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A parte de Deus... e a nossa!

Deus é nosso sustento, mas porque há vezes em que não sentimos


essa fortaleza? Se Deus sempre faz a parte dele, o que nos falta?

Para ilustrar a proporção entre a ação de Deus e a nossa ação no mundo, existe uma historinha
muito simples e simpática:

Um pequeno ratinho ia disputar uma corrida com um elefante. Marcaram o local de saída, o de
chegada e começaram a correr. Quando finalizaram a carreira, o ratinho olha para trás e
exclama: “Olha só elefante, quanta poeira levantamos”!

É certo que o ratinho levantou alguma poeira, mas qualquer um sabe que a maior parte da
poeira foi levantada pelo Elefante. Assim acontece também quando agimos junto com Deus. Ele
é o Todo Poderoso, aquele que governa o universo. “Muitos são os projetos do coração humano,
mas é o desígnio de Iahweh que permanece firme” (Prov 19, 21). Nós cooperamos, mas é a
Graça que tem o protagonismo.

A experiência sensível, no entanto, é muitas vezes outra. Olhamos para trás e não vemos nada
além da pouca poeira que levantamos e com muita dificuldade. Onde está Deus? Será que
realmente está ao nosso lado nos confortando e ajudando? Gostaríamos muito que Deus fizesse
barulho, que levantasse de maneira visível bastante poeira, para que pudéssemos facilmente
sentir sua presença. Inclusive poderíamos dizer que se Ele assim o fizesse, acreditaríamos mais
facilmente. Mas lembremos que Jesus não desceu da cruz quando lhe disseram que acreditariam
se ele se salvasse naquele momento.

O Profeta Elias passou por uma situação que pode iluminar essa experiência. Deus lhe disse em
um momento: “Sai e fica na montanha diante de Iahweh”. Passou um furacão, um terremoto e
um grande fogo, mas, diz a Bíblia, Deus não estava em nenhuma dessas coisas. Passou então
uma brisa leve, na qual o profeta logo reconheceu a presença de Deus.

Deus está presente nessa brisa, silenciosa, leve, tranquila. Para perceber a presença de Deus
precisamos procurá-lo fazendo silêncio exterior e interior. O mundo em que vivemos as vezes é
mais barulhento que muitos furacões e terremotos. É preciso muito esforço para dar uma pausa
em toda a correria do dia a dia, a fim de fazer silêncio, de ter um momento forte de oração e de
encontro com o Senhor. Sem isso, vamos continuar olhando para nossa vida e nos será cada vez
mais difícil entender como Deus faz parte dela.

Por outro lado, se nos comprometemos a escutá-lo de verdade, a fazer silêncio, começaremos
a enxergar com os olhos da fé. Somente com esses olhos é que se pode ver a poeira que Deus
levanta junto conosco. E podemos ver de maneira muito clara uma vez que tenhamos os olhos
educados.

Voltando para a história do ratinho e do elefante, diria que ela nos faz ver o invisível. Na vida
real, é a fé que nos proporciona isso. Os santos normalmente têm a experiência muito viva de
perceber o pequeno que são e o muito que Deus obra através deles. Nós também somos
chamados a ser santos, e na medida em que vamos “tirando as traves dos nossos olhos”, na
medida em que Jesus vai curando nossa cegueira, na medida em que Ele vai nos ressuscitando
para uma vida nova, nessa medida iremos percebendo como o amor providente de Deus nunca
nos deixa, mesmo nos momentos mais difíceis de nossa vida.

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