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Centro Universitário Estácio de Santa Catarina

Curso de Engenharia Civil


Instalações Hidráulicas em Estabelecimentos Assistenciais de
Saúde (EAS): Apontamentos visando à saúde dos usuários.
Discente: Laís Rovaris Garcia
Banca Examinadora:
Orientador: Professor Arq. Telmo Socal
Professora Mª Eng. Samantha Silveira
Professor Eng. Esp. Renato Costa Curvo

Resumo
Este artigo aborda os riscos de contaminação de água (microrganismos, bactérias, entre outros) provindos da rede de
instalação hidráulica em estabelecimentos assistenciais de saúde (EAS). Os quais por meio do contato com o usuário são
capazes de provocar doenças ou agravamentos. Aqui, portanto, são apontados os perigos e áreas de possíveis
contaminações, descrevendo como podem ser realizadas práticas que reduzirão os riscos dessa contaminação. São
apresentados materiais, equipamentos e execuções adotadas nas instalações hospitalares, buscando a preservação da
saúde dos seus usuários. O estudo desenvolvido neste artigo foi realizado através da reunião de documentos
disponibilizados pelos órgãos fiscalizadores, juntamente com as vigentes normas da Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT) referentes a cada sistema, água fria e água quente, além de livros específicos sobre materiais
hidráulicos (tubulações, equipamentos...) e infecção hospitalar. Foram também contactados engenheiros atuantes na área,
tanto no estado de Santa Catarina quanto no estado de São Paulo, os quais agregaram informações a este artigo com base
nas suas experiências em campo. Ainda foram confrontadas informações, e apresentadas as melhores situações ou
compensações necessárias, buscando os melhores resultados de potabilidade a serem entregues aos usuários das EAS.
Espera-se que este trabalho forneça aos profissionais e demais envolvidos na área, ferramentas para o desenvolvimento
de um projeto seguro, bem planejado e que satisfaça a demanda dos usuários das EAS. Busca-se com isso promover a
conscientização acerca da importância que esta área da engenharia tem, a qual muitas vezes é subvalorizada.
Palavras-chave: Hidráulico. Contaminação. Legionella.
Abstract
This article focuses on the risks of water contamination (microorganisms, bacterias, among others) coming from the
hydraulic installation networks in health care establishments (HCE). Which through contact with healthcare patients and
employees are capable of causing illness or aggravation. The purpose of this article is to identify the areas of possible
contamination, assess the dangers associated with contamination, and describe practices that reduce contamination risks.
Practices to be implemented in HCE are discussed including materials, equipment and procedures seeking the
preservation of users health. This article was accomplished through gathering documents made available by inspection
agencies, in conjunction with the current Brazilian Association of Technical Standards (ABNT) requirements for each
system, cold and hot water, as well as specific books on hydraulic materials (tubing, equipment, etc.), and hospital
infection. Engineers working in the area were also contacted, one in the state of Santa Catarina and other in the state of
São Paulo, their fieldwork experiences supplemented the information found in this article. In this work, information was
cross-referenced, to use ideal situations or compensations in order to deliver the best potability results to the HCE
population. This article aims to provide tools to professionals and others involved in HCE so they may develop a safe,
well planned and satisfying project that meets user’s needs. It also seeks to promote public awareness of the importance
that this specific area of engineering has, which currently is undervalued.
Keywords: Hydraulic. Contamination. Legionella.
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Introdução representação gráfica relacionada às redes de água


fria e quente são elaborados e apresentados. Tendo
Dentre as diversas áreas de atuação da como norteador desta elaboração a população
engenharia civil existe o projeto de instalações consumidora, a utilização e o desempenho do
hidráulicas, onde todo o dimensionamento e sistema, seguindo as orientações dos órgãos

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fiscalizadores (nacional, estadual e municipal), Para elaboração dos projetos conta-se com
juntamente com as Normas Brasileiras (NBR) diversas normas e orientações técnicas que podem,
regentes. por muitas vezes, variar dependendo da cidade e do
estado. É importante verificar junto à vigilância
O desenvolvimento do projeto de instalações
sanitária municipal e estadual os itens que devem
prediais de água fria deve ser conduzido
ser abordados juntamente com as normas nacionais.
concomitantemente com os projetos de arquitetura,
Quando tratam-se dos sistemas de água fria e
estrutura, fundações e outros pertinentes ao
quente, encontra-se disponível uma gama de
edifício, de modo que se consiga a mais perfeita
materiais e tipos diferentes de tubulações que
compatibilização entre todos os requisitos técnicos
possuem grande resistência e baixo custo: PPR,
e econômicos envolvidos. (CARVALHO JÚNIOR,
CPVC e PVC marrom. Os usuais são PPR (água
2007, p. 2).
quente e fria) e PVC marrom (água fria), além da
Neste artigo serão apresentados processos tubulação de cobre (água quente) também
construtivos diferentes para o desenvolvimento de disponível no mercado, porém com alguns
projetos hidráulicos voltados para estabelecimentos diferenciais quando comparada aos plásticos.
assistenciais de saúde (EAS), buscando esclarecer
Pensando nos focos possíveis de contaminação
as divergências existentes e melhores alternativas
provindas da água, a incorreta especificação de
visando o bem estar do usuário do sistema.
materiais, a não especificação de equipamentos que
Destaca-se a importância, independente do
funcionam como barreira para contaminação, e
processo adotado, da segurança contra focos de
erros construtivos ou de projetos, podem ser tornar
contaminação como o principal objetivo. Se
facilitadores da proliferação e posterior efeitos
tratando da utilização EAS ou similares, lida-se
prejudiciais aos usuários. Estas questões apontadas
com a vida de pessoas debilitadas e em busca de
podem ocorrer por pouco conhecimento sobre a
recuperação o mais rápido e segura possível, não
utilização da construção, e suas peculiaridades.
podendo ser o trabalho do engenheiro um ponto de
risco a essas pessoas imunologicamente debilitadas. O estudo realizado para desenvolvimento
deste projeto conta com pesquisa em documentação
Fontes de contaminação vindas da rede
de órgãos oficiais competentes ao tema, livros
hidráulica são uma preocupação existente no
específicos, artigos, empresas especializadas em
desenvolvimento de projetos voltados para área da
obras hospitalares e matérias direcionadas a
saúde. A infecção hospitalar no Brasil possui
prevenção da infecção hospitalar. Com base nos
números alarmantes, sendo diversas as causas de
itens obtidos com esses documentos, será possível
contaminação, segundo publicação do site
relacioná-los e confrontá-los; definindo assim a
Hospitalar (2018). No Brasil morrem em média 100
melhor aplicação no projeto de instalações
mil pessoas ano, por causa, apenas, de infecções
hidráulicas.
adquiridas intramuros. A área de atuação e de
abordagem neste artigo está contemplada neste Ressalta-se que o enfoque será nos sistemas
número, este documento busca através da descrição que apresentam possíveis focos de contaminação
de modelos construtivos e equipamentos, a aos usuários da edificação, portanto estes terão um
instrução para redução dos números atuais. aprofundamento no desenvolvimento do projeto.
As infecções hospitalares a considerar Neste artigo serão aprofundados os itens:
seriam, consequentemente, as “adquiridas
● Instalações prediais de água fria
intramuros”, após a internação do paciente; neste
● Instalações prediais de água quente
sentido, podem ser responsabilizados: água, esgoto,
● Conclusão
[...] e muitos outros, quando mal planejados, mal
● Referencial teórico
construídos, mal conservados ou operados sem a
devida técnica. (FIORENTINI; LIMA; KARMAN,
Quando trata-se de estabelecimentos
1995).
assistenciais de saúde e as contaminações possíveis
O objetivo geral deste artigo é identificar as que possam existir provenientes da rede hidráulica,
fontes de contaminação vindas da rede hidráulica encontra-se uma divergência construtiva por conta
(bactérias, vírus e microrganismos) que serão dos materiais que devem ser adotados na sua
apresentadas e destrinchadas buscando assim execução. Existem muitos documentos com
informar as melhores maneiras de evitar a embasamento teórico e prático que sustentam
ocorrência desses incidentes. escolhas distintas de utilização e garantem sua

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qualidade. Vê-se de forma acentuada essas - Mista: parcela dos pontos de consumo
divergências quando especificados os materiais atendidos pelo reservatório e parcela direta pela
hidráulicos do sistema de instalações de água rede.
quente, essas divergências serão apontadas e
As formas indireta e mista são os sistemas
justificadas.
usualmente adotados no Brasil, já que não contam,
em muitas cidades, com um abastecimento de
Instalação predial de Água fria qualidade suficiente para garantir que não haverá
interrupção no fornecimento ou pressão suficiente
 Contextualização na rede.
O sistema de instalação predial de água fria
(água em temperatura ambiente) consiste em  Reservatório
tubulações, conexões, equipamentos, reservatórios Para o dimensionamento dos reservatórios a
e sua norma balizadora para o desenvolvimento é a NBR 5626 estabelece que a capacidade deva ser
NBR 5626, onde aponta, dentre alguns requisitos, a calculada com base na utilização da edificação,
necessidade de manter a potabilidade da água considerando o volume mínimo referente a 24 horas
fornecida (água potável), e proporcionar ao usuário de consumo acrescido a RTI (reserva técnica de
o conforto para utilização. incêndio), quando aplicável, e levando em conta a
regularidade de abastecimento da concessionária
 Abastecimento para garantir assim o abastecimento contínuo e
O fornecimento de água fria para construção adequado.
pode se dar pela concessionária pública, quando Os reservatórios devem ser fechados e cobertos
presente na região, ou por sistema privado. Em de modo a não permitirem a entrada de luz natural
casos de fornecimento público (Figura 01), antes ou de elementos que possam poluir ou contaminar
mesmo de iniciar os projetos é fundamental que o as águas. Devem possibilitar fácil acesso ao seu
engenheiro responsável entre em contato com a interior para inspeção, limpeza e conservação da
concessionária e se informe quanto ao qualidade da água. (CARVALHO JÚNIOR, 2014,
fornecimento, qualidade da água disponibilizada, pg. 33).
constância de abastecimento e pressão na rede, a
fim de evitar problemas futuros para edificação já Figura 02 – Reservatório em duas células
em funcionamento.

Figura 01 - Entrada de água fria

Fonte: Carvalho Júnior, 2014.


Fonte: Carvalho Júnior, 2014.
De acordo com Carvalho (2014), existem três
classificações quanto à forma de abastecimento dos Já a resolução RDC 50, redigida pela ANVISA,
pontos de consumo de uma edificação: direta, aponta a necessidade de armazenamento mínima de
indireta e mista. 48 horas, RTI, e devendo o reservatório possuir no
mínimo duas células (figura 02) para possibilitar a
- Direta: diretamente da rede pública aos manutenção sem prejudicar o abastecimento.
pontos de consumo, sem passagem por um Quanto a esta determinação ainda pode-se ressaltar
reservatório. um item importante apresentado no livro
- Indireta: da rede pública para o Arquitetura na Prevenção de Infecção Hospitalar,
reservatório e então distribuindo para os pontos de onde expõem a necessidade de utilização de no
consumo interno. mínimo quatro reservatórios ou células, onde dois

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deles, completamente segregados dos demais, tubulação de água que não seja advinda da rede de
fornecerão água somente para suprir as descargas abastecimento projetada, é considerada refluxo da
de bacias sanitárias e similares, podendo neste caso água, quando aparelhos sanitários apresentam
não ser água potável. entrada de água potável abaixo do nível de
transbordo poderá ocorrer em caso de entupimento,
[...] água essa, limpa, mas não necessariamente
o refluxo de água servida para dentro da tubulação.
potável; além do fator “economia”, decorrente do
aproveitamento dessa água, essas caixas [...] sabido que, no sistema de válvula flexível,
desempenham papel importante na prevenção de a água, quando descarregada em bacia sanitária
contaminação da rede de água do hospital; [...] cheia (por entupimento) acaba por criar pressão
(Fiorentini e col. 1995, pg.67). negativa no duto de alimentação da bacia,
acarretando, consequentemente aspiração e
Caso haja necessidade de armazenamento
ascensão de água poluída, com possibilidade de
superior aos descritos acima a norma indica a
transmitir contaminação à caixa de água (razão da
importância de se considerar dois critérios: o
precaução de sua segregação); transmissão essa que
regulamento que determina o volume máximo de
pode atingir previamente aparelhos como lavatório,
armazenamento e a garantia da potabilidade da
chuveiro e torneira de lavagem, quando
água armazenada. Para grandes volumes devem ser
alimentados pelo mesmo duto de descida, que supre
adotadas a utilização de cisterna com bombeamento
a bacia sanitária. (Fiorentini e col. 1995, pg.67).
de recalque, considerando a porcentagem de 40%
do volume de consumo no reservatório superior e Dentre os fenômenos de refluxo, os mais
os outros 60% na cisterna, sabendo que a RTI frequentes são: retrossifonagem e retropressão.
deverá permanecer integralmente nos reservatórios
Retrossifonagem: quando ocorre pressão
superiores.
negativa na rede, por conta de elevada vazão em
algum ponto do sistema, fazendo com que ocorra a
 Tubulações e Materiais
sucção de água servida pela rede potável podendo
Após a definição do volume de armazenamento levá-la para outro ponto de consumo.
para atender a edificação, é necessário especificar
Retropressão: quando algum equipamento ou
as tubulações que farão a alimentação dos pontos
dispositivo causa elevação na pressão de um ponto
de consumo, onde, partindo pelo barrilete, se
da rede, fazendo com que a água flua por conta da
ramifica (figura 03) para os ambientes com
diferença de pressão de um sistema para outro.
utilização de água potável. Importante ao projetar
(GODOY, 2018).
as instalações de água fria considerar as
características dos equipamentos e os materiais Para evitar estes fenômenos deverão ser
especificados para tubulação. adotadas medidas preventivas, como coluna de
Figura 03 – Barrilete ramificado
ventilação, válvula quebra vácuo ou qualquer outro
sistema que impeça a passagem reversa da água na
tubulação.
[...] A ventilação é importante para evitar o
risco de contaminação da instalação em decorrência
do fenômeno chamado retrossifonagem. Outra
razão para ventilar a coluna de distribuição é que,
nas tubulações, sempre ocorrem bolhas de ar, que
normalmente acompanham o fluxo de água,
causando a redução das vazões das tubulações.
Com a ventilação da coluna essas bolhas serão
expelidas, melhorando o funcionamento das peças
de utilização. Também nas ocorrências de
esvaziamento da rede por falta de água, quando, no
Fonte: Carvalho Júnior, 2014. retorno do abastecimento, o ar fica “preso” na
tubulação, dificultando a passagem da água, a
A norma determina em seu item 5.4.3 e ventilação permitirá a expulsão desse ar acumulado.
subitens, a necessidade de utilização de sistema (CARVALHO JÚNIOR, 2014. pg. 47).
para evitar o refluxo na rede e garantir assim a sua
potabilidade. Toda e qualquer substância dentro da

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Quanto aos materiais que deverão ser utilizados o saneamento da instalação de água potável. A
para a instalação de água fria, a norma destaca em necessidade de troca de água nos pontos pouco
seu item 5.4.1: utilizados também é importante ser mantida mesmo
após o início do tratamento. O monitoramento da
A instalação predial de água fria deve ser
rede quanto à aplicação das dosagens de
projetada e executada de modo que não haja
desinfetantes é essencial, pois a falha na aplicação
possibilidade, dentro dos limites de previsibilidade,
fará com que cresça rapidamente a contaminação
de a água potável deixar de atender ao padrão de
por legionella, e ainda não se pode garantir uma
potabilidade, constituindo-se em risco para a saúde
total eliminação da bactéria, apenas uma redução
humana, ou de ela ficar inadequada para o uso
significativa.
pretendido. (NBR5626, 1998, pg.12).
Comumente é visto em projeto as indicações de Instalação predial de água quente
uso do PVC rígido marrom (cloreto de polivinila) e
o PPR (Polipropileno Copolímero Random), ambos  Contextualização
adequados para utilização.
Quando trata-se do sistema de instalações
A água pode ter sua potabilidade afetada prediais de água quente, exige-se a base de
quando, através de análises laboratoriais, detecta-se qualidade e objetivos a serem entregues ao usuário
a presença de bactérias, microrganismos, vírus ou equivalente ao da água fria, afinal lida-se com a
qualquer outro fator que cause danos a saúde do mesma água potável apenas passando por um
consumidor. A mais encontrada na água é a equipamento onde sua temperatura é elevada e
legionella, uma bactéria que é transmitida nas então é distribuída aos pontos de consumo.
partículas de água em suspensão e por aspiração
podem causar doenças respiratórias graves. Em Todos os componentes das instalações prediais
uma população sadia a probabilidade de infecção é (tubos, conexões, aquecedores, registros, válvulas,
baixa, já que o sistema imunológico atua e não dispositivos anti-retorno e aparelhos sanitários, com
permite a contaminação, porém como trata-se de respectivas separações atmosféricas), assim como
uma população imunologicamente debilitada em suas juntas e materiais empregados nas suas
ambientes hospitalares, a possibilidade da sua execuções devem preservar o padrão de
infecção causando complicações é potabilidade da água no interior da tubulação.
significativamente maior. Estas bactérias dentro das (NBR 7198/93 – p.3)
tubulações de água se firmam nas paredes dos tubos Para elaboração deste material referente à água
formando biofilme, mantendo-se assim vivas e quente e os sistemas de utilização, foram mantidas
dificultando a ação de agentes desinfetantes. O conversas e entrevistas com escritórios
sistema de água fria deverá manter-se com especializados em obras hospitalares. Entrevistou-
temperaturas inferiores a 25°C (preferencialmente se a responsável pelo setor hidrossanitário, de um
em torno dos 20°C). Esta baixa temperatura evita a grande escritório de São Paulo (Grau Engenharia de
proliferação e crescimento da bactéria. (WRICKE; Instalações) e também o engenheiro coordenador de
PETZOLDT, 2013) projetos de um escritório de Florianópolis (Portal
Conforme projeto publicado pela revista Hydro, Engenharia). Ambos passaram suas visões, distintas
Wricke e Petzoldt (2013), quanto ao estudo em alguns pontos, e formas de trabalho dentro da
referente à legionella em (cinco) edificações com área hospitalar. Seus conteúdos serão usados ao
acúmulo de pessoas, concluiu que a proliferação da longo do artigo.
bactéria se dava principalmente em tubulações com
baixa vazão, onde um volume de água parado  Modelos de aquecimento de água
ocasionou grande aumento no número de Existem diversas maneiras e equipamentos para
microrganismos, formando crostas nas paredes da aquecimento da água fria, podendo ser elétrico, gás
tubulação e tornando mais complexa a sua (GLP ou GN), solar, bomba de calor ou caldeira.
eliminação. O estudo apresenta a tentativa de Durante a elaboração do projeto deverá ser
descontaminação pelo uso de cloro ou dióxido de realizado um estudo levando em conta o custo que
cloro, indicando suas concentrações máximas para aquele modelo de aquecedor vai gerar (tanto para
que não se torne também excessiva para o sistema. instalar, quanto para o seu uso diário), área física
O artigo conclui que em tubulações de água fria que ele irá ocupar no projeto (seja dentro ou fora da
somente a utilização de desinfetantes não substitui edificação), potência de aquecimento, entre outros

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itens conforme ressaltado pelo engenheiro de sistema composto por nove bombas de calor, sete
Florianópolis, em entrevista. aquecedores de passagem GN, mais dois
reservatórios térmicos, tudo interligado e
“Os sistemas variam conforme as
controlado por um painel elétrico PLC (Program
características do empreendimento, padrões de
Logic Control) onde todo o sistema é monitorado e
utilização e necessidades dos usuários. Conforme a
qualquer falha é apontada. (ENGENHARIA, 2011).
viabilidade temos optado por um sistema misto
composto por placas (coletores) solares, pré-tanque Para definição dos melhores equipamentos que
e tanque com backup a gás (GLP), e heat recover deverão ser adotados, considerando todos os
integrado ao sistema de climatização.” (Perguntas apontamentos realizados acima e todas as demanda
da entrevista – Apêndice A). requerida pela ANVISA, que apresenta em sua
resolução RDC 50, pontos de utilização que
 Características dos aquecedores de água atingem temperaturas de até 74°C, é importante a
contratação de empresa especializada. Usualmente
- Caldeiras: Aquecimento realizado através da
são utilizados sistemas fechados de tubulação para
queima de óleo, GLP ou GN, disponível hoje no
manutenção da temperatura, onde a água fica
mercado com melhores tecnologias de controle,
circulando de forma contínua sempre voltando ao
tamanho e emissão de CO2 reduzido.
seu ponto inicial para reaquecimento. Quanto a esse
- Aquecimento elétrico: Este sistema pode ser sistema fechado é importante ressaltar um item na
utilizado como backup ou como aquecimento norma NBR 7198 onde explicita:
secundário de outros sistemas (por exemplo, no
“A instalação de misturadores é obrigatória se
interior de um boiler do sistema de aquecimento
houver possibilidade de a água fornecida ao ponto
solar), tal como o aquecedor de passagem.
de utilização para uso humano ultrapassar 40°C. Na
- Aquecedor de passagem GLP ou GN: Este instalação de misturadores, deve ser evitada a
sistema é o mais convencionalmente utilizado para possibilidade de inversão de água quente no sistema
aquecimentos residenciais ou para atender menores frio, ou vice-versa, em situações normais de
demandas de abastecimento. Para grandes centros utilização.” (NBR 7198/93 – pg. 4).
de saúde, este modelo funciona muitas vezes como
Na imagem a seguir (figura 04), retirada da
um suporte para equipamentos com capacidade
palestra realizada em Florianópolis, em 2017, pela
maior de aquecimento por volume.
Grau Engenharia de Instalações, são apresentados
- Aquecimento Solar: Aquecimento realizado os valores correspondentes aos sistemas de
através do sol, onde placas são dispostas na aquecimento. Observa-se que o uso de energia solar
cobertura da edificação e a água que circula nas é o que possui melhor custo dentre os demais,
placas é aquecida e armazenada posteriormente. Na justamente pela sua característica de captação
utilização deste sistema é importante escolher o natural.
local com maior incidência solar por maior número
de horas no dia, buscando também fugir de Figura 04 – Custo da geração de água quente
possíveis sombras ocasionadas por edificações
vizinhas.
- Bomba de calor: Este sistema também
denominado de heat recover, funciona de maneira
inversa a do ar condicionado, onde retira o calor do
ar ou da água, quando ligado a um chiller resfriado
a água, e assim aquece a água fria vinda do
reservatório.
“6.1.2.1 Os aquecedores devem ser instalados
em locais que não apresentem risco de provocar
danos físicos eminentes.” (NBR 7197/93. pg.5).
Como já citado, com frequência esses sistemas
costumam funcionar em conjunto, servindo de Fonte: Grau Engenharia de Instalações – Palestra Eng. Douglas Cury –
Instalações Hidráulicas Hospitalares – Outubro/2017
suporte uns aos outros para conseguir atingir a
necessidade demandada. Por exemplo, no hospital
Sírio-Libanês em São Paulo, foi instalado um

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 Materiais e tubulações Figura 05 - Protocolo do ensaio realizado

Quando trata-se de instalações prediais de água


quente, deve-se optar por materiais para as
tubulações que suportem as temperaturas exigidas,
mantendo suas características sem deformação
significativa. Neste ponto é possível seguir dois
principais caminhos, estes encontrados após
pesquisas e entrevistas com engenheiros
especialistas de diferentes regiões do país. Os
materiais mais conhecidos e utilizados nas
construções hospitalares são Cobre e PPR
(Polipropileno Copolímero Random – Tipo 3).
- Tubulação de Cobre: O cobre é o material
com mais tempo de mercado e viu seu espaço ser
tomado por outros materiais para tubulações mais
baratos, resistentes e duradouros por não sofrerem
corrosão como o cobre; porém, é necessário exaltar
aqui a qualidade do cobre na questão da
potabilidade da água entregue ao usuário.
O estudo publicado pelo Centro Espanhol de
informações do cobre de Madri (KIWA, 2010)
mostrou que o cobre possui um comportamento
diferenciado frente aos outros materiais sintéticos
disponíveis. Este estudo foi realizado buscando a
eliminação da bactéria da água legionella, já
Fonte: El Cobre – la elección professional
apontada neste artigo como ponto de preocupação
aos usuários imunologicamente debilitados. O teste Portanto, conforme resultado apresentado
foi realizado em um período de três anos, onde no ensaio com diferentes tubulações, detectou-se
Cobre, Aço Inox, PVC-C e PEX foram expostos as uma faixa de temperatura onde ocorre o
mesmas condições e acompanhados pelos seus crescimento em maior quantidade da bactéria,
desempenhos. A seguir será apresentada a tabela ficando entre 25°C e 55°C, deixando claro então a
disponibilizada a partir do estudo, referente ao importância da manutenção de temperaturas acima
protocolo (figura 05) que foi adotado com os de 55°C para preservação da potabilidade.
materiais.
A revista Hydro, apresenta também uma
Ao fim do processo o instituto chegou as matéria adaptada de um artigo publicado
seguintes conclusões: originalmente pela revista alemã Moderne
- O cobre foi o único material que apresentou Gebäudetechnik de Berlim, onde o autor,
comportamento diferenciado com relação à Ockenfeld (2011), afirma que o número de mortes
legionella. causadas por infecção hospitalar pode ser reduzida
se o cobre começar a ser empregado na construção,
- A 25°C não há sinais da bactéria no cobre, sendo assim mais uma barreira contra a
diferente do PVC-C. contaminação juntamente com outros meios já
- A 55°C a tubulação de PVC-C apresentou consolidados. O cobre possui na sua liga ação
uma pequena diminuição da bactéria, o cobre se antimicrobiana, fazendo com que as bactérias não
manteve sem sinal da bactéria. se desenvolvam em seu interior.
- A 60°C atingiu-se a desinfecção na tubulação A responsável pelo setor hidráulico do
de PVC-C. escritório Grau Engenharia de Instalações, informa
que “Nos projetos de instalações hidráulicas em
99% especificamos o cobre para água quente e
utilizamos no sistema de retorno da água quente o
filtro ultravioleta. Indicamos também o uso de
válvula misturadora Legiomix. Esta válvula permite

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fazer a desinfecção da tubulação de água quente.” de bactérias em suas paredes e assim seu
Conforme apontado anteriormente, a utilização de crescimento.
sistema fechado para manutenção da água quente é
Quando especificado este modelo de tubulação
fundamental para o bom desempenho, juntamente
é necessário ter um cuidado a mais nos
com outros equipamentos formando mais barreiras
equipamentos complementares a fim de minimizar
contra a contaminação, itens estes que serão
as “falhas” existentes nesse material. Existem
detalhados mais a frente.
diversas maneiras de fazer a sua compensação
Porém, o uso das tubulações de cobre não é preservando a potabilidade de água entregue ao
a primeira opção para todos os engenheiros atuantes consumidor.
na área, existem divergências quanto à
especificação em projeto. O engenheiro de  Sistemas de desinfecção
Florianópolis já possui outra visão sobre a
Quando trata-se de desinfecção de um sistema
utilização do cobre. “Todos os materiais citados
de instalação predial existem alguns mecanismos na
(PPR, CPVC, Cobre) são aplicáveis. Entretanto,
busca por resultados significativos; alguns se
obtivemos relatos negativos quanto ao uso do cobre
tornam viáveis e outros não, serão apresentados
em decorrência da deterioração da tubulação pela
quatro modelos de desinfecção que poderão ser
ação de agentes corrosivos, que ocasionam sujidade
adotados em projeto. No momento da elaboração é
na água e, em maior grau, vazamentos na tubulação
importante buscar o sistema que melhor se adapta a
e conexões pela corrosão excessiva.”
utilização e ao tamanho da edificação. Os modelos
- Tubulação de PPR: Tubulação plástica com de desinfecção por: radiação ultravioleta,
boa resistência térmica tem sido cada vez mais temperatura da água e produção de calor, seguem
utilizada na construção civil nos últimos anos, Diegues e Martins (2013).
possui diversas vantagens quanto à instalação e
manuseio quando comparado ao cobre. Seu custo o Radiação Ultravioleta (UV)
que pode chegar a ser 20% mais barato, possui uma A desinfecção por radiação UV é utilizada em
durabilidade maior por não sofrer com a corrosão, casos de busca pela chamada água ultra pura, com
possui baixa condutividade térmica, é um material elevada qualidade bacteriológica. O sistema é
mais leve (o que facilita o transporte), possui maior composto por uma lâmpada de arco mercúrio onde,
rapidez de instalação, e sua instalação é realizada através da transferência eletromagnética para o
por termofusão, o que acaba garantindo com isso a organismo, destrói a estrutura do DNA e incapacita
estanqueidade do sistema. Material a reprodução das células. A eficácia do sistema se
preferencialmente adotado nas obras desenvolvidas dá quando atendido alguns fatores, como tempo de
pelo escritório de Florianópolis. exposição e intensidade da radiação. Uma
“Utilizamos o PPR pela facilidade na exposição de 1 a 2 segundos, com intensidade de 25
instalação, custo reduzido (comparativamente ao a 30 mJ/cm² é suficiente para obter uma
cobre) e confiabilidade na estanqueidade das desinfecção de 99,9% das bactérias legionella.
conexões (por termofusão).” Principais vantagens ao se adotar este sistema:
Sendo assim vemos que a tubulação de PPR - Não altera nenhuma característica da
apresenta vários benefícios quando comparada às água, sabor, odor ou pH;
tubulações de cobre.
- Ocupa pouco espaço no sistema;
Apesar de os catálogos técnicos fornecidos
pelos fabricantes apontarem resistência de serviço - Elimina não somente bactérias, como
na casa dos 80°C, com picos de 95°C, na prática vírus e algas;
isso não é sempre observado. Muitas vezes uma - Não requer qualquer manutenção diária.
deformação na tubulação acaba ocorrendo, tendo
assim que tomar medidas para minimizar esse Principais desvantagens ao se adotar este sistema:
problema. Outro fator importante que podemos - Destrói o cloro;
destacar negativamente quanto às tubulações em
PPR é o fato de sua composição facilitar a - Não remove o biofilme que potencializa a
proliferação de microrganismos, apesar de produção de legionella;
apresentar uma parede interna lisa, não chega ao - Custo elevado da tecnologia com relação
ponto do cobre, fazendo com que ocorra o acúmulo a outros tratamentos;

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- Quando há grande volume de legionella o Misturadora Legiomix
este sistema não possui muita eficácia.
Este sistema adotado em instalações
centralizadas de aquecimento consiste em um
o Temperatura da água
misturador eletrônico que monitora a temperatura
Este sistema é o mais simples, pois não necessita da água quente, registrando temperatura e hora
de outros equipamentos fora os já existentes. diariamente. Este sistema é composto por uma série
Consiste basicamente na elevação da temperatura de programas de desinfecção térmica contra a
da água a níveis de 70°C a 80°C, abrindo todos os legionella, verificando se os parâmetros
terminais de consumo e fazendo com que corra por estabelecidos para eliminação da bactéria são
um período de pelo menos 30 minutos, assegurando atendidos. (CALEFFI, 2013)
que a temperatura não chegue aos pontos de
consumo abaixo de 60°C. Manter esses valores no Figura 06 – Misturador Legiomix
sistema nem sempre é possível por conta de perdas
térmicas ao longo do percurso, verifica-se que a
temperatura no consumo pode chegar de 10°C a
15°C inferior ao de saída dos aquecedores. Nesses
casos de não atender as temperaturas necessárias,
um sistema auxiliar é indicado para eficácia da
desinfecção.
Um sistema possível para manutenção da
temperatura da água é a adoção de rede de
distribuição com tipologia em “anel” de
recirculação, com adequado isolamento térmico e
recirculação monitorada por termostatos.
Principais vantagens ao se adotar este sistema:
- Fácil execução;
- Sem necessidade de outros itens, quando
atende a temperatura necessária.
Fonte: https://www.caleffi.com/brazil/pt br/catalogue/legiomixr-misturadora-
Principais desvantagens ao se adotar este eletronica-com-desinfecao-termica-programavel-everificacao-de-0
sistema:
Os sistemas de desinfecção apresentados são
- Não destrói biofilme das bactérias; alguns modelos que podem ser adotados na busca
- Risco de queimaduras, caso não exista o pela qualidade da água quente fornecida. Em alguns
controle no momento da execução; casos a utilização conjunta é necessária na
complementação e eficiência dos métodos. A
- Alto consumo de água e energia;
contratação de uma empresa especializada se torna
- Alta frequência de repetição: três em três imprescindível no momento de optar pelo melhor
meses. sistema dentro da situação requerida na obra.

o Produção de vapor Conclusão


Este sistema consiste na produção de vapor a
100°C através de caldeiras de alta pressão e em Conforme exposto no artigo a preocupação
seguida fazendo este vapor circular pela tubulação quanto à contaminação provinda da rede é o ponto
predial de forma que se mantenha a temperatura principal que se deve ter em mente durante o
entre 70°C e 80°C, este sistema não necessita de desenvolvimento do projeto, como combater este
mão de obra especializada o que reduz o seu custo problema ou reduzi-lo dentro da edificação. As
de aplicação. Porém, assim como o sistema de instalações hidráulicas devem obrigatoriamente
temperatura exemplificado anteriormente, a passar por sistemas de desinfecção, e também
manutenção dessa temperatura muitas vezes não é atender a temperatura ideal para evitar proliferações
possível. de microrganismos, água fria abaixo de 25°C e
água quente acima de 60°C. Este é um ponto de
partida para manutenção da potabilidade do

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fornecimento. Especificar o material que melhor da mão de obra, acaba por comprometer a
atenda a sua obra e, com base nas deficiências qualidade no final da obra. (CARVALHO, 2014,
existentes, procurar métodos para minimizá-las. p.9).
Pelo fato de as instalações do edifício ficarem O custo do sistema hidráulico, tubulações e
embutidas (ocultas), pouca importância é dada a conexões, independente do material é pouco
seu projeto, sendo muito comum a execução de significativo quando comparado ao total da obra,
obras ricas em improvisações e gambiarras na portanto a procura deve ser sempre pelo de melhor
busca de maior economia utilizando-se materiais de qualidade e não o mais barato.
qualidade inferior que, somado à baixa qualificação

Agradecimentos
Essa conclusão de curso eu dedico à minha família, Mãe, Pai e Irmão, que me incentivaram a ingressar na
faculdade, buscar a formação academia na área que escolhi para vida, me ajudando dentro das suas
capacidades e conhecimentos, acreditaram no meu potencial e sempre me mostraram que deveria ter mais
confiança em mim. Dedico especialmente ao meu pai que “paitrocinou” essa longa jornada de cinco anos, um
longo e pesado investimento na minha capacitação profissional, que tenho certeza que renderá muitos frutos e
assim poderei retribuir essa dedicação. Agradeço aos meus amigos, que me incentivaram a nunca desistir,
respeitando meus momentos de reclusão para semanas de provas e estresses naturais de uma graduação. Aos
novos que fiz por conta dos anos de estudo e que levarei para vida, passando juntos pelas loucuras dos finais
de semestres e puxando junto pra fazer acontecer.
Obrigada Família. Obrigada Amigos. Amo vocês.

Referencial teórico
______. ABNT NBR 5626:1998 – Instalação predial de água fria – Rio de Janeiro, 1998.
______. ABNT NBR 7198:1993 – Projeto e execução de instalações prediais de água quente – Rio de Janeiro,
1993.
ANVISA. Resolução nº 50, de 21 de fevereiro de 2002. Regulamento Técnico Para Planejamento,
Programação, Elaboração e Avaliação de Projetos Físicos de Estabelecimentos Assistenciais de Saúde..
Brasília: Ministério da Saúde, 21 fev. 2002.
CALEFFI. Misturadora eletrônica com desinfecção térmica programável. São Paulo: Caleffi Hydronic
Solutions, 2013. 12 p. Disponível em: <https://www.caleffi.com/brazil/pt-br>. Acesso em: 10 out. 2018.
CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações prediais hidráulico-sanitárias: Princípios básicos para
elaboração de projetos. 1ª edição – São Paulo: Edgard Blücher Ltda, 2014. 257 p.
CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações hidráulicas e o projeto de arquitetura. 1ª edição – São
Paulo: Edgard Blücher, 2007. 223 p.
DIEGUES, Paulo; MARTINS, Vítor. Prevenção da doença dos legionários: Sistemas de tratamento
vantagens e desvantagens. Lisboa: Direção Geral da Saúde, 2013. 29 p.,
ENGENHARIA, Termocop. Central Térmica Hospital Sírio-Libanês. São Paulo: Termocop Engenharia,
2011. 29 slides, color. Disponível em: <http://www.abdeh.org.br/uploads/arquivos/33/rafael_termocop.pdf>.
Acesso em: 15 out. 2018.
FIORENTINI, Domingos Marcos Flávio; LIMA, Vera Helena de Almeida; KARMAN, Jarbas
B.. Arquitetura na Prevenção de Infecção Hospitalar. Brasília: Ministério da Saúde, 1995. 76 p.
GODOY, Guilherme. Diferenças entre retrossifonagem e retropressão. 2018. Disponível em:
<https://www.projetocivil.com/single-post/2018/07/31/Diferen%25C3%25A7as-entre-Retrossifonagem-e-
Retropress%25C3%25A3o>. Acesso em: 02 ago. 2018.

10
HOSPITALAR. Em média 100 mil pessoas morrem, por ano, por causa de infecção hospitalar no
Brasil. 2018. Disponível em: <https://www.hospitalar.com/pt/editorias/network-melhores-praticas/512-em-
media-100-mil-pessoas-morrem-por-ano-por-causa-de-infeccao-hospitalar-no-brasil/>. Acesso em: 02 out.
2018.
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WRICKE, Burkhard; PETZOLDT, Heike. Desinfecção de tubulações de água potável. Hydro, São Paulo, v.
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<http://www.arandanet.com.br/assets/revistas/hydro/2013/janeiro/index.php>. Acesso em: 02 out. 2018.

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Apêndice A - Entrevista
Dados
Escritório:
Área de atuação/especialidades:
Tempo de atuação no mercado:
Perguntas
1. Qual o sistema de aquecimento que você mais adota em obras hospitalares e por quê? (aquecedor a gás,
caldeira, bomba de calor...).

2. Qual sistema de aquecimento você não recomenda utilização em obras hospitalares e por quê?

3. Dentre os materiais disponibilizados no mercado para tubulação de água quente, qual você costuma
utilizar? Aponte vantagens e desvantagens do produto (PPR, CPVC, Cobre...)

4. Qual material para tubulação de água quente você não especifica em seus projetos e por quê?

5. Quais são suas principais preocupações no desenvolvimento de projetos hidrossanitários hospitalares?

6. Possui algum apontamento importante quanto a projetos hidrossanitários hospitalares que gostaria de
ressaltar?

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