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XXIX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

A Engenharia de Produção e o Desenvolvimento Sustentável: Integrando Tecnologia e Gestão.


Salvador, BA, Brasil, 06 a 09 de outubro de 2009

ESTUDO DE LAYOUT EM ESPAÇOS PARA


EVENTOS: O CASO DO CENTRO DE
NEGÓCIOS DO SEBRAE DO CEARÁ
Airton Gonçalves Júnior (SEBRAE)
airton@ce.sebrae.com.br
Haline Cordeiro R. Vicentino (INAPE)
halinecordeiro@terra.com.br
Helen Lisboa Pinto (SEBRAE)
helen@ce.sebrae.com.br
Maria Albenisa Gadelha (FUNCEME)
bena@funceme.br
Ma. Walneide Barros C. Gadelha (CENTEC)
walbarrosgadelha@hotmail.com

Este artigo trata sobre o estudo de layout em espaço para eventos. É feita
uma revisão bibliográfica sobre os principais conceitos, objetivos,
tipologias e princípios de layout. Posteriormente, é dado enfoque a
indústria de eventos, seus coonceitos, sua classificação e sua importância.
Também, é apresentado o estudo de caso do Centro de Negócios do
SEBRAE/CE, espaço destinado à realização de eventos. Para a coleta das
informações sobre o tema utilizamos a técnica da pesquisa bibliográfica e
a técnica da pesquisa de campo.

Palavras-chaves: Layout, Evento, Centro de Negócios


XXIX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO
A Engenharia de Produção e o Desenvolvimento Sustentável: Integrando Tecnologia e Gestão
Salvador, BA, Brasil, 06 a 09 de outubro de 2009

1. Introdução
O Estado do Ceará avançou consideravelmente nos últimos anos, modernizando a economia e
construindo uma infra-estrutura de eventos mais eficiente. As reformas do Estado e do setor
público que estão em andamento vêm melhorando a capacidade do governo para resolver os
problemas sociais. Assim a indústria de eventos está obtendo progressos significativos a cada dia.
Tudo isso se soma para criar no Ceará um excelente ambiente de negócios que oferece uma
combinação de mercado, recursos naturais e mão de obra capacitada para a execução completa de
um evento.
Conforme Nichols (1989) selecionar o local de um evento é um fator crítico para o sucesso ou
fracasso do empreendimento. O local deve ser complementar aos seus objetivos e formato, de
modo a satisfazer as suas necessidades físicas e logísticas. O ambiente deve oferecer uma
atmosfera agradável e confortável aos participantes. Os fatores geográficos, políticos e
econômicos também devem ser considerados.
As empresas na busca constante pela excelência na qualidade e na redução nos custos de seus
produtos e serviços têm procurado, cada vez mais, adequar o layout ou arranjo físico dos
equipamentos, ferramentas e fluxo de pessoal para a realização de suas tarefas da maneira mais
rápida e com o máximo de segurança, a fim de aperfeiçoar todo o processo de produção, tornando-o
mais eficaz.
O propósito de um estudo de layout; de acordo com Cedarleaf (1994), está relacionado aos benefícios
que proporciona ao sistema de manufatura, a planta produtiva, ao fluxo de materiais, ao custo e ao
lead time.
O estudo e a adequação do layout de um empreendimento é um dos fatores que pode colaborar
para torná-lo, cada vez mais, lucrativo e assegurar sua permanência no mercado.
O resultado de um planejamento sistemático de layout é o de freqüentemente aperfeiçoar o que
está estruturado e conciliar o local existente com as características da cadeia produtiva. Deve-se
melhorá-lo, a fim de fornecer melhores condições para satisfazer as necessidades das rápidas e
evolutivas mudanças operacionais estratégicas (WRENNALL, 1997).
2. Revisão bibliográfica
2.1 Layout
2.1.1 Conceito de layout
Segundo Monks (1987, p. 89), As decisões de layout se referem à disposição da produção, apoio,
serviço de clientes e outras instalações. Os layouts podem ser investimentos caros, porém afetam
o manejo dos materiais, a utilização do equipamento principal, os níveis de armazenagem do
estoque, a produtividade do operário e até mesmo as comunicações e o moral dos empregados.
De acordo com Olivério (1985), apud Villar e Nóbrega Júnior, (2004, p. 43), arranjo físico pode
ser definido como sendo um estudo sistemático que procura uma combinação ótima das
instalações industriais que concorrem para a produção, dentro de um espaço disponível.

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Conforme afirmação de Slack et al (1997, p.160), o arranjo físico de uma operação produtiva
preocupa-se com a localização física dos recursos de transformação.
Para Moreira (1996, p.259), planejar o arranjo físico de certa instalação significa tomar decisões
sobre a forma como serão dispostos, nessa instalação, os centros de trabalho que aí devem
permanecer.
2.1.2 Objetivos do layout
Segundo Rocha (1995), o objetivo principal do arranjo físico é proporcionar economia visando
obter a seguinte finalidade:
 Utilizar racionalmente o espaço físico disponível;
 Reduzir ao mínimo as movimentações de materiais, produtos e pessoas;
 Obter fluxo coerente de fabricação;
 Oferecer melhores condições de trabalho aos funcionários;
 Evitar investimentos desnecessários;
 Permitir manutenção;
 Possibilitar supervisão e obtenção de qualidade;
 Obter soluções flexíveis, isto é, possíveis de serem modificadas sem maiores atropelos.
De acordo com Krajewski e Ritzman (1999), o objetivo do planejamento de layout é o de permitir
que trabalhadores e equipamentos operem da maneira mais eficiente possível.
Para Wrennall (1997), os objetivos do layout são a otimização dos rendimentos, do fluxo de
material e do processo.
Na visão de Rocha (1995, p.114), será necessário efetuar estudos para alterar o layout quando:
 Existir máquinas improdutivas, por idade ou obsoletismo, tornando necessária a substituição
do equipamento e a adaptação da instalação correspondente;
 Ocorrer acréscimo na demanda e novas máquinas precisarem ser usadas com o objetivo de
aumentar a produção;
 Existir ambiente de trabalho inadequado, como fábricas quentes ou instalações que
provoquem deslocamento excessivo de pessoas;
 Houver excesso de material em processo, caso em que uma modificação eficiente no arranjo
físico pode reduzir em níveis aceitáveis os estoques intermediários;
 Existir movimentação excessiva de material, situação na qual se busca a mecanização dos
movimentos manuais, o que se constitui numa boa razão para alterar o layout. Isso pode ser
feito com a introdução da movimentação aérea na circulação de materiais, reduzindo a
quantidade de pessoas no piso da fábrica.
2.1.3 Tipos de layout

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Para Schmenner (1999) o layout é projetado de modo a facilitar o movimento de materiais e o


encaminhamento de produtos pela fábrica. E os três principais tipos de layout são:
Layout tipo job shop: projetados para produzir qualquer coisa, mesmo em pequenas quantidades.
Para tanto, equipamentos semelhantes são agrupados e materiais são encaminhados de um
departamento para outro, em qualquer lugar a qualquer hora.
Layout por produtos: nesse caso, um produto específico e os materiais usados em sua produção
são encaminhados pelas mesmas vias. Diferentes equipamentos são agrupados e os produtos vão
sendo trabalhados seqüencialmente pelos equipamentos.
Layout de posição fixa: os produtos costumam ser tão grandes ou tão delicados que não podem
ser passados facilmente de uma estação de trabalho para outra, de modo que é mais sensato trazer
os materiais até o produto, que permanece em uma posição fixa.
Nas operações de serviços de massa, tais como as de varejo, a apresentação dos materiais é
geralmente muito mais importante que seu movimento. Concentra-se mais atenção no cliente e
em seu ambiente do que no custo da manipulação de mercadorias. As operações de serviços de
massa estão mais ligadas ao fluxo de pessoas do que ao fluxo de quaisquer bens portadores ou
controles burocráticos (SCHMENNER, 1999).
2.1.4 Princípios de layout
Conforme Villar e Nóbrega Júnior (2004), para se conseguir os seus objetivos, o arranjo físico se
utiliza dos seguintes princípios gerais, que devem ser obedecidos por todos os estudos:
Integração - Os diversos elementos que compõem as instalações industriais devem estar
integrados, pois a falha em qualquer um deles resultará numa ineficiência global. Todos os
pequenos pormenores da empresa devem ser estudados, colocados em posições definidas e
dimensionados de forma adequada.
Mínima distância - O transporte não acrescenta valor ao produto ou serviço. Deve-se procurar
uma maneira de reduzir ao mínimo as distâncias entre as operações para evitar esforços inúteis,
confusões e custos maiores.
Obediência ao fluxo das operações - As disposições das áreas e locais de trabalho devem
obedecer às exigências das operações de maneira que pessoas, materiais e equipamentos se
movem em fluxo contínuo, organizado e de acordo com a seqüência lógica do processo de
manufatura ou serviço. Devem ser evitados cruzamentos e retrocessos que causem interrupções e
congestionamentos.
Uso das 3 dimensões – O projeto deve sempre ser orientado para usar as três dimensões, o que
gerará numa melhor utilização total do espaço. Deve-se ter sempre em mente que os itens a serem
arranjados, na realidade ocupam certo volume, e não uma determinada área.
Satisfação e segurança – Quanto mais satisfação e segurança um layout proporcionar aos seus
usuários, maior será a sensação de bem estar dos usuários. O ambiente deve proporcionar boas
condições de trabalho e máxima redução de risco. Um melhor aspecto das áreas de trabalho
promove tanto a elevação da moral do trabalhador quanto à redução de riscos de acidentes.

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Flexibilidade – Atualmente, com o crescente avanço tecnológico são freqüentes e rápidas as


necessidades de mudança do projeto do produto, mudança de métodos e sistema de trabalho. A
falta de atenção a essas alterações pode levar uma fábrica ao obsoletismo. Neste princípio, deve-
se considerar que as condições vão mudar e que arranjo físico deve servir às condições atuais e
futuras.
2.2 Indústrias de evento
2.2.1 Conceitos de evento
Evento é qualquer tipo de acontecimento onde as pessoas se reúnem com o intuito de trocar
idéias de cunho profissional, cultural, político, comemorativo, etc (ZITTA, 2003).
Evento é um instrumento institucional e promocional, utilizado na comunicação dirigida, com a
finalidade de criar conceitos e estabelecer a imagem de organização, produtos, serviços, idéias e
pessoas, por meio de um acontecimento previamente planejado, ao correr em um único espaço de
tempo com a aproximação entre os participantes, quer seja física, quer seja por meio de recursos
da tecnologia (MEIRELLES, 1990).
2.2.2 Classificação dos eventos
Os eventos podem ser classificados como: institucionais: quando visam criar e firmar o conceito
e a imagem da empresa, entidade, governo ou personalidade e promocionais: visam à promoção
de um produto ou serviço de uma empresa, entidade, governo ou personalidade, com fins
mercadológicos explícitos.
Para Zitta (2003) dependendo do tipo de atividade com a qual o produtor de eventos se
especializa, estes podem ser divididos em:
 Profissionais: seminários, simpósios, palestras, congressos e convenções.
 Sociais: casamentos, aniversários, coquetéis, lançamentos musicais e de livros, exposições de
arte e peças teatrais.
 Culturais: festas religiosas, lançamentos musicais e de livros, festivais e exposições de arte.
 Políticos: campanhas políticas e divulgação de programas políticos partidários.
 Esportivos: organização de campeonatos e competições.
 Dentre outros, como por exemplo: religiosos, imobiliários, musicais, desfiles de moda, etc.
Tanto em nível nacional como internacional, as feiras são eventos ricos em oportunidades de
negócios com os mais variados públicos. Nestes eventos as empresas poderão conhecer novos
parceiros, novos fornecedores e, principalmente, conquistar novos clientes. Estar bem preparado
e bem focado os seus objetivos seja como expositor ou visitante, significa a possibilidade de
infinitos ganhos, tanto de conhecimentos como de valores financeiros para sua empresa (ROSA,
1999).
3. Empresa pesquisada
3.1 Caracterizações do Centro de Negócios SEBRAE/CE

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Localizado na Avenida Monsenhor Tabosa, o Centro de Negócios SEBRAE/CE é uma vitrine


para quem busca um moderno espaço para a realização de eventos. Com 4.162 metros quadrados
de área, o complexo possui praça externa com projeto paisagístico, estacionamento interno com
70 vagas, hall principal para pequenos eventos com 480 metros quadrados, um espaço de 1.360
metros quadrados, destinados a feiras e exposições, sala vip, sala de imprensa, sala para
administração dos eventos e sanitários. O espaço é totalmente adequado para deficientes físicos.
O Centro de Negócios SEBRAE/CE possui instalações modernas com central de ar condicionado
em todos os ambientes. É um local alternativo para a realização de eventos por congregar
dimensões adequadas para pequenos e médios eventos como feiras, seminários, palestras,
congressos, convenções, shows, eventos culturais, religiosos, empresariais, etc. Sua localização
privilegiada pela proximidade do centro da cidade e região litorânea, do conglomerado hoteleiro
de Fortaleza e do corredor lojista da Av. Monsenhor Tabosa, confere os melhores indicadores
para o abrigo de visitantes e expositores.
3.2 Espaço físico do Centro de Negócios SEBRAE/CE
A área total do Centro de Negócios compreende os seguintes espaços (Figura 1):
Praça -------------------------------------------------------------------- 379,55m2
Estacionamento --------------------------------------------------------- 1.360,92 m2
Hall Center (térreo) ---------------------------------------------------- 482,83m2
Salão de eventos (1º piso) -------------------------------------------- 1.360,92m2
Salas vip, imprensa, adm. eventos e adm. Sebrae --------------- 110,01m2
Sanitários (masculino / feminino) ------------------------------------ 54,29m2
Sanitários para deficientes físicos (masculino / feminino) --------- 14,04m2
Cantina ------------------------------------------------------------------- 15,42m2
Carga / Descarga -------------------------------------------------------- 173,94m2
Loja de Artesanato ------------------------------------------------------ 209,79m2
Área Total --------------------------------------------------------------- 4.161,71m2

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Figura 1 – Planta baixa do Centro de Negócios SEBRAE/CE

O layout mais utilizado no Centro de Negócios SEBRAE/CE para a realização de um


determinado tipo de evento é o da feira de negócios que é baseado numa planta de estandes; a
planta baixa é indicada em seções de estandes divididas por passarelas. Normalmente, cada
estande mede 3 metros de largura e 3 metros de profundidade, totalizando 9 metros quadrados.
Um estande geralmente tem a sua altura limitada de 2,6 metros ao longo da parede com
parapeitos divisores laterais de 1,2 metros ou 2 metros de altura.
Segundo Nichols (1989) existem cinco espaços típicos de estandes no quais os expositores devem
selecionar:
 Um estande interno, que é localizado costa a costa com outro estande, com estandes dos dois
lados;
 Um estande perímetro, localizado numa parede externa que permite uma altura de fundo mais
alto;
 Um estande de esquina, com passarelas em dois lados, uma localização favorável devido à
exposição dupla;
 Um estande de península, que consiste em pelo menos dois estandes com passarelas em três
lados e coladas a outro expositor por um lado;

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 Um estande de ilha, que inclui pelo menos quatro ou mais estandes, com corredores dos
quatro lados.
A definição dos espaços de trabalho do Centro de Negócios SEBRAE/CE tem como objetivo a
obtenção de um arranjo físico que tenha o melhor desempenho conjunto das características de
custo, flexibilidade, segurança, condições de trabalho, condições de controle e qualidade para o
processo das operações dos serviços. Este arranjo deve seguir as especificações técnicas para
montagem das feiras:
Piso: Tablados de madeira, medindo 2,00m x 1,00m, com altura de 6,00cm com carpete e
rodapés.
Paredes divisórias: Formadas por painéis TS formicalizados, medindo 1,00m x 2,26m,
emoldurados em perfis de alumínio anodizado.
Frente: Testeiras em painéis de TS com dimensões 1,00m x 0,50m montada em estrutura de
alumínio com acabamento nas bordas, pintura da logomarca conforme apresentada pelo
expositor. Cada stand terá o número de testeiras igual ao número de frentes.
Iluminação: Instalação de 04 (quatro) spot lights com lâmpada específica de 100watts para cada
stand de 9m², sendo 01(um) para iluminação da testeira.
Rede elétrica: Instalação, além da iluminação, de um ponto de tomada de energia, tripolar,
monofásico de 220V, ligado em fio de bitola 14, com capacidade de 001 KVA para cada stand,
protegidos por uma chave automática a cada 10 (dez) stands. 30% das tomadas instaladas terão
aterramento para o uso de computadores. Para o caso das feiras de informática todos os stands
terão 01(uma) tomada/aterrada para uso de computador.
Mini-auditórios: Paredes em TS padrão octanorm, com teto pergolado e forrado, 02 (dois)
aparelhos de ar condicionado e 01 (uma) porta de acesso.
Painel: Em TS medindo 6,00m x 2,00m com as logomarcas da feira, dos patrocinadores e do
SEBRAE-CE conforme design de cada feira.
Palco: Em tablado de madeira, medindo 8,00m x 4,00m x 1,00m revestido com carpete na cor
grafite, com escada de acesso. Os arremates das arestas deverão ser em cantoneira de alumínio
parafusadas ou grampeadas.
Passadeira: Peça em carpete na espessura de 2mm, com largura de 2,00m para assentamento no
piso das circulações entre os stands.
Camarins: 02(dois) camarins formados em paredes TS, medindo 9m² cada, com área de acesso a
escada do palco, com um total de 24m² de área.
Extintor de incêndio: Deverão ser colocados pela montadora extintores de incêndio nas áreas de
montagem das feiras, em número e tipos de acordo com as normas de segurança exigidas pelo
Corpo de Bombeiros do Estado.
As áreas de montagem destinadas a auditórios, palestras, eventos especiais, mostra de vídeos e
cursos, são sempre com a metade superior em vidro e com ar condicionado.

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Durante a montagem e efetiva realização de um evento como feira, exposição ou similar nas
instalações do Centro de Negócios SEBRAE/CE, deverão ser observadas e obedecidas as
seguintes normas técnicas operacionais:
 Demarcar no piso a indicação para localização dos estandes, com material facilmente
removível.
 Todas as saídas deverão permanecer acessíveis e desimpedidas, sendo conveniente que a
distribuição de estandes aproveite ao máximo a proximidade dos pontos de serviço (energia
elétrica, telefone, água e esgoto) existentes, no espaço.
 Toda operação deverá ser realizada exclusivamente dentro dos limites das áreas locadas;
 Não é permitido qualquer tipo de montagem: a uma distância inferior a 0,60m, de hidrantes
ou que impeçam o livre acesso aos mesmos e em locais que impeçam ou dificultem o livre
acesso às saídas de emergências.
 O locatário deverá apresentar as plantas baixa das áreas dos eventos, para que sejam
aprovadas pelo locador, antes de oferecer os espaços para locação aos expositores (Figura 2).

Figura 2 – Exemplo layout de feira no Centro de Negócios SEBRAE/CE

Conclusão
As especificações e condições do local, bem como a disponibilidade dos vários serviços e a
disposição dos equipamentos devem ser permanentemente observadas, estudadas, projetadas e

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adaptadas com muita atenção pela gestão de um empreendimento. E um dos fatores mais
importantes é o layout que está diretamente ligado ao visual e funcionalidade da empresa. A
arquitetura, a ambientação, a climatização, a iluminação, a sinalização, a sonorização, os
equipamentos e a associação dos serviços que ofereçam mais conforto e praticidade aos
consumidores em um espaço de eventos são fundamentais para atrair, conquistar e fidelizar
clientes.
O espaço do Centro de Negócios SEBRAE/CE com suas especificidades está adequado para
atender com qualidade a demanda do mercado de eventos local, regional, nacional e
internacional. Suas instalações multifuncionais possibilitam o estudo e o desenvolvimento de
várias opções de layout, de acordo com as tipologias dos eventos.
Referências
CEDARLEAF, Jay. Plant Layout and Flow Improvement. Bluecreek Co. Washington, 1994.
KRAJEWSKI, L. J; RITZMAN, L. P. Operations Management: Strategy Analysis. 5 ed. Addison-Wesley
Longman, Inc, 1999.
MEIRELLES, Gilda Fleury. Tudo sobre eventos. São Paulo: STS Publicações, 1999.
MONKS, Joseph G. Administração da produção. São Paulo: McGraw-Hill, 1987.
MOREIRA, Daniel A. Administração da produção e operações. São Paulo: Pioneira, 1996.
NICHOLS, Bárbara. Gerenciamento profissional de eventos. Tradução Milena Carvalho. Fortaleza, Professional
Convention Management Association, 1989.
ROCHA, Duílio. Fundamentos técnicos da produção. São Paulo: Makron Books do Brasil, 1995.
ROSA, Silvana Goulart Machado. Guia do expositor: como participar de feiras, exposições e eventos. Porto
Alegre: Sebrae, 1999.
SCHMENNER, Roger W. Administração de operações em serviços. Tradução Lenke Peres. São Paulo: Futura,
1999.
SEBRAE/CE. Normas de Uso do Centro de Negócios. Fortaleza. Sebrae/CE, 2008.
SLACK, Nigel, et al. Administração da produção. São Paulo: Atlas, 1997.
VILLAR, Antonio de Melo; Nóbrega Júnior, Claudino Lins. Planejamento das instalações industriais. João
Pessoa: Manufatura, 2004.
WRENNALL, W. Facilities Planning and Design a Foundation Stone of the BPR Pyramid. Industrial Management,
Institute of Industrial Engineers, v.39, n.4, p. 7-11,1997.
ZITTA, Carmem. Organização de eventos com arte e profissionalismo. 2 ed. Fortaleza, 2003.

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