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TRANSPORTADOR DE CORREIA TUBULAR ENGENHARIA

DICAS IMPORTANTES MORGADO

PIPE CONVEYOR - Dicas importantes:

1 - Forma construtiva danosa a correia tubular


No início da tecnologia pipe conveyor na década de 80, a JPC patenteou com os seis rolos do
mesmo lado do painel, devido a ocorrência de problema indicado na foto abaixo (danos na
correia), foi alterado com 3 rolos de um lado do painel e 3 rolos do outro lado do painel, com
alternância, um rolo de um lado do painel o seguinte do outro lado do painel, sucessivamente até
fechar o hexágono, dessa forma eliminando a folga entre os rolos (padrão KOCH da Alemanha). O
que surpreende que no passado, quase quatro décadas atrás, ainda encontramos essa forma
construtiva, alguns fabricantes ainda continuam na década de 80.

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2 – Raio mínimo de curvatura horizontal


Quando encontrar fabricantes de transportador de correia tubular, que segue a regra do raio
mínimo de curvatura horizontal de 300 vezes o diâmetro do pipe para correia de lonas e 600
vezes o diâmetro do pipe, alerto: Fuja o mais rápido desses fabricantes. Essa regra foi definida
pela JPC no início da década de 80, quando os transportadores tubulares eram de pequenas
capacidades e de comprimentos. A complexidade para a definição do raio de curvatura horizontal,
acaba envolvendo Know How, e é função além do diâmetro do tubo, e tipo da correia, a rigidez
transversal (Módulo de elasticidade transversal, índice de esbeltez e acamamento), ângulo do raio
de curvatura e tensão na correia na região da curva. Os três melhores fabricantes do mundo,
dominam as técnicas de cálculos teóricos e dependendo da complexidade do equipamento, fazem
testes em laboratório em algumas amostras (já descrito nos meus artigos técnicos no LinkedIn).
Erro nas características técnicas da correia, geralmente é o maior problema de desempenho do
transportador de correia tubular, e quando o fabricante do equipamento culpa o fabricante da
correia, é porque o fabricante do equipamento é um mero fabricante de transportador
convencional, não domina nada de transportador de correia tubular!

3 – Grau de Enchimento
Quando realizo minhas consultorias, e acabo encontrando fabricantes calculando o grau de
enchimento, em função da capacidade (Q), densidade do material (d), Velocidade da correia (vc)
diâmetro do tubo (Dt), e definindo como valor do grau de enchimento de 0,75 a 0,85, eu fico
apavorado. Os bons fabricantes, além das variáveis acima também levam em consideração:
granulometria do material (g), raio de curvatura (R), ângulo de curvatura (), comprimento de
sobreposição (l), módulo de rigidez transversal da correia (E), Inércia da correia (Ic) e tensão
atuante na curva (Tc). Dessa forma podemos expressar o grau de enchimento na curva - fcurva,
com base nas seguintes variáveis: fcurva = f (Q, d, vc, Dt, g, R, a, l, E, Ic, Tc) Maiores detalhes, peço
a gentileza de visualizar o meu artigo técnico que está no Linkedin: “TRANSPORTADOR DE
CORREIA TUBULAR – Grau de Enchimento”.

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Transportador tubular sobrecarregados em Kailin, Província de Guizhou, China (Imagem cedida


pelo Dr. Robin Steven).

4 – Equipamento Amigável ao meio ambiente


Transportador de Correia Tubular - Tem solução! Quando soube que havia transportador tubular
com lona na parte inferior para proteger o meio ambiente, achei assustador, mas imaginei que
fosse nas curvas acentuadas, olhando o Google Terra (azul), deparei, que é ao longo de todo o
Tubular. Uma das principais características do equipamento é ser amigável ao meio ambiente,
protegendo-o contra o material manuseado.

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5 – Causas e prováveis soluções


Esse artigo é técnico, visa unicamente desenvolver metodologia para encontrar as causas e
prováveis soluções, para isso seria necessário avaliar os seguintes pontos:

5.1 - Equipamento

5.1.1 - Projeto (Forma construtiva, Parâmetros Técnicos, Componentes principalmente correia,


rolos e esticador, Cálculos e Manuais)

5.1.2 - Fabricação (Tolerância Dimensional e de Forma)

5.1.3 - Montagem / Comissionamento/Teste (Alinhamentos e Ajustes)

5.2 - Manutenção (Registros, Inspeções e Trocas)

5.3 - Operação (Sobrecarga e Material Manuseado). Esses itens acima devem ser avaliados, pois
com certeza são várias causas que necessitam ser sanadas. Esse problema nós podemos
comparar a um teste de cinco escolhas, se estudarmos e dominarmos o assunto, o sucesso será
100%, se não a chance cai para 20%, se só tiver cinco escolhas.

6 – Transportador Tubular não é pastel!


Já elaborei vários artigos referentes aos cuidados que o cliente tem que ter ao adquirir Pipe
Conveyor, entretanto, fiquei sabendo que o cliente acredita que esse equipamento pode ser
projetado por qualquer fábrica, primeiramente, não adianta ter uma excelente fábrica, pois até o
Vietnã tem, é necessário uma "excelente engenharia, com tecnologia", e nesse quesito são raras
que possuem. O cliente tem que ter em mente que a sua especialidade é outra, portanto,
necessita de especialista nesse equipamento para evitar sérios problemas como posso listar:

6.1 - Baixo desempenho operacional, fica mais em manutenção que em operação.

6.2 - Tubo gira, queda de material, multas e paradas.

6.3 - Reforma precoce com troca de correia e componentes novos para compensar erros de
projeto.

Lista de referência só tem valor, se esses equipamentos estejam funcionando bem, e se a


empresa ainda possui profissionais qualificados. Usem a ISO 9000, qualifique os fornecedores,
isso é o básico do básico, se não tem capacidade, pede auxilio ao especialista, seja humilde, não
sacaneia a empresa que trabalha somente para preservar a sua arrogância.

7 – Generalidades - Importância do Especialista


Quem me acompanha sabe de vários artigos sobre esse assunto, mas como sempre surgem
comentários a respeito desse equipamento, farei um breve resumo.

O tubular é parecido com o Transportador de correia convencional, com a diferença que após
receber o material a correia se fecha em forma de tubo, abrindo no momento da descarga, o
retorno da correia também é tubular, para garantir que a parte suja da correia fique no interior do
tubo. Todos os componentes são iguais / similares ao convencional, em função disso, alguns
fabricantes de convencionais acharam que poderiam projetar tubular, porque o princípio é simples,
só que por trás dessa simplicidade tem muita tecnologia, tais como:

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7.1 - Controlar o giro do tubo, quando há erro de projeto, como falha na correia, dificuldade de
alinhar os rolos, estruturas desalinhadas e etc, fica muito difícil a correção sem ter um gasto muito
alto.

7.2 - Raios de curvaturas horizontais e distância entre o tambor e o tubo, são valores que devem
ser muito bem avaliados, para obter bom desempenho.

7.3 - Distância entre os painéis de rolos, um erro nessa distância podemos ter problemas de
mudança de sobreposição da correia no tubo. Em uma das minhas consultorias, o fabricante
alemão simplesmente afastou demasiadamente os rolos de formação (rolos finger) com o primeiro
painel de segurança, provocando problema na sobreposição das bordas, girando o tubo em 720
graus, enorme problema para voltar com essa correia na sua posição correta.

7.4 - Calculo do contra peso.

7. 5 - e muito mais

Isso demonstra a necessidade de um especialista!

8 – Lista de Problemas em Transportador de Correia TUBULAR


Tendo em vista que no Brasil já tem mais de 40 km de Pipe Conveyor, será muito útil também
levantar, os problemas, causas possíveis e soluções previstas, abaixo listarei os problemas:

8.1 - Correia não forma propriamente um tubo, aparente mais um formato hexagonal.

8.2 - A sobreposição da correia tubular muda na zona de formação do tubo (reversão das bordas)

8.3 - Correia move ao longo do tambor de acionamento na direção oposta a sobreposição da


correia

8.4 - Forma da correia tubular na área da curva é muito mais fechada que em outros lugares.

8.5 - Correia move ao longo do tambor de acionamento na direção da sobreposição da correia.

8.6 - Danos localizados na cobertura superior ao longo da correia, na região de contato da borda
interna do tubo.

8.7 - Tubo superior (carga) achatado na parte superior (sobreposição da correia).

8.8 - Giro da correia tubular, do lado da sobreposição.

8.9 - Giro da correia tubular, do lado oposto da sobreposição.

8.10 - Fissuras bem localizadas ao longo da correia tubular.

8.11 - Danos na borda interna da correia tubular.

8.12 - Danos na borda externa da correia tubular.

8.13 – Correia endurecida ou rachada

8.14 – Superfície da correia quebradiça

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8.15 – Ranhuras ou rachaduras longitudinais na superfície superior da correia.

8.16 – Ranhuras ou rachaduras longitudinais na superfície inferior da correia.

8.17 - Tecido e carcaça da correia deteriorada e com rachaduras, rupturas ou despedaçamentos


(correia enfraquecida).

8.18 – Separação das lonas

8.19 – Acúmulo de material no tambor de desvio e roletes de retorno.

8.20 – Queda de finos e partículas pequenas na área de carregamento.

8.21 – Derramamento de partículas maiores e graúda ao longo do transportador.

8.22 – Desgaste severo na cobertura do tambor.

8.23 – Chute entupido.

8.24 – Bordas da correia levantadas nos rolos.

8.25 – Fissuras transversais nas carcaças ou lonas, enquanto as coberturas estão intactas.

8.26 – Reverso do acamamento da correia.

8.27 – Fadiga na carcaça da correia na junção entre os rolos do rolete.

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