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2.

DETERMINANTES

2.1 – INTRODUÇÃO

Funções determinante, são funções reais de uma variável matricial, o que significa que
associam um número real (X) a uma matriz quadrada X. Suas aplicações envolvem a
caracterização de matriz invertível, saber se um sistema admite ou não solução, obter
fórmulas para o volume de certos sólidos poliédricos.
Determinante é um número real que se associa a uma matriz quadrada calculado pela
somatória de todos os produtos possíveis dos n elementos de uma matriz quadrada, de
maneira que em cada parcela – formada por um produto – não haja dois elementos
pertencentes a uma mesma linha e/ou coluna.

2.2 – PERMUTAÇÕES

Definição: uma permutação do conjunto de inteiros {1, 2, ..., n} é um rearranjo destes


inteiros em alguma ordem sem omissões ou repetições.

Exemplo 1: Existem seis permutações possíveis para os elementos do conjunto {1, 2, 3}, a
saber: (1, 2, 3) ; (2, 1, 3) ; (3, 1, 2) ; (1, 3, 2) ; (2, 3, 1) ; (3, 2, 1).

Para um conjunto com 4 elementos há 24 permutações possíveis. Pois para a primeira


escolha, temos 4 possibilidades, para a segunda posição 3 possibilidades, na terceira 2
possibilidades e na quarta apenas uma. Multiplicando as possibilidades temos:
4.3.2.1 = 24
Em geral, existem n(n - 1)(n - 2)... 2.1 = n! permutações distintas do conjunto {1, 2,
..., n}.
Vamos denotar por (j1, j2, ..., jn) uma permutação arbitrária do conjunto {1, 2, ..., n}.
Aqui, j1 é o primeiro inteiro na permutação, j2 o segundo, e assim por diante. Ocorre uma
inversão numa permutação sempre que um inteiro maior precede um menor. O número total
de inversões que pode ocorrer numa permutação pode ser obtido como segue: (1) encontre o
número de inteiros que são menores que j1 e que estão depois de j1 na permutação; (2)
encontre o número de inteiros que são menores que j2 e que estão depois de j2 na permutação.
Continue este processo para j3, ..., jn-1. A soma destes números será o número total de
inversões na permutação.

Exemplo 2: A permutação (6,1,3,4,5,2) do conjunto {1, 2, 3, 4, 5, 6} tem 8 inversões: o 6


antes do 1, do 3, do 4, do 5 e do 2; o 3 antes do 2; o 4 antes do 2; o 5 antes do 2.

Uma permutação é chamada par se o número total de inversões é um inteiro par e é


chamada ímpar se o número total de inversões é ímpar.

Exemplo 3: Para as permutações do exemplo 1, temos a seguinte classificação:


(1, 2, 3) par (2, 1, 3) ímpar
(3, 1, 2) par (1, 3, 2) ímpar
(2, 3, 1) par (3, 2, 1) ímpar
2.3 – Determinantes

 
Definição: Seja A  aij uma matriz n x n. Definimos o determinante de A e denotamos
det(A) ou simplesmente |A| por: det( A) | A |  ()a1 j1 a2 j 2 ...anjn .
Onde o somatório é tomado sobre todas as permutações j1,j2, ..., jn do conjunto {1, 2, ...,n}.
O sinal do termo correspondente à permutação j1,j2, ..., jn é + se ela for par e – se for ímpar.

Se A  a11  é uma matriz de ordem 1, então tem apenas uma permutação e nenhuma
inversão, sendo, portanto, par. Logo det(A) = a11 .
a a 
Se A   11 12  é uma matriz de ordem 2, então para obter o det(A), escrevemos os
a21 a22 
termos a1 _ a2 _ e a1 _ a2 _ , e preenchemos os espaços vazios com os elementos do conjunto de
permutações{(12),(21)}. Como 12 é uma permutação par, o termo a11a22 tem sinal +; como o
termo 21 é uma permutação ímpar, o termo a12a21 tem o sinal - . Portanto,

det(A) = a11a22 - a12a21

Podemos, também, obter o det(A) realizando o produto dos elementos da diagonal


principal da matriz menos o produto dos elementos da diagonal secundária. Observe:

a11 a12
 |A| = a11a22 - a12a21
a21 a22
Secundária Principal

De modo análogo podemos calcular o determinante de uma matriz de ordem 3.


 a11 a12 a13 
Se A  a21 a22 a23  então para calcular det(A), escrevemos os seis termos
a31 a32 a33 
a1 _ a2 _ a3 _ , a1 _ a2 _ a3 _ , a1 _ a2 _ a3 _ , a1 _ a2 _ a3 _ , a1 _ a2 _ a3 _ , a1 _ a2 _ a3 _ .

Usando todas as permutações dos elementos do conjunto {1, 2, 3} e colocando o sinal


correspondente, + para uma permutação par e – para uma permutação ímpar, obtemos

det( A)  a11a22a33  a12a23a31  a13a21a32  a11a23a32  a12a21a33  a13a22a31 .

Podemos, também, obter o det(A) da seguinte maneira: repita as duas primeiras


colunas de A, some os produtos dos elementos com as flechas direcionadas para a direita e
subtraia os produtos dos elementos com as flechas direcionadas para a esquerda.

a11 a12 a13 a11 a12


det( A)  a21 a22 a23 a21 a22
a31 a32 a33 a31 a32

Os procedimentos práticos acima descritos não valem para matrizes de ordem n ≥ 4.


Exemplo 4: Vamos calcular o determinante pelo método prático das matrizes abaixo:

2  3 2 3
A   det( A)  = 10 – (-12) = 22
4 5  4 5

1 2 3  1 2 3 1 2
 
B  2 1 3  det( B )  2 1 3 2 1 = 2 + 18 + 6 – 9 – 3 – 8 = 6
3 1 2 3 1 2 3 1

Aplicar a definição para calcular determinantes de ordens superiores a 3 pode ser


extremamente trabalhoso e requerer um esforço computacional muito grande. Um
determinante de ordem 4 resolvido diretamente envolveria 4! = 24 produtos com sinal e um
determinante de ordem 10 envolveria 10! = 3.628.800 produtos com sinal. Mesmo os
computadores mais rápidos, que realizam um trilhão de multiplicações por segundo,
demorariam cerca de 500.000 anos para calcular um determinante de ordem 25 pela definição.
O que nos interessa, portanto, é desenvolver propriedades dos determinantes que
simplifiquem seu cálculo.

2.4. Propriedades: Seja A uma matriz quadrada.


i) Se A tem uma linha ou uma coluna de zeros, então det(A) = 0.

13 0 2 
Exemplo 5: Seja A   1 0 4  . O determinante de A é
 2 0  3
13 0 2 13 0
det(A) =  1 0 4 -1 0 = 0
2 0 3 2 0

ii) det(A) = det(AT).

Exemplo 6: Seja A a matriz do Exemplo 4. Vamos calcular o determinante da matriz


transposta de A:

2 4
det(AT) = = 10 – (-12) = 22 = det(A)
3 5

iii) Se A é uma matriz triangular (superior, inferior ou diagonal) de tamanho n x n, então


det(A) é o produto das entradas na diagonal principal da matriz.

3 4 74
0 1 6  9
Exemplo 7: Seja A   . Usando a propriedade calculamos:
0 0 2 7 
 
0 0 0 5

det(A) = 3.1.(-2).5 = -30


iv) Se uma matriz B é obtida de uma matriz A trocando-se duas linhas (ou colunas) de A,
então det(B) = -det(A).

1 2 3

Exemplo 8: Seja A   0 4 1 . Temos que det(A) = 16.
 1  2 1
Vamos permutar a segunda linha com a primeira linha, obtendo a matriz B.

0 4 1

B1 2 3 . Calculando o novo determinante encontramos det(B) = -16 = -det(A).
 1  2 1

v) Se duas linhas (ou colunas) de A são iguais, então det(A) = 0.

1 2 1 
Exemplo 9: Vamos calcular o determinante da matriz A  0 6 0 . Observe que a
2 1 2
primeira e a terceira colunas são iguais. Vamos calcular o det(A).

1 2 1
det( A)  0 6 0 = 12 -12 = 0
2 1 2

vi) Se B é a matriz resultante da multiplicação de uma linha (ou coluna) de A por um escalar
k, então det(B) = kdet(A).

Exemplo 10: Seja A a matriz do exemplo 4. Vamos multiplicar a primeira linha de A por 3,
originando a matriz B. O determinante de B é:

6  9 6 9
B   = 30 – (- 36) = 66 = 3. 22 = 3.det(A)
4 5  4 5

vii) Se B é a matriz que resulta quando um múltiplo de uma linha de A é somado a uma outra
linha ou quando um múltiplo de uma coluna de A é somado a uma outra coluna, então det(B)
= det(A).

Exemplo 11: Seja A a matriz do exemplo 8. Vamos multiplicar a primeira linha por 2 e somar
com a terceira linha, obtendo a matriz B. O determinante de B é:

1 2 3 1 2 3
B  0 4 1   0 4 1 = 28 + 2 – 12 – 2 = 16 = det(A)
1 2 7  1 2 7

viii) O determinante de um produto de matrizes é igual ao produto de seus determinantes, isto


é, det(AB) = det(A)det(B).
1 2 2 1 
Exemplo 12: Sejam A    e B 
3 4 5 4

det(A) = 4 – 6 = -2 det (B) = 8 – 5 = 3 det(A)det(B) = (-2).3 = -6

12 9 12 9
AB     det( AB )  = 228 – 234 = -6 = det(A)det(B)
26 19 26 19

ix) Se A é invertível, então det(A) ≠ 0.

Exemplo 13: Seja A a matriz do exemplo 12. Como det(A) ≠ 0, então A é invertível. Usando
o método prático para calcular a inversa de uma matriz de ordem 2, vamos determinar A-1:

1  4  2   2 1 
A1     3 
 2  3 1   2  1 2 

2.5 – Expansão em Cofatores

Vamos desenvolver um método para calcular o determinante de uma matriz n x n, que


reduz o problema ao cálculo de determinantes de matrizes de ordem n – 1 . Podemos então
repetir o processo para essas matrizes (n – 1) x (n – 1) até obter matrizes 2 x 2.

Definição: Seja A = [aij] uma matriz n x n. Seja Mij a submatriz (n – 1)x(n – 1) de A obtida
eliminando-se a i-ésima linha e a j-ésima coluna de A. O determinante det(Mij) é chamado
determinante menor de aij. O cofator Aij de aij é definido por
Aij  (1)i  j det(M ij )

O determinante de uma matriz A, n x n, pode ser calculado pela expansão do cofator


com respeito a qualquer linha ou coluna. A expansão com respeito à i-ésima linha, usando os
cofatores Aij é dada por
det( A)  ai1 Ai1  ai 2 Ai 2  ...  ain Ain

A expansão do cofator com respeito À j-ésima coluna é dada por

det( A)  a1 j A1 j  a2 j A2 j  ...  anj Anj

O sinal positivo ou negativo no cofator depende da posição de aij na matriz.


O fator (-1)i + j determina o seguinte padrão de sinais:

   ... 
   ... 
 
   ... 
 
    
1 5 0
Exemplo 14: Seja A  2 4  1 . Vamos calcular o det(A) usando o cofator com
0  2 0 
respeito à terceira linha da matriz.
det( A)  a31A31  a32 A32  a33 A33  (1)31 a31 det A31  (1)3 2 a32 det A32  (1)33 a33 A33
5 0 1 0 1 5
0  (2) 0  0  2(1)  0  2
4 1 2 1 2 4

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