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2
Módulo
capítulo 1
ESTÉTICA: A REFLEXÃO
SOBRE A ARTE
FILOSOFIA Módulo 2 Estética: a reflexão
capítulo 1 sobre a arte
O que é estética?
n Entre os questionamentos da estética, estão: o que é uma obra de arte?
O que significa ser um artista? Como identificar uma obra de arte?
É possível discutir o gosto? Se a arte visa à beleza, como pode representar
o feio, o trágico e a dor?
O julgamento do gosto
n Os filósofos David Hume (1711-1776) e Immanuel Kant (1724-1804)
rejeitaram as concepções clássicas e racionalistas que definiam as qualidades
estéticas como objetivas, inerentes aos objetos.
n Para eles, o juízo estético tem por base o gosto,
no objeto representado.
n Kant distingue três características do prazer estético:
Aprimoramento do gosto
n O refinamento do gosto se faz pela frequentação da obra, isto é, pela
convivência continuada com objetos artísticos.
n O chamado discurso autorizado joga luz no objeto artístico para que
Arte e conhecimento
n A arte é uma espécie de conhecimento de mundo e de nós mesmos,
que organiza o mundo por meio do sentimento e de elementos simbólicos.
n Função naturalista: a obra de arte aparece como imitação da realidade.
Para Platão (c. 429-347 a.C.), a imitação artística é criticável por estimular
a ilusão e as paixões. Para Aristóteles (c. 384-322 a.C.), a arte é uma
invenção que idealiza a representação da realidade.
n Função pragmática: as obras de arte são veículos de valores não estéticos.
As primeiras rupturas
n Os artistas refletem o contexto histórico em suas obras e expressam de
maneiras diferentes e inventivas a experiência vivida.
n Na Antiguidade e na Idade Média, o conceito de arte estava ligado ao
fazer artesanal; prova disso é que o termo grego que designa a arte é
techné, que também significa “técnica”. Na Idade Média, predominaram os
temas de caráter religioso — e a estética naturalista, que se manteve até a
Idade Moderna.
n No Renascimento, os artistas ganharam renome, individualidade e
autonomia.
n Na Idade Moderna foram retomados os assuntos míticos da Antiguidade, ao
lado de representações da nobreza e da burguesia e, no século XIX, também
do cotidiano das classes populares.
n No século XIX, houve um enfraquecimento da estética de função naturalista,
com o surgimento do impressionismo, a invenção da fotografia e, no século
XX, do cubismo e do abstracionismo.
FILOSOFIA Módulo 2 Estética: a reflexão
capítulo 1 sobre a arte
2
Módulo
capítulo 2
AS FORMAS DE CRENÇA
FILOSOFIA Módulo 2
As formas de crença
capítulo 2
Crenças
n Crença é um conceito extenso, que permeia nosso cotidiano e está
relacionado à adesão a uma proposição tomada por verdadeira, mesmo
que não possa ser fundamentada totalmente em razões.
n A vida moral baseia-se em crenças, que submetemos a frequentes
JEAN-CLAUDE VARGA/AKG-IMAGES/ALBUM/
LATINSTOCK - MUSEU RODIN, PARIS
ultrapassa as leis da natureza. Trata-se da dimensão
do sagrado e do mistério.
n A investigação das crenças religiosas propõe uma
Mitos
n O mito é a forma mais remota de crença, ao buscar explicações para o
desconhecido (fenômenos da natureza, aspectos gerais da condição humana).
n A verdade do mito resulta de uma intuição compreensiva da realidade, cujas
tradicionais.
n O mito permanece vivo até hoje: nos contos populares e no folclore; em
A compreensão do divino
n De modo geral, identificam-se duas tendências para compreender o
posicionamento das pessoas diante de Deus: a que se baseia na crença
em Deus e a que é alheia à divindade.
n Entre as expressões de crença, destacamos:
Deus existe?
n A crença em Deus não é unânime, embora a maioria das pessoas seja teísta.
n Entre os principais argumentos que defendem a existência divina,
destacamos:
• Argumento ontológico: baseia-se na definição de Deus encontrada no
plano do pensamento. É também chamado de argumento a priori, por
ser elaborado apenas pela razão e não depender de confirmação da
experiência.
• Argumento cosmológico: é a posteriori porque parte de dados da
experiência. Um dos mais famosos se fundamenta na relação de causa
e efeito: se tudo tem uma causa, não se pode levar isso ao infinito;
então, deve haver uma causa incausada, Deus. Variantes do argumento:
movimento (Deus seria imóvel e causa do movimento); contingência
(apenas Deus é um ser necessário).
• Argumento do desígnio: fundamenta-se na analogia: assim como uma bela
obra tem seu criador, também o Universo, com sua ordem e complexidade,
só poderia ter sido resultado de uma intenção divina.
FILOSOFIA Módulo 2
As formas de crença
capítulo 2
O problema do mal
n Com a existência do mal moral e dos males naturais, surge a dificuldade em
conciliar a bondade e a onipotência divinas.
Religião e democracia
n A democracia é por excelência pluralista: aceita a participação dos cidadãos
e respeita as diferenças entre seus membros. Por isso, é o oposto da
autocracia, o governo de um só, e vai contra a imposição de um único credo.
Constatamos na história as tiranias de governos e as perseguições àqueles
considerados hereges.