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CENTRO TECNOLÓGICO
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA
PROJETO DE GRADUAÇÃO
VITÓRIA – ES
JULHO/2007
AINER KJAER PRETTI ZAMPROGNO
EUGENIO LUNA SMITH
VITÓRIA – ES
JULHO/2007
AINER KJAER PRETTI ZAMPROGNO
EUGENIO LUNA SMITH
COMISSÃO EXAMINADORA:
___________________________________
Prof. Dr. Juan Sergio Romero Saenz
Orientador
___________________________________
Profª. Drª. Rivania Hermogenes Paulino
de Romero
Examinador
___________________________________
Prof. Dr. Fernando César M. Menandro
Examinador
(Ainer)
Ao meu pai, Ilton, por ser fonte de inspiração dentro da Engenharia. À minha
esposa, Ana Lúcia, e meus filhos, Arthur e Augusto, que me impulsionaram a cada
dia nesta difícil jornada que é a vida.
(Eugenio)
Dedico aos meus familiares, amigos e professores, pela colaboração direta ou
indireta, pelas palavras de incentivo e apoio.
i
AGRADECIMENTOS
(Ainer)
Em primeiro lugar ao Todo Poderoso, nosso Deus.
Ao meu pai, Ilton, à minha esposa, Ana Lúcia, aos meus filhos, Arthur e
Augusto, que já na barriga da mãe me inspiraram, aos meus irmãos, Ilton e Nery, à
minha mãe, Maria Inês, ao meu Professor e Orientador, Juan e à esposa, Rivania, à
Dona Marisa e ao Senhor Luiz Carlos por todo o apoio.
Agradeço a todos pela colaboração direta e indireta na idealização deste
trabalho.
(Eugenio)
Ao meu pai, Eugenio, a quem devo o amor pela engenharia, que me mostrou
valores importantes como dedicação, ética e profissionalismo. À minha mãe,
Virgínia, pelo amor incondicional e suporte nos momentos mais difíceis. À Marcia,
minha companheira de todas as horas, que acompanhou de perto toda a minha
trajetória acadêmica. Às minhas irmãs, Virgínia e Ana, meu cunhado, Julio, e meu
sobrinho, Luiz Philippe, por todo o carinho. Ao professor Juan, por toda a ajuda e
orientação dedicada.
ii
LISTA DE FIGURAS
iii
LISTA DE TABELAS
iv
SUMÁRIO
DEDICATÓRIA...........................................................................................................I
AGRADECIMENTOS ................................................................................................II
LISTA DE FIGURAS ................................................................................................III
LISTA DE TABELAS .............................................................................................. IV
SUMÁRIO................................................................................................................. V
RESUMO................................................................................................................ VII
ABSTRACT........................................................................................................... VIII
1 INTRODUÇÃO ...............................................................................................9
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ........................................................................10
3 FUNDAMENTOS TEÓRICOS ......................................................................12
4 CONSIDERAÇÕES BÁSICAS DO PROJETO.............................................24
5 DIMENSIONAMENTO DAS PÁS .................................................................26
6 CÁLCULO DAS FORÇAS DE ARRASTO...................................................32
6.1 Cálculo da força de arrasto para as pás .......................................................33
6.2 Cálculo da força de arrasto na calota central da turbina ...............................34
6.3 Cálculo da força de arrasto no tubo cilíndrico estrutural ...............................35
6.4 Cálculo do momento aplicado no cilindro estrutural......................................36
7 DIMENSIONAMENTO DA ESTRUTURA.....................................................38
7.1 Combinação de ações ..................................................................................38
7.1.1 Peso da estrutura ................................................................................38
7.1.2 Peso do equipamento..........................................................................39
7.1.3 Carga decorrente do uso do equipamento ..........................................39
7.1.4 Carga de vento ....................................................................................40
7.1.5 Sobrecarga na estrutura ......................................................................40
7.2 Carga de cálculo ...........................................................................................40
7.3 Flambagem ...................................................................................................44
7.3.1 Flambagem local .................................................................................44
7.3.2 Flambagem global ...............................................................................46
7.4 Momento fletor resistente..............................................................................53
7.5 Esforço cortante resistente ...........................................................................56
7.6 Dimensionamento dos cabos de aço ............................................................56
v
7.7 Solicitações de flexão no tubo ......................................................................58
7.8 Dimensionamento do apoio da estrutura ......................................................63
7.8.1 Pino .....................................................................................................63
7.8.2 Olhal ....................................................................................................65
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS .........................................................................67
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................68
vi
RESUMO
A evolução rápida e contínua da tecnologia tem sido acompanhada de sua
utilização em aplicações cada vez mais variadas, sofisticadas e, sobretudo, para
colaborar com o meio ambiente, através da exploração de fontes alternativas de
energia na indústria. A engenharia, aliada à ciência, pode fornecer as bases para
desenvolver novas e renováveis fontes de energia, tais como energia solar,
biomassa, maremotriz, células de combustível, pequenas centrais termoelétricas,
energia geotérmica e energia eólica. Para este trabalho, foi escolhida a energia
eólica, propondo-se projetar um gerador eólico alternativo para suprir 125 kWh por
mês. Este trabalho aborda o dimensionamento genérico da parte mecânica de um
gerador de energia elétrica a partir da energia eólica natural. Pode ser dividido em
duas etapas: a primeira etapa consiste no dimensionamento físico das pás para
obter a área necessária para a transformação de energia eólica, que será transmitida
através do eixo de fixação para o gerador. Este, por sua vez, deverá fornecer
energia na ordem de 125 kWh por mês, com uma potência de 200 W. Nesta fase
serão analisadas as potências em cada ponto, bem como suas perdas. A segunda
etapa consiste no dimensionamento da estrutura, composta pelo tubo de
sustentação de aço, cabos de aço e apoio que permite rotação, no intuito de facilitar
a manutenção.
vii
ABSTRACT
The technology’s fast and continuous development goes along with its use at
the most diverse and sophisticated applications, especially to cooperate with the
environment, through alternative sources of energy on the industry. Engineering,
combined with science, is able to supply the bases for developing new and
renewable sources of energy, such as solar energy, biomass, tidal energy, fuel cells,
small thermoelectric power plants, geothermal energy and wind energy. In this paper,
wind energy has been chosen with the proposal of designing an alternative wind
energy generator to supply 125 kWh per month. This paper approaches the
mechanical general design of an electrical generator supplying energy from the
natural wind energy. It can be sorted in two steps: the first step consists of physical
blade design, to obtain the required area for the wind energy conversion, which will
be transmitted from the shaft to the generator. The generator, in turn, shall supply
energy about 125 kWh per month, with a 200 W power. In this step, the power and
losses will be analyzed on each spot. The second step consists of structural design,
composed by the bearing steel pipe, steel chords and rotation allowing support, in
order to facilitate maintenance.
viii
9
1 INTRODUÇÃO
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Para a fase inicial, na análise física dos ventos e suas medições, foi utilizada
a literatura de Carvalho, enquanto a literatura de Johnson foi utilizada na
continuação física, nos cálculos das potências, perdas na transmissão e
dimensionamento do eixo. A literatura de Potter foi utilizada para os cálculos de
arrasto. Para o dimensionamento estrutural mecânico, foi utilizada a norma NBR
8800, juntamente com as literaturas de Ferreira e Hibbeler.
12
3 FUNDAMENTOS TEÓRICOS
ln ( h z0 )
U(h) = v ref , (1)
ln ( href z0 )
a) b)
1 1
U= mu2 = ( ρAx ) u2 , (2)
2 2
dU 1 dx 1
Pw = = ρAu2 = ρAu3 . (3)
dt 2 dt 2
p
ρ = 3,485 . (4)
T
17
1 1,742pAu3
PW = ρAu =
3
, (5)
2 T
Pw = 0,647Au3 . (6)
Figura 4 – Tubo circular de ar escoando por uma turbina eólica ideal (JOHNSON, 2001).
2
u 2 = u3 = u1 ,
3
1
u4 = u1 , (7)
3
3
A2 = A3 = A1 ,
2
A 4 = 3A1 .
1 1 ⎛8 ⎞
Pm,ideal = P1 − P4 =
2
( )
ρ A1u13 − A 4u34 = ρ ⎜ A1u13 ⎟ .
2 ⎝9 ⎠
(8)
1 ⎡ 8 ⎛ 2 ⎞ 3 ⎤ 1 ⎛ 16 ⎞
Pm,ideal = ρ ⎢ ⎜ A 2 ⎟ u1 ⎥ = ρ ⎜ A 2u13 ⎟ . (9)
2 ⎣ 9 ⎝ 3 ⎠ ⎦ 2 ⎝ 27 ⎠
⎛1 ⎞
Pm = Cp ⎜ ρAu3 ⎟ = CpPw . (10)
⎝2 ⎠
P
T= , (11)
ω
Tρ
τs = , (12)
J
πr 4
J= . (13)
2
2T
D = 2r = 2 3 . (14)
πτs
1
Fa = Caρar A projuc2 , (15)
2
Para os cabos de aço, após o cálculo da tração nos mesmos, foi utilizado o
catálogo da CIMAF para dimensioná-lo completamente, de acordo com padrões
comuns no mercado.
ln ( h z0 ) ln (10 0,5 )
U(10) = Vref =3 = 6,48 ≈ 6 m/s
ln ( href z0 ) ln ( 2 0,5 )
Tabela 2 – Relação de consumo, potência, média de dias utilizados por mês e média de tempo
utilizado por dia para cada aparelho.
Dias Média de Consumo Médio
Aparelhos Elétricos Número Potência
Estimados utilização Mensal
de itens Média (W)
Uso/Mês por Dia (kWh/mês)
APARELHO DE SOM 3 EM 1 01 80 20 3h 4,8
COMPUTADOR/IMPRESSORA/
01 180 30 6h 36
ESTABILIZADOR
GELADEIRA 1 PORTA 01 180 30 10 h* 45
LÂMPADA FLUORESCENTE
04 15 30 5 min 2,2
COMPACTA - 15 W
CIRCULADOR AR PEQ/MED 01 90 30 8h 21,6
TV EM CORES - 20" 01 90 30 5h 13,5
Consumo total em
123,1
kWh/mês
* O tempo médio de utilização de 10h para geladeira se refere ao período em que o compressor está
ligado, para manter o interior na temperatura desejada (ENERQ).
Para suprir uma potência de 124 kWh por mês, deve-se gerar energia com a
uma potência de aproximadamente 171 W. Porém, todos os aparelhos teriam que
funcionar seqüencialmente, nunca simultaneamente, e alguns nem sequer poderiam
ser ligados, por ultrapassar os 171 W, como é o caso da geladeira.
25
Portanto, o sistema foi dimensionado com uma folga, para que forneça uma
potência de saída na ordem de 200 W, o que irá garantir o funcionamento de itens
de maior consumo, além de permitir o funcionamento simultâneo de alguns
aparelhos de menor consumo.
26
16 ⎛ 1 ⎞
Pm,ideal = ⎜ ⋅ 1,1614 ⋅ A 2 ⋅ 63 ⎟ = 74,3296A 2 .
27 ⎝ 2 ⎠
( )
Pm = 0,35 0,5 ⋅ 1,1614 ⋅ A 2 ⋅ 63 = 43,9009A 2 .
Pt = ηmPm . (16)
Figura 5 – Potências fornecidas pelo vento, subtraídas de suas respectivas perdas na turbina, na
transmissão e no gerador.
27
Pe = ηgPt . (17)
Pe = Cp ηm ηgPw . (18)
ρ 3
Pe = CpR ηmR ηgR AuR , (19)
2
Figura 6 – Eficiência da transmissão para um, dois ou três estágios, com perda de 2% cada
(JOHNSON, 2001).
⎛ 1,1614 ⎞
Pe = 0,35 ⋅ 0,85 ⋅ 0.80 ⎜ ⋅ A 2 ⋅ 63 ⎟ = 29,85A 2 .
⎝ 2 ⎠
30
Pe 200
A2 = = = 6,70 m2 .
29,85 29,85
Essa é a área que as pás, junto com a calota central, ocuparão ao girar. O
comprimento das pás é dado pela diferença do raio da área A2 menos o raio da
calota central:
A = πr 2 ,
A
r= = 1,46 m .
π
Como pode ser observado na figura 8, o raio das pás é igual á 1,46 m (raio
de A2) subtraindo-se 0,1 m (raio da calota central), resultando em 1,36 m.
31
⎛1 ⎞
Pm = 0,35 ⎜ ⋅ 1,1614 ⋅ 6,7 ⋅ 63 ⎟ = 294,11 W .
⎝2 ⎠
294,11
T= = 80,24 N ⋅ m .
3,666
2 ⋅ 80,24
D = 2r0 = 2 3 = 18,70 mm .
π ⋅ 62,5 × 106
32
A1 = Lh ,
ρarLuc
Re = . (20)
μar
1,1614 ⋅ 0,18 ⋅ 12
Re1 = −5
= 1,359 × 105 .
1,846 × 10
de arrasto sobre a estrutura. Segundo Potter, para um escoamento que possui Re >
103 e uma relação L/w ≈ 5, Ca = 1,2.
1
Fa1 = ⋅ 1,2 ⋅ 1,1614 ⋅ 0,24 ⋅ 122 ,
2
Fa1 = Fa2 = Fa3 = 24,57 N .
πDcalota
2
A4 = ,
4
π ⋅ 0,22
A4 = = 0,0314 m² .
4
1,1614 ⋅ 0,2 ⋅ 12
Re4 = −5
= 1,510 × 105 .
1,846 × 10
Para calotas que possuem Re > 104, e o vento incide sobre a parte
arredondada, Ca = 0,4. Através da equação 15:
1
Fa4 = ⋅ 0,4 ⋅ 1,1614 ⋅ 0,0314 ⋅ 122 = 1,05 N .
2
35
A 5 = Dtuboh .
A 5 = 0,08 ⋅ 10 = 0,8 m2 ,
1,1614 ⋅ 0,08 ⋅ 12
Re5 = −5
= 6,04 × 104 .
1,846 × 10
Figura 10 – Coeficiente de arrasto para coeficiente em torno de um longo cilindro e de uma esfera
(POTTER; WIGGERT, 2003).
1
Fa5 = ⋅ 1,267 ⋅ 1,1614 ⋅ 0,8 ⋅ 122 = 84,76 N .
2
36
∑M 0 = Fa6 d1 + Fa5 d2 ,
onde Fa6 = Fa1 + Fa2 + Fa3 + Fa4 = 74,76 N, d1 é a distância do solo até o ponto de
aplicação da força no centro da calota, e d2 é à distância do chão até o ponto de
aplicação da força, correspondente ao centro do tubo cilíndrico. A figura 11 ilustra as
distâncias descritas.
37
7 DIMENSIONAMENTO DA ESTRUTURA
• Ações variáveis – variam durante a vida útil da estrutura. São elas: carga de uso
dos equipamentos, ventos, pessoas ocupando as instalações, etc.
h – altura = 10 m,
D – diâmetro externo = 80 mm,
t – espessura da parede = 2 mm,
d – diâmetro interno = D – 2t = 76 mm,
ρaço = 7850 kg/m³,
g = 9,81 m/s².
G1 = 7850 ⋅
(
π 0,0802 − 0,0762 ) ⋅ 10 ⋅ 9,81 = 377,4 N .
4
G2 = mg = 20 ⋅ 9,81 = 196,2 N .
T T 80,24
G3 = = = = 29,5 N .
Dturb 2Lpá 2 ⋅ 1,36
40
Conforme calculado no item 5.3, a força de arrasto Fa5, que incide sobre o
tubo de seção circular, é de 84,76 N. Dessa forma:
G4 = Fa5 = 84,76 N .
m n
( ) ( )
Nc,Sd = ∑ γ giGi + γ q1Q1 + ∑ γ qjψ jQ j , (22)
i =1 j= 2
Gi – ações permanentes,
Q1 – ação variável predominante,
Qj – demais ações variáveis,
γgi – coeficientes de ponderação das ações permanentes,
γq1 – coeficiente de ponderação da ação variável predominante,
γqj – coeficientes de ponderação das demais ações variáveis,
ψj – fatores de combinação de ações.
41
( )
Nc,Sd = γ g1G1 + γ g2G2 + ( γ q1Q1 ) + ( γ q2 ψ 2Q2 + γ q3 ψ 3Q3 ) . (23)
AP AVP DAV
Nc,Sd = (1,3 ⋅ 377,4 + 1,3 ⋅ 196,2 ) + (1,5 ⋅ 29,5 ) + (1,4 ⋅ 0,60 ⋅ 84,76 + 1,5 ⋅ 1,00 ⋅ 39,24 )
AP AVP DAV
43
Nc,Sd = 920,0 N .
Nc,Sd = (1,3 ⋅ 377,4 + 1,3 ⋅ 196,2 ) + (1,4 ⋅ 84,76 ) + (1,5 ⋅ 0,65 ⋅ 29,5 + 1,5 ⋅ 0,65 ⋅ 39,24 )
AP AVP DAV
Resolvendo os cálculos:
Nc,Sd = 931,4 N .
Nc,Sd = (1,3 ⋅ 377,4 + 1,3 ⋅ 196,2 ) + (1,5 ⋅ 39,24 ) + (1,5 ⋅ 1,00 ⋅ 29,5 + 1,4 ⋅ 0,60 ⋅ 84,76 )
AP AVP DAV
Nc,Sd = 920,0 N .
A carga a ser resistida deve ser a maior entre as três situações, ou seja,
931,4 N. Será adotada a carga N = 1 kN.
44
7.3 Flambagem
Nn = ρQNy , (25)
N y = A g fy , (26)
D 80
λL = = = 40 . (28)
t 2
E
i) λL ≤ 0,11 ,
fy
Q = 1,0.
E E
ii) 0,11 < λL ≤ 0,45 ,
fy fy
0,038 E 2
Q= + . (29)
D / t fy 3
E
iii) λL > 0,45 .
fy
E 20500
λL ≤ 0,11 = 0,11 ,
fy 25
λL ≤ 90,2 . OK
kL
λ= , (30)
R
2,1⋅ 10000
λ= = 525 > 200 .
40
47
Também pode ser observado que, nesse mesmo ponto, o índice de esbeltez
da parte superior também está mais próximo do índice da parte inferior. Com isso,
evita-se uma situação onde, por exemplo, uma das regiões seja bem menos
49
resistente, e então, o tubo tenha que ser dimensionado para essa região para que
ela não falhe, representando um desperdício das propriedades mecânicas do
material.
Cálculo de λ1 e λ2:
1,0 ⋅ 6800
λ1 = = 170 < 200 , OK
40
2,1⋅ 3200
λ2 = = 168 < 200 . OK
40
π2E π2 ⋅ 20500
fe = = = 7,00 kN/cm2 .
λ12
170 2
50
Carga resistente e Esbeltez em tubo de seção circular
120 500
110
450
100
400
90
350
80
Esbeltez [adimensional]
300
70
Carga [kN]
60 250
50
200
40
150
30
100
20
50
10
0 0
0,14 0,19 0,24 0,29 0,34 0,39 0,44 0,49 0,54 0,59 0,64 0,69 0,74 0,79 0,84 0,89 0,94
Posição Relativa (% da altura do tubo)
N1 N2 λ1 λ2
Qfy 1,0 ⋅ 25
λ= = = 1,89 . (31)
fe 7,00
β=
1
2λ 2
(
1 + α λ 2 − 0,04 + λ 2 , ) (32)
β=
1
2 ⋅ 1,89 2 (
1 + 0,158 1,892 − 0,04 + 1,892 = 0,682 . )
Dessa forma, o coeficiente de flambagem global pode ser calculado:
1
ρ = β − β2 − , (33)
λ2
1
ρ = 0,811 − 0,8112 − = 0,252 .
1,402
Curvas λ × ρ
1,00
0,90
0,80
α = 0,158
0,70
α = 0,281
α = 0,572
0,60 α = 0,384
0,50
0,40
0,30
0,20
0,10
0,00
0,00 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50
E
i) λL ≤ 0,07 ,
fy
Mpl
MRd = . (34)
γ a1
E E
ii) 0,07 < λL ≤ 0,31 ,
fy fy
1 ⎛ 0,021E ⎞
MRd = ⎜ + fy ⎟ W . (35)
γ a1 ⎝ λL ⎠
54
E
iii) λL > 0,31 ,
fy
1 0,33E
MRd = W. (36)
γ a1 λL
E 20500
λL ≤ 0,07 = 0,07 = 57,4 . OK
fy 25
4R πR2 4r πr 2 2 3 3
∑ yi A i 3π 2 − 3π 2 3
R −r ( )
4 R −r
3 3
( )
y= = = = ,
∑ Ai πR2 πr 2
−
π 2 2
R −r 3
(π R
)
2
− r 2
( )
2 2 2
y = 24,83 mm .
55
(
π R2 − r 2 ) + y π (R 2
− r2 ) = yπ R
Z = ∑ yi A i = y
2 2
( 2
)
− r2 ,
Figura 16 – Posição da linha neutra dos dois semicírculos que compõem o tubo.
Mpl 3,04
MRd = = ,
γ a1 1,1
MRd = 2,77 kN ⋅ m .
Vpl
VRd = , (37)
γ a1
Aw = 0,50 ⋅
(
π 8,02 − 7,62 ) = 2,45 cm 2
,
4
Vpl = 0,6 ⋅ 2,45 ⋅ 25 = 36,76 kN ,
36,76
VRd = = 33, 42 kN.
1,1
A força nos três cabos de aço foi calculada para a incidência do vento na
direção contrária de cada um deles separadamente, condição considerada crítica.
Para encontrar o valor da força nos cabos, foi calculado o somatório dos momentos
em relação à base do tubo, aproveitando-se de que as reações no apoio não são
conhecidas neste local. As mesmas serão calculadas posteriormente.
57
∑M 0 =0
⎛ D ⎞ L
− ⎜ L + calota ⎟ Fa6 − Fa5 + lFcos θ = 0
⎝ 2 ⎠ 2
⎛ Dcalota ⎞ L
⎜ L + 2 ⎟ Fa6 + 2 Fa5
F=⎝ ⎠ ,
lcos θ
Substituindo os parâmetros:
F = 347 N .
l 6,8
L cabo = = ,
senθ sen60º
Lcabo = 7,85 m + 5% (margem de segurança) = 8,24 m .
∑F x =0
∑F y =0
−G1 − G2 − Fsenθ + R y = 0
h – altura do tubo = 10 m,
l – altura do ponto de fixação dos cabos = 0,68h = 6,8 m,
θ – ângulo entre os cabos de aço e o solo = 60°,
Dcalota – diâmetro da calota da turbina eólica = 200 mm.
h
Parte 1) intervalo: 0 < y <
2
M1 = −R x ⋅ y ,
V1 = −R x .
h
Parte 2) intervalo: <y<l
2
⎛ h⎞
M2 = −R x ⋅ y − Fa5 ⋅ ⎜ y − ⎟ ,
⎝ 2⎠
V2 = −R x − Fa5 .
Dcalota
Parte 3) intervalo: l < y < h +
2
⎛ h⎞
M3 = −R x ⋅ y − Fa5 ⋅ ⎜ y − ⎟ + Fcos θ ⋅ ( y − l ) ,
⎝ 2⎠
V3 = −R x − Fa5 + Fcos θ .
Dcalota
Parte 4) intervalo: h + < y < h + Dcalota
2
⎛ h⎞ ⎡ ⎛ D ⎞⎤
M4 = −R x ⋅ y − Fa5 ⋅ ⎜ y − ⎟ + Fcos θ ⋅ ( y − l ) − Fa6 ⋅ ⎢ y − ⎜ h + calota ⎟ ⎥ ,
⎝ 2⎠ ⎣ ⎝ 2 ⎠⎦
-20
-40
-60
-80
Momento fletor [N.m]
-100
-120
-140
-160
-180
-200
-220
-240
-260
90
75
60
45
30
15
Esforço cortante [N]
-15
-30
-45
-60
-75
-90
-105
(a) (b)
Figura 24 – Croqui do apoio: (a) vista lateral e (b) vista frontal.
7.8.1 Pino
πRpino
4
π ⋅ 4,0 4
Ipino = = = 201,06 cm4 ,
4 4
1,2Wfy 1,2Ipino fy 1,2 ⋅ 201,6 ⋅ 25
MRd = = = = 13710 kN ⋅ cm = 13,71 kN ⋅ m ,
γ a1 γ a1c 1,1⋅ 4,0
Ry
MSd = Lpino = 69,91 N ⋅ m .
2
A g = πRpino
2
= π ⋅ 4,02 = 50,27 cm2 ,
Ry
VSd = = 436,93 N .
2
7.8.2 Olhal
160
λ= = 12,60 ,
12,7
E 20500
λ p = 3,5 = 3,5 = 100,22 .
fy 25
66
MRd = Zxfy.
12,7
y= =3,175 mm ,
4
⎛⎡ ⎛ 12,7 ⎞ ⎤ ⎞
Z x = ∑ yi A i = 2 ⋅ ⎜ ⎢3,175 ⋅ ⎜ 160 ⋅ ⎟ ⎥ ⎟ = 6450 mm = 6,45 cm ,
3 3
⎝⎣ ⎝ 2 ⎠⎦ ⎠
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[7] NBR 8800 Projeto e execução de estruturas de aço em edifícios (Método dos
estados limites), ABNT, 1986.