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Autor:
CHRISTIANUS
2ª Edição
Revista e Melhorada
Ano 2006
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ÍNDICE
1. ÍNDICE ................................................................................ 2
2. HOMENAGENS ................................................................... 3
3. PRÓLOGO .......................................................................... 4
4. INTRODUÇÃO .................................................................... 5
5. A IGREJA DE JESUS .......................................................... 6
6. FUNDAÇÃO ........................................................................ 6
7. A IGREJA DE JESUS .......................................................... 8
8. TRADIÇÕES ...................................................................... 16
9. NOVO TESTAMENTO ...................................................... 18
10. EUCARISTIA ..................................................................... 20
11. MARIA ............................................................................... 22
12. A PEDRA ........................................................................... 25
13. O PAPA ............................................................................. 28
14. OS SANTOS ...................................................................... 31
15. BOAS OBRAS ................................................................... 33
16. BATISMO .......................................................................... 35
17. PENITÊNCIA ..................................................................... 37
18. PURGATÓRIO .................................................................. 39
19. DOMINGO ......................................................................... 41
20. CELIBATO ......................................................................... 43
21. INTERPRETAÇÃO ............................................................ 45
22. IMAGENS .......................................................................... 48
23. INQUISIÇÃO ..................................................................... 52
24. OUTRAS IGREJAS ........................................................... 55
25. CONCLUSÃO .................................................................... 56
26. AÇÃO DE GRAÇAS .......................................................... 57
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HOMENAGENS
3
PRÓLOGO
4
INTRODUÇÃO
O autor
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A IGREJA DE JESUS
FUNDAÇÃO
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A IGREJA DE JESUS
CARACTERíSTICAS
UNIDADE
A Igreja de Jesus é una, única. Ele disse no singular
“edificarei a minha Igreja”. Uma só. A ordem de Jesus é
que haja “um só rebanho e um só pastor”. (S. João: 10,
16). E para pastor único de seu único rebanho, Jesus
nomeou o apóstolo S. Pedro dizendo-lhe: “Apascenta os
meus cordeiros, apascenta as minhas ovelhas” (S. João:
21, 15-16-17). E pediu que todos os que creem n'Ele
sejam um, sejam perfeitos em unidade (S. João: 17, 11-
20a23). Como vemos, Jesus não quer divisões. Todo o
Novo Testamento insiste na unidade da Igreja, como
vemos em: Efésios: 4, 4-5-14: “Há um só corpo e um só
Espírito. Um só Senhor, uma só fé, um só batismo. Que
não sejamos meninos inconstantes, levados por todo
vento de doutrina, pelo engano dos homens que, com
astúcia, enganam fraudulosamente”.
I Coríntios: 1, 10: “Rogo-vos, irmãos, pelo nome de
Nosso Senhor Jesus Cristo, que digais todos a mesma
coisa, e que não haja entre vós divisões; antes sejais
unidos em um mesmo sentido e em um mesmo parecer”.
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Gálatas: 1, 7-8-9: “Ainda que nós mesmos ou um
anjo do céu vos pregue um evangelho diferente daquele
que vos pregamos, seja condenado. Não que haja outro,
mas algumas pessoas vos estão perturbando o querem
corromper o evangelho de Cristo”.
Atos: 4, 32: “A multidão dos fiéis tinha um só coração
e uma só alma”.
Romanos: 16, 17-18: O apóstolo S. Paulo, falando
para a Igreja Romana nos adverte dizendo: “Notem os
que provocam divisões e discordam da doutrina que
vocês aprenderam. Afastem-se deles, porque eles não
servem a Nosso Senhor Jesus Cristo, mas aos seus
ventres, e com palavras suaves e lisonjas, enganam as
pessoas ingênuas”.
SANTIDADE
A Igreja é Santa porque fundada pelo próprio Jesus
Cristo que, sendo Deus, só faz o que é certo (S. Mateus:
16, 18). Porque ela é a continuação de Jesus Cristo no
mundo (S. João: 20, 21) (S. Lucas: 10, 16) e porque ela é
Sua esposa (Efésios: 5, 25) e o Seu corpo (I Coríntios: 12,
27).
O apóstolo Paulo proclama: “Igreja santa e imaculada
(Efésios: 5, 26-27). Coluna e fundamento da verdade” (I
Timóteo: 3, 15).
Saulo perseguia a Igreja e Jesus lhe aparece
dizendo: “Eu sou Jesus, a quem tu persegues”. (Atos: 9,
5). Com estas palavras Jesus declara que a Igreja é o seu
complemento. Ele é a Cabeça, a Igreja é o seu corpo.
O teólogo alemão Mochler nos afirma: “A Igreja é a
encarnação permanente do Filho de Deus”.
Desta maneira a Igreja é constituída e concebida por
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seus membros. E por isso a ação da Igreja é orientada
para o reino de Deus. Tal é o segredo de sua força. E é
isto que seus adversários nunca puderam compreender e
que está na origem de todos os mal-entendidos e de
todos os ódios contra ela.
APOSTOLlCIDADE
A Igreja é apostólica porque 'oi fundada por Jesus
Cristo com os apóstolos, para continuar a Sua missão na
terra. Ela é, pois, procedente dos apóstolos, a quem
Jesus disse:
“Assim como o Pai Me enviou Eu vos envio” (S. João:
20, 21). “Quem vos ouve a Mim ouve e quem vos rejeita a
Mim rejeita” (S. Lucas: 10, 16).
Portanto, ouvir a Igreja é ouvir o próprio Cristo e
rejeitá-la é rejeitar o próprio Cristo.
Os apóstolos, por sua vez, pela imposição das mãos
(I Timóteo: 4, 14; II Timóteo: 1, 6; Atos: 6, 6; Atos: 13, 2-3)
transmitiram aos bispos, seus sucessores, a missão
recebida de Jesus. E assim, através dos séculos, a ação
da Igreja vem sendo transmitida aos novos bispos,
formando uma corrente direta e contínua que parte de
Deus-Pai e passa por Jesus Cristo e os apóstolos,
continuando com os bispos e os presbíteros (padres) até
os dias atuais, verificando-se o que se denomina
sucessão apostólica, que é a marca da identidade, da
autenticidade, da legitimidade da Igreja fundada por
Jesus, e que garante sua credibilidade. Qualquer grupo
religioso que rompe esta corrente, deixa de ser Igreja de
Jesus Cristo e passa a ser uma seita herética, dissidente,
separada.
A Igreja que não tem origem nos apóstolos não é a
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Igreja de Jesus. O apóstolo S. Paulo falando aos cristãos
romanos condena os falsos pregadores fazendo a
seguinte pergunta: “ Como pregarão se não forem
enviados?” (Romanos: 10, 15). E aos habitantes da
cidade de Éfeso, o mesmo apóstolo diz claramente:
“Vocês são membros da família de Deus edificada sobre o
fundamento dos apóstolos” (Efésios: 2, 19-20).
CATOLlCIDADE
A palavra “católico” é de origem grega e significa
totalidade, universalidade. Em religião refere-se à doutrina
cristã total para todas as pessoas de todo o mundo.
Todas as pessoas são resgatadas pelo Cristo e no
Cristo e devem receber o anúncio de toda a verdade. Isto
vale para todos os tempos e todos os lugares, e o
conjunto das pessoas faz na Igreja um corpo único,
universal, católico, portanto sem divisões.
Antes de subir ao céu, despedindo-se dos apóstolos,
Jesus ordena:
“Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda
criatura. Quem crer e for batizado será salvo, mas quem
não crer será condenado” (S. Marcos: 16, 15-16).
“Ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome
do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-as a
guardar todas as coisas que Eu vos tenho mandado. E Eu
estou convosco, todos os dias, até a consumação dos
séculos” (S. Mateus: 28, 19-20).
“Ser-Me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como
em toda a Judéia e Samaria, a até aos confins da terra”
(Atos: 1, 8).
Os quatro Evangelhos e o livro dos Atos dos
Apóstolos mostram que a Igreja de Jesus é católica (total,
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universal) aberta sobre o mundo e sobre o tempo,
animada e garantida pela presença todo-poderosa do
Salvador, hoje e sempre, todos os dias, até o fim dos
tempos (S. Mateus: 28, 19-20).
Até aqui vimos a catolicidade da igreja à luz da Bíblia.
Agora a veremos conforme as informações históricas.
Pentecostes, a descida do Espírito Santo sobre os
apóstolos, no cenáculo (Atos: 2, 1 a 4) é o início do
catolicismo, a festa da catolicidade, porque foi neste dia
que Deus preparou definitivamente os apóstolos para a
sua missão em todo o mundo. Daí vemos que a aptidão
para admitir todas as pessoas de todas as raças, era
integral desde o princípio, e que a comunidade cristã é
católica desde a manhã de Pentecostes (Atos 2, 5 a 11).
Os Atos dos Apóstolos são o primeiro capítulo da
História da Igreja. Nele vemos que a Igreja de Jesus já
nasce católica pelas várias nacionalidades dos ouvintes
do discurso de S. Pedro e dos primeiros convertidos
(Atos: 2, 14 a 42). Ela o é ainda pelo dom das línguas,
que prefigura uma Igreja em que todas as línguas serão
faladas e louvarão a Deus (Atos: 2, 4 a 11).
O Credo dos Apóstolos, existente desde os primeiros
tempos da Igreja e que é rezado nas missas logo após o
sermão do padre, já nos manda crer na santa Igreja
Católica. De autor desconhecido o “Credo” tem este nome
porque na língua latina, falada em Roma no tempo dos
apóstolos, a palavra significa “Eu creio”. Contendo o
resumo da doutrina cristã, supõe-se que tenha sido
redigido pelos apóstolos reunidos para que saíssem pelo
mundo pregando a mesma coisa, mantendo a unidade da
fé. O Credo sintetiza tudo que o católico deve crer. É
como se fosse o mais antigo catecismo da Igreja. É a
identificação do católico.
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O apóstolo S. Paulo, escreveu uma carta aos cristãos
romanos onde ele diz: “Dou graças ao meu Deus, por
Jesus Cristo, acerca de vós todos, porque em todo o
mundo é anunciada a vossa fé” (Romanos: 1, 8).
O primeiro registro histórico da palavra “católica” para
identificar a Igreja de Jesus Cristo é a frase usada pelo
bispo de Antioquia Santo Inácio, entre os anos 90 e 100
de nossa Era, quando o apóstolo S. João ainda vivia em
Éfeso, dizendo: “Onde está Jesus Cristo, aí está a Igreja
católica”.
Todos os livros de História Geral ou da Igreja, quando
narram o desenvolvimento do Cristianismo através dos
séculos, são unânimes em citar somente a Igreja Católica
desde o início até o século dezesseis. Somente a partir
desse século começam a aparecer às divisões, as seitas
protestantes, ditas evangélicas, fundadas por homens
comuns.
O autor protestante Robert Hastings Nichols, em seu
livro “História da Igreja Cristã” diz claramente na:
Página 21: “Os primeiros cristãos insistentemente
afirmavam que pertenciam à única Igreja Católica, pois
todos eram um em Cristo”.
Página 78: O Cristianismo e a única Igreja em que
viam o Cristianismo corporificado, eram a mesma coisa,
pois ambos estavam identificados. Não podiam pensar
num Cristianismo à parte da Igreja, isto é, da Igreja que
conheciam, a Igreja Romana.
INFALIBILIDADE
Quem crê que Jesus é Deus tem de acreditar no que
Ele disse e fez. Deus é justo e não mente, é todo
poderoso e não fracassa. O que Ele disse está sendo
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cumprido.
Sabemos que Jesus fundou uma única Igreja (S.
Mateus: 16, 18), com os apóstolos, para continuar Sua
missão na terra (S. João: 20, 21), portanto, apostólica,
para todas as pessoas de todo o mundo, portanto, católica
(S. Mateus: 28, 19; S. Marcos: 16, 15; Romanos: 1, 8).
Sabemos também que Jesus disse à Igreja iniciante:
“Assim como o Pai Me enviou Eu vos envio” (S. João:
20, 21). “Quem vos ouve, a Mim ouve” (S. Lucas: 10, 16).
“Quem não ouvir a Igreja seja tido como pagão e pecador”
(S. Mateus: 18, 17).
Ora, Jesus, sendo Deus, é sábio e justo e só ensina o
que é certo. Se Ele diz que ouvir a Igreja é ouvir Ele
mesmo e nos obriga a ouvi-Ia, é claro que ela só nos
ensina a verdade. Não erra quando nos transmite a
doutrina cristã.
E para que a Igreja cumpra fielmente a sua missão e
só ensine certo, Jesus lhe deu garantias indiscutíveis de
infalibilidade dizendo:
“Eu estarei com vocês todos os dias, até o fim dos
tempos” (S. Mateus: 28, 20).
“Eu rogarei ao Pai e Ele dará a vocês outro
Consolador, o Espírito de verdade, para que fique com
vocês para sempre” (S. João: 14, 16).
“O Espírito Santo que o Pai enviará em Meu nome,
ensinará a vocês todas as coisas e fará vocês se
lembrarem de tudo quanto tenho dito” (S. João: 14, 26).
“Quando vier aquele Espírito de verdade, Ele guiará
vocês em toda a verdade” (S. João: 16, 13).
“Em verdade lhes digo que tudo o que vocês ligarem
na terra será ligado no céu, e tudo o que vocês
desligarem na terra será desligado no céu” (S. Mateus:
18, 18). No céu não entra nada errado (Apocalipse: 21,
14
27). Se Jesus afirma que receberá no céu tudo o que a
Igreja faz na terra, é claro que ela não ensina nada
errado, só pode agir certo.
Com todas estas garantias de assistência
permanente do próprio Jesus Cristo e do Espírito Santo, a
Igreja só pode nos ensinar corretamente, não erra.
A infalibilidade é inerente à missão da Igreja.
O apóstolo S. Paulo nos diz: “Igreja gloriosa, sem
mácula nem ruga, mas santa e irrepreensível” (Efésios: 5,
27). “Igreja de Deus vivo, coluna e firmeza da verdade” (I
Timóteo: 3, 15).
CONCLUSÃO
15
TRADIÇÕES
17
NOVO TESTAMENTO
19
EUCARISTIA
21
MARIA
24
A PEDRA
5. S. Pedro em Roma:
Além de todos os documentos históricos que dizem
ter sido Pedro o primeiro bispo de Roma, temos o
seguinte testemunho bíblico:
“A Vossa co-eleita (igreja) em Babilônia vos saúda, e
meu filho Marcos” (I S. Pedro: 5, 13).
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Babilônia era o nome que os primeiros cristãos
davam à Roma Imperial, pagã, devido a sua grandeza, e
que mais tarde, no século V, caiu em poder dos bárbaros
germânicos do norte da Europa, dando lugar à Roma
Cristã, que permanece até nossos dias.
Portanto, quando escreveu suas cartas aos cristãos
de todo o mundo, S. Pedro estava em Roma.
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O PAPA
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OS SANTOS
32
BOAS OBRAS
34
BATISMO
38
PURGATÓRIO
40
DOMINGO
42
CELIBATO
44
INTERPRETAÇÃO
47
IMAGENS
51
INQUISIÇÃO
54
OUTRAS IGREJAS
55
CONCLUSÃO
56
AÇÃO DE GRAÇAS
57
A Igreja de Jesus Cristo:
Em defesa da fé católica
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