagação e aprofundamento. Consiste na tentativa de
desvelamento de determinados objetos. É a busca de uma resposta significativa
a uma dúvida ou problema...

Porém, para que a pesquisa receba a quantificação de ‘científica’, ela deve ser
efetivada pela utilização da metodologia científica e de técnicas adequadas para
a obtenção de dados relevantes ao conhecimento e à compreensão de dados
fenômeno.

O presente estudo está fundamentado na pesquisa do tipo básica, levando em


consideração que não houve aplicação de técnicas estatísticas.
Quanto a abordagem foi qualitativa por conta dos dados levantados e quantitativa por
conta dos valores encontrados após a aplicação dos índices.
Quanto aos objetivos se caracterizou como exploratória por conta da utilização de
documentos e de balanços contábeis e descritiva por conta da descrição dos índices
levantados.

Cervo (2007, p. 63-64) destaca que:

[...] A pesquisa exploratória não requer a elaboração de hipóteses a


serem testadas no trabalho, restringindo-se a definir objetivos e buscar mais
informações sobre determinado assunto de estudo. Tais estudos têm por
objetivo familiarizar-se com o fenômeno ou obter uma nova percepção dele e
descobrir novas ideias.

A pesquisa exploratória realiza descrições precisas da situação e quer descobrir


as relações existentes entre seus elementos componentes. Esse tipo de pesquisa
requer um planejamento bastante flexível para possibilitar a consideração dos
mais diversos aspectos de um problema ou situações.

Gil (2010, p. 27) define pesquisa descritiva como:

[...] tem como objetivo a descrição das características de determinada


população. Podem ser elaboradas também com a finalidade de identificar
possíveis relações entre variáveis. São em grande numero as pesquisas as
pesquisas que podem ser classificadas como descritivas e a maioria das que são
realizadas que são classificadas como profissional se enquadra nesta categoria.

Por fim, pode-se mencionar os procedimentos de pesquisa que foram bibliográfico


pois a mesma foi baseada em livros e artigos científicos além de documental, pelo fato de ter
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sido utilizada as demonstrações contábeis da empresa analisada entre os períodos de 2014 e


2016, caracterizando, dessa forma, um estudo de caso específico.

Gil (2010, p. 29) comenta sobre pesquisa bibliográfica que:

[...] praticamente toda pesquisa acadêmica requer em algum momento a


realização de trabalho que pode ser caracterizado como pesquisa bibliográfica.
Tanto é que, na maioria das teses e dissertações desenvolvidas atualmente, um
capitulo ou seção é dedicado a revisão bibliográfica, que é elaborada com o
propósito de fornecer fundamentação teórica ao trabalho, bem como a
identificação do estagio do conhecimento referente ao tema.

Em relação a pesquisa documental Gil (2010, p. 30) destaca que:

Pesquisa documental é utilizada em praticamente todas as ciências sociais e


constituiu um dos delineamentos mais importantes do campo da Historia e da
Economia. Como delineamento apresenta muitos pontos de semelhança com a
pesquisa bibliográfica, posto que nas duas modalidades utilizam-se dados já
existentes.

4 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS

Apresenta-se as demonstrações contábeis colhidas em uma empresa do ramo


alimentício, que são o balanço patrimonial e a demonstração dos resultados do exercício, o
período estudo foi constituído por três ciclos, que são os anos de 2014 a 2016. A análise
ocorreu através do calculo dos índices de liquidez e endividamento, pelas formulas que serão
apresentadas a seguir.

4.1 ANÁLISE ESTRUTURAL DOS ATIVOS

A análise estrutural dos ativos auxilia na avaliação sobre a empresa, equivalendo-se


de diversos cálculos matemáticos aplicados ao balanço patrimonial e no demonstrativo de
resultados, orientando para a construção de alternativas futuras e assegurando o bom
andamento da organização.
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No Balanço Patrimonial de 2016, observa-se que foi aplicado mais recursos no ativo
circulante 72,9% do que no ativo não circulante 27,1%.
Destaca-se, ainda no Ativo Circulante, uma elevação de 36% entre os anos de 2014 a
2016, onde a conta que mais sofreu variação no ativo foi a conta Caixa e equivalentes que
cresceu 120,8% representando 20,2% de todo o Ativo. Outro ponto a ser destacado é a conta
Despesas antecipadas onde teve um acréscimo de 100% nesse ciclo.
A conta mais significativa do ativo circulante é a de Caixa e Equivalentes com um
aumento significativo de 7,3% comparado com o ano de 2014.
Já na conta ativo não circulante ocorreu uma redução de 7,3% nesse mesmo período
(2014). O que contribuiu para redução do ativo circulante foi a conta imobilizado que obteve
uma redução de 6,3%.
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4.2 ANÁLISE ESTRUTURAL DOS PASSIVOS

Pelo Balanço Patrimonial de 2016, notasse que para financiar o ativo a empresa esta
utilizando menos recursos de terceiros 26,2% do que recursos próprios 72,9%.
Houve redução de 6,1% no Passivo Circulante ocasionado pela redução de
financiamentos.

4.3 ANÁLISE ESTRUTURAL DO PATRIMONIO LIQUIDO

Para a implementação de novos projetos foi acertado entre os sócios da empresa o


aumento do Capital Social em 27,6% entre os anos de 2014 a 2017, esse valor representa
35,1% do Patrimônio Liquido da empresa.
A conta que sofreu mais elevado aumento foi a Reserva de Lucros que no período de
2014 a 2016 cresceu 97,2% representando 14,7% do Patrimônio Liquido da empresa.

4.4 ANÁLISE DO RESULTADO OPERACIONAL


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Ocorreu aumento na margem de lucro operacional de 40,2% para 42,7% (aumento de


2,7 pontos percentuais). Já o aumento da Receita liquida em 47,1% no período de 2014 a
2016 alavancou o resultado operacional.
O lucro Liquido subiu menos que o lucro operacional em virtude das despesas não
operacionais. Observa-se, ainda, que a empresa aumentou a aplicação no ativo realizável a
longo prazo de 20,9% entre os anos de 2014 a 2017.

4.5 ANÁLISE DE INDICES DE LIQUIDEZ

A figura acima detalha o desempenho da empresa nos períodos de 2014 a 2016,


observa-se o desempenho evolutivo por parte da companhia estudada.

GRAFICO 1 – INDICES DE LIQUIDEZ

1,65
Liquidez Geral 1,47
1,28
2,78 2016
Liquidez Corrente 2,41
2,34
2,26 2015
Liquidez Seca 1,92
1,86
2014
0,77
Liquidez Imediata 0,49
0,40

0,00 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00

Fonte: Elaborado pelo Autor

4.5.1 Índice de liquidez geral

O índice de liquidez geral seguiu crescendo gradativamente no ciclo de 2014 a 2016,


pois para cada R$ 1,00 de dívida que a companhia possui ela apresente mais de um real de
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recursos para cumprir com suas obrigações. Seu Ativo Circulante está composto
principalmente em sua maioria pelo ativo operacional, sendo que o maior valor está em
clientes.

4.5.2 Índice de liquidez corrente

Ao observar a liquidez corrente do período observa-se o crescimento da liquidez de


2,34 no ano de 2014 para 2,78 em 2016. Esse índice mostra o quanto à empresa possui de
ativos de curto prazo (ativo circulante) para cada real de divida de curto prazo (passivo
circulante), demonstrando que o capital circulante liquido (CCL) da empresa esta positiva.

4.5.3 Índice de liquidez seca

Nesse índice constata-se que a empresa possui disponível suficiente para a quitação de
dividas vencida no curto prazo.

4.5.4 Índice de liquidez imediata

Martins (2014, p. 129) esse indicador é:

[...] pouco utilizado pelos analistas, por que diz muito pouco em termo
informacionais. Além disso, apresenta diferenças temporais entre numerador e
denominador, pois as disponibilidades, como o próprio nome diz, são valores
em espécie ou equivalentes; já o passivo circulante é composto por valores em
espécie ou equivalentes; já o passivo circulante é composto por valores a serem
exigidos dentro do período de ate um ano, ou mais, se o ciclo operacional for
maior que 12 meses.

Como bem informado por Martins o índice de liquidez imediato é bem mais baixo que
os demais, mesmo assim como os demais sofreram elevação no período de 2014 a 2016.
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GRAFICO 2 – INDICES DE ESTRUTURA PATRIMONIAL

0,86
Endividamento 0,97
1,18
0,57
Composição do Endividamento 0,58 2016
0,52
0,44 2015
Imobilização do PL 0,54
0,67 2014
0,32
Imobilização dos Rec. Não Corrente 0,39
0,43

0,00 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 1,20

Fonte: Elaborado pelo Autor (2017).

4.5.5 Endividamento

A redução desse índice mostra que a empresa esta diminuindo a dependência de


capital de terceiros.
Quanto menor o índice apresentado estiver, melhor será a situação financeira da
empresa, pois apresentara menos risco de inadimplência.
É notório que a empresa possui uma elevada pendência de capital de terceiros esse
valor vem reduzindo gradativamente.
A empresa pode esta obtendo margem de lucro bem maiores, porem a possibilidade de
maiores ganhos também representa mais riscos para o negocio.

4.5.6 Composição do endividamento

Do montante total de dívidas que essa empresa possui e terão que pagar um dia, 57%
devem ser pagos no curto prazo e mais 43% devem ser pagos no longo prazo. Quanto menor
for o valor percentual, também melhor será para a empresa, indicando que ela tem mais tempo
para pagar suas dívidas, já que a maioria delas está no longo prazo.
Ocorreu um pequeno aumento de 0,52% em 2014 para 0,57% em 2016, mas já esta
reduzindo de 0,58 em 2015 para 0,57 de 2016.
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4.5.7 Índice de imobilização patrimonial

Pelo índice de imobilização do patrimônio liquido observa-se que a empresa


mobilizava 67% do seu patrimônio liquido no ano de 2014 e que posteriormente essa
porcentagem vem reduzindo chegando a 44% do seu patrimônio em 2016.

4.5.8 Índice de imobilização de recursos não corrente

No índice de imobilização de recursos não corrente também sofreu uma redução de


43% em 2014 para 32% no ano de 2016.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Neste artigo foram apresentados os dados de uma empresa do ramo alimentício situada
no município de João Pessoa-PB, onde foi realizada a apresentação do Balanço Patrimonial e
da Demonstração do Resultado do exercício de onde foram extraídos os dados para
diagnostica a situação econômica e financeira da companhia.
Foi utilizado as analise horizontal e vertical além de índices de liquidez e de
rentabilidade. Desses dados apresentados observou-se que a empresa no período de 2014 a
2016 apresentou resultado favorável e demonstrando bons resultados.
Como limitações do estudo, pode-se dizer mencionar que a análise apenas de uma
empresa limita o aspecto das análises das demonstrações, não podendo ser levado em
consideração a análise comparativa com outras empresas do mesmo segmento.
Para estudos e pesquisas futuras, em relação ao tema analisado, sugere-se a análise das
demonstrações contábeis de diversas empresas de um mesmo segmento, levando em
consideração pelo menos dois exercícios sociais, para que seja realizada uma análise
comparativa entre índices financeiros.
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6 REFERENCIAS

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Books, 1996.

DINIZ, Josedilton Alves. Análise didática das demonstrações contábeis/ Eliseu Martins;
Gilberto Jose Miranda, Josedilton Alves Diniz. São Paulo: Atlas, 2014.

GIL, Antônio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 5. ed. São


Paulo: Atlas, 1999.
LINS, Luiz dos Santos. Fundamentos e analise das demonstrações contábeis uma
abordagem interativa/ Luiz dos santos Lins; Jose Francisco Filho. São Paulo: Atlas, 2012.
MARQUES, José Augusto Vieira Costa. Análise Financeira das Empresas: Da abordagem
financeira convencional às medidas de criação de valor: Um guia pratico para analistas
de credito e investimento/ José Augusto Vieira Costa Marques. Rio de Janeiro: Freita
Bastos, 2015.
MARTINS, Eliseu. Análise didática das demonstrações contábeis/ Eliseu Martins; Gilberto
Jose Miranda, Josedilton Alves Diniz. São Paulo: Atlas, 2014.
RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade para concursos e exame de suficiência. – 1.ed.– São
Paulo: Saraiva, 2013.
SAPORITO, Antonio. Análise e estrutura das demonstrações contábeis [livro
eletrônico]/Antonio Saporito. Coritiba: InterSaber,2015.
SILVA, Alexandre Alcantara da. Estrutura, análise e interpretação das demonstrações
contábeis / Alexandre Alcantara da Silva. – 4. ed. – São Paulo: Atlas, 2014.

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