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Este artigo trata sobre o estudo de layout em espaço para eventos. É feita
uma revisão bibliográfica sobre os principais conceitos, objetivos,
tipologias e princípios de layout. Posteriormente, é dado enfoque a
indústria de eventos, seus coonceitos, sua classificação e sua importância.
Também, é apresentado o estudo de caso do Centro de Negócios do
SEBRAE/CE, espaço destinado à realização de eventos. Para a coleta das
informações sobre o tema utilizamos a técnica da pesquisa bibliográfica e
a técnica da pesquisa de campo.
1. Introdução
O Estado do Ceará avançou consideravelmente nos últimos anos, modernizando a economia e
construindo uma infra-estrutura de eventos mais eficiente. As reformas do Estado e do setor
público que estão em andamento vêm melhorando a capacidade do governo para resolver os
problemas sociais. Assim a indústria de eventos está obtendo progressos significativos a cada dia.
Tudo isso se soma para criar no Ceará um excelente ambiente de negócios que oferece uma
combinação de mercado, recursos naturais e mão de obra capacitada para a execução completa de
um evento.
Conforme Nichols (1989) selecionar o local de um evento é um fator crítico para o sucesso ou
fracasso do empreendimento. O local deve ser complementar aos seus objetivos e formato, de
modo a satisfazer as suas necessidades físicas e logísticas. O ambiente deve oferecer uma
atmosfera agradável e confortável aos participantes. Os fatores geográficos, políticos e
econômicos também devem ser considerados.
As empresas na busca constante pela excelência na qualidade e na redução nos custos de seus
produtos e serviços têm procurado, cada vez mais, adequar o layout ou arranjo físico dos
equipamentos, ferramentas e fluxo de pessoal para a realização de suas tarefas da maneira mais
rápida e com o máximo de segurança, a fim de aperfeiçoar todo o processo de produção, tornando-o
mais eficaz.
O propósito de um estudo de layout; de acordo com Cedarleaf (1994), está relacionado aos benefícios
que proporciona ao sistema de manufatura, a planta produtiva, ao fluxo de materiais, ao custo e ao
lead time.
O estudo e a adequação do layout de um empreendimento é um dos fatores que pode colaborar
para torná-lo, cada vez mais, lucrativo e assegurar sua permanência no mercado.
O resultado de um planejamento sistemático de layout é o de freqüentemente aperfeiçoar o que
está estruturado e conciliar o local existente com as características da cadeia produtiva. Deve-se
melhorá-lo, a fim de fornecer melhores condições para satisfazer as necessidades das rápidas e
evolutivas mudanças operacionais estratégicas (WRENNALL, 1997).
2. Revisão bibliográfica
2.1 Layout
2.1.1 Conceito de layout
Segundo Monks (1987, p. 89), As decisões de layout se referem à disposição da produção, apoio,
serviço de clientes e outras instalações. Os layouts podem ser investimentos caros, porém afetam
o manejo dos materiais, a utilização do equipamento principal, os níveis de armazenagem do
estoque, a produtividade do operário e até mesmo as comunicações e o moral dos empregados.
De acordo com Olivério (1985), apud Villar e Nóbrega Júnior, (2004, p. 43), arranjo físico pode
ser definido como sendo um estudo sistemático que procura uma combinação ótima das
instalações industriais que concorrem para a produção, dentro de um espaço disponível.
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XXIX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO
A Engenharia de Produção e o Desenvolvimento Sustentável: Integrando Tecnologia e Gestão
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Conforme afirmação de Slack et al (1997, p.160), o arranjo físico de uma operação produtiva
preocupa-se com a localização física dos recursos de transformação.
Para Moreira (1996, p.259), planejar o arranjo físico de certa instalação significa tomar decisões
sobre a forma como serão dispostos, nessa instalação, os centros de trabalho que aí devem
permanecer.
2.1.2 Objetivos do layout
Segundo Rocha (1995), o objetivo principal do arranjo físico é proporcionar economia visando
obter a seguinte finalidade:
Utilizar racionalmente o espaço físico disponível;
Reduzir ao mínimo as movimentações de materiais, produtos e pessoas;
Obter fluxo coerente de fabricação;
Oferecer melhores condições de trabalho aos funcionários;
Evitar investimentos desnecessários;
Permitir manutenção;
Possibilitar supervisão e obtenção de qualidade;
Obter soluções flexíveis, isto é, possíveis de serem modificadas sem maiores atropelos.
De acordo com Krajewski e Ritzman (1999), o objetivo do planejamento de layout é o de permitir
que trabalhadores e equipamentos operem da maneira mais eficiente possível.
Para Wrennall (1997), os objetivos do layout são a otimização dos rendimentos, do fluxo de
material e do processo.
Na visão de Rocha (1995, p.114), será necessário efetuar estudos para alterar o layout quando:
Existir máquinas improdutivas, por idade ou obsoletismo, tornando necessária a substituição
do equipamento e a adaptação da instalação correspondente;
Ocorrer acréscimo na demanda e novas máquinas precisarem ser usadas com o objetivo de
aumentar a produção;
Existir ambiente de trabalho inadequado, como fábricas quentes ou instalações que
provoquem deslocamento excessivo de pessoas;
Houver excesso de material em processo, caso em que uma modificação eficiente no arranjo
físico pode reduzir em níveis aceitáveis os estoques intermediários;
Existir movimentação excessiva de material, situação na qual se busca a mecanização dos
movimentos manuais, o que se constitui numa boa razão para alterar o layout. Isso pode ser
feito com a introdução da movimentação aérea na circulação de materiais, reduzindo a
quantidade de pessoas no piso da fábrica.
2.1.3 Tipos de layout
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Um estande de ilha, que inclui pelo menos quatro ou mais estandes, com corredores dos
quatro lados.
A definição dos espaços de trabalho do Centro de Negócios SEBRAE/CE tem como objetivo a
obtenção de um arranjo físico que tenha o melhor desempenho conjunto das características de
custo, flexibilidade, segurança, condições de trabalho, condições de controle e qualidade para o
processo das operações dos serviços. Este arranjo deve seguir as especificações técnicas para
montagem das feiras:
Piso: Tablados de madeira, medindo 2,00m x 1,00m, com altura de 6,00cm com carpete e
rodapés.
Paredes divisórias: Formadas por painéis TS formicalizados, medindo 1,00m x 2,26m,
emoldurados em perfis de alumínio anodizado.
Frente: Testeiras em painéis de TS com dimensões 1,00m x 0,50m montada em estrutura de
alumínio com acabamento nas bordas, pintura da logomarca conforme apresentada pelo
expositor. Cada stand terá o número de testeiras igual ao número de frentes.
Iluminação: Instalação de 04 (quatro) spot lights com lâmpada específica de 100watts para cada
stand de 9m², sendo 01(um) para iluminação da testeira.
Rede elétrica: Instalação, além da iluminação, de um ponto de tomada de energia, tripolar,
monofásico de 220V, ligado em fio de bitola 14, com capacidade de 001 KVA para cada stand,
protegidos por uma chave automática a cada 10 (dez) stands. 30% das tomadas instaladas terão
aterramento para o uso de computadores. Para o caso das feiras de informática todos os stands
terão 01(uma) tomada/aterrada para uso de computador.
Mini-auditórios: Paredes em TS padrão octanorm, com teto pergolado e forrado, 02 (dois)
aparelhos de ar condicionado e 01 (uma) porta de acesso.
Painel: Em TS medindo 6,00m x 2,00m com as logomarcas da feira, dos patrocinadores e do
SEBRAE-CE conforme design de cada feira.
Palco: Em tablado de madeira, medindo 8,00m x 4,00m x 1,00m revestido com carpete na cor
grafite, com escada de acesso. Os arremates das arestas deverão ser em cantoneira de alumínio
parafusadas ou grampeadas.
Passadeira: Peça em carpete na espessura de 2mm, com largura de 2,00m para assentamento no
piso das circulações entre os stands.
Camarins: 02(dois) camarins formados em paredes TS, medindo 9m² cada, com área de acesso a
escada do palco, com um total de 24m² de área.
Extintor de incêndio: Deverão ser colocados pela montadora extintores de incêndio nas áreas de
montagem das feiras, em número e tipos de acordo com as normas de segurança exigidas pelo
Corpo de Bombeiros do Estado.
As áreas de montagem destinadas a auditórios, palestras, eventos especiais, mostra de vídeos e
cursos, são sempre com a metade superior em vidro e com ar condicionado.
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Durante a montagem e efetiva realização de um evento como feira, exposição ou similar nas
instalações do Centro de Negócios SEBRAE/CE, deverão ser observadas e obedecidas as
seguintes normas técnicas operacionais:
Demarcar no piso a indicação para localização dos estandes, com material facilmente
removível.
Todas as saídas deverão permanecer acessíveis e desimpedidas, sendo conveniente que a
distribuição de estandes aproveite ao máximo a proximidade dos pontos de serviço (energia
elétrica, telefone, água e esgoto) existentes, no espaço.
Toda operação deverá ser realizada exclusivamente dentro dos limites das áreas locadas;
Não é permitido qualquer tipo de montagem: a uma distância inferior a 0,60m, de hidrantes
ou que impeçam o livre acesso aos mesmos e em locais que impeçam ou dificultem o livre
acesso às saídas de emergências.
O locatário deverá apresentar as plantas baixa das áreas dos eventos, para que sejam
aprovadas pelo locador, antes de oferecer os espaços para locação aos expositores (Figura 2).
Conclusão
As especificações e condições do local, bem como a disponibilidade dos vários serviços e a
disposição dos equipamentos devem ser permanentemente observadas, estudadas, projetadas e
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adaptadas com muita atenção pela gestão de um empreendimento. E um dos fatores mais
importantes é o layout que está diretamente ligado ao visual e funcionalidade da empresa. A
arquitetura, a ambientação, a climatização, a iluminação, a sinalização, a sonorização, os
equipamentos e a associação dos serviços que ofereçam mais conforto e praticidade aos
consumidores em um espaço de eventos são fundamentais para atrair, conquistar e fidelizar
clientes.
O espaço do Centro de Negócios SEBRAE/CE com suas especificidades está adequado para
atender com qualidade a demanda do mercado de eventos local, regional, nacional e
internacional. Suas instalações multifuncionais possibilitam o estudo e o desenvolvimento de
várias opções de layout, de acordo com as tipologias dos eventos.
Referências
CEDARLEAF, Jay. Plant Layout and Flow Improvement. Bluecreek Co. Washington, 1994.
KRAJEWSKI, L. J; RITZMAN, L. P. Operations Management: Strategy Analysis. 5 ed. Addison-Wesley
Longman, Inc, 1999.
MEIRELLES, Gilda Fleury. Tudo sobre eventos. São Paulo: STS Publicações, 1999.
MONKS, Joseph G. Administração da produção. São Paulo: McGraw-Hill, 1987.
MOREIRA, Daniel A. Administração da produção e operações. São Paulo: Pioneira, 1996.
NICHOLS, Bárbara. Gerenciamento profissional de eventos. Tradução Milena Carvalho. Fortaleza, Professional
Convention Management Association, 1989.
ROCHA, Duílio. Fundamentos técnicos da produção. São Paulo: Makron Books do Brasil, 1995.
ROSA, Silvana Goulart Machado. Guia do expositor: como participar de feiras, exposições e eventos. Porto
Alegre: Sebrae, 1999.
SCHMENNER, Roger W. Administração de operações em serviços. Tradução Lenke Peres. São Paulo: Futura,
1999.
SEBRAE/CE. Normas de Uso do Centro de Negócios. Fortaleza. Sebrae/CE, 2008.
SLACK, Nigel, et al. Administração da produção. São Paulo: Atlas, 1997.
VILLAR, Antonio de Melo; Nóbrega Júnior, Claudino Lins. Planejamento das instalações industriais. João
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WRENNALL, W. Facilities Planning and Design a Foundation Stone of the BPR Pyramid. Industrial Management,
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ZITTA, Carmem. Organização de eventos com arte e profissionalismo. 2 ed. Fortaleza, 2003.
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