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ARQUITETURA –
As pirâmides do deserto de Gizé são as obras arquitetônicas mais famosas e, foram
construídas por importantes reis do Antigo Império: Quéops, Quéfren e Miquerinos. Junto a
essas três pirâmides está a esfinge mais conhecida do Egito, que representa o faraó Quéfren,
mas a ação erosiva do vento e das areias do deserto deram-lhe, ao longo dos séculos, um
aspecto enigmático e misterioso.
Os arquitetos que projetaram os grandes palácios e templos não pretendiam a fama, ou
mostrar que eram mais engenhosos que outros. A dimensão do palácio, a altura de uma porta,
possuía uma finalidade: mostrar àqueles que se aproximavam a grandiosidade do poder, ou
seja, perto de um palácio ou templo o homem sente-se pequeno.
As características gerais da arquitetura egípcia são:
solidez e durabilidade;
sentimento de eternidade; e
aspecto misterioso e impenetrável.
As pirâmides tinham base quadrangular, eram feitas com pedras que pesavam cerca de
vinte toneladas e mediam dez metros de largura, além de serem admiravelmente lapidadas. A
porta da frente da pirâmide voltava-se para a estrela polar, a fim de que seu influxo se
concentrasse sobre a múmia. O interior era um verdadeiro labirinto que ia dar na câmara
funerária, local onde estava a múmia do faraó e seus pertences.
Os templos mais significativos são: Carnac e Luxor, ambos dedicados ao deus Amon.Os
monumentos mais expressivos da arte egípcia são os túmulos, divididos em três categorias:
Pirâmide - túmulo real, destinado ao faraó;
Mastaba - túmulo para a nobreza; e
Hipogeu - túmulo destinado à gente do povo.
Os tipos de colunas dos templos egípcios são divididas conforme seu capitel:
Palmiforme - flores de palmeira;
Papiriforme - flores de papiro; e
Lotiforme - flor de lótus.
A ESCULTURA
A escultura egípcia pretendeu obter a eternização do homem.
Os escultores egípcios representavam os faraós e os deuses em
posição serena, quase sempre de frente, sem demonstrar nenhuma emoção.
Pretendiam com isso traduzir, na pedra, uma ilusão de imortalidade. Com
esse objetivo ainda, exageravam freqüentemente as proporções do corpo
humano, dando às figuras representadas uma impressão de força e de
majestade.
A esfinge, com corpo de leão, cabeça e busto de mulher, com 19,8
metros de altura, também dessa época, já demonstra o gosto egípcio por
esculturas em larga escala.
As obras mais importantes conhecidas são os bustos da rainha Nefertite, considerada
uma das mulheres mais belas da história universal. Porém não foi sua beleza que inspirou os
artistas da época, mas sua realeza.
Na mesopotâmia a ourivesaria era uma das atividades artísticas mais importantes e
apesar das guerras e dos constantes saques que ocorreram na região, tesouros de alguns reis
foram preservados.
Estatuetas de cobre, colares e braceletes, assim como utensílios trabalhados em ouro e
prata com incrustações de pedras eram muito comuns, e com estilos variados dada a
diversidade de povos que ocupou a região.
DANÇA
No Egito, bem como em outras antigas civilizações, a dança tinha um caráter sagrado.
Qualquer cerimônia, de casamento a funeral, era cheia de música e dança. Para garantir uma
boa colheita, os participantes tocavam flautas, harpas, tambores, címbalos e tamborins,
enquanto as mulheres dançavam para agradar aos deuses do Rio Nilo. Nos funerais, as
dançarinas egípcias se destacavam por usar coroas vermelhas e roupas vistosas apropriadas
para a cerimônia.
Diversos tipos de registros levam a crer que a dança egípcia era severa, angulosa, com
alguns movimentos acrobáticos como a ponte: pés e mãos apoiados no solo sustentam o corpo
arqueado. As imagens raramente indicam saltos. O acompanhamento musical era feito por
flautas e tambores. A participação feminina predominava, pelo menos no que se refere à dança
religiosa. Desenhos, altos-relevos, estátuas mostram dançarinas freqüentemente aos pares
sobressaindo entre o grupo de instrumentistas. Por vezes, elas estão nuas ou usando apenas
uma saia comprida cuja barra contém caprichosos desenhos geométricos. Seios de fora, olhos
supermaquilados, adornos nos pulsos e tornozelos também são retratados na dança egípcia.
Dança do Ventre
A dança do ventre era realizada por sacerdotisas treinadas desde meninas para servirem
como canal da Deusa Hathor nos rituais religiosos e era realizada somente em templos, mas
com o passar do tempo começou a fazer parte de grandes solenidades públicas nos palácios, o
que fez com que ela se popularizasse. Com a invasão árabe muçulmana no século VII, ocorreu
uma miscigenação de culturas e a dança se espalhou pelo resto do mundo através dos
viajantes e mercadores. Em sua expansão pelo mundo, ela sofreu ao longo dos tempos
diversas influências.
MÚSICA
Tanto na música religiosa, quanto na de guerra e mesmo na recreativa, os egípcios
davam preferência às expressões elevadas e serenas,
dando-lhes destaque no culto aos deuses, nos
banquetes e cerimônias. A Música era praticada em
coletividade, inclusive com a participação feminina.
Na época do Império Antigo, a música egípcia
viveu seu auge. Muitas representações mostram
pequenos conjuntos musicais, (com cantores, harpas e
flautas) e inscrições coreográficas descrevem danças
realizadas para o Faraó. Acredita-se que este tenha sido
o período de maior florescimento da arte musical
egípcia.
No Império Médio conjuntos maiores e até orquestras são representados. Entre os
instrumentos, há harpas, alaúdes, liras, flautas, flautas de palheta dupla (oboés), trombetas,
tambores e crótalos. No Império Novo (XVIII a XX dinastia), estes instrumentos se aperfeiçoam.
A música passa a ter papel ritual e militar.
Alguns destes instrumentos foram encontrados em escavações de pirâmides, templos e
túmulos subterrâneos do Vale dos Reis. Não foi encontrado nenhum texto que permita deduzir a
existência de um sistema de notação e também não há textos sobre teoria musical.
Aparentemente isso se deve ao fato de que os músicos não gozavam, entre os egípcios, do
mesmo status que tinham entre os sumérios. Muitos afrescos mostram músicos sempre
ajoelhados e vestidos como escravos. A posição subalterna não permitia a transmissão dessa
arte pouco valorizada através dos textos.
A cultura musical do Egito Antigo entrou em decadência junto ao próprio Império. Com as
sucessivas invasões, a música do Egito passou a ser influenciada pelos gregos e romanos,
perdendo totalmente sua independência.
http://atrevidinha.uol.com.br/atrevidinha
http://shirleybatera.blogspot.com/2009/06/musica-egipcia.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsica_da_Antiguidade