Sei sulla pagina 1di 14

Adendo nº 01/2014 ao Regimento Escolar

Escola Estadual______________________________________________________

Art. 1º - Fica instituída, a organização curricular da universalização do Reinventando o Ensino


Médio nas escolas da rede estadual.

Art. 2º - O Ensino Médio, etapa conclusiva da Educação Básica, possui duração de 3 (três)
anos e tem por finalidade:

I – a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino Fundamental,


possibilitando o prosseguimento de estudos;

II – a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos,


relacionando a teoria com a prática;

III – a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando para continuar


aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar a novas condições de ocupação ou de
aperfeiçoamento posteriores;

IV- o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o


desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;

V – a geração de competências e habilidades nas áreas de empregabilidade, tendo em vista a


inserção do aluno no mundo do trabalho.

§ 1º - A presente organização será implantada em 2014 em todas as escolas de ensino médio


da rede estadual de ensino.

§ 2º - A organização curricular será implantada, gradativamente, iniciando-se com os alunos


matriculados no 1º ano.

§ 3º - Os alunos do segundo ano e terceiro ano em curso destas escolas devem seguir a
organização curricular constante nos anexos da Resolução nº 2486/2013 , para fins de
terminalidade.

Art. 3º - A organização curricular do Reinventando o Ensino Médio mantém assegurados os


200 dias letivos anuais para o desenvolvimento da formação geral e da formação específica,
permitindo aos alunos percursos curriculares distintos.

PARÁGRAFO ÚNICO: A estrutura curricular do Reinventando o Ensino Médio deve conter


uma Base Nacional Comum, uma Parte Diversificada, que é definida a partir das características
regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela, bem como as áreas de
empregabilidade,destinadas à geração de competências e habilidades para a inserção do
aluno no mundo do trabalho.

Art. 5º- O Reinventando o Ensino Médio oferecerá as seguintes áreas de empregabilidade:

I - Comunicação Aplicada;

II - Empreendedorismo e Gestão;

III - Meio Ambiente e Recursos Naturais;

IV- Tecnologia da Informação;

V - Turismo.
§ 1º- Deverá ser realizada pelas escolas assembleia com a comunidade escolar para que esta,
democraticamente, escolha3(três) áreas de empregabilidade dentre as 5(cinco) previstas.

§ 2º- No início do ano letivo, a escola realizará, com os alunos, Seminário de Percurso
Curricular, para que cada estudante escolha uma área de empregabilidade dentre as 3 (três)
ofertadas pela escola.

§ 3º- Os pais ou responsáveis legais pelos alunos menores de idade devem participar do
Seminário de Percurso Curricular para escolha da área de empregabilidade a ser cursada pelo
aluno.

Art. 6º - A Escola de Ensino Médio deverá oferecer, obrigatoriamente, 2(duas) Línguas


Estrangeiras Modernas.

Art. 7º- O currículo das Escolas do Reinventando o Ensino Médio terá carga horária de 3.000
(três mil) horas, distribuídas ao longo de 3 (três) anos, sendo 2.500 horas de formação geral e
500 horas de formação específica, nas áreas de empregabilidade.

§ 1º- No turno diurno, fica instituído o 6º(sexto)horário para integralização das 3.000(três mil)
horas, devendo as aulas ser ministradas, preferencialmente, como aulas geminadas.

§ 2º- No turno diurno os módulos-aula das disciplinas das áreas de empregabilidade não
poderão ser ministrados no 1º e no 6º horário do turno.

§ 3º- No turno noturno, para o cumprimento das 3000 (três mil) horas,500(quinhentas) horas
serão organizadas sob a forma de projetos, sendo 300 (trezentas) horas para os Projetos
Interdisciplinares Aplicados e 200 (duzentas) horas para os Conteúdos Práticos nas áreas de
empregabilidade.

§ 4º - No turno noturno, os módulos-aula das disciplinas das áreas de empregabilidade não


poderão ser ministrados no 1º e no 5º horário do turno.

Art. 8º- A carga horária diária do ensino regular será de 5 (cinco) módulos de 50 (cinquenta)
minutos.

Art. 9º - Os alunos farão estágio, de caráter não obrigatório, desenvolvido como atividade
opcional de enriquecimento curricular.

§ 1º - O aluno que optar pelo estágio curricular deverá ter registrado, resumidamente, no
campo destinado ao registro das observações do histórico escolar as atividades nele
desenvolvidas e a carga horária cumprida.

§ 2º - A documentação referente ao estágio curricular mencionado no parágrafo anterior ficará


arquivada na pasta individual do aluno.

DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO ESCOLAR

Art.10 - A avaliação da aprendizagem dos alunos, realizada pelos professores, em conjunto


com toda a equipe pedagógica da escola, parte integrante da proposta curricular e da
implementação do currículo, redimensionadora da ação pedagógica, deve:

I - assumir um caráter processual, formativo e participativo;

II - ser contínua, cumulativa e diagnóstica;

III - utilizar vários instrumentos, recursos e procedimentos;


IV - fazer prevalecer os aspectos qualitativos do aprendizado do aluno sobre os quantitativos;

V - assegurar tempos e espaços diversos para que os alunos com menor rendimento tenham
condições de ser devidamente atendidos ao longo do ano letivo;

VI - prover, obrigatoriamente, intervenções pedagógicas, ao longo do ano letivo, para garantir a


aprendizagem no tempo certo;

VII - assegurar tempos e espaços de reposição de temas ou tópicos dos Componentes


Curriculares, ao longo do ano letivo, aos alunos com frequência insuficiente;

VIII - possibilitar a aceleração de estudos para os alunos com distorção idade/ano de


escolaridade.

Art.11 - Na avaliação da aprendizagem, a Escola deverá utilizar procedimentos, recursos de


acessibilidade e instrumentos diversos, tais como a observação, o registro descritivo e
reflexivo, os trabalhos individuais e coletivos, os portifólios, exercícios, entrevistas, provas,
testes, questionários, adequando-os à faixa etária e às características de desenvolvimento do
educando e utilizando a coleta de informações sobre a aprendizagem dos alunos como
diagnóstico para as intervenções pedagógicas necessárias.

PARÁGRAFO ÚNICO: As formas e procedimentos utilizados pela Escola para diagnosticar,


acompanhar e intervir, pedagogicamente, no processo de aprendizagem dos alunos, devem
expressar, com clareza, o que é esperado do educando em relação à sua aprendizagem e ao
que foi realizado pela Escola, devendo ser registrados para subsidiar as decisões e
informações sobre sua vida escolar.

Art. 12 - A avaliação deve incorporar, além da dimensão cognitiva, as dimensões cultural,


social, biológica e afetiva, que fazem parte do processo integral da aprendizagem.

Art. 13 - A avaliação do aluno deve ser compreendida como parte integrante do processo
pedagógico, com o objetivo de identificar os avanços e diagnosticar as necessidades de
reorientação das ações educativas.

Art. 14 - A avaliação da aprendizagem, como parte integrante do processo pedagógico, tem a


função precípua de orientar o processo educativo, de modo a possibilitar:

 O atendimento diferenciado aos alunos;


 As adequações no plano didático tendo em vista os objetivos curriculares;
 O registro de informações acerca do desempenho escolar do aluno.

§1º - Cabe à escola, assessorada pelos especialistas da educação e pelo Inspetor Escolar,
criar estratégias para a organização e reorganização do tempo e do espaço escolares, bem
como o melhor aproveitamento do seu corpo docente, de modo a possibilitar ações
pedagógicas para o atendimento diferenciado de alunos com dificuldades de aprendizagem, no
tempo em que elas surgirem.

§2º - As estratégias de atendimento diferenciado estão previstas na proposta político


pedagógica, são divulgadas amplamente na comunidade, em reuniões de pais e do colegiado
escolar.

§3º - Os resultados da avaliação da aprendizagem realizada pela escola e os resultados dos


Programas de Avaliação externa devem ser considerados no planejamento didático.

§4º - Os alunos são avaliados ao longo de todo o ano com apresentação de resultados, de
modo a permitir o acompanhamento constante de seu desempenho.
Art. 15 - A avaliação do processo de aprendizagem é baseada em objetivos educacionais
definidos para cada ano, de forma a orientar a organização da prática educativa em função das
necessidades de desenvolvimento dos alunos.

Art. 16 - A análise dos resultados da avaliação interna da aprendizagem realizada pela Escola
e os resultados do Sistema Mineiro de Avaliação da Educação Pública - SIMAVE-, constituído
pelo Programa de Avaliação da Rede Pública de Educação Básica - PROEB e pelo Programa
de Avaliação da Aprendizagem Escolar - PAAE - devem ser considerados para elaboração,
anualmente, pela Escola, do Plano de Intervenção Pedagógica (PIP).

Art. 17 - As Escolas e os professores, com o apoio das famílias e da comunidade, devem


envidar esforços para assegurar o progresso contínuo dos alunos no que se refere ao seu
desenvolvimento pleno e à aquisição de aprendizagens significativas, lançando mão de todos
os recursos disponíveis, e ainda:

I - criando, ao longo do ano letivo, novas oportunidades de aprendizagem para os alunos que
apresentem baixo desempenho escolar;

II - organizando agrupamento temporário para alunos de níveis equivalentes de dificuldades,


com a garantia de aprendizagem e de sua integração nas atividades cotidianas de sua turma;

III - adotando as providências necessárias para que a operacionalização do princípio da


continuidade não seja traduzida como “promoção automática” de alunos de um ano ou ciclo
para o seguinte, e para que o combate à repetência não se transforme em descompromisso
com o ensino aprendizagem.

Art. 18 - A progressão parcial, que deverá ocorrer a partir do 6º ano do ensino fundamental,
deste para o ensino médio e no ensino médio, é o procedimento que permite ao aluno avançar
em sua trajetória escolar, possibilitando-lhe novas oportunidades de estudos, no ano letivo
seguinte, naqueles aspectos dos Componentes Curriculares nos quais necessita, ainda,
consolidar conhecimentos, competências e habilidades básicas.

Art. 19 - Poderá beneficiar-se da progressão parcial, em até 3 (três) Componentes


Curriculares, o aluno que não tiver consolidado as competências básicas exigidas e que
apresentar dificuldades a serem resolvidas no ano subsequente.

§ 1º - O aluno em progressão parcial no 9º ano do Ensino Fundamental tem sua matrícula


garantida no 1º ano do Ensino Médio nas Escolas da Rede Pública Estadual, onde deve
realizar os estudos necessários à superação das deficiências de aprendizagens evidenciadas
nos tema(s) ou tópico(s) no(s) respectivo(s) componente(s) curricular(es).

§ 2º - Ao aluno em progressão parcial devem ser assegurados estudos orientados, conforme


Plano de Intervenção Pedagógica elaborado, conjuntamente, pelos professores do(s)
Componente(s) Curricular(es) do ano anterior e do ano em curso, com a finalidade de
proporcionar a superação das defasagens e dificuldades em temas e tópicos, identificadas pelo
professor e discutidas no Conselho de Classe.

§ 3º - Os estudos previstos no Plano de Intervenção Pedagógica devem ser desenvolvidos,


obrigatoriamente, pelo(s) professor(es) do(s) Componente(s) Curricular(es) do ano letivo
imediato ao da ocorrência da progressão parcial.

§ 4º - O cumprimento do processo de progressão parcial pelo aluno poderá ocorrer em


qualquer época do ano letivo seguinte, uma vez resolvida a dificuldade evidenciada no(s)
tema(s) ou tópico(s) do(s) Componentes Curricular(es).
Art. 20 - A Escola deve utilizar-se de todos os recursos pedagógicos disponíveis e mobilizar
pais e educadores para que sejam oferecidas aos alunos do 3º ano do Ensino Médio condições
para que possam ser vencidas as dificuldades ainda existentes, considerando que o aluno só
concluirá a Educação Básica, quando tiver obtido aprovação em todos os Componentes
Curriculares.

Art. 21 - A Escola deve oferecer aos alunos diferentes oportunidades de aprendizagem


definidas em seu Plano de Intervenção Pedagógica, ao longo de todo o ano letivo, após cada
bimestre e no período de férias, a saber:

I - estudos contínuos de recuperação, ao longo do processo de ensino aprendizagem,


constituídos de atividades especificamente programadas para o atendimento ao aluno ou
grupos de alunos que não adquiriram as aprendizagens básicas com as estratégias adotadas
em sala de aula;

II - estudos periódicos de recuperação, aplicados imediatamente após o encerramento de cada


bimestre, para o aluno ou grupo de alunos que não apresentarem domínio das aprendizagens
básicas previstas para o período;

III - estudos independentes de recuperação, no período de férias escolares, com avaliação


antes do início do ano letivo subsequente, quando as estratégias de intervenção pedagógica
previstas nos incisos I e II não tiverem sido suficientes para atender às necessidades mínimas
de aprendizagem do aluno.

PARÁGRAFO ÚNICO: O plano de estudos independentes de recuperação, para o aluno que


ainda não apresentou domínio no(s) tema(s) ou tópico(s) necessário(s) à continuidade do
percurso escolar, deve ser elaborado pelo professor responsável pelo Componente Curricular e
entregue ao aluno, no período compreendido entre o término do ano letivo e o encerramento do
ano escolar.

Art. 22 - A Escola deve garantir, no ano em curso, estratégias de intervenção pedagógica, para
atendimento dos alunos que, após todas as ações de ensino aprendizagem e oportunidades de
recuperação, ainda apresentarem deficiências em capacidades ou habilidades no(s)
Componente(s) Curricular(es) do ano anterior.

Art. 23 - A promoção e a progressão parcial dos alunos do Ensino Médio devem ser decididas
pelos professores e avaliadas pelo Conselho de Classe, levando-se em conta o desempenho
global do aluno, seu envolvimento no processo de aprender e não apenas a avaliação de cada
professor em seu Componente Curricular, de forma isolada, considerando-se os princípios da
continuidade da aprendizagem do aluno e da interdisciplinaridade.

Art. 24 - Os resultados da avaliação da aprendizagem devem ser comunicados em até 20 dias


após o encerramento de cada 1(um) dos 4(quatro) bimestres, aos pais, conviventes ou não
com os filhos, e aos alunos, por escrito, utilizando-se notas ou conceitos, devendo ser
informadas, também, quais estratégias de atendimento pedagógico diferenciado foram e serão
oferecidas pela Escola.

PARÁGRAFO ÚNICO: No encerramento do ano letivo e após os estudos independentes de


recuperação, a Escola deve comunicar aos pais, conviventes ou não com os filhos, ou
responsáveis, por escrito, o resultado final da avaliação da aprendizagem dos alunos,
informando, inclusive, a situação de progressão parcial , quando for o caso.
DA PROMOÇÂO

Art. 25 - É necessário que a escola discuta a avaliação e que os alunos tenham conhecimento
de seu processo de aprendizagem, dos critérios utilizados na avaliação previstas no regimento
escolar e recebam constantes orientações para superar as dificuldades apresentadas.

Art. 26 - A verificação do rendimento escolar deve observar o critério de avaliação contínua do


desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e o
predomínio da avaliação diagnóstica, que deve servir para alimentar, sustentar e orientar a
permanente intervenção pedagógica, subsidiando a prática do professor.

Art. 27 - Na análise do desempenho escolar devem ser considerados:

 A aprendizagem do aluno, o investimento que ele faz nos estudos e o seu


compromisso com a escola;
 O ritmo do aluno, suas especificidades no processo de aprendizagem, e as
metodologias adequadas às suas necessidades.

Art. 28 - Os projetos a serem adotados pelas escolas devem conter:

I. Fichas de registro de desempenho do aluno, nas quais o professor e o aluno anotem


os progressos e dificuldades apresentados;
II. Investigação como diagnóstico em todas as atividades em sala de aula;
III. Provas, para verificar a aprendizagem e também para acompanhamento e organização
de estudos ( a correção das provas e sua discussão com os alunos oferecem
informações para novas orientações de aprendizagem);
IV. Reuniões periódicas do “Conselho de Classe” para discutir as anotações contidas nas
fichas e buscar alternativas para sanar dificuldades dos alunos;
V. Outras atividades avaliativas definidas com a participação do aluno.

Art. 29 - Tendo clareza dos objetivos e dos resultados obtidos nos trabalhos realizados,
professores e alunos devem planejar as seguintes formas alternativas de suprir falhas
diagnosticadas em relação ao cumprimento desses objetivos:

I. Realização de atividades acordadas entre o aluno e o professor, a fim de atender


necessidades e dificuldades específicas;
II. Desenvolvimento monitorado de atividades diversificadas, para atendimento às
necessidades diferenciadas de alunos ou grupos de alunos.

PARÁGRAFO ÚNICO: O monitoramento pode ser feito por alunos da própria classe, que
apresentem maior domínio do tema abordado, pelo professor, pelo estagiário ou através de
orientações de estudo, ocupando tempos e espaços definidos coletivamente (início da aula,
final da aula, biblioteca e outros).

Art. 30 - O registro dos resultados deve ser, preferencialmente, descritivo em relação aos
objetivos definidos para cada período.

Art. 31 - Na avaliação do aproveitamento do aluno do Ensino Médio adota-se o sistema de


pontos cumulativos com o valor máximo de 100 (cem) pontos por ano/período, conforme a
distribuição abaixo:

1º Bimestre - 25(vinte e cinco) pontos;

2º Bimestre - 25(vinte e cinco) pontos;

3º Bimestre - 25(vinte e cinco) pontos;


4º Bimestre - 25(vinte e cinco) pontos.

Art. 32 - São também utilizados os seguintes conceitos na avaliação do aproveitamento das


disciplinas Educação Física, Arte e Áreas de Empregabilidade, não podendo os mesmos, influir
na definição dos resultados finais do aluno:

I. Excelente;
II. Bom;
III. Regular;
IV. Insuficiente.

PARÁGRAFO ÚNICO: É exigido o mínimo de 50 (cinquenta) pontos para a promoção do


aluno.

Art. 33 - Após a análise criteriosa do desempenho dos alunos, caso a caso, pelo Conselho de
Classe, é considerado aprovado o aluno de Ensino Médio com aproveitamento final, igual ou
superior a 50 (cinquenta) pontos e 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária geral de
todos os conteúdos no período relativo ao ano em questão .

DA CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO DO ALUNO

Art. 34 - A Escola pode proceder a classificação do aluno para posicioná-lo no ano:

I. por ocasião da matrícula inicial;


II. por transferência de outras escolas situadas no país ou no exterior;
III. por promoção na própria escola;
IV. por avaliação independente da escolarização anterior.

PARÁGRAFO ÚNICO - A classificação tem o objetivo de ajustar o aluno de acordo com suas
experiências, seu nível de desempenho.

Art. 35 - A Escola pode proceder a Reclassificação do aluno para adaptá-lo e/ou reposicioná-lo
no ano, de acordo com a idade, experiência e nível de desempenho, no sentido de reforçar a
auto-estima positiva, o gosto pelos estudos e pela escola.

Art. 36 - A reclassificação pode ser feita quando ocorrer:

I. Avanço;
II. Aceleração;
III. Transferência, indicando uma posição do aluno que será modificada na escola de
destino;
IV. Déficit de frequência.

Art. 37 - Somente o aluno que no final do ano letivo obtiver aproveitamento satisfatório em
todas as disciplinas pode ser submetido à reclassificação por frequência.

PARÁGRAFO ÚNICO - As avaliações devem conter todas as disciplinas que constam no Plano
Curricular da escola.

Art. 38 - A decisão de reclassificação deve decorrer da manifestação de uma comissão


presidida pela Direção da Escola e que tenha representantes docentes do curso ou nível no
qual o aluno deva ser reclassificado.

Art. 39 - Os documentos que fundamentam a classificação ou reclassificação de cada aluno


são arquivados na escola.
Art. 40 - A Direção da Escola poderá buscar parcerias para o desenvolvimento de suas ações
e projetos junto a associações diversas, instituições filantrópicas, iniciativas privadas,
instituições públicas e comunidade em geral, propondo à Secretaria de Estado de Educação ,
quando for o caso, a assinatura de convênios ou instrumentos jurídicos equivalentes para
viabilizar as referidas parcerias.

DO DESMPENHO DA ESCOLA E DA PUBLICIDADE

Art. 41 - A Escola deve divulgar, amplamente, os dados e informações relativos a:

I. medidas, projetos, propostas e ações desenvolvidas e previstas pela Escola para


melhorar sua atuação e seus resultados educacionais;
II. indicadores e estatísticas do desempenho escolar dos alunos e resultados obtidos
pela Escola nas avaliações externas.

PARÁGRAFO ÚNICO: Considera-se relevante para o cumprimento do que estabelece o caput


deste artigo, informar:

I. número de alunos matriculados por ciclo ou ano escolar;


II. resultado do desempenho dos alunos de acordo com a etapa e modalidades da
Educação Básica;
III. medidas adotadas no sentido de melhorar o processo pedagógico e garantir o sucesso
escolar;
IV. percentual de alunos em abandono por ano e as medidas para evitar a evasão
escolar;
V. taxas de distorção idade/ano de escolaridade e as medidas adotadas para reduzir
esta distorção.

Art. 42 - Compete à Escola manter atualizados os dados da Secretaria Escolar e do Sistema


Mineiro de Administração Escolar – SIMADE, bem como o Registro Estatístico Escolar
Nacional Anual, e organizados de acordo com as normas estabelecidas pelos respectivos
Sistemas.

Art. 43 - Este Adendo entra em vigor a partir do ano letivo de 2014.

Diretor(a)____________________________________________________________________

Colegiado____________________________________________________________________
____________________________________________________________________________

2 -ADITIVO Nº 01/2014 AO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

REINVENTANDO O ENSINO MÉDIO

OBJETIVO GERAL:

O Projeto Reinventando o Ensino Médio, através da reformulação curricular da rede


pública de Ensino Médio em Minas Gerais, tem como objetivo a criação de um ciclo de
estudos com identidade própria, que propicie, simultaneamente, melhores condições
para o prosseguimento dos estudos e mais instrumentos favorecedores da
empregabilidade dos estudantes ao final de sua formação nesta etapa de ensino. Ao
se associar a políticas que contribuem para a ressignificação da escola pública em
Minas Gerais, o projeto assinala a importância do acesso ao conhecimento como
condição para o exercício da plena cidadania na sociedade contemporânea.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

 Proporcionar o acesso a temáticas e abordagens que despertem o interesse


dos estudantes, fazendo com que a escola venha a ser vivida como uma
experiência significativa na formação da autonomia pessoal e na capacidade
de inserção social.
 Destacar os novos papeis desempenhados pelo conhecimento na
contemporaneidade.
 Evidenciar o lugar do estudante como sujeito do conhecimento e protagonista
de sua formação, respeitados os respectivos direitos e deveres.
 Viabilizar trajetórias e percursos curriculares diferenciados, de modo a permitir
aos estudantes o exercício da escolha.
 Possibilitar o enriquecimento curricular através de formação extra-escolar.
 Propiciar o uso por parte da escola de novos recursos tecnológicos na área de
educação.
 Ampliar o número de matrículas no Ensino Médio.
 Possibilitar a elevação dos indicadores de desempenho no Ensino Médio.
 Elevar o nível de proficiência dos estudantes nos testes internos e externos de
avaliação.
 Difundir permanentemente procedimentos pedagógicos de boas práticas no
âmbito das escolas.
 Reduzir os índices de abandono/evasão.
 Encaminhar medidas capazes de diminuir a distorção idade/série.
 Garantir aos professores, gestores e demais profissionais da educação
instâncias de formação permanente.
 Disponibilizar aos profissionais da educação instrumentos que favoreçam a
preparação para lidar com as novas configurações do alunado e do perfil do
conhecimento da atualidade.

FUNDAMENTAÇÃO:

A organização curricular do Reinventando o Ensino Médio será implantada,


gradativamente, iniciando-se com os alunos matriculados no primeiro ano. Os alunos
em curso no 2º e 3º ano, das escolas que em 2014 implantarão o 1º ano do
Reinventando o Ensino Médio, deverão para fins de terminalidade, seguir a
organização curricular da Resolução SEE nº 2486, de 20 de dezembro de 2013.
Os alunos das Escolas que implantaram o Reinventando o Ensino Médio em 2013
terão sua terminalidade assegurada e deverão seguir a organização curricular
constante na Resolução SEE/MG nº 22514, de 02 de janeiro de 2013.

A organização curricular do Projeto Reinventando o Ensino Médio assegura 200 dias


letivos anuais para o desenvolvimento da formação geral e da formação específica,
permitindo aos alunos percursos curriculares distintos. A formação geral compreende
3000 horas distribuídas, ao longo de 3 anos, sendo 2500 horas nos Conteúdos
Básicos Comuns e 500 horas em formação específica dos conteúdos curriculares
destinados a geração de competências e habilidades nas Áreas de Empregabilidade.

No turno diurno, fica instituído o 6º horário para cumprimento das 3000 horas e no
noturno, as 500 horas devem ser organizadas sob a forma de projeto, sendo 300
horas para os Conteúdos Interdisciplinares Aplicados, relacionados aos Conteúdos
Básicos Comuns, e 200 horas para Conteúdos Práticos nas Áreas de
Empregabilidade.
O Projeto Reinventando o Ensino Médio inclui também a realização de um Seminário
de Percurso Curricular nos dia 18, 19 e 20 de fevereiro de 2014 seguindo o Calendário
Oficial da Secretaria de Educação do Estado de Minas Gerais. Neste seminário será
apresentada as 3 Áreas de Empregabilidade ofertadas pela Escola para o aluno optar,
obrigatoriamente, pela Área de Empregabilidade que cursará no decorrer do Ensino
Médio. O projeto Reinventando o Ensino Médio da Escola Estadual ..........., oferece
XX Áreas de Empregabilidade, sendo:

COMUNICAÇÃO APLICADA

A PROPOSTA

A Comunicação Aplicada, como área de empregabilidade, volta-se tanto para a


inserção na convivência social, quanto para caminhos de profissionalização dos
alunos. Será desdobrada em duas vertentes que se complementam: a gestão da
imagem pessoal e a elaboração de produtos midiáticos. Aprender a fazer mídia levará
também à formação de cidadãos mais críticos diante dos produtos culturais que
circulam no universo midiático contemporâneo.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
 Possibilitar o desenvolvimento de habilidades comunicativas dos alunos, na
vida social e no trabalho.
 Apresentar aos alunos o campo profissional da Comunicação Social.
 Refletir sobre os novos arranjos da sociabilidade - o estar junto.
 Preparar os alunos para a vida social cotidiana, contribuindo para alavancar
processos de igualdade social, para o compartilhamento do conhecimento,
para o favorecimento de processos de aprendizagem e para a prática do direito
à comunicação.
 Produzir mídia em diversas linguagens.
 Promover a apropriação reflexiva das redes sociais digitais.
 Veicular produção artístico-cultural da escola e de seu entorno na internet.
 Incentivar a cultura da colaboração.
EMPREENDEDORISMO E GESTÃO

A PROPOSTA

A proposta de estrutura curricular para a área de empregabilidade Empreendedorismo


e Gestão do Reinventando o Ensino Médio busca trabalhar conteúdos e processos
pedagógicos que devem instrumentalizar os alunos para se ter uma visão geral da
administração e da gestão de negócios, em especial, de empreendimentos de
pequeno porte.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
 Possibilitar o desenvolvimento de habilidades de gerenciamento e
empreendedoras dos alunos, na vida social e no trabalho.
 Refletir sobre o campo dos negócios, tendo em vista diversas atividades
econômicas.
 Preparar os alunos para a vida social cotidiana, contribuindo para alavancar
processos de igualdade social, para o compartilhamento do conhecimento e
para o favorecimento de processos de aprendizagem.

MEIO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS

A PROPOSTA
A proposta para a área de empregabilidade: Meio ambiente e Recursos Naturais deve,
portanto, carrear conteúdos que articulem o conhecimento especializado com o
contexto local, como forma de articular ações transformadoras aos desafios
ambientais da comunidade.

EMENTA DA ÁREA DE EMPREGABILIDADE:


Meio ambiente e suas dimensões: a diversidade biogeográfica e seus processos
ecológicos vitais, as influências políticas, econômicas e sociais. A relação entre
sociedade, meio ambiente, natureza, cultura e ciência.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Os objetivos se apresentam em conformidade com o art. 13 da Resolução n. 2/12 do
CNE:
 Desenvolver a compreensão integrada do meio ambiente em suas múltiplas e
complexas relações para fomentar novas práticas sociais;
 Garantir a democratização e o acesso às informações referentes à área
socioambiental;
 Estimular a mobilização social e política e o fortalecimento da consciência
crítica sobre a dimensão socioambiental;
 Incentivar a participação individual e coletiva, permanente e responsável, na
preservação do equilíbrio do meio ambiente, entendendo-se a defesa da
qualidade ambiental como um valor inseparável do exercício da cidadania;
 Promover o cuidado com a comunidade de vida, a integridade dos
ecossistemas, a justiça econômica, equidade social, étnica, racial e de gênero,
e o diálogo para a convivência e a paz;
 Promover os conhecimentos dos diversos grupos sociais formativos do País,
que utilizam e preservam a biodiversidade.

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

A PROPOSTA

A proposta para a área de empregabilidade: Tecnologia da Informaçãodeveter uma


capacitação voltada para o desenvolvimento de habilidades referentes a ferramentas
tecnológicas e para o entendimento da lógica de processos e sistemas de tecnologia.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

 Utilizar os conceitos fundamentais e práticos em gestão de Tecnologia da


Informação.
 Analisar as tendências atuais no que se refere às novas tecnologias.
 Utilizar-se das novas tecnologias de informação e comunicação no
desenvolvimento de competências de responsabilidade, auto-aprendizagem e
aprendizagem continua.
 Possibilitar o desenvolvimento de habilidades referentes a ferramentas
tecnológicas para o entendimento da lógica e do sistemas de tecnologia e no
trabalho.
 Conhecer e reconhecer diferentes linguagens de programação.
 Reconhecer os principais aplicativos.

TURISMO
A PROPOSTA

A proposta para a área de empregabilidade: Turismo deve ter uma capacitação


voltada para tecnologias relacionadas aos processos de recepção, viagens, eventos,
intercâmbios, serviços de alimentação e bebidas, entretenimento e interação.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

 Criar e divulgar produtos turísticos, organizando campanhas publicitárias.


 Elaborar planos de desenvolvimento turístico para municípios e regiões
diversas.
 Auxiliar o cliente na escolha de um plano de viagem ou excursão, informando
sobre os pontos turísticos de cada roteiro.

PLANO DE CURSO:

Serão elaborados anualmente de acordo com as competências a serem


adquiridas pelos alunos, com características das disciplinas, áreas de
empregabilidade, tempo, espaço e recursos disponíveis.

ATIVIDADES EXTRA-CLASSE:

Para o enriquecimento dos diversos componentes curriculares e para


proporcionar aos alunos a observância da teoria/prática, a Escola envidará esforços
para participação em eventos, relacionados à cultura, áreas de empregabilidade, com
atividades extra-classe, tais como: visitas técnicas, museus, praças, teatros, cinemas,
feiras culturais, interclasse, viagens a cidades históricas, etc.

OBJETIVOS:

 a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando para continuar


aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar a novas condições de
ocupação ou de aperfeiçoamento posteriores;
 o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação
ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;
 a geração de competências e habilidades nas áreas de empregabilidade, tendo
em vista a inserção do aluno no mundo do trabalho.

Este aditivo entrará em vigor a partir do ano de 2014:

ASSINATURA:

Diretor:____________________________________________________________

Especialistas:______________________________________________________

__________________________________________________________________

Colegiado:_________________________________________________________
3 - Cursos Técnico Ofertados pelo Pronatec:

1 - A Unidade do SENAI - CFP/José Fagundes Netto esta ofertando nesse


processo os Cursos Técnico Metalurgia e Eletrotécnica - no turno da Tarde 1º
Semestre 2014 Tarde

Cursos Técnicos em Informática 2º semestre 2014 - Tarde

Os Cursos são destinados aos alunos que estão cursando o ensino médio na
rede pública de ensino.
Maiores informações através do site http://www.educacao.mg.gov.br/
As inscrições para o sorteio das vaga devem ser realizadas pelo site
http://pronatecminas.com.br/inscricaomg/

Segue as informações resumidas. Inscrições www.educacao.mg.gov.br

Período de Inscrições: 20/01/2014 a 18/02/2014 Sorteio: 20/02/2014 Matrículas:


SENAI CFP-JFN: 22,23 e 24 de Fevereiro de 2014. Endereço: Av. Rio Branco 1219 -
Próximo Mergulhão

Início das aulas: 1º semestre de 2014: 17 de Março

2º semestre de 2014: 27 de Junho

4 – SIMADE:

O QU DEVERÁ SER FEITO NO SIMADE NO MOMENTO:

1) Criar período letivo 2014;


2) Criar turmas 2014(Plano de Atendimento), de acordo com as turmas
autorizadas.
3) Encerrar 2013 – renovar matrícula e enturmação(opcional) – facilita o trabalho.
4) Criar novos pacotes no Portal, conforme Resolução, não esquecer das 03(três)
áreas de empregabilidade do REM.

TIPOS DE TURMAS EXISTENTES:

Casos em que a escola deve justificar a criação de turma para autorização da SRE:

2.1 - Turmas com número de alunos abaixo dos limites definidos pela Resolução nº 2442/2013;

2.2 - Turmas do 1º ano do Ensino Médio noturno;

2.3 - Turmas com Especificidade.


3. As Turmas com número de alunos abaixo dos limites definidos pela Resolução nº
2442/2013, também deverão ser autorizadas pela SIE;

4. A enturmação dos alunos nas Turmas com Especificidade só poderá ser realizada após
autorização de funcionamento da turma pela SRE;

5. Todas as turmas do 1º ano do Ensino Médio noturno deverão ser autorizadas pela SRE.

Potrebbero piacerti anche